sábado, julho 27, 2013

Edward Snowden e a hipocrisia mundial.




por Heitor de Paola



Um governo que tem um agente da DGI cubana, José Dirceu, como um dos seus líderes pode criticar alguém?



"Quando não existem bons conselhos, o povo cai, a segurança está na existência de múltiplos conselheiros’.
Provérbios 11,14.

As denúncias de Snowden sobre a ampla rede de espionagem da National Security Agency foi recebida com protestos mais ou menos histéricos pelos países observados, como se isto fosse novidade. Todos espionam todos, o tempo todo, o diferencial é a competência. A espionagem é tão antiga quanto a existência de seres humanos no planeta. Mas falemos de países: a espionagem é generalizada, é como um gato escondido com rabo de fora. Todos fingem que é só um rabo, não tem gato. Quando um destes bichos aparece é um fuzuê. Começa um ritual já bem conhecido. Como diz João Ubaldo, no excelente artigo ‘O Ritual do Esperneio’: “não há um só dos diretamente envolvidos que não saiba tratar-se de uma encenação, mas ela é levada adiante”.

Há milênios uma boa informação vale mais do que mil armas. Sun Tzu já enunciava: 

‘Os guerreiros vitoriosos, primeiro ganham a guerra e depois vão guerrear, enquanto os perdedores primeiro vão à guerra e então tentam ganhar (...). Se você conhece o inimigo e a você mesmo, não precisa temer o resultado de centenas de batalhas’.

Ora, como se entendem estes dois axiomas da obra ‘Arte da Guerra’? A maioria das guerras é ganha antes de começar, geralmente devido a um eficiente serviço de inteligência para conhecer o inimigo, e também os amigos que podem virar inimigos sem aviso prévio, armar suas próprias forças de antemão, saber quando e onde atacar.

Na Guerra dos Seis Dias, em 1967, o crescimento das tensões árabe-israelenses levou ambos os lados a mobilizarem suas tropas. Antecipando um ataque iminente do Egito e da Jordânia, Israel lançou um ataque preventivo à força aérea egípcia. De nada adiantou a frente árabe, formada por Egito, Jordânia e Síria, apoiados por Iraque, Kuwait, Arábia Saudita, Argélia e Sudão, além do apoio incondicional da União Soviética.

Israel certamente tinha a melhor Força Aérea do mundo, os soldados de todas as armas defendiam suas próprias casas, mas se não existisse o serviço secreto militar, interior e de contra espionagem Shin Beit – Agência de Segurança de Israel, e o Mossad – Instituto de Inteligência e Operações Especiais, não haveria as informações necessárias e todo o aparato militar se mostraria inútil.

É também relevante a questão do foco: onde e o quê deve-se espionar. No Brasil pós-64, o SNI, as agências das três forças armadas e os DOPS estaduais certamente eram eficientes, mas focaram a inteligência apenas nos movimentos armados, negligenciando a cabeça do gato: as escolas, a cultura (editoras, cinema, teatro), as redações de imprensa, as estatais, que eram a menina de seus olhos nacionalistódes. Resultado: no que focaram venceram, no essencial que deixaram de lado, até mesmo estimulando (vide Embrafilme e financiamento das estatais para notórios comunistas) perderam feio e hoje têm de amargar as “comissões da verdade”, as indenizações milionárias para terroristas e até idiotas inúteis, como Cony, Ziraldo et caterva.Além, é claro, da sede de vingança que leva ao sucateamento das forças e ao achatamento dos soldos.




O artigo de Carlos Azambuja, Echelon – A rede de espionagem global, que o Mídia Sem Máscara republica hoje, é uma obra que mostra aos iniciantes como funciona há décadas uma das redes de espionagem global. Especialista em história dos movimentos revolucionários e serviços secretos, o Autor nos dá uma clara noção de como é possível criar e funcionar por anos a fio uma rede de informações mundial sem precisar se esconder. Pode-se dizer que o gato era visível para quem quisesse ver, claro que escondendo suas entranhas.

O artigo vem bem a propósito para desmoralizar o alarido causado pelas revelações de Snowden. Não que ele deva ser considerado um herói, creio mesmo que deveria ser preso, julgado e condenado à morte como prevê a lei americana para os traidores.

* * *

Outro ponto deve ser levantado: por que o esperneio agora por governos como do Brasil e demais do ‘poderosíssimo’ MERCOSUL que estão inflados de agentes, informantes, e simpatizantes das mesmas ações levadas a cabo pela central de informações, espionagem, assassinatos, atos terroristas e financiamento de guerrilhas, mas principalmente de desinformação da União Soviética e seus satélites? Um governo que tem um agente da DGI cubana, José Dirceu, como um dos seus líderes - apesar de condenado por crime comum e não pelo de espionagem e traição como deveria ter sido -, pode criticar alguém?

O mesmo pode ser dito da Alemanha, dirigida por Angela Merkel, uma ativista da DDR-Jugendverbandes - a substituta comunista da Hitlerjugend -, e informante da Stasi.
(Voltarei a este tema brevemente).

quarta-feira, julho 24, 2013

As pernas curtas da mentira.









As pernas curtas da mentira.

por Graça Salgueiro (abril de 2012)


Cel-Amerino-heri-da-FEB

Coronel de Artilharia (R) Amerino Raposo Filho, integrante da Força Expedicionária Brasileira, é agredido verbalmente por "estudante" 
comunista que sequer sabe quem é e o que fez este herói nacional.





No ano  passado, a 29 de março, o País viu estarrecido uma manifestação grotesca, abjeta e vil, onde primaram o desrespeito e a falta de educação por parte de uma turba de aproximadamente 300 pessoas, a maioria jovens entre 16 e 20 e poucos anos, que agrediam com insultos e cusparadas a octogenários militares que entravam ou saíam do Clube Militar.

Chamou-me a atenção em particular a forma teatral como se manifestavam, sem perceber que serviam de idiotas úteis para interesses outros, desconhecidos deles. Não foi surpresa tomar conhecimento, depois, que os “manifestantes pela verdade” foram pagos para representar, não se sabe por quem, embora possamos imaginar. Um oficial que participou infiltrado entre os manifestantes viu e ouviu ao final da balbúrdia um homem de terno e gravata que telefonava para alguém e relatava sua satisfação com o “sucesso” do evento. Elogiava o “vigor” com que os manifestantes gritavam e mostravam ódio aos militares - embora sequer soubessem quem eles eram e muito menos quais seriam seus “feitos assassinos” - e pedia ao interlocutor que enviasse o dinheiro rapidamente para pagar pelos bons serviços prestados da turba delirante.

Na nota que escrevi antecedendo o artigo do Aluizio Amorim, me perguntava perplexa se não seria uma cena teatral aquele rapaz que aparece no vídeo deitado no chão, gritando para os policiais “eles mataram meu pai!”, uma vez que ele é muito jovem para que tal fato acontecesse no período em que os militares governaram. Com a ajuda de um grupo de amigos descobrimos que, de fato, tudo não passava de encenação. O jovem, supostamente órfão, chama-se Carlos Beltrão do Valle, tem 29 anos, cursa o mestrado de “Memória Social” e tem pai, além de uma irmã e um irmão, todos vivos, saudáveis e trabalhando.

Seu pai, o engenheiro Romildo Maranhão do Valle, foi membro do Partido Comunista Revolucionário Brasileiro (PCBR), uma dissidência guerrilheira do PCB fundada em 1964. Seu tio, Ramires Maranhão do Valle, também fazia parte da organização terrorista e foi morto em 27 de outubro de 1973, quando entrou em confronto com a Polícia, na Praça Combate, em Jacarepaguá. Ranúsia Alves Rodrigues havia sido presa naquela manhã e já no primeiro depoimento contou os vários assaltos que o bando havia praticado e que naquela noite haveria um “ponto” [1] no local acima citado. Na chegada ao ponto, Ranúsia e os policiais foram recebidos a bala, havendo o confronto no qual os quatro integrantes do Comando Central (Ranúsia, Ramires, Almir e Vitorino) morreram.

Portanto, "a família inteira assassinada pelo Regime Militar", por quem este rapaz clama no vídeo para justificar sua presença naquele ato de vandalismo, resume-se a um tio seu, que ele sequer conheceu, e que não era nenhum homem de bem, mas um terrorista morto em combate e que havia assassinado o delegado Octávio Gonçalves de Oliveira, covardemente pelas costas, numa ação conjunta com a ALN e a VAR-PALMARES, em 25 de fevereiro de 1973. Teria assassinado covardemente, também pelas costas, Salatiel Teixeira Rollins, ex-membro do Comando Central que havia saído da prisão um ano antes, em 22 de julho de 1973; participou do assalto ao Banco Francês-Brasileiro em Porto Alegre, em 14 de março de 1973; em 4 de junho, junto com a ALN e a VAR-PALMARES, do assalto ao “Bob’s” de Ipanema; e, em 29 de agosto do mesmo ano, do assalto a uma clínica médica em Botafogo, no Rio [2]. 

Quanto ao rapaz que desfere uma cusparada no coronel-aviador Juarez Gomes, quando saía do evento no Clube Militar, é um desocupado profissional, de 25 anos de idade, de nome Luiz Felipe Monteiro Garcez, cognome “Pato”, estudante do curso “Produção Cultural” do IFRJ desde 2010 e freqüentador do Diretório do PT no Rio de Janeiro. Seu último emprego foi um cargo comissionado de Assistente Executivo de Projetos Especiais no município de Maricá (RJ), nomeado pelo prefeito Washington Luiz Cardoso Siqueira, do PT.

Em seu blog “Pato” escreveu em 2008: “Fiz parte do movimento estudantil secundarista. Hoje porém por culpa dos estudos acabei me afastando dele. Porém pretendo me engajar no movimento estudantil universitário” (sic). E ainda em seu mural do FaceBook ele admitiu orgulhoso, várias vezes, que cuspiu em um idoso indefeso e que sequer lhe dirigiu a palavra, e o faria de novo.

Desses dois elementos temos as fichas completas com riqueza de detalhes, mas o objetivo deste artigo é apenas demonstrar a farsa da dor dos que se manifestavam em honra de seus parentes, mortos ou desaparecidos pelos “assassinos” e “torturadores” militares que se encontravam naquele dia no Clube Militar, que, diga-se de passagem, não estavam ali para “comemorar” a data histórica de 31 de Março, mas para debater, junto com conferencistas civis, e levar ao público assistente a verdadeira história que a tal “Comissão da Verdade” quer omitir e que não são nem nunca foram acusados de crime algum. E são dados como os citados acima que a tal comissão nega-se, peremptoriamente, não só a ouvir mas permitir que o público tome conhecimento. Será que Carlos Beltrão conhece o passado desse seu tio, um criminoso covarde que assassinava pelas costas, sem qualquer chance de defesa, pessoas que ele considerava seus inimigos? E Luiz Felipe, conhece o que esta gente praticou e de que maneira morreu, ao defendê-las expelindo tanto ódio?





É isto que a tal “comissão” pretende: esconder a verdade dos fatos e usar, mais uma vez, jovens ignorantes e manipuláveis para servir de bucha de canhão para seus propósitos sórdidos, mas, como a mentira tem as pernas curtas, não podemos permitir que toda a população permaneça nessa ignorância defendendo bandidos sanguinários como se fossem vítimas imoladas no altar da liberdade e da democracia

sábado, julho 20, 2013

O governo ideal.











O governo ideal.
por Rabino Yacov Gerenstadt (*)




Nesta época conturbada em que nos encontramos, onde o povo manifesta e reivindica das lideranças atitudes de justiça, honestidade e sentimento humanitário, é preciso refletir a fim de encontrar o caminho para uma verdadeira “ordem e progresso”.

Ao longo dos séculos, a humanidade enfrentou várias formas de governo. No passado, as monarquias imperialistas dominaram o mundo. Em um tempo mais recente, presenciamos o colapso do comunismo e, hoje, vivemos em um sistema de democracia capitalista.

De uma maneira geral, percebemos que os sistemas mudaram, mas os conflitos permanecem. A diferença é que, no passado, o povo oprimido era obrigado a se calar, enquanto que hoje o povo sai às ruas, manifestando publicamente seus anseios, suas angústias e decepções.

Em todo caso, a humanidade continua atormentada pelo mesmo conflito básico: direitos individuais versus o bem maior de uma nação. O papel do governo é de atingir um equilíbrio entre os dois, mas nenhum sistema político ao longo da história foi capaz de consumar este equilíbrio.

O defeito essencial de todos os regimes de governo é que eles são baseados em regras humanas. Pessoas possuem crenças, ideias e convicções extremamente diferentes umas das outras; portanto, qual congresso é capaz de definir padrões de justiça, solidariedade e moralidade para todas as pessoas? Como podemos evitar o abuso de poder por parte das autoridades?

A Bíblia nos revela que o alicerce da civilização reside nos princípios éticos transmitidos pelo Criador a Moisés na revelação do Monte Sinai, conhecidos como as “Sete Leis de Noé”, que são: não cometer idolatria, não assassinar, não roubar, não cometer imoralidades sexuais, não blasfemar, não maltratar aos animais e estabelecer sistemas e leis de honestidade e justiça.

Sendo assim, sistemas baseados em regras formuladas por seres humanos, sejam eles democráticas ou fascistas, capitalistas ou comunistas, estão fadados ao fracasso. O único governo capaz de equilibrar com êxito as necessidades individuais e comunitárias é um governo justo, fundado na crença em Deus.

(*)Rabino Yacov Gerenstadt é coordenador do Instituto Gal Einai no Brasil, entidade com ramificações por todo o mundo e que tem como foco principal difundir os valores éticos da Cabalá. Entre suas atividades estão cursos, encontros, seminários e publicações com o intuito de resgatar este comportamento e passar ao grande público ensinamentos cabalísticos.

Aborto: O PLC 3/2013 deve ser parcialmente vetado?











Aborto: O PLC 3/2013 deve ser parcialmente vetado?

por Marina Salgueiro - ZENIT


Adrienne Germain


Provavelmente você jamais ouviu falar de Adrienne Germain (IWHC). Ela é o tipo de mulher discreta e genial, que trabalha no silêncio e com muita eficiência. Adrienne está para o sucesso da agenda abortista nos últimos 25 anos como Steve Jobs esteve para o da Apple ou Bill Gates para o da Microsoft. E pode estar certo de que não se trata de nenhum exagero.

Antes dela, a questão do planejamento familiar, no qual o aborto estava incluído, era tratada de forma estritamente médica: oferta de anticoncepcionais, inserção de DIUs, criação de centros de planejamento familiar, realização de laqueaduras, disseminação de aparelhos de aborto, treinamento de médicos, financiamento de clínicas clandestinas em países onde o aborto fosse ilegal etc.

Quando Adrienne, socióloga e mulher, começou a trabalhar com o planejamento familiar, um campo dominado por homens, discordou profundamente do modo como a questão populacional era abordada. Em uma única conversa com John Rockefeller III, graças à sua capacidade singular e entusiasmo contagiante, convenceu-o de que o sucesso verdadeiro do controle demográfico dependia de se colocar a mulher, e não os médicos, no centro da discussão.

Em 1990, já trabalhando para a Fundação Ford, ela idealiza e incentiva a elaboração do documento “Saúde Reprodutiva: Uma Estratégia Para os Anos 90”. Tal documento forneceu bases sólidas para que durante as Conferências do Cairo em 1994 e de Pequim em 1995, a ONU assumisse “a Saúde e os Direitos Sexuais e Reprodutivos” como uma estratégia para não somente legalizar o aborto em todo o mundo, mas promovê-lo.

Adrienne lança em dezembro de 1998 um manual de estratégias para obter a legalização do aborto nos países com legislação mais restritiva. Em um dos trechos do manual ela refere que se deve:

“Assegurar ao máximo a prestação de serviços previstos pelas leis existentes que permitem o aborto em certas circunstâncias possibilita abrir caminho para um acesso cada vez mais amplo…Deste modo os provedores de aborto poderão fazer uso de uma definição mais ampla do que constitui um perigo para a vida da mulher e tambémpoderão considerar o estupro conjugal como uma razão justificável para interromper uma gravidez dentro da exceção referente ao estupro” (Germain, A & Kim, T. Incrementando el acceso al aborto seguro: estratégias para la acción. New York: International Women’s Health Coalition; 1998. p. 8)

Uma das maiores mentoras do movimento abortista mundial indica que, nos países com legislação restritiva (como o Brasil, onde o aborto é crime mas não é punido quando a gravidez resultar de estupro), os promotores do aborto devem dilatar o conceito de estupro de tal modo que ele abarque um número muito maior de possibilidades de aborto “legal”.

Enquadremos agora, por alguns momentos, a discussão que tem deixado muitos brasileiros bastante confusos da seguinte maneira: se o PLC 03/2013 deve ser vetado parcial ou totalmente.

Diante do que foi exposto, podemos supor que se a Presidente Dilma vetá-lo apenas parcialmente, Adrienne Germain e seus colaboradores terão muito o que comemorar nesse mês de julho. Ela terá finalmente conseguido abrir a brecha necessária, a infiltração pela qual “fica assegurada ao máximo a prestação de serviços previstos pelas leis existentes”, ainda que erroneamente interpretadas. Em vez de 64 centros, todos os hospitais do SUS, inclusive os religiosos e confessionais, passarão a integrar a rede de serviços de abortos “legais”. Passam-se alguns anos, surgem novas polêmicas, regulamentam-se novas leis, publicam-se normas e portarias, criam-se novas jurisprudências e o cenário estará maduro para a completa legalização oficial do aborto no Brasil. Foi exatamente o que aconteceu no Uruguai, com a diferença de que lá a estratégia usada não foi alargar o conceito de estupro, mas o de “risco de vida” para a mulher.

O PLC 03/2013, usando como definição de aborto “qualquer relação sexual não consentida”, introduz um verdadeiro Cavalo de Tróia nos muros jurídicos do Brasil. Quem impedirá uma mulher que está querendo abortar de dizer que engravidou porque teve relação sexual com um homem em um dia que não estava com vontade? De que teria sido, desse modo, “violentada” por ele?

Para concluir. A Holanda é um país que se encontra abaixo do nível do mar. Há séculos a população é protegida por diques que impedem que o Mar do Norte invada suas terras. Não poderia haver maior ameaça para o povo holandês do que a infiltração silenciosa e sorrateira da água do mar através de seus diques. Infiltrações não sanadas causariam uma fragilização cada vez maior e incontrolável das barragens e, no fim, a morte e destruição de todo o país. De um modo similar, o “Mar do Norte” do movimento abortista mundial pretende se infiltrar nos “diques” brasileiros para, silenciosamente, provocar a morte e a destruição de milhões de vidas inocentes. Um holandês jamais deixaria uma infiltração ser “parcialmente vetada”. Seríamos nós, brasileiros, menos prudentes que eles?


Fonte - IPCO




Veja o documento do pedido de VETO TOTAL do PLC 03/2013 protocolado em Brasília



terça-feira, julho 16, 2013

Oposição Substituta.



Oposição Substituta.

por Paulo Rosenbaum

Imagem: oliveiradimas.blogspot.com





No pronunciamento todos botavam fé. Nunca as palavras foram tão importantes. Como dizia um muro de Paris em 1968: chega de atos, queremos palavras. É isso. Até os muros falam quando há vida nas ruas.

Isso significa que havia uma chance de reconciliação. O poder poderia se reinventar e, a depender do encaixe e do discurso, esclarecer todos, a maioria, ou uns poucos. As 21hs, fala sério, era para restabelecer o diálogo – não cooptar com concessões de linhas de crédito, propor reformas oportunistas, ou medidas de escopo e alcance paliativos. Aí mora o ilegítimo. Falou o que lhe mandaram. E quem manda? Quem assopra a brasa lá dentro? Quem sabota os esforços para aprender a pilotar durante o voo em apuros? Ou alguém duvidava do despreparo político? Há enorme lastro de dúvidas, mas é certo que as ondas embarcam de outra maré. Estão lá dentro, de molho, na agua estagnada.

O ministros já fizeram sua lista de acusados, só faltou o veredito. Apedrejaram a oposição, a burguesia, jornalistas, a fração belga da Belindia, os sem representação, uma minoria. E o que seria da democracia sem a voz das minorias? Daí ousaram pular para imputações menores, num varejo pueril e que reforça o diagnóstico do clima da capital: cinismo institucional pleno. O poder é, neste momento, a reação em seu pior momento. Aquele instante, quando se está saindo das cordas, e como barata tonta distribui ganchos no ar.

Isso para um movimento mambembe, que não pretendia ser revolucionário. Lembram-se da predição do acadêmico? Faz pouco tempo era para ser “o fim da história”. Mas ela é persistente. Nas ruas, apenas a vocalização do grito parado, aquele que precisava sumir da garganta para limpar o ar de tanta maledicência. A faxina do coro era espiritual. As pessoas comuns fizeram as vezes da oposição que não cumpriu seu papel político. E apesar do ultraje dos punguistas e radicais, fizeram-se ouvir.

Ainda há pólvora no ar e o mal estar subsiste. Quando se erra a origem o diagnóstico está condenado e o prognóstico permanece aberto. De forma alguma a fonte das desavenças vem de onde está o fogo. Ela se propaga pelo outro lado. Eis que a fumaça original estava lá dentro, no interior do palácio. É que quando se solta o bicho ninguém pode garantir que ele não se instalará na sala.

Foi só isso. Erro de cálculo. A chave das jaulas foi operada por quem não sabia o segredo. Querem nomes? O que temos é agitação inominável, por isso ficamos sem palavras.


Fonte: Pletz

segunda-feira, julho 15, 2013

A liberdade da tecnologia capitalista acaba com a esquerda.




Parlamento europeu rejeita proposta que limitaria liberdade na internet






por Herman Glanz – 




Os protestos que estão ocorrendo no Brasil ganham o noticiário mundo afora, ao lado dos protestos que ocorrem no Egito, Turquia e até na Arábia Saudita, apesar da censura, além da sangrenta guerra-civil na Síria.

O que está ocorrendo é fruto da liberdade que a tecnologia proporciona, especialmente aos jovens da nova classe média, ou daqueles que acabam chegando à informação que a Internet disponibiliza. E a Internet, com suas redes sociais, é o grande veículo da liberdade, onde cada um pode expor seu pensamento, sem se importar com as críticas e sem medo (onde a ditadura não impera absoluta).

E a Internet é o fruto da livre iniciativa disponível para todos, com incentivos ou não, mudando a visão do mundo. A esquerda, que tanto procurou criar uma nova classe, levou essa classe para o capitalismo e, assim, sucumbe diante da liberdade produzida pela tecnologia capitalista, que seduz a todos, como já sucumbia diante do automóvel, outro símbolo da liberdade, só que automóvel não informa o que vai pelo mundo.

Já lá se vai o tempo em que a imprensa era uma composição executada por tipógrafos, e o telégrafo trazia o noticiário de todo o mundo, e a rádio era o veículo mais rápido das notícias do telégrafo. Tudo, atualmente, é aqui e agora e ao vivo… E a garotada tem o domínio do computador que os mais velhos ainda penam para alcançar.

É esta Tecnologia da Informação, o TI, que fez com que os mais jovens tomassem conhecimento da corrupção, dos desmandos e da politicagem que assola os países, mundo afora, com o apelido de democracia, mas que não passam de ditaduras em proveito próprio dos governantes, eleitos, ou não. E assim ocorrem as manifestações que enchem as praças, porque a “praça é do povo como o céu é do condor”.

No Egito, novamente o povo, em especial os jovens, vão à Praça Tahrir para protestar no primeiro aniversário do governo Morsi, eleito pela Irmandade Muçulmana depois dos protestos na mesma praça, derrubando o ex-Presidente Mubarak. Mas o Presidente Morsi buscou assumir poderes absolutos, e conduziu o Egito à bancarrota, deixando o país até sem reservas de petróleo, mas tratando de introduzir a sharia sunita da Irmandade, com reflexos contra os cristãos, especialmente os coptas. E as manifestações pedem a saída de Morsi. O Exército já lançou ultimato para entendimento e Morsi poderá sair se o Exército mantiver sua exigência e não ocorrer acordo.

Na Turquia, a Praça Taksim continua agitada com o povo protestando contra a o retorno da islamização de governo, considerando que a Turquia possuía um governo laico, mesmo com a prática predominante muçulmana e o Primeiro Ministro, Tayyp Erdogan só pensa em mudar a Constituição para ter mais poderes… E os jovens protestam… Espera-se a presença de mais de um milhão nos protestos na Turquia.

No Brasil, os protestos já alcançaram algum progresso e fizeram a popularidade da Presidenta cair para 30%, despencando dos mais de 60% e demonstrando uma repulsa contra a classe política e os partidos políticos. Muitos dos atos de corrupção foram esquecidos nos protestos, servindo para adormecer os malfeitos.

Enquanto isso, a guerra na Síria pode produzir uma guerra na região e levar a uma guerra maior. Os xiitas e os alewitas do Presidente sírio, Bashar Assad, em conjunto com o Irã, Hizbollah e Iraque, contando com o ostensivo apoio da Rússia e também da China, lutam contra os rebeldes sírios do Exército Livre da Síria, sunita, incluindo grupos da al-Kaida e do Hamas, que têm a ajuda americana, da Jordânia e da Arábia Saudita e Israel ainda aguardando o desenrolar dos acontecimentos para enfrentar a possível guerra que lhe será imposta, mantendo-se em compasso de espera porque qualquer ação poderá “justificar” ser atacado, mudando as frentes da guerra-civil, podendo até unir rivais.

Ganhando a frente rebelde, desponta a al-Kaida como grande vencedora, não se sabendo como ficará a situação local, com mais um avanço da Irmandade Muçulmana, considerando que al-Kaida é um descendente da Irmandade, assim como o Hamas. Pode acabar incendiando a região. Por outro lado, e falando literalmente de lado, na região leste da Arábia Saudita, onde se situam os grandes reservatórios de petróleo, forças xiitas estão realizando protestos, já tendo sido morto um xiita, segundo se sabe, apesar da censura.

Conforme temos dito, tudo o que foi relatado nada tem a ver com Israel, que sofre as consequências. Veja-se que o Secretário de Estado americano, John Kerry, retorna à região, buscando reinstalar conversações entre Israel e palestinos, uma obsessão do Presidente americano, Barack Obama, pensando assim pacificar a região, pois acha que Israel cedendo, acalma-se a tensão, inclusive com o Irã.

No entanto, Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, continua, internamente e em árabe, a falar contra a existência do Estado de Israel, com os livros escolares palestinos ensinando aos jovens que Israel não existe e que tudo é Palestina árabe. Em Gaza, o Hamas declara que nunca permitirá a existência de Israel. E o antissemitismo se recicla: na viagem do Presidente Barack Obama à África do Sul, surgiram protestos contra a sua visita, contra Israel e pró-Irã.

Eis toda a dificuldade, até que a Internet chegue aos jovens dos outros países árabes em conflito e eles promovam as suas manifestações, ampliando a Primavera Árabe, pois passarão a entender que os dirigentes árabes continuam uma política ditatorial em benefício próprio. A liberdade da Tecnologia da informação é infalível. É um bem que só o mundo livre pode proporcionar.




Fonte: Pletz

quinta-feira, julho 11, 2013

ECA: uma lei contra a vida.



ECA: uma lei contra a vida.

por José Maria e Silva



Historicamente, as leis brasileiras não nascem de necessidades da nação, mas de modismos importados. O escritor José de Alencar (1829-1877) e o ensaísta Eduardo Prado (1860-1901) já denunciavam o bacharelismo para inglês ver, que, tentando impressionar a Europa, impunha ao país nocivas leis vanguardistas. Esse mal se agravou com as universidades. Hoje, o Brasil é uma espécie de protetorado da ONU, adotando, como leis nacionais, suas mais utópicas resoluções.

Uma delas é o Estatuto da Criança e do Adolescente, versão nacional das resoluções da ONU sobre direitos das crianças, rechaçadas nos próprios países de origem. A Suíça, sede europeia da ONU, contraria frontalmente as recomendações do órgão ao instituir a maioridade penal aos 7 anos e armar todos os seus cidadãos. Menores de 18 anos também são responsabilizados penalmente na Austrália (7 anos), Escócia (8), Inglaterra (10), Holanda (12), Canadá (12), França (13), Israel (13), Áustria (14) e Estados Unidos (10 anos ou 12 anos).

Como observa o psicólogo Steven Pinker, a natureza humana não é uma tábula rasa a ser modelada por engenheiros sociais. Um menino-prodígio do crime que estupra, mata ou queima sua vítima não será regenerado à custa de três anos de lenientes medidas socioeducativas. Pelo contrário: com a experiência de vida, a precocidade criminosa desse Mozart do mal vai se tornar ainda mais astuciosa e, consequentemente, mais letal.

A natureza é sábia: a força física que possibilita matar o próximo cresce junto com a consciência de que não se deve fazê-lo. A percepção da morte, segundo a psicologia, começa a se formar aos 3 anos e, aos 9 anos, já está consolidada na criança. Nessa idade, ela já tem plena consciência de que matar o próximo é errado. Por isso, a responsabilidade penal deve ser de acordo com a gravidade do crime. Só para o ECA um menor nunca é assassino: apenas comete um “ato infracional análogo a homicídio”, produzindo pessoa análoga a defunto, mesmo depois que já pode votar.



José Maria e Silva, jornalista, é mestre em Sociologia pela Universidade Federal de Goiás (UFG) com dissertação sobre violência nas escolas.

domingo, julho 07, 2013

Especialista questiona funcionalidade da urna para plebiscito.


Especialista questiona funcionalidade da urna para plebiscito.
por Fraude Urnas Eletrônicas em 6 de julho de 2013




https://www.facebook.com/groups/queroofimdasurnaseletonicas/





Especialista em urnas eletrônicas, o engenheiro Amílcar Brunazo afirmou em entrevista ao G1 que o atual modelo de urna eletrônica "não é amigável" para a realização de um plebiscito. Para ele, as urnas são "antiquadas" e terão que ser usadas com "artificialismo" em eventual consulta popular, já que o eleitorado terá que digitar um número para a alternativa de resposta escolhida.

Amílcar Brunazo é um dos principais especialistas em urna eletrônica no país. Autor do livro "Fraudes e Defesas no Voto Eletrônico", já deu consultoria para o Senado sobre votação eletrônica e assessora partidos no TSE em relação à votação. Também participa de congressos e discussões em todo o país sobre o tema. Ele é um dos principais críticos do sistema de votação e apuração do Brasil. Para Brunazo, não há garantia da segurança de uma apuração precisa no modelo atual.




[A urna] não é amigável [para plebiscito]. Ainda mais com 10 perguntas, por exemplo. Como as urnas são antiquadas, não se tem opção"

Amílcar Brunazo, engenheiro especialista em urna eleitoral

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sempre defendeu o modelo brasileiro, afirmando, inclusive, que o país é exemplo para o resto do mundo. O TSE afirma que, com as urnas eletrônicas, foram realizados referendo do desarmamento e plebiscito sobre a divisão do Pará sem questionamentos. De acordo com o tribunal, nas consultas populares o "sim" e o não" são representados por números de dois dígitos.

A sugestão de um plebiscito foi feita pela presidente Dilma Rousseff como resposta às manifestações populares que ocorrem há um mês em todo o país por melhores condições e vida e medidas de combate à corrupção. Para Dilma, é preciso que o povo decida o que quer ver alterado no sistema político e eleitoral. Nesta semana, ela disse acreditar na "inteligência, sagacidade e esperteza do povo brasileiro" para responder às perguntas.

Apesar da sugestão de Dilma, a decisão de convocar o plebiscito precisa partir do Congresso. Segundo juristas, os parlamentares poderão decidir quais perguntas serão feitas ou apenas apontar o tema e deixar as questões a cargo do TSE.

O TSE poderá, dizem os especialistas, alterar a pergunta caso venha pronta do Congresso para deixá-la mais clara. Aos parlamentares, o governo sugeriu que o plebiscito aborde ao menos cinco temas
financiamento público ou privado de campanha; 
sistema eleitoral (voto proporcional ou distrital); 
manutenção ou não da suplência para senador; 
fim ou não do voto secreto em deliberações do Congresso; e 
manutenção ou não de coligações partidárias proporcionais. 

Algumas perguntas em um plebiscito sobre reforma política poderão, eventualmente, ter mais opções, além do "sim" ou "não".

No plebiscito mais recente, em 2011, os eleitores paraenses tiveram de digitar 55 para "não" e 77 para "sim". Foram perguntadas duas questões: “Você é a favor da divisão do Estado do Pará para a criação do Estado do Tapajós?” e “Você é a favor da divisão do Estado do Pará para a criação do Estado do Carajás?”.

Amílcar Brunazo diz que, em um plebiscito sobre reforma política, com mais perguntas, o eleitor poderá ser prejudicado. "Imagine um plebiscito com 10 perguntas. Não tem 'sim' ou 'não'. Pelo artifício do software, você escolhe um número e confirma. Não é amigável. Ainda mais com 10 perguntas, por exemplo. Como as urnas são antiquadas, não se tem opção. Eles farão um software que funcione, mas não será amigável para o eleitor", afirma o engenheiro.

Brunazo relatou ter sugerido ao TSE, quando houve aquisição de equipamentos em 2009, a compra de urnas mais modernas, mas a sugestão não foi aceita. Segundo ele, seriam mais convenientes para um plebiscito urnas com tela sensível ao toque, como a utilizada na Argentina, país que adotou recentemente o modelo touch-screen, em vez do teclado fixo.

O engenheiro aponta ainda que, caso o plebiscito seja realizado em curto espaço de tempo, outro prejuízo será a impossibilidade de testes mais específicos sobre a segurança do sistema. "Os partidos têm que examinar. Leva seis meses para desenvolver um software que possa ser testado adequadamente."

Segundo ele, o sistema atual não permite a recontagem dos votos, o que seria outra vulnerabilidade - Amílcar Brunazo defende que o sistema emita um voto impresso que o leitor possa conferir e colocar em uma urna, que pudesse ser auditada posteriormente. "Falta transparência para o eleitor, que tem que confiar no resultado e não pode questionar."

Brunazo destaca que o plebiscito precisa ter perguntas simples para facilitar a consulta. "A do referendo do desarmamento foi confusa. Apesar de a pessoa ter uma opinião, se confundiu na hora de responder", frisou. A pergunta era "Você é a favor da proibição da venda de armas de fogo e munição no Brasil?". O "sim" era contra a comercialização de armas e o "não", a favor da venda de armas.

Outras opiniões 
Professor de Ciência da Computação da Universidade de Brasília (UnB), Diego Aranha encontrou uma vulnerabilidade no sistema da urna eletrônica durante os testes para as eleições de 2012. Para ele, o modelo da urna não é o ideal para um plebiscito, mas o professor não crê em dificuldades para a realização da consulta.

"Para utilizar a urna eletrônica atual em uma consulta popular, é preciso que os eleitores conheçam os códigos numéricos correspondentes às respostas 'sim' e 'não'. Não vejo essa questão como um grande obstáculo, até porque as urnas foram utilizadas em referendos passados sem grandes problemas. A utilização de telas sensíveis ao toque certamente aprimora a usabilidade, mas acredito que o custo adicional não justifique uma possível substituição", disse Aranha.

Assim como Amilcar Brunazo, ele também defende que a urna eletrônica possa imprimir o voto para que haja auditoria posterior. "Durante os testes de segurança, encontramos uma vulnerabilidade que nos permitiu derrotar o único mecanismo de segurança implementado no software da urna para proteção do sigilo do voto. Utilizando essa vulnerabilidade, minha equipe conseguiu recuperar a lista ordenada dos votos em eleições simuladas com até 475 eleitores a partir unicamente de informação pública, com impacto potencial até em eleições passadas."




As pessoas já estão bem informadas, senão não estaria nas ruas. A população está pronta para decidir o que quer que seja"

Sandra Cureau, vice-procuradora-geral eleitoral

Perguntas fáceis e objetivas 
O juiz eleitoral Márlon Reis, do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), também não considera o modelo da urna um empecilho para a consulta popular, mas disse que a principal preocupação é com as perguntas que serão eventualmente feitas. "Poderia ser melhor, mas não me parece que seja tão difícil a adaptação. No referendo das armas, falou-se muito de erro com a formulação da pergunta, mas não da questão técnica."

Márlon Reis acredita que a reforma política poderia ser realizada por meio de projeto de lei de iniciativa popular no Congresso. O MCCE e outras entidades coletam assinaturas para apresentação da proposta.

A vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau, também afirmou ao G1 que é preciso cuidado com as perguntas. Para ela, não se pode colocar "coisas demais" no plebiscito e as perguntas devem ser "claras, objetivas e poucas" para não prejudicar o processo.

Sobre os custos previstos para o plebiscito – segundo algumas estimativas, poderiam superar os R$ 500 milhões –, a vice-procuradora eleitoral afirmou que, "nesse caso, o que vale é o ganho da população, da democracia".

O plebiscito feito em 2011, para decidir sobre a divisão do Pará, custou R$ 19 milhões. O referendo de 2005 para decidir sobre o porte de armas custou cerca de R$ 250 milhões.

Para ela, os movimentos populares nas ruas mostram que a população está bem informada para decidir sobre o que deve ser alterado. "As pessoas já estão bem informadas, senão não estaria nas ruas. A população está pronta para decidir o que quer que seja."

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