domingo, dezembro 23, 2012

NATAL, O CRISTO, EU E VOCÊ.


NATAL, O CRISTO, EU E VOCÊ.

Antes um alerta: leia até o fim se realmente crê em Deus, se realmente entende - ou quer entender - o que se comemora no 25 de dezembro.




No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.

Ele [Cristo] estava no princípio com Deus(João 1:1-2) 



(Gênesis 1:26)

E disse Deus: Façamos (Deus e seu Filho unigênito, o Cristo) o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. 









<>Isaias 765 AC - 681 AC, revela o Cristo:

"Pois por isso o mesmo Senhor vos dará este sinal: uma Virgem conceberá e dará à luz um filho e o seu nome será Emmanuel ("Deus conosco") (Isaias 7: 14)

<>O Anjo Gabriel ( “Força de Deus” ) anuncia à virgem Maria o Cristo (Lucas 1:26-38):

E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré,
A uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria.
E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres.
E, vendo-o ela, turbou-se muito com aquelas palavras, e considerava que saudação seria esta.
Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus.
E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o nome de Jesus.
Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai;
E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.
E disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não conheço homem algum?
E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus.
E eis que também Isabel, tua prima, concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril;
Porque para Deus nada é impossível.
Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela. 


<>...E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.(João 1:14)




E por esse Cristo comemoramos o 25 de dezembro. Mas será que sabemos o real significado desse nascimento? Será que festas, muitas vezes regadas a bebida, são uma justa homenagem ao Cristo? Será que o consumismo desenfreado e compulsivo refletem essa comemoração? Será que entendemos que esse mesmo Cristo, mais à frente seria o personagem de tantas atrocidades cometidas contra Ele, como as descritas abaixo? 


Pense, reflita e comece a agir como o Cristo gostaria - mas jamais impôs que assim fosse -. Comemore sempre pensando que Cristo e o Pai esperam que essa comemoração seja eterna quando enfim você e eu estivermos - se assim o merecermos - juntos na presença d'Ele.Se for difícil, peça ajuda ao Espírito Santo de Deus.







A crucificação de Jesus Cristo.

por Pierre Barbet(*)



Será possível mesmo confessar-se cristão sem ler esse relato, sem sentir na própria pele um pouco de todo esse sofrimento? 

Sudário de Turim


Relato do médico francês Dr. Barbet, professor-cirurgião, sobre a agonia de Jesus Cristo, reconstituindo as dores sofridas por Ele, em nosso lugar: "Eu sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e sem presunção.”


Jesus entrou em agonia no Getsemani - escreve o evangelista Lucas – e orava mais intensamente. “E seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra”. O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas . E o faz com a precisão dum clínico. O suar sangue, ou “hematidrose”[o suor com sangue] é um fenômeno raríssimo. Produz-se em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo. O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.


Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio [tribunal] hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos. Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.

Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que aqueles da acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo).

Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão, deu-se início ao flagelo de carregar a cruz até o Gólgota. O grande braço horizontal da Cruz, pesando uns cinqüenta quilos, foi colocado sobre os ombros de Jesus. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário. Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso.

Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la é atroz. Alguma vez vocês tiraram uma atadura de gaze de uma grande chaga? Não sofreram vocês mesmos esta experiência, que muitas vezes precisa de anestesia? Podem agora vos dar conta do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos dão um puxão violento. Como aquela dor atroz não provoca uma síncope? O sangue começa a escorrer. Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos; horrível suplício! Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), o apóiam sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. No mesmo instante o seu pólice [dedo polegar] com um movimento violento se posicionou opostamente na palma da mão; o nervo mediano foi lesado. Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se, como uma língua de fogo, pelos ombros, lhe atingindo o cérebro. Uma dor mais insuportável que um homem possa provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos. De sólido provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. Pelo menos se o nervo tivesse sido cortado!
Ao contrário (constata-se experimentalmente com freqüência) o nervo foi destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas. O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-o o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregaram dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos laceraram seu crânio. A pobre cabeça de Jesus inclinou-se para frente, uma vez que a espessura do capacete o impedia de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudíssimas. Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior.

As feições são impressas, o vulto é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz. Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides [músculo triangular que recobre a articulação do ombro], os bíceps [músculos que têm dois ligamentos] esticados e levantados, os dedos se curvam. Dir-se-ia um ferido atingido de tétano [infecção total com rigidez espasmódica] presa de uma horrível crise que não se pode descrever. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo [assobio] mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice [parte mais elevada] dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianótico.[cor azulada devido à falta de sangue]. Jesus atingido pela asfixia, sufoca. Os pulmões cheios de ar não podem mais se esvaziar.

A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita. Que dores atrozes devem ter martelado o seu crânio! Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus tomou um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforçando-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração se torna mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial. Por que este esforço? Porque Jesus quer falar: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”. Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça. Foram transmitidas sete frases(#) pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pés, inimaginável!

(#) 1ª frase: "Pai, perdoai-os porque eles não sabem o que fazem."(Lucas 23:34)

2ª: "Em verdade eu te digo que hoje estarás comigo no Paraíso." (Lucas 23:43)

3ª:"Mulher, eis aí teu filho; olha aí a tua mãe." (João 19:26-27)

4ª:   "Eli, Eli, lama sabachthani? (Deus, meu Deus, por que me abandonaste?)" (Mateus 27:46 e Marcos 15:34).

5ª:    "Tenho sede". (João 19:28)

6ª:    "Está consumado" (João 19:30) 

7ª:     "Pai, em tuas mãos entrego meu espírito". (Lucas 23 46)

(*)Pierre Barbet, dr, professor-cirurgião, sobre a agonia de Jesus Cristo, reconstituindo as dores sofridas por Ele, em nosso lugar: "Eu sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e sem presunção.”



Um comentário:

"Política sem medo" disse...

Ola querido CAntonio, potar o sofrimento de Jesus sob essa otica e bom para que reflitamos a respeito da comemoracao do seu nascimeto que as vezes nao e devidamente entendido. Obrigada pela postagem. Desejo a voce UM FELIZ E SANTO NATAL desejando que sua mesa seja sempre farta com tudo aquilo que voce gosta e que tenha o amor dos homens e o amor de Deus sempre em primeiro lugar. Eu estou aqui direto da hemodialise enquanto envio essa mensagem a voce. Abraco bem forte.