domingo, setembro 14, 2014

Marina ou Dilma: neocomunismo com Pai Nosso ou sem Pai Nosso?.








Marina ou Dilma: neocomunismo com Pai Nosso ou sem Pai Nosso?.

por Percival Puggina














Atribui-se ao jornalista Cândido Norberto a frase segundo a qual, em política, pode acontecer tudo, inclusive nada. Por exemplo: pode explodir um avião sobre o cenário eleitoral; pode acontecer algo enigmático, tipo vir à superfície mais um escândalo e o governo melhorar sua posição. E também pode acontecer nada, pelo simples motivo de que parcela imensa da população, em flagrante desânimo, joga a toalha no ringue. As pesquisas desta semana indicam que nação está agendando um encontro de boi com matadouro. E vai abanando o rabo na direção de um entre dois neocomunismos: o sem Pai Nosso de Dilma ou o com Pai Nosso de Marina.


É possível que o leitor destas linhas pense que estou paranóico. Não, meu caro. Pergunto-lhe: você leu o documento final do 20º Encontro do Foro de São Paulo (aquela organização que a grande mídia nacional diz que, se existe, não fede nem cheira?). Quem lê o referido documento não só fica sabendo que o bicho existe, mas que é poderoso e bate no peito mostrando poder.


O texto exalta o fato de que, em 1990, no grupo de partidos alinhados sob essa grife, apenas o PC Cubano governava um Estado nacional. Hoje, estão sob manto do FSP, entre outros, Brasil, Uruguai, Argentina, Bolívia, Chile, Equador, Venezuela, El Salvador e Nicarágua. Se observar bem, verá que a lista contém a nata dos comunismos e socialismos bolivariano, cocaleiro, maconheiro, bananeiro e por aí vai. E se escrutinar caso a caso vai encontrar dirigindo esses países, em seus vários escalões, aos cachos, ex-guerrilheiros comunistas que, em momento algum, extravasaram arrependimento ou deserção das antigas fileiras. Uma parceria e tanto, essa que o Brasil integra na condição de grande benemérito e tendo o PT como sócio fundador.


O Foro de São Paulo, como bem mostra Olavo de Carvalho, é a chave de leitura para o que acontece, não apenas na política nacional, mas nas nossas universidades, na nossa economia, nos negócios externos e na tal geopolítica "multipolar" que nada mais é do que um passo adiantado na direção de um projeto de hegemonia e totalitarismo sobre a região. E é para lá que vamos se, confirmando-se o dito com que abri este texto, já aconteceu tudo e nada mais há para acontecer.


Se olharmos pela janela, veremos que a economia brasileira está parando. A cartola de sortilégios do ministro Mantega está tão vazia quanto os cérebros que nos governam. O que houve? Nada que não possa ser explicado pela sujeição nacional a um governo com estratégias erradas. A Venezuela já não está com polícia nos supermercados? Não se contam cinco décadas de escassez e filas em Cuba? A outrora próspera Argentina, não se encontra em plena decadência?


As parcerias do FSP adotam exitosas técnicas de sedução eleitoral. Mas exercem o poder de modo desastroso. E Marina vem na mesma toada. Ela nasceu para a política como líder comunista. Revoltada com a vida e com o mundo, como costumam ser os líderes comunistas. Marina não entendia o motivo pelo qual abrir trilha na floresta e riscar casca de seringueira não transformava o cidadão acreano num próspero suíço. Saiu da floresta, estudou, ganhou mundo, quer presidir o Brasil. Mas se não esconjurar as ideias que tinha quando ministra, ela é um apagão eminente.

sexta-feira, setembro 12, 2014

As Guerras e a Paz













por Herman Glanz – 

Guerra e Paz - Candido Portinari


Em primeiro lugar, com as saudações, lembrando o 7 de setembro, pelo Dia da Independência e pelos 68 anos ininterruptos da Hora Israelita de Porto Alegre. No ano 70, Tito cerca Jerusalém e no ano 1191, Ricardo I derrota Saladino.

Sabiam que o Egito e Emirados Árabes Unidos atacaram o aeroporto de Trípoli, que se acha em mãos de jihadistas? Já tomaram conhecimento de que a Líbia é um centro de exportação do jihad? Sabiam que os países vizinhos, Argélia (com 5.000 soldados em solo líbio), Marrocos e Tunísia estão sendo preparados contra ataques dos jihadistas? Há suspeitas de que aviões da Líbia desaparecidos estejam em poder do jihad para ataques a edifícios altos, não tão altos como os de Nova Iorque, cujo aniversário, 11 de setembro, ocorrerá dentro de poucos dias. Há em Casablanca edifício com 28 pavimentos e poderia ser uma mini-réplica das Torres Gêmeas. O Marrocos já colocou baterias antiaéreas em Casablanca, Marrakesh e Tanger, onde existem edifícios altos.

Assim, enquanto as preocupações se voltam para a Ucrânia, a Síria e Gaza, o movimento jihadista se expande pelo norte da África. A Primavera Árabe trouxe a presença de grupos organizados de fundamentalistas que se espalham pelo mundo, em grande parte pela Europa. O jornalista Abdul-Hussain, escrevendo no jornal libanês NOW, disse: “Os árabes não se encontram num estado desprezível – se acham em estado tribal e estão fazendo o que sempre andaram fazendo desde tempos imemoriais: conquistar um ao outro, exigindo fidelidade do conquistado, e vivendo em estado de guerra perpétua. A única diferença é que os árabes agora estão montando seus feudos nas cidades, na TV e mídias sociais ao invés de no deserto.”

O que preocupa mais é essa aliança do antissemitismo reeditado pelo fundamentalismo islâmico, (porque Israel é o Estado Judeu), com uma esquerda mundial, que ensaia um novo surto de antissemitismo aproveitando esse ódio aos judeus e a Israel, que a Guerra em Gaza permitiu ocupar, com as informações mentirosas e distorcidas. É o que saía na mídia – Israel ataca Gaza com bombardeio, quando deveria ser Israel revida aos ataques, bombardeando áreas de Gaza que servem de esconderijos do Hamas. Mais ainda, jihad significa acabar com Israel existente no lugar que já foi ocupado pelo islã, que deve tudo fazer para reconquistá-lo.

Mas os dirigentes políticos que se colocam contra Israel, em breve poderão ter que pedir ajuda a Israel para enfrentar o jihad que se espalha pela Europa e pela América. E aqueles ditos humanistas nada dizem quando os islâmicos europeus, como na Inglaterra, exigem a mutilação genital de mulheres, a clitoridectomia. E há exigência para que assuntos de seus interesses sejam oficialmente tratados pela shariá, como a poligamia e os assassinatos por honra e até a pedofilia que grassa na Inglaterra entre os muçulmanos.

Enquanto isso, não se está dando atenção ao “encontro evoliano”, encontro mundial que também inclui os negadores do Holocausto, marcado para o próximo dia 10, em São Paulo. No fundo, também um encontro com nazistas, para eliminar a culpa dos perpetradores do maior crime contra a humanidade. Há uma grande campanha para abrandar a culpa dos alemães instigadores e seus comparsas, inclusive soviéticos, que detinham um Pacto celebrado entre os dois governos, e que foi o sinal para o início da Segunda Guerra, Pacto que dividia territórios da Europa entre os dois lados. Filmes, como “O Menino do Pijama Listrado”, e recentemente “A Menina que Roubava Livros”, são exemplos muito bem forjados que fazem até que a coletividade os achem bons filmes.

É preciso ficar alerta e não cair nas garras do “politicamente correto”, das mensagens distorcidas e falsas.