quarta-feira, setembro 04, 2013

Rosh Hashaná - SHANAH TOVAH – FELIZ 5774


Festa que marca o Ano Novo Judaico. Sua tradução literal do hebraico é “cabeça do ano”

De acordo com a tradição judaica, a festa marca a criação divina de Adão e Eva. A primeira citação existente sobre a festa está na Bíblia: "No sétimo mês, no primeiro dia do mês, será um descanso solene para vocês, uma comemoração proclamada com o toque do shofar (trompete feito de chifres de carneiro), uma convocação santa" (Levítico 23:23-25). 

Pelo calendário hebraico, o sétimo mês é Tishrei. O primeiro é Nissan, mês da libertação do Egito (Pessach), quando o povo judeu se tornou uma nação. Até os tempos do domínio romano sobre Israel, Rosh Hashaná era comemorado apenas em um dia. A extensão da festa por mais um dia aconteceu por influência dos sábios ligados a Yochanan Ben Zakai, entre 30 D.E.C e 80 D.E.C.(depois da Era Comum). Isso aconteceu por divergências sobre os cálculos do calendário hebraico. Naquele período, a promulgação da lua nova em Jerusalém (que marca o início de cada mês) dependia de uma corte rabínica. Isso, eventualmente, causava discrepâncias no calendário. Para pôr fim a isso, os sábios decidiram realizar a festa em dois dias, de modo que ela sempre pudesse ser comemorada na data correta. 

Para os judeus, a festa de Rosh Hashaná é um tempo de renovação espiritual, quando se pede perdão às pessoas, por ofensas que possam ter sido cometidas contra elas durante o ano, e a D’us. Nesse período é costume se desejar às pessoas que sejam inscritas por D’us no “Livro da Vida”, que traz consigo a promessa de um ano bom. A crença judaica é que, durante Rosh Hashaná, os nomes são escritos no livro e, no Iom Kipur (Dia do Perdão), celebrado dez dias depois, o livro é selado. Este período de dez dias é chamado Iamim Noraim (dias temíveis). O cumprimento da festa é o tradicional “Shaná Tová” (Bom Ano). 

Entre os costumes culinários, Rosh Hashaná é marcado principalmente pela ingestão de alimentos doces, como a maçã com mel e o bolo de mel, como uma forma de augúrio para que o novo ano seja doce.

Fonte - Conib - Confederação Israelita do Brasil - 2013

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