por Roberto Catarino(*)
Cartaz da Revista Super Interessante em estação do Metrô SP |
A Arábia Saudita é um dos países onde os cristãos são mais perseguidos de acordo com a classificação nesse aspecto realizada pela entidade Portas Abertas, que anualmente aponta os 50 países onde os cristãos mais sofrem perseguição por causa de sua fé. A Arábia Saudita ocupa sempre o topo da lista, perdendo apenas para aqueles países em que já se iniciou o chamado Jihad ou "guerra santa" contra os "infiéis", um Dever Dogmatico para os seguidores do Islã, isso é, se trata de uma premissa da qual não abrem mão e que se encontra ao lado da prece, do jejum, do pagamento do tributo aos pobres e da peregrinação a Meca. O problema é que por "infiéis" se entende todo aquele que não é muçulmano, ou seja, judeus, cristãos, ateus, budistas etc.
Na Arábia Saudita, berço do islamismo, nascido depois do Judaísmo e do Cristianismo, tudo é fechado para o Evangelho de Cristo. Seu sistema legal se baseia na lei islâmica (Sharia), onde a conversão a outra religião é considerada um crime gravíssimo e portar uma Bíblia pode ser punível com a Morte.
O Livro Sagrado dos muçulmanos é o Alcorão, nele, Jesus Cristo não é desconsiderado, mas é reduzido a um "mensageiro de Deus", o Islã afirma que Cristo não podia ser Deus que se fez homem, pois, segundo sua concepção, Deus jamais se proporia a tamanha "miséria". Afirmam ainda que Jesus Cristo não ressuscitou, embora faça parte de suas crenças a premissa de que os "fiéis" vão ressuscitar no dia do Juízo. Acreditam que Deus (Allah) jamais poderia ser morto por mãos humanas, o que convertem em "prova" de um caráter "não divino" de Cristo. Afirmam ainda, que o fato de conter na Bíblia a expressão que diz ter sido Jesus "gerado" atesta sua humanidade absoluta, pois, entendem os muçulmanos na palavra "gerado" apenas uma conotação sexual a qual atribuem uma faceta humana indigna de Deus.
Por não crer na divindade de Cristo e partindo de conclusões fora da realidade dos ensinamentos da Igreja, como a afirmação de que os Cristãos não são monoteístas por conta do Dogma chamado de Santíssima Trindade, atiram os cristãos na categoria dos que "rejeitaram os sinais da verdade" e para os quais esta, segundo o Alcorão:
"Para aqueles que rejeitam nossos sinais, breve jogá-los-emos no Fogo. Cada vez que suas peles forem queimadas, substituí-las-emos por outras para que continuem a experimentar o suplício". (4:56)
Para Nós Cristãos, Jesus Cristo é Ato Sublime do amor absoluto de Deus Pai, que envia seu Filho em sacrifício pelos homens enquanto para o Islã os homens são dados em sacrifício para Allah. Jesus é o próprio Deus, afinal, como toda a criação o é, em Jesus Cristo esta uma das dimensões de Deus, ou seja, a dimensão tornada homem para dignificar esse homem, Ele veio depois que toda a criação foi criada e por isso é o FIlho, mas se dirige a Si próprio como Pai para lembrar o que ficou para tras, manifesta-se em tres facetas, não são três Deuses mas três expressões de um mesmo Deus que teológicamente é explicado no correto Dogma da Santíssima Trindade.
Os Cristãos não creem, como querem os muçulmanos atribuir a nós, que Deus foi "morto" por mãos humanas, ao contrário, a Igreja afirma que Ele venceu a morte ao ressuscitar, pois, o que teve que morrer na Cruz foi o corpo, Deus ressuscitou esse corpo. Na Cruz esteve a dimensão humana de Deus, dimensão essa "gerada" no seio de uma Virgem justamente para dignificar a condição de nascermos de uma mulher, reafirmando o valor da Família, da maternidade da "sagrada família" como célula social.
Compreendendo do que é feito o homem, aceitou morrer para reviver, a fim de mostrar a reconpensa daquele que guarda a Justiça e a verdade com a própria Vida. Poderia Ele dar ordens a seus Anjos, que o socorreriam com toda a Milícia Celeste, mas, o que isso ensinaria para o Homem? para esse até então "pobre" homem, que hoje é dignificado por Deus em Jesus? Jesus de Nazare é o Deus que se fez em tudo homem exceto no pecado, que viveu nossas fraquezas mas não deixou-se abater por elas, em meio a um mundo de mortes, Jesus ensina: "Eu vim para que todos tenham vida"(Jo:10,10).
No Brasil o Islã adota como método para propagar seus Dogmas um discurso próximo do Cristão, ou melhor, próximo daquilo que o Alcorão apresenta por sendo ensinado por cristo já que o Al Corão não foi escrito por Mohamad que era analfabeto e apenas ditava seus ensinamentos que, “flutuavam” até que seu sucessor Abu Bakr encarregou Zaid Ibn Thabet de reunir todos os fragmentos de ensinamentos, tarefa que foi somente concluída por Osman, terceiro sucessor de Mohamad, que apresentou o definitivo livro que conhecemos por Alcorão, várias gerações depois e VII séculos depois da morte de Jesus Cristo. Enfatizam em suas pregações no Brasil sempre as palavras "amor" e "misericórdia" que são sempre atributos outorgados a Allah e evitam falar que chegará o dia da Jihad embora muitas paginas virtuais acusem recrutamento de brasileiros para esse fim, ou seja, evitam falar da chegada do dia onde deverão se prestar a matar todos aqueles que pensam diferente deles.
Enquanto a Doutrina Social da Igreja Católica buscou aprimorar-se durante toda a sua Existência, até o ponto de se tornar síntese sublime do que deveria ser a organização social justa entre os homens e a fraternidade universal. O Islã traz a pleno século XXI um código de regras do século VII e que se impõem por brutal força do Norte da África até o sul da Ásia, mas avança fortemente pela Europa e a América Latina, principalmente no Brasil. Em nome dele, milhões de mulheres continuam ou voltaram a cobrir todo o corpo, em nome dele milhares de pessoas são forçadas a manterem-se sem conhecer a Palavra de Vida ofertada por Jesus Cristo, fatalidade essa que não ocorreu antes que os fanáticos varressem os muçulmanos favoráveis a modernização do Islã.
O Perigo de Islamizarão para o Brasil se tornou tão evidente nos últimos anos, que se torna necessário a criação de organizações que ajudem os Cristãos a perceberem que todas as acusações feitas contra o cristianismo pelos pregadores do Islã não são verdadeiras, é preciso oferecer uma resposta cristã a essas acusações sem as quais não seremos capazes de nos defender desse crescimento e podemos acabar dando-nos conta tarde demais de que estamos sendo negligentes na luta pela Verdade Cristã.
Para o Islã a conversão de um cristão só poderá ocorrer no Brasil, se esse cristão não desejar viver o amor de cristo e se sentir melhor dentro dos ensinamentos Islâmicos, piedosos para com os muçulmanos apenas, mas essa conversão não pode ocorrer pela ausência de conhecimento do cristão na doutrina Cristã, fato que acusaria uma incompetência de todos nós cristãos na missão de Evangelizar.
No Brasil o Islã se lança nos mais Pobres e desprovidos, muito mais vulneráveis ao erro, portanto, lutemos cristãos, para levar Deus e Jesus Cristo para todo homem de boa vontade, inclusive, todos nossos Irmãos muçulmanos.
Na foto: Propaganda Islâmica no metro de São Paulo tenta romantizar o uso da burca para ganhar simpatia ao modo de vida do islâmico
Fontes:
Catecismo da Igreja Católica
Catecismo da Igreja Ortodoxa Siríaca
O Alcorão - tradução de Mansour Challita
Nobre Alcorão - Dr. Helmi Nasr
Islamismo nas favelas do Brasil
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Sangue de Cristãos martirizados é vendido a Sauditas para ritual macabro
A perseguição aos cristãos é um problema de direitos humanos e de justiça social, pois segundo a lei islâmica os cristãos, bem como todos os não-muçulmanos são considerados como uma sub-espécie humana (e isso também inclui ateístas, agnósticos, ... todos sem exceção!).
Hatune Dogan, uma freira sírio-ortodoxa de origem turca, explica aqui a terrível situação que os cristãos se encontram, frente aos guerreiros islâmicos que tomam todas as liberdades imagináveis contra aqueles que eles consideram 'infiéis', 'impuros' e de valor inerentemente menor que os dos muçulmanos.
Esta situação não apenas ameaça acabar com o cristianismo onde ele surgiu, mas ela também constitui gravíssimo sofrimento para as vítimas dos jihadistas, dos Wahhabis, e dos outros "guerreiros sagrados" que lutam para estabelecer o islão como a força dominante indiscutível na Síria e em outros lugares.
(*) Graduado em História pela Universidade Estácio de Sá, Economia ( FACIBEL) especialização em Literatura Greco-Cristã, História Antiga e Medieval.
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