por João José Horta Nobre
"Deus escreve direito por linhas tortas."
O brutal massacre ocorrido ontem (07-janeiro-2015) em Paris na sede do jornal Charlie Hebdo é a confirmação daquilo que eu já por várias vezes afirmei em relação ao processo de islamização da Europa que já está neste momento em curso, ou seja, que as primeiras vitimas do Islamismo vão ser precisamente as forças de esquerda que são quem mais tem contribuído para que chegássemos à atual situação. O feitiço começa a virar-se contra o feiticeiro...
Repare-se que os autores do massacre podiam perfeitamente ter escolhido atacar uma sede da Frente Nacional onde decerto não faltariam "nazi-fascistas" para abater a tiro, em lugar disso, escolheram a sede de um jornal libertário de esquerda. Isto aconteceu não apenas porque o jornal em causa publicou umas caricaturas do profeta Maomé, mas porque a ideologia esquerdista defendida pelo jornal é uma antítese de tudo o que o Islão realmente representa.
A esquerda europeia deu um gravíssimo tiro no próprio pé quando adotou a defesa do multiculturalismo radical como uma das suas principais bandeiras políticas. Esqueceram-se (ou não quiseram saber...) de que a maioria dos imigrantes que entram na Europa são oriundos de civilizações profundamente conservadoras e contrárias aos chamados "valores ocidentais". Esta gente não quer saber de Marx para nada, o seu Marx é o profeta Maomé e o seu Das Kapital é o Alcorão.
Quando chegam à Europa, a esmagadora maioria dos imigrantes muçulmanos não estão interessados em participar no "grandioso" plano multicultural tecido pelas esquerdas europeias. Antes pelo contrário, o que estes imigrantes fazem é isolar-se em comunidades autônomas que se regem pela Lei da Sharia, rejeitam quaisquer influências do País "infiel" que os acolheu e recusam a integração na sociedade normal.
Esta situação é ainda muito mais agravada pelo facto de a maioria das pessoas terem o "racismo" gravado no seu código genético. As "misturas" étnicas que os principais proponentes do multiculturalismo diziam ir ter um resultado "maravilhoso", na realidade tiveram um resultado desastroso. Não se verificou a integração de uma larga camada dos imigrantes, nem sequer após a 3ª e 4ª geração, pelo simples facto de muitos destes serem racistas e não quererem misturas com o sempre malvado "homem branco". Por outro lado, muitos europeus também não querem que os imigrantes se integrem devido à clara evidência de a maioria dos europeus ser igualmente racista, mesmo que estes não sejam capazes de o admitir ou reconhecer.
A disseminação do vírus do politicamente correto nos media europeus foi outro fator que contribuiu em grande medida para a situação atual. Os media fazem literalmente um blackout a qualquer crítica ao atual modelo multicultural e não bastando isto, perseguem e difamam qualquer um que ouse protestar de forma mais ousada contra este estado de coisas. Sei perfeitamente bem que só o facto de eu estar a escrever isto vai fazer com que haja alguns "adiantados mentais" que me irão rotular imediatamente de "fascista", "nazi", "nazi-fascista", "FDP", "radical de extrema-direita", entre outras "maravilhas" a que eu já estou de resto habituado a que me chamem...
Estamos portanto perante um gravíssimo problema civilizacional que ainda agora começou e que temo que irá terminar de forma extremamente trágica. A história da Europa está pejada de banhos de sangue e genocídios. Quando os europeus se sentem ameaçados na sua casa, têm reagido historicamente com a extrema violência, foi assim durante a Reconquista que acabou com a expulsão ou conversão forçada dos muçulmanos da Ibéria. Foi assim com a Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial em que séculos de ódio acumulado contra o judeu descambaram no Holocausto e mais recentemente foi assim na ex-Iugoslávia que acabou numa tragédia que muito poucos conseguiram antever.
O atual problema ou "questão muçulmana" na Europa está a caminho de provavelmente terminar dentro de algumas décadas num banho de sangue épico. Isto porque os muçulmanos reproduzem-se a uma taxa muito superior à dos não-muçulmanos e por isso basta fazer algumas simples contas de matemática para se perceber que a continuar a atual tendência, dentro de algumas décadas os muçulmanos irão ser uma maioria em países como a França, Holanda, Bélgica, Noruega, entre outros.
Quando os muçulmanos superarem numericamente os não-muçulmanos nas sociedades europeias, iremos atingir um ponto de ruptura social, possivelmente até poderemos atingir o ponto de ruptura social antes. Os muçulmanos irão então tentar tomar o poder e impor a Lei Islâmica à força. É provável que se assista então a uma "balcanização" ou "libanização" da Europa. Perante este cenário dantesco restarão aos europeus não-muçulmanos três hipóteses:
1 - O internamento compulsivo das comunidades muçulmanas em campos de concentração onde, tal como o nome indica, serão "concentradas" de forma a deixarem de constituir uma ameaça à segurança da Europa.
2 - A divisão de Países como a França em duas partes, uma para os muçulmanos e outra para os não-muçulmanos.
3 - A integração pura e simples dos não-muçulmanos na nova Europa Islâmica e o consequente fim da civilização judaico-cristã no Velho Continente.
Qualquer um destes três cenários é mau, horrível mesmo, mas face ao caos actual e tendo em conta que muito muçulmanos já gozam de cidadania europeia, não antevejo como as coisas possam terminar de outra forma. A Velha Europa meteu-se num imbróglio do qual não conseguirá sair minimamente bem e a sua sobrevivência está neste momento seriamente ameaçada. Não esquecer que foram as esquerdas europeias, em conluio com as forças da maçonaria e do capitalismo selvagem que nos trouxeram à atual situação. Se tivessem dado ouvidos ao que os nacionalistas sempre disseram, ou seja, que esta engenharia social que dá pelo nome de "multiculturalismo", ia terminar em tragédia e das grandes, nem sequer teríamos este problema para começar...
A situação é de uma gravidade tal, que neste momento estamos perante uma autêntica bomba-relógio étnico-religiosa na Europa. Quando rebentar e vai rebentar, o que eventualmente vier a acontecer poderá muito bem fazer com que o holocausto pareça uma mera brincadeira de crianças em comparação...
Para terminar, quero deixar apenas uma questão que julgo que merece reflexão. Se o jornal que ontem foi atacado, ao invés de ser da extrema-esquerda, fosse um jornal de extrema-direita, será que iríamos ouvir tantas críticas ao ataque?
Julgo que (quase) todos sabemos a resposta...
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