Dr. Rodrigo Pedroso
O dia 27 de novembro é uma data que nunca deve ser esquecida pelos brasileiros. Nesta data, comemoramos a vitória sobre os traidores que, a soldo de uma potência estrangeira, intentaram transformar o Brasil em uma República comunista, e prestamos homenagens às vítimas dessa sangrenta insurreição. Durante aquela que ficou conhecida como a “Intentona Comunista”, oficiais legalistas foram apunhalados por colegas de farda enquanto dormiam. Moças foram estupradas. Civis foram roubados e mortos.
Trata-se de um caso real, ocorrido no Brasil, e não de informações relativas a terras longínquas.
Na década de 1930, o comunismo dominava apenas dois países em todo o mundo: a União Soviética e seu satélite inexpressivo, a Mongólia. Para o movimento comunista internacional, era vital tirar a Rússia do isolamento e expandir a revolução socialista, conforme o princípio marxista de que o comunismo deve ser implantado em escala mundial. Nesses anos, todavia, abriu-se a possibilidade de “exportar” a revolução: Luiz Carlos Prestes e seus companheiros do PCB (Partido Comunista do Brasil) convenceram o governo de Moscou de que o Brasil estava “maduro” para a revolução comunista.
Brasil foi um dos primeiros países do mundo a se tornar alvo do comunismo soviético
O imperialismo soviético tinha especial interesse pelo Brasil, o país mais importante da América ibérica e do Atlântico Sul, além de contar com imensas reservas de recursos naturais. Num relatório datado de 20.09.1930, enviado a Moscou por Abraham Guralski, então chefe do escritório sul-americano do Komintern, constava que “o Brasil é e continuará sendo o centro de gravidade de todas as batalhas futuras” (cf. WAACK, William. Camaradas; A história secreta da revolução brasileira de 1935 nos arquivos de Moscou. São Paulo, Companhia das Letras, 1993. p. 39).
Margarete Buber-Neumann relata que, antes da realização do VII Congresso da Internacional Comunista, houve em Moscou uma reunião da alta cúpula do Komintern, com a participação de Dmitri Manuilski (Presidente do Komintern), Georgi Dimitrov, Palmiro Togliatti (Itália), Ho Chi Minh (Vietnã), Maurice Thorez (França), Van Min (China) e Luiz Carlos Prestes (Brasil). Nesta reunião decidiu-se que Prestes deveria preparar uma revolução comunista no Brasil (cf. BUBER-NEUMANN, Margarete. La Révolution Mondiale. Paris, Casterman, 1971. p. 349).
O Komintern (abreviatura de Kommunistítcheski Internatsional, Internacional Comunista — IC) era uma organização de revolucionários profissionais, criada por Lênin em 1919 para implantar o comunismo em todas as nações e impor aos partidos comunistas de todo o mundo uma única direção e orientação. Os partidos comunistas que funcionavam nos diversos países deveriam existir apenas como secções destacadas do Komintern. O PCB, fundado em 1922, seguiu à risca essa determinação, adotando a denominação oficial de “Partido Communista do Brasil — Secção Brasileira da Internacional Communista”. A 5a das 21 condições impostas pelo Komintern aos partidos comunistas nacionais era a seguinte: “Todos os partidos comunistas devem renunciar não somente ao patriotismo como também ao pacifismo social”.
Na verdade, o Komintern nada mais foi que uma extensão do Partido Comunista da União Soviética (PCUS) no plano internacional, um instrumento para manter os líderes comunistas do mundo todo subordinados aos interesses imperialistas de Moscou. Desde cedo, o Komintern foi rigorosamente controlado não só pelo PCUS, mas também pelas agências secretas e órgãos de repressão soviéticos.
O Komintern era dirigido por um Comitê Executivo, o EKKI, composto de 50 membros. Luiz Carlos Prestes foi incluído como membro desse Comitê Executivo em 8 de junho de 1934.
Os agentes do Komintern tinham poderes praticamente ilimitados de intervenção nos partidos comunistas dos diversos países, bem como instruções muito precisas sobre como levar adiante as planejadas ações revolucionárias.
Através do Komintern, o Partido Comunista da União Soviética (PCUS) mantinha sobre estrito controle a direção política do Partido Comunista do Brasil, o modo como eram escolhidas as suas lideranças e seus processos de formação ideológica. O PCB era totalmente submisso aos ditames do PCUS, de quem adotava os símbolos, as bandeiras e as palavras-de-ordem, e nada fazia sem o aval e o financiamento de Moscou. Agora perguntemos: Que valor pode ter aos olhos de um patriota, de alguém que ama a terra em que nasceu e quer o bem da sua gente, uma organização que adota os símbolos e as bandeiras de um partido estrangeiro, e professa uma ideologia exótica, materialista e internacionalista, inimiga de Deus, da Pátria e da família?
Foi decidido em Moscou que Luiz Carlos Prestes deveria preparar uma revolução comunista no Brasil. Para assessorar o planejamento do levante, o Komintern passou a enviar agentes estrangeiros para o nosso País.
Nomes dos agentes comunistas a serviço de Moscou no Brasil
Com a abertura dos arquivos de Moscou soube-se que não eram apenas nove, como inicialmente se pensou, os estrangeiros pertencentes ao Serviço de Relações Internacionais do Komintern que se encontravam no Brasil preparando a revolução socialista, mas sim vinte e dois! O jornalista brasileiro William Waak, que pesquisou os arquivos do Komintern após a desintegração da União Soviética, publicou os seus nomes no livro Camaradas, editado em 1993:
Pavel Vladimirovich Stuchevski, soviético. Usava os nomes de guerra de “Leon Jules Vallée”, “Paul” e “René. Foi deslocado para o Brasil pelo Komintern em 1935. Chefiava o único serviço do Komintern instalado na América Latina. Esse serviço chegou a utilizar 7 pessoas no Rio de Janeiro, 2 em São Paulo e 2 em Buenos Aires, onde funcionava o Birô Sul-Americano (BSA). Foi executado em 1938, em Moscou, pela NKVD, a polícia secreta do governo soviético, depois chamada KGB.
Sofia Semionova Stuchskaia, soviética. Usava os codinomes de “Sofia Semionova Morgulian” e “Alphonsine Vallée”. Casada com Pavel Vladimirovich Stuchevski. Executada em 1938, em Moscou, pela NKVD.
Arthur Ernst Ewert, alemão. Usava os nomes de guerra de “Harry Berger”, “Albert”, “Castro” e “Negro”. Desembarcou no Rio de Janeiro em março de 1934. Após a Intentona foi preso no Rio, sendo libertado em 1945 em decorrência da anistia concedida em abril desse ano pelo Presidente Vargas, viajando para a Alemanha Oriental, onde, em 1959, morreu.
Elise Saborovsky, alemã, também conhecida pelo apelido de Sabo, mulher de Arthur Ewert. Foi presa após a Intentona e, em 1936, deportada para a Alemanha, juntamente com Olga Benário.
Victor Allan Baron, norte-americano. Usava os codinomes de “James Martin” e “Raimond”. Encontrado morto após ser preso pela polícia, em 1935, sendo a morte dada como suicídio.
Rodolpho José Ghioldi, argentino. Usava os codinomes de “Autobelli”, “Luciano Busteros”, “Índio” e “Quiroga”. Membro do escritório sul-americano do Komintern. Foi deslocado para o Brasil em dezembro de 1934, junto com sua mulher Carmen de Alfaya. Após a Intentona foi preso e após a II Guerra Mundial deportado para a Argentina, onde morreu em 1985.
Carmen de Alfaya, argentina, casada com Rodolpho Jose Ghioldi. Após a Intentona foi presa e, durante a II Guerra Mundial, deportada para a Argentina.
Abraham Guralsky, soviético. Codinomes: “Boris Heifetz” e “Rústico”. Foi chefe do escritório sul-americano do Komintern, no início da década de 1930. Em dezembro de 1934 foi deslocado para o Brasil, procedente de Moscou.
Inês Tulchniska, soviética, mulher de Abraham Guralski. Utilizava o codinomes de “Tanina”.
Pierre, não identificado. Enviado ao Brasil em 1930 com a missão de reformular a direção do PCB.
Jan Jolles, alemão. Codinomes: “Alonso”, “Emílio”, “Eoles”, “Cazon” e “Macário”. Deslocado para o Brasil em abril de 1933. Saiu do País em abril de 1935, por incompatibilidade com Rodolpho Ghioldi.
Boris Kraevsky, soviético; atuou no Rio Grande do Sul no início dos anos 1930 com a tarefa de dar assistência política à Juventude Comunista do PCB.
Olga Benário, alemã. Codinomes: “Frida Leuschner”, “Ana Baum de Revidor”, “Olga Sinek”, “Maria Bergner Villar” e “Zarkovich”. Membro do IV Departamento do Exército Vermelho (Inteligência Externa), viajou ao Brasil, em dezembro de 1934, acompanhando Luiz Carlos Prestes, cumprindo missão que lhe fora atribuída pelo Comitê Executivo do Komintern. Foi presa no Brasil em 6 de março de 1936, juntamente com Luiz Carlos Prestes, sendo deportada para a Alemanha, onde morreu, em 1942, em um campo de concentração;
Johann de Graaf, alemão. Codinomes: “Jonny”, “Mattern”, “Franz Gruber”, “Pedro” e “Richard Walter”. Deslocado para o Brasil em 1935. Foi executado em Moscou, em 1938, pela NKVD, polícia secreta do governo soviético.
Helena Kruger, alemã, mulher de Johann de Graaf. Codinomes: “Ema Gruber”, “Lena” e “Lee”. Deslocada para o Brasil junto com seu marido. Teria se suicidado em Buenos Aires, em dezembro de 1936, após receber ordem para voltar a Moscou;
Amleto Locatelli, italiano. Codinomes: “Adolphe Hala”, “Walter” e “Bruno”. Deslocado para o Brasil em outubro de 1935. Morreu em março de 1937, participando da Guerra Civil Espanhola;
Marga, alemã, não identificada; secretária de Arthur Ernst Ewert;
Mendel Mirochevski, polonês. Codinomes: “Losovski”, “lovski” e “Juan”. Deslocado para o Brasil em setembro de 1935;
Steban Peano, argentino. Codinome: “Gras”. Assistente político do Comitê Regional do PCB em São Paulo a partir de 1934;
Maria Banejas, argentina. Codinome “Antonia”. Concubina do brasileiro Honório de Freitas Guimarães (“Martins”), Secretário de Organização do Comitê Central do PCB;
Marcos Youbman, argentino. Codinome: Arias. Correio pessoal de Pavel Vladimirovich;
Carmen, argentina, servia de correio pessoal de Pavel Vladimirovich (não era a mulher de Rodolpho Ghioldi).
O livro de Waack dá detalhes inéditos da história secreta da Intentona Comunista, com base nos documentos dos arquivos de Moscou a que teve acesso.
Olga Benário e Luís Carlos Prestes: a verdade por trás do mito criado por comunistas
A judia alemã Olga Benário nunca foi casada com Prestes, foi apenas sua concubina. Ela era casada em Moscou com um integrante da Academia Militar Frunze, chamado B. P. Nikitin, e acompanhou Prestes ao Brasil cumprindo uma tarefa que lhe fora determinada pelo IV Departamento do Estado-Maior do Exército Vermelho, órgão do serviço secreto militar da União Soviética, hoje conhecido pela sigla GRU. Olga nunca foi uma heroína, mas uma agente estrangeira que veio para o Brasil organizar uma revolução para instaurar um governo comunista e submeter nosso País ao imperialismo da União Soviética.
A abertura dos arquivos de Moscou, após a dissolução da União Soviética, também comprovou que, desde 1935, Luís Carlos Prestes era um assalariado dos soviéticos, um mercenário do movimento comunista internacional, situação que perdurou durante toda a sua vida, visto que nunca desempenhou qualquer atividade remunerada. A quantia de US$ 1.714,00, 11,9% das despesas do Komintern com a conspiração no Brasil, no período de abril a setembro de 1935, representava o salário de Prestes.
Em dezembro de 1934, Prestes saiu da União Soviética para liderar a revolução no Brasil, onde chegou com passaporte português, com o nome falso de “Antônio Villar”. O traidor vinha com a missão que lhe impusera o Komintern: chefiar o movimento armado que se preparava no Brasil. Prestes, que se dizia em Barcelona, estava oculto em lugar ignorado no Rio de Janeiro. De seu esconderijo enviava ordens e manifestos, controlando, passo a passo, o desenrolar dos trabalhos.
Quem realmente dirigia o Partido Comunista no Brasil eram três estrangeiros: o soviético Pavel Vladimirovich Stuchevski, o judeu alemão Arthur Ernest Ewert (que adotava o nome de guerra de “Harry Berger”) e o norte-americano Victor Allan Baron. Eram os homens que mandavam no Prestes, que era um executor das decisões deles.
Prestes e o PCB contavam com simpatizantes em importantes unidades do Exército. O levante dos quartéis seria o sinal para uma greve geral e o início da revolução. Como outras instituições da sociedade brasileira, as Forças Armadas também sofreram a infiltração de agentes do movimento comunista. Células comunistas, envolvendo oficiais e sargentos, funcionavam no Exército e na Marinha.
O Partido Comunista Brasileiro (PCB), com a ajuda financeira do Komintern, e a adesão de simpatizantes em importantes unidades do Exército, dava seguimento aos preparativos finais no planejamento da rebelião político-militar. A intenção era derrubar o Presidente Getúlio Vargas e instalar um governo controlado pelos comunistas. O levante nos quartéis seria o sinal para uma greve geral e o início da Revolução. A ordem para a sua deflagração viria diretamente de Moscou.
Para se ter idéia do que os comunistas pretendiam com a Intentona, basta dar uma lida no anteprojeto de Constituição que o Partido Comunista aprovou em 1932: o artigo XVI proclamava “a liberdade de uniões sexuaes” (ou seja, a abolição da família); o artigo XVII determinava “a expropriação de toda propriedade privada sobre casas, terras, fábricas, minas, quédas d’agua, materiaes de transporte” e a “libertação imediata de (...) todos os presos communs com mais de 2 annos de detenção” (esse negócio de comunista defender bandido não é de hoje...); e, finalmente, o artigo XI proclamava “o não-reconhecimento das igrejas e confissões religiosas” (fonte: A Exposição Anticomunista. Revista O Observador Econômico, n. 36, jan. 1939).
A Intentona em Natal — RN
A Intentona Comunista teve início em Natal, Estado do Rio Grande do Norte.
Tudo estava planejado para o irrompimento simultâneo do levante armado em todo o País. A insurreição deveria eclodir de forma sincronizada, num único movimento. Entretanto, em Natal, a precipitação dos conspiradores acabou por antecipar o levante. Pelas 19h30 de sábado, dia 23 de novembro de 1935, militares ligados ao Partido Comunista assumiram o controle do 21º Batalhão de Caçadores.
O 21º Batalhão, sublevado, e militantes do Partido Comunista armados com material bélico tomado do Exército, distribuíram-se em grupos e assumiram o controle dos pontos estratégicos da cidade. O Governador do Estado, Dr. Rafael Fernandes, sob o tiroteio dos rebeldes, refugiou-se inicialmente no Consulado da Itália, e em seguida em um navio de bandeira francesa.
O Coronel José Otaviano Pinto Soares, comandante do 21º Batalhão de Caçadores, juntamente com o Major Luís Júlio, Comandante do Batalhão de Polícia, organizaram a resistência no quartel da Polícia Militar, que ficou sitiado sob fogo cruzado. O Batalhão da Polícia Militar resistiu durante 19 horas, até queimar o último cartucho, rendendo-se às 15h de domingo. Depois de tomado o quartel da Polícia, foi morto o soldado Luís Gonzaga, considerado hoje um herói da reação ao movimento.
Os revolucionários ocuparam o palácio do governo e instalaram um “Comitê Popular Revolucionário”, que foi o primeiro governo comunista das Américas. Nesse comitê se destacavam Lauro Cortez do Lago (“Ministro do Interior”), o Sargento Quintino Clementino de Barros (“Ministro da Defesa”), José Praxedes de Andrade (“Ministro do Abastecimento”) e João Batista Galvão (“Ministro da Viação”). José Praxedes, posteriormente, foi afastado do próprio Partido Comunista, por ter praticado irregularidades na administração das finanças do partido.
O primeiro ato do “governo revolucionário popular” foi determinar o arrombamento dos cofres do Banco do Brasil, do Banco do Rio Grande do Norte, da Delegacia Fiscal e da Recebedoria de Rendas, o que foi efetuado a maçarico. Calcula-se que os rebeldes se apoderaram de quantia superior a 5 mil contos de réis (algo em torno de 350 mil dólares). Em entrevista publicada no jornal “O Poti”, em 30.06.1985, Giocondo Dias, um dos participantes da Intentona em Natal e sucessor de Prestes na Secretaria-Geral do PCB, confirmou que o dinheiro retirado do Banco do Brasil foi repartido entre participantes do “governo revolucionário”, o que teria sido um “erro” do movimento... Na terceira parte da entrevista, publicada no mesmo jornal em 07.07.1985, Giocondo reconheceu que também ordenou prisões e fuzilamentos.
Outra decisão notável do governo comunista foi determinar a soltura de centenas de criminosos comuns que estavam na Casa de Detenção.
Um clima de terror foi estabelecido em toda a cidade. Moças foram estupradas. Dois civis, o Sr. Otacílio Werneck de Castro e o funcionário de uma companhia de navegação, foram covardemente executados, sob a acusação de que teriam ridicularizado a “Revolução”. Estabelecimentos comerciais e residências particulares foram saqueadas e depredadas. Navios no porto foram ocupados. Pilhagens e roubos se generalizaram. Caminhões e automóveis particulares eram “requisitados” pelos revolucionários. Cenas jamais vistas de crueldade e vandalismo tiveram lugar. A cidade virou terra de ninguém. A população, apavorada, permanecia em casa, com medo de sair à rua.
Rapidamente, o movimento comunista procurou controlar o interior do Estado. Os rebeldes organizaram três colunas, que deveriam partir, respectivamente, em direção de Recife, Mossoró e Caicó. As colunas revolucionárias conseguiram ocupar as localidades de Ceará-Mirim, São José de Mipibu, Santa Cruz e Canguaretama, mas encontraram resistência.
A população do interior imediatamente começou a organizar-se para reagir aos comunistas. O comerciante Dinarte Mariz e o advogado Dr. Enoch Garcia, cada um com uma metralhadora de mão, chegaram em Caicó e passaram a fazer discursos, conclamando o povo a pegar em armas para defender a sociedade contra o comunismo. Em poucas horas Dinarte conseguiu formar uma coluna com 180 decididos sertanejos. O Padre Walfredo Gurgel, de Acari, também foi um dos que tomaram a frente na reação contra os comunistas, organizando um corpo de cerca de trinta voluntários.
Em 25 de novembro, em Serra Caiada, ocorre o primeiro embate entre os soldados revoltosos e os sertanejos de Dinarte Mariz, que vencem a luta e ainda ficam com boa parte do armamento dos soldados. No dia 26, ocorrem combates no povoado de Panelas e na Serra do Doutor, ambos vencidos pelos sertanejos. Da luta na Serra do Doutor participaram os trinta voluntários do valente Padre Walfredo, que comandou os serviços preparatórios do combate.
Enquanto isso, na capital, os comunistas recebiam a notícia de que tropas da Paraíba e de Pernambuco estavam chegando para reprimir o movimento. O tal ”Comitê Popular Revolucionário” dissolveu-se rapidamente, sem a menor resistência. Todos os “comissários do povo” debandaram covardemente, levando o que podiam, ao mesmo tempo em que se desfaziam de tudo o que pudesse comprometê-los.
No dia seguinte, os sertanejos com as tropas legalistas, vindas de Recife e João Pessoa, entravam em Natal, sem encontrar resistência.
A Intentona no Recife
Em Recife, a Intentona eclodiu na manhã do dia 25 de novembro, quando chegaram à cidade as notícias do levante de Natal. Aproveitando-se da ausência do Governador do Estado, Dr. Carlos Lima Cavalcanti, do Comandante da Região Militar do Exército e do Comandante da Polícia Militar, que encontravam-se fora do Estado, os oficiais comunistas Lamartine Correia de Oliveira e Roberto Bomilcar Besouchet conseguiram sublevar o 29º Batalhão de Caçadores.
O Secretário de Segurança Pública, Capitão Malvino Reis Neto, e o Subcomandante da Brigada Militar, Afonso Albuquerque de Lima, organizaram a reação contra a Intentona. No dia seguinte, chegaram reforços de tropas legalistas, vindas de João Pessoa e Maceió. Em 26 de novembro, Recife já estava completamente dominada pelas forças legais e os comunistas, derrotados, debandaram para o interior. Seus principais líderes foram presos.
O levante em Recife foi dominado em apenas um dia.
As tropas legalistas foram em seguida deslocadas para Natal, onde puseram fim ao “Comitê Popular Revolucionário”.
A Intentona no Rio de Janeiro
Notícias confusas e alarmantes chegavam ao Rio de Janeiro (na época, a capital federal) sobre os acontecimentos de Natal e Recife. Esperava-se que uma ação comunista se desencadeasse a qualquer momento, sem que se pudesse precisar onde surgiria. Em 26 de novembro o Presidente Getúlio Vargas declarava em estado de sítio todo o território nacional.
As autoridades não ignoravam que elementos comunistas infiltrados em vários quartéis estavam na iminência de uma insurreição. Mesmo assim, houve surpresas. Muitos dos comprometidos não figuravam nas listas de suspeitos.
No dia 26 de novembro, Luiz Carlos Prestes, Arthur Ernst Ewert e “Miranda” (codinome de Antônio Maciel Bonfim, Secretário-Geral do Partido Comunista do Brasil) se reuniram e decidiram deflagrar o movimento armado em outras unidades militares, em Minas Gerais, no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro, na madrugada do dia seguinte. Prestes marcou a hora H para o desencadeamento das ações, conforme a mensagem enviada ao Capitão Agildo Barata, encarregado de comandar o levante no 3º Regimento de Infantaria:
“O 3º Regimento Popular Revolucionário deverá levantar-se às duas da madrugada de 27 de novembro e a partir de 3 horas deslocar tropas para as proximidades do Arsenal de Marinha e do Palácio do Catete, devendo outras impedir a ação da Polícia Especial e do Batalhão da Polícia Militar da rua São Clemente.”
Prestes redigiu um manifesto que foi distribuído à população, convocando-a para a revolta. Com isso foi admitida pela primeira vez a presença dele no país. À noite do dia 26 de novembro, Barron ligou a estação de rádio e transmitiu ao Comintern a desencadeação do levante. A revolução comunista brasileira iria começar no Rio às 3 horas da madrugada do dia 27 de novembro.
No Rio de Janeiro os comunistas prepararam a insurreição em várias unidades militares. Prestes despachou mensageiros para todas as guarnições onde havia oficiais comunistas, esperando pela ordem dele para iniciar o levante. No momento que os revoltosos tomassem as unidades, bastariam poucos minutos para que Prestes assumisse, da Vila Militar, o comando do País. Todavia, apesar das previsões otimistas dos revoltosos, o movimento ficou restrito ao 3º Regimento de Infantaria e à Escola de Aviação Militar, falhando os planos de ampliá-la para outras unidades do Exército.
No 3º Regimento de Infantaria (3º RI), na Praia Vermelha, os Capitães Agildo Barata e Álvaro de Souza e o Tenente Leivas Otero iniciaram o levante na hora prevista, chegando a aprisionar os oficiais legalistas e a dominar quase totalmente o quartel. O Regimento possuía 1.700 homens, dos quais cerca de dois terços aderiram aos oficiais revoltosos.
A reação dos legalistas do próprio 3o Regimento teve grande importância, pois impediu que a unidade rebelada atacasse o Palácio do Catete (na época, a sede do Governo Federal), conforme Prestes havia determinado no plano da insurreição.
O Comandante da 1ª Região Militar, General Eurico Gaspar Dutra, estava com sua tropa de prontidão e mobilizou-a contra os revoltosos, dirigindo e coordenando pessoalmente o assalto à unidade rebelada. As primeiras tentativas dos rebeldes de sair do quartel foram frustradas pelas tropas legalistas. O quartel foi bombardeado por canhões da Marinha de Guerra e pela aviação. Finalmente, às 13h30, bandeiras brancas improvisadas foram agitadas nas janelas do edifício, parcialmente destruído.
Na Escola de Aviação Militar, no Campo dos Afonsos, os oficiais comunistas Sócrates Gonçalves da Silva, Ivan Ribeiro, Dinarco Reis e Agliberto Vieira de Azevedo iniciaram o levante. Na ocasião, o Major Armando de Souza e Melo, e outros oficiais legalistas, foram covardemente apunhalados e mortos enquanto dormiam (cf. CARNEIRO, Glauco. História das Revoluções Brasileiras. Rio de Janeiro, Edições O Cruzeiro). O Capitão Agliberto ainda matou friamente o seu amigo Capitão Benedito Lopes Bragança, quando este já se encontrava preso, desarmado e incapaz de qualquer reação.
Em seguida, os rebeldes passaram a atacar o 1º Regimento de Aviação, para tomar os hangares a fim de acionar os aviões e com isso alastrar o movimento. O comandante do 1º Regimento, o Tenente-Coronel Eduardo Gomes enfrentou-os, no primeiro momento sozinho, tendo sido ferido na mão; logo após outros oficiais e soldados se juntaram a ele. A rápida intervenção das tropas legalistas determinou a rendição dos revoltosos, após algumas horas de violenta fuzilaria e bombardeio.
Dentro das Forças Armadas, no balanço geral em todo o País, os acontecimentos de Natal, Recife e Rio de Janeiro, somados, custaram a vida de 28 militares legalistas, entre oficiais e soldados.
Do plano do PCB constava a deflagração de greves em todo o país para dar cobertura aos levantes armados. Entretanto, as greves não tiveram a dimensão que delas esperavam os chefes revolucionários.
Depois da Intentona
Devido à reação enérgica do Presidente Getúlio Vargas a Intentona foi prontamente dominada e os responsáveis foram presos, julgados e condenados. O arquivo do Partido Comunista foi apreendido, e bem assim grande parte dos relatórios e esquemas elaborados pelo secretariado sul-americano da Internacional Comunista.
Luiz Carlos Prestes precisava encontrar um bode expiatório para o seu fracasso revolucionário. E este foi encontrado na pessoa de “Elza Fernandes”, namorada de “Miranda”, Secretário-Geral do Partido Comunista.
“Elza”, na verdade se chamava Elvira Cupelo Coloni, tinha cerca de 15 ou 16 anos, era pouco politizada e analfabeta. De família operária, três de seus irmãos também participaram do Partido Comunista. Foi presa juntamente com “Miranda”, em 13 de janeiro de 1936. Por ser menor de idade e não poder ser processada criminalmente foi liberada pela Polícia, enquanto “Miranda” continuou preso. “Elza”, ao ser solta, ainda teve tempo de queimar e destruir muitos papéis comprometedores, livrando muita gente da prisão.
A direção do Partido entendeu que Elza punha em risco a segurança da organização e, depois de alguma vacilação, tomou a decisão extrema de eliminar a moça. Um “tribunal revolucionário” condenou à morte a companheira do Secretário-Geral do PCB, que continuava preso e sem saber do que se passava. Participaram do “tribunal revolucionário”: Honório de Freitas Guimarães (o “Milionário” ou “Martins”), Lauro Reginaldo da Rocha (o “Bangu”), Deicola dos Santos, Eduardo Ribeiro Xavier (o “Abóbora”), Francisco Natividade Lira (o “Cabeção”) e José Cavalcanti (o “Gaguinho”). O “Cabeção”, que era do “corpo de segurança” do Partido Comunista foi encarregado de executar a “sentença”. De acordo com Affonso Henriques, que foi diretor-tesoureiro da Aliança Nacional Libertadora (frente ampla formada pelo Partido Comunista com outras correntes de esquerda, em 1935), “Elza” foi morta a machadadas (cf. HENRIQUES, Affonso. Ascensão e Queda de Getúlio Vargas. Rio de Janeiro, Record, 1966. I vol. p. 350), tendo sido seu corpo enterrado no quintal da residência de um militante do Partido.
Honório de Freitas Guimarães (que usava os codinomes de “Milionário” e “Martins”) foi condenado a trinta anos de prisão pela morte de “Elza”, aos quais se somaram mais trinta pela eliminação de outro membro do Partido, Tobias Warchawiski (cf. LEVINE, Robert. The Vargas Regime. New York, Columbia University Press, 1970. pp. 63 a 65).
Houve no Partido quem se opusesse à execução de “Elza”. A reação de Luiz Carlos Prestes foi imediata: escreveu uma carta aos membros do “tribunal revolucionário” tachando-os de medrosos e sentimentalistas, e exigindo o cumprimento da sentença:
“Fui dolorosamente surpreendido pela falta de resolução e vacilação de vocês. Assim não se pode dirigir o partido do proletariado, da classe revolucionária. (...) Por que modificar a decisão a respeito da ‘garota’? Que tem a ver uma coisa com a outra? Há ou não uma traição por parte dela? É ou não é ela perigosíssima ao Partido, como elemento inteiramente a serviço do adversário, conhecedora de muita coisa e testemunha única contra um grande número de companheiros e simpatizantes? (...) Com plena consciência de minha responsabilidade, desde os primeiros instantes tenho dado a vocês a minha opinião sobre o que fazer com ela. Em minha carta de 16, sou categórico e nada mais tenho a acrescentar, nem creio que os últimos bilhetes possam modificar uma tal decisão (...). Uma tal linguagem não é digna dos chefes do nosso partido, porque é a linguagem dos medrosos, incapazes de uma decisão, temerosos ante a responsabilidade. Ou bem que vocês concordam com as medidas extremas e neste caso já as deviam ter resolutamente posto em prática, ou então discordam mas não defendem como devem tal opinião”.
Em bilhete anterior ao julgamento de “Elza”, Prestes já teria escrito:
“Revolução tem que ser implacável. Não há que ter piedade, há que julgá-la para servir de exemplo.”
Esse era o “romântico” Luiz Carlos Prestes, que o cinema não mostrou. Comunismo é isso.
O assassinato de “Elza” não foi o único. Na mesma época, outros militantes comunistas foram executados por não serem mais considerados merecedores da confiança do Partido: Tobias Warschavski, Bernardino Pinto de Almeida, Afonso José dos Santos, Maria Silveira e Domingos Antunes Azevedo. Estranho como a vida de nenhuma dessas vítimas do comunismo foi parar nas telas do cinema.
Ao que parece, o verdadeiro traidor do Partido, que teria passado informações secretas à polícia brasileira a respeito dos revolucionários, seria um dos agentes estrangeiros enviados pelo Komintern: Johann de Graaf, que usava o codinome de “Franz Gruber”, e seria um agente duplo do serviço secreto britânico. Gruber era estrangeiro e pela lei em vigor só conseguiria atestado de residente no Brasil quem estivesse aqui há mais de cinco anos ou então “quem tivesse prestado um grande serviço à Nação”. “Gruber”, que não estava há cinco anos no Brasil, ganhou o atestado logo após a prisão de Arthur Ewert. Ademais, quando os policiais invadiram a casa de Prestes e abriram o cofre em que estavam os documentos comprometedores do partido, falharam as dinamites colocadas para explodi-lo em caso de arrombamento — as quais foram instaladas por Graaf, dito “Gruber”.
A partir desse momento, Antônio Maciel Bonfim, o “Miranda”, o namorado de “Elza”, passou a ser alvo de calúnias e de difamação por parte do Partido Comunista, numa verdadeira perseguição. Antônio posteriormente converteu-se ao catolicismo e empregou-se como funcionário de um sindicato de fabricantes ou comerciantes de materiais de construção no Rio de Janeiro. Num evento realizado neste sindicato, ele foi encontrado pelo jornalista e político Carlos Lacerda, que em seu depoimento autobiográfico, registrou a declaração de Antônio Bonfim, o ex-“Miranda” do PCB:
“Eu quero informá-lo de que hoje sou católico apostólico romano e, como sabe, sou considerado traidor pelo Partido Comunista que matou minha companheira. Sou funcionário do sindicato”. (LACERDA, Carlos.Depoimento. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1977. p. 45-46).
O comunismo hoje
Depois da desintegração da União Soviética, alguns ingênuos pensam que o comunismo morreu. Ele se finge de morto, mas continua muito vivo. O comunismo ainda domina a China, Cuba, a Coréia do Norte e Laos, o que equivale a mais de um quinto da população mundial. Na Colômbia, vizinha do Brasil, a guerrilha comunista das FARC, ligada ao narcotráfico, domina mais de 40% do território do país. Na Venezuela, também vizinha, o regime do Coronel Hugo Chávez, através da promoção da luta de classes e da demagogia, tem levado o país ao caos e dividido a sociedade, criando condições propícias para a instauração do comunismo. Não se pode dizer que a influência do comunismo tenha acabado nem mesmo na Rússia, onde o Presidente, Vladimir Putin, fez carreira na KGB, antiga polícia secreta do governo comunista.
No Brasil, os comunistas não apenas existem, como estão no governo. O PCdoB (Partido Comunista do Brasil), apesar de minúsculo e de não ter a mínima representatividade eleitoral, logo no começo do governo Lula ganharam dois Ministérios, entre eles o estratégico Ministério da Articulação Política, sob Aldo Rebelo, o mesmo que foi responsável pela emenda da permissão da clonagem no projeto de lei da biossegurança. O próprio Presidente Lula é amicíssimo do ditador comunista Fidel Castro. Há poucos anos, a então Deputada comunista Jandira Feghali (PCdoB/RJ) apresentou projeto de lei na Câmara Federal para permitir o abortamento das crianças anencéfalas Os comunistas continuam inimigos de Deus, da Pátria e da família.
O comunismo conduz inelutavelmente à estagnação econômica. Como esclareceu o Papa Leão XIII: a teoria socialista da propriedade coletiva deve absolutamente repudiar-se como prejudicial àqueles mesmos a que se quer socorrer, contrária aos direitos naturais dos indivíduos, como desnaturando as funções do estado e perturbando a tranqüilidade pública. (...) Mas, além da injustiça do seu sistema, vêem-se bem todas as suas funestas conseqüências: a perturbação em todas as classes da sociedade, uma odiosa e insuportável servidão a todos os cidadãos, porta aberta a todas as invejas, a todos os descontentamentos; o talento e a habilidade privados dos seus estímulos, e, como conseqüência necessária, as riquezas estancadas na sua fonte; enfim, em lugar dessa igualdade tão sonhada, a igualdade na nudez, na indigência e na miséria.” (Rerum Novarum, 22)
Por tender necessariamente à estagnação econômica, o comunismo precisa se sustentar de outras forças econômicas para sobreviver. A China, por exemplo, permitiu a introdução de mecanismos de mercado em certas regiões do país unicamente para impedir a morte do socialismo.
É aí que entra o Brasil no plano dos comunistas. Nenhuma outra nação foi mais bem aquinhoada de recursos naturais pelo Criador. O Brasil é o país que possui o maior índice de minérios no subsolo, a maior extensão de terras aráveis, o maior rebanho bovino comercial e a maior biodiversidade do planeta. E seria de extremo interesse para o movimento comunista internacional usar as riquezas do Brasil para sustentar esse sistema falido nos cantos do planeta em que ele ainda mantém-se de pé.
Infelizmente, parece que a política de relações econômicas internacionais do atual governo tende nesse sentido: prejudicar os interesses nacionais do Brasil para favorecer os países comunistas. Em outubro de 2003, o Diário do Comércio denunciou que verbas do SEBRAE, criado para fortalecer a micro e a pequena empresa brasileira, estavam sendo desviadas para Cuba, para desenvolver o turismo naquele país — isso enquanto milhões de famílias brasileiras sofrem com o drama do desemprego. Imediatamente após a viagem do Presidente Lula à China Comunista, supostamente para incrementar as relações comerciais entre os dois países (só não se sabe em benefício de quem), o governo chinês embargou as importações de soja brasileira, só suspendendo o embargo após o preço do produto desabar no mercado internacional (China suspendeu embargo após forte baixa no preço da soja). O embargo chinês causou um prejuízo de US$ 1 bilhão para a agricultura do Brasil. Na oportunidade, o Governador do Estado do Mato Grosso, Blairo Maggi declarou que o Governo Federal foi passivo em relação às exigências descabidas da ditadura comunista chinesa, abrindo um péssimo precedente (Rei da soja afirma que governo foi "passivo" no caso do veto chinês). Mais recentemente, sabe-se lá por que, o Governo Lula concedeu à China o reconhecimento do status de “economia de mercado” (!?), dando passe livre ao dumping chinês: mais uma decisão do Governo que prejudica os interesses da economia nacional:Para Eletros, acordo com China pode prejudicar indústria nacional
Em 5 de dezembro de 2.003, a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça premiou o militante comunista Apolônio Pinto de Carvalho, um dos traidores que participaram da Intentona Comunista, com uma pensão mensal perpétua de R$ 8.000,00, além de uma indenização retroativa. Esse foi o prêmio que Apolônio recebeu do atual governo por ter traído a Pátria em 1935. Eu gostaria de saber quantos brasileiros têm o privilégio de receber R$ 8.000,00, todos os meses, sem precisar trabalhar nem nada. E ele mereceu isso por ter traído a Pátria. Que governo é esse que premia os traidores? Premiar os maus é castigar os bons. Esta decisão do Ministério da Justiça é uma afronta aos trabalhadores e aposentados brasileiros.
Quando você vir a bandeira vermelha dos comunistas, medite nisso. Ela está tingida com o sangue de brasileiros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário