terça-feira, novembro 20, 2012

A Guerra Preto no Branco.









por Mirian Assor






Gostaria de saber qual seria a reação de François Hollande, da senhora Merkel, do Papa, se Paris, Berlim e o Vaticano fossem atacados dia sim, dia sim, por um inimigo vizinho violento e assassino, que já lançou milhares de mísseis, mas que se apresenta como magoado e indefeso.

País com juízo não tolera agressão. Claro. Um míssil não pode ser recebido com bolo brigadeiro. Obviamente. Governo que encolhe as omoplatas diante de uma ameaça feroz prostitui a independência. Certíssimo. A defesa de uma nação não possui a consistência da bavaroise. Seria a catástrofe. A proteção contra o terrorismo não se faz com conversa mole.

Ahmaed Jaabari, que fora preso, em 1998, pelo fantoche Serviço de Segurança Preventiva da Autoridade Nacional Palestiniana, e quem dirigiu o operativo de custódia do soldado Gilad Shalit, movendo-o entre diferentes esconderijos até o momento de sua troca por mil palestinianos cheiinhos de sangue nas manápulas, em Outubro de 2011, teve a sepulcro que cavou. Pois é.

Um criminoso que anda à chuva molha o lombo. Os talhantes da laia do hamas, da jihad Islâmica e de bandoleiros afins, sofrem de tamanha gula pelo ventre aberto que os sanguinários treinam os próprios filhos para serem futuros monstros, fardando-os com cinto de explosivos e utilizando-os como escudos humanos. Esta perversidade conta com o obsceno aval silencioso da Unicef, que supostamente devia zelar pelos direitos das crianças, mas, escandalosamente, nunca interveio. Adiante. A técnica recorrente de os bombistas se esconderem em mesquitas, escolas e hospitais, onde ninguém reza, estuda e está doente, conquista a opinião facciosa burra e alcoviteira.

Israel é, talvez, o único estado livre ao cimo da terra, que tem tido demasiada contenção para assegurar a sua existência e um caso, quase, de estudo porque o mundo espera sempre dele tantas e tantas explicações por defender a sua soberania. As operações militares na Faixa de Gaza, que goza de uma das maiores densidades populacionais do globo, com 1,5 milhão de habitantes numa região de apenas 40 km de comprimento e cerca de 6 km a 12 km de largura, são efetuadas com escrúpulos que mais nenhum exército quer conhecer.

Panfletos escritos em árabe a avisarem que determinada área será alvo de ataque, dizem por si. A egoísta Comunidade Internacional teima em ver o conflito de olhos estrábicos. O mapa desfruta de um presente chamado petróleo e, idem, sorte; não há mísseis apontados em sua direção e por isso, canta de galo com o estômago cheio. Não só o palerma aparelho digestivo egocêntrico é o culpado de uma leitura absurda.

Há um suor analfabeto compulsivo ridículo em igualar o Estado de Israel com um bando de homicidas. Depois, chega a esquizóide atitude; a guerra, para os covardes do costume e para os tradicionais imbecis, apenas estoura quando Israel responde às agressões. O edema de mácula propositado, desvairado, indecoroso de valores universais, travestida de anti-semitismo, fá-los considerar que o hamas só retruque e goza de depósito bélico inofensivo. Uma ova.

Não é preciso ir muito atrás para afirmar e reafirmar que o gangue não brinca à Cinderela. Na quinta-feira dia 15 de Novembro matou três israelitas na cidade Kiryat Malachi. Feriu um bebé e uma criança. Coloca cerca de três milhões e meio debaixo de fogo. Os foguetes mortíferos, desta vez, de pata superior, estão a atingir Telavive e Jerusalém. O míssil Fajr-5 de fabrico do irmão canibal iraniano, capaz de atingir alvos até 75 quilômetros de distância, constitui o último grito da moda do curral. Estão com azar e terão azar.

O sistema defensivo de Israel funciona e facilita o caminho daqueles que, ao praticarem o terror, ambicionam um encontro festivo com as hipotéticas e, convínhamos, infindáveis 72 virgens.


Fonte: Pletz







Nenhum comentário: