No Programa Falando Francamente desta quinta-feira, 12 de julho, pelo telefone, o ex-governador Geraldo Alckmin reapareceu. Como bom representante da colônia libanesa, Alckmin começou relembrando que há tempos atrás saboreou o melhor Kibe, saído das mãos do Samir Achôa, um verdadeiro "chef" nas horas de folga. David Neto e Raul Jafet não puderam "prensar" o ex-governador pelo pouco espaço de tempo de que dispunham. Promessa feita por Geraldo Alckmin, deixa claro que não faltará oportunidade para inquiri-lo sobre assuntos de seu governo e da atual conjuntura política e econômica. Alckmin começou por explicar a sua saída do Brasil, após as eleições de 2006:
-"Recebi um convite da Universidade de Harvard para fazer um curso de política Internacional. Eram 17 "fellows", de 14 países diferentes (China, Rússia, Finlândia, Índia...). Passei esse primeiro semestre em Harvard. Nunca tinha tido uma experiência desta e foi muito bom. É bom poder estudar, poder sair um pouco da política, se dedicar a estudos, à Universidade. Eu adoro dar aulas também; como "fellow", fui obrigado a dar aula. Dei uma aula sobre a integração das Américas, sobre o Mercosul. Fiz um curso também na Cambridge School, chamado Living Cities, que trata das questões das grandes cidades, das chamadas mega-cidades, então foi muito proveitoso”.
Perguntar não ofende e David Neto perguntou ao ex-governador como ele está vivendo.
-“Fui prefeito por 6 anos, vereador, presidente da Câmara (Pindamonhangaba) por mais 4, fui deputado estadual, 2 vezes deputado federal, 2 vezes vice-governador 2 vezes governador. Tenho 30 anos de vida pública. Poderia ter aposentadoria como deputado estadual; renunciei a esta aposentadoria. Poderia ter aposentadoria como deputado federal já há quatro anos{a partir dos cinqüenta anos de idade]; não recebo, não requeri e não vou requerer. Não recebo um centavo de dinheiro público. Trabalho, dou aulas na UNIMES (Universidade Metropolitana de Santos), dou aula em dois cursos de medicina e saúde pública e no curso de comercio exterior. Dou aula na UNISA (Universidade de Santo Amaro), no curso de medicina e saúde pública e também de administração pública. Pela FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado), estou indo para Cuiabá, para dar 4 horas de aula num curso de pós-graduação de Gerente de Cidades. Dou palestras; a maioria delas gratuitamente, como voluntariado. Algumas delas são remuneradas.
Qual a sua percepção sobre a ansiedade, a angústia dessa juventude. Como a juventude está vendo o Brasil atual?
- Em primeiro lugar adoro o contato com jovens. Dou aula desde os 18 anos. Fui professor de cursinho – de química orgânica -, para ajudar a pagar a faculdade de Medicina. Meu pai era funcionário público. Fiz faculdade particular; então dava aulas à noite. Portanto, adoro esse contato com jovens.
O que o jovem quer é ter uma boa formação, uma educação e emprego... salário. É impressionante como melhora auto –estima da gente, quando a gente tem trabalho e tem salário. Esse é um grande desafio: de um lado o mundo vai muito bem, temos a melhor liquidez dos últimos 40 anos. O mundo nunca cresceu tanto. Temos um bom cenário internacional e, de outro lado, o Brasil está indo lá atrás. Nós somos hoje, um dos menores crescimentos da América Latina. É pena. A gente perdeu a oportunidade, porque o cenário é muito bom. Para isso, o país precisa fazer as reformas. A fiscal, reduzir impostos, buscar e eficiência.
Reforma política: não é possível continuar com essa decadência na vida política brasileira.
Reforma trabalhista: o país é campeão de tributos sobre folha de salários. Enfim, um conjunto de reformas que façam o Brasil liberar (sic). Num momento em que a Índia está chamando os jovens, que imigraram, para voltar para o país, porque tem emprego, está crescendo 8% ao ano. Eu vi agora em Boston... nós temos 320 mil brasileiros morando na região. Por quê eles estão lá? Porque em emprego e ganham 10 dólares por hora. Não estão felizes. Estão longe da sua cultura, longe da família. 80% deles estão ilegais, um frio danado, num outro país difícil... mais por necessidade”.
Encontros improváveis?.
Raul Jafet lembrou que Alckmin se encontrou com o professor Mangabeira Unger (atual ministro da SEALOPRA) em Harvard.
- “Eu tomei um café co o professor Mangabeira e ele, fidalgamente, me ofereceu um jantar na casa dele. Eu fui com a Lu (Lucia Alckmin, ex-primeira dama do Estado). O professor é muito respeitado em Harvard. Pessoa querida e respeitada... um homem de valor. O que está errado é o Lula ter 40 ministros. Não tem nenhuma lógica o país ter 40 ministérios”
Compromisso assumido para voltar ao Programa e discutir sobre todos os assuntos:
-“Terei a maior satisfação. Está assumido o compromisso. Ponha o café no bule.
Descontraído, já se despedindo, o ex-governador lembrou que Lu Alckmin (aniversariante do dia), participou em Boston, do “Cozinha nota Dez”, enquanto ele passava a roupa e limpava a casa...
-"Recebi um convite da Universidade de Harvard para fazer um curso de política Internacional. Eram 17 "fellows", de 14 países diferentes (China, Rússia, Finlândia, Índia...). Passei esse primeiro semestre em Harvard. Nunca tinha tido uma experiência desta e foi muito bom. É bom poder estudar, poder sair um pouco da política, se dedicar a estudos, à Universidade. Eu adoro dar aulas também; como "fellow", fui obrigado a dar aula. Dei uma aula sobre a integração das Américas, sobre o Mercosul. Fiz um curso também na Cambridge School, chamado Living Cities, que trata das questões das grandes cidades, das chamadas mega-cidades, então foi muito proveitoso”.
Perguntar não ofende e David Neto perguntou ao ex-governador como ele está vivendo.
-“Fui prefeito por 6 anos, vereador, presidente da Câmara (Pindamonhangaba) por mais 4, fui deputado estadual, 2 vezes deputado federal, 2 vezes vice-governador 2 vezes governador. Tenho 30 anos de vida pública. Poderia ter aposentadoria como deputado estadual; renunciei a esta aposentadoria. Poderia ter aposentadoria como deputado federal já há quatro anos{a partir dos cinqüenta anos de idade]; não recebo, não requeri e não vou requerer. Não recebo um centavo de dinheiro público. Trabalho, dou aulas na UNIMES (Universidade Metropolitana de Santos), dou aula em dois cursos de medicina e saúde pública e no curso de comercio exterior. Dou aula na UNISA (Universidade de Santo Amaro), no curso de medicina e saúde pública e também de administração pública. Pela FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado), estou indo para Cuiabá, para dar 4 horas de aula num curso de pós-graduação de Gerente de Cidades. Dou palestras; a maioria delas gratuitamente, como voluntariado. Algumas delas são remuneradas.
Qual a sua percepção sobre a ansiedade, a angústia dessa juventude. Como a juventude está vendo o Brasil atual?
- Em primeiro lugar adoro o contato com jovens. Dou aula desde os 18 anos. Fui professor de cursinho – de química orgânica -, para ajudar a pagar a faculdade de Medicina. Meu pai era funcionário público. Fiz faculdade particular; então dava aulas à noite. Portanto, adoro esse contato com jovens.
O que o jovem quer é ter uma boa formação, uma educação e emprego... salário. É impressionante como melhora auto –estima da gente, quando a gente tem trabalho e tem salário. Esse é um grande desafio: de um lado o mundo vai muito bem, temos a melhor liquidez dos últimos 40 anos. O mundo nunca cresceu tanto. Temos um bom cenário internacional e, de outro lado, o Brasil está indo lá atrás. Nós somos hoje, um dos menores crescimentos da América Latina. É pena. A gente perdeu a oportunidade, porque o cenário é muito bom. Para isso, o país precisa fazer as reformas. A fiscal, reduzir impostos, buscar e eficiência.
Reforma política: não é possível continuar com essa decadência na vida política brasileira.
Reforma trabalhista: o país é campeão de tributos sobre folha de salários. Enfim, um conjunto de reformas que façam o Brasil liberar (sic). Num momento em que a Índia está chamando os jovens, que imigraram, para voltar para o país, porque tem emprego, está crescendo 8% ao ano. Eu vi agora em Boston... nós temos 320 mil brasileiros morando na região. Por quê eles estão lá? Porque em emprego e ganham 10 dólares por hora. Não estão felizes. Estão longe da sua cultura, longe da família. 80% deles estão ilegais, um frio danado, num outro país difícil... mais por necessidade”.
Encontros improváveis?.
Raul Jafet lembrou que Alckmin se encontrou com o professor Mangabeira Unger (atual ministro da SEALOPRA) em Harvard.
- “Eu tomei um café co o professor Mangabeira e ele, fidalgamente, me ofereceu um jantar na casa dele. Eu fui com a Lu (Lucia Alckmin, ex-primeira dama do Estado). O professor é muito respeitado em Harvard. Pessoa querida e respeitada... um homem de valor. O que está errado é o Lula ter 40 ministros. Não tem nenhuma lógica o país ter 40 ministérios”
Compromisso assumido para voltar ao Programa e discutir sobre todos os assuntos:
-“Terei a maior satisfação. Está assumido o compromisso. Ponha o café no bule.
Descontraído, já se despedindo, o ex-governador lembrou que Lu Alckmin (aniversariante do dia), participou em Boston, do “Cozinha nota Dez”, enquanto ele passava a roupa e limpava a casa...
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