domingo, setembro 18, 2011

Privatizar é preciso, esculhambar não é preciso.


Mas não era o partido execrável que criticou sempre as privatizações? Sem as "malditas" privatizações estaríamos enviando sinais de fumaça ao invés de falarmos nos celulares. Sem as privatizações, nós paulistas não teríamos tantas estradas de boa qualidade (as melhores do país); os paulistanos não estariam andando em composições modernas, por exemplo, da linha 4 amarela do metrô. A ex-Vale do Rio Doce, continuaria sendo um enorme cabidão de empregos e não a mineradora moderna e competitiva, que recolheu mais impostos no período em que foi privatizada do que em muitos anos em que foi "publica".

Uma coisa é o discurso; outra coisa é a prática. O ex-retirante que venceu na vida às custas do sindicalismo escroto que graça o país, cedeu à realidade e começou a privatizar as piores estradas do Brasil: as federais; aquelas que têm a sigla BR (creio que deva significar Burro de quem Rodar por aqui). Com a promessa de nelas serem praticadas tarifas bem baixas, mas com qualidade comparável a uma Imigrantes (SP). Passados 4 anos, as rodovias continuam as mesmas, com os mesmos acidentes ou pior: Nos sete trechos privatizados, o total de acidentes subiu de 9.961 em 2008 para 28.947 em 2009, um crescimento de 190%.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) age,estranhamente por resoluções, para retardar as principais obras, que deveriam ocorrer nos primeiros três anos de cobrança de pedágio (2007-2009); naturalmente devido a alguma impossibilidade dos concessionários em honrar os compromissos assumidos ou, no popular: "deixa como está, prá ver como fica".

Enfim tudo o que é ruim, nas mãos do partidão - que caminha célere para ser o partido único - fica pior; e, infelizmente as esperanças de redução das mortes nas estradas fica para outra ocasião; talvez quando o neto do sr Inácio estiver apto a assumir o Reino; afinal Dom Pedro II assumiu o trono antes de saber fazer pipi corretamente.



Eu deveria perguntar "onde está a oposição?", mas como sei a resposta ("está em Marte") nem o faço. 

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