Enquanto o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, dava uma entrevista coletiva no auditório de Cumbica, no terminal de passageiros, sobre as medidas para evitar o caos aéreo nos aeroportos neste fim de ano e anunciar o Guia do Passageiro, três pessoas ficaram feridas no desabamento de parte do teto do futuro terminal remoto de embarque do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.
Wagner Bittencourt, saiu antes de encerrar a coletiva assim que o avisaram do desabamento. Como é muito difícil explicar que obras a toque de caixa nem sempre dão certo, o tal ministro saiu praticamente correndo do auditório.
Antes do desabamento, o senhor ministro informava que o terminal seria inaugurado no próximo dia 20 de dezembro. Para que não ocorra fatos lamentáveis como o desastre em Congonhas (Airbus A320, vôo JJ 3054) que ceifou 199 vidas, as obras precisam ser revistas e avaliadas; pelo menos é o que se espera.
Para relembrar: 3 dias após o maior acidente aéreo, o governo condecorava exatamente as pessoas que deveriam ser responsabilizadas pelas mortes (aqui)
Para quem não sabe, oficialmente o aeroporto se chama Aeroporto Internacional de Guarulhos/São Paulo – Governador André Franco Montoro. Mas, toda a imprensa ignora esse fato; o que não aconteceu com o Aeroporto Dois de Julho (data da independência da Bahia) em Salvador, que passou a se chamar Deputado Luiz Eduardo Magalhães no dia seguinte ao sepultamento do parlamentar.
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