O ESTRATEGISTA
Essa nós temos que reconhecer; talvez sem o querer, o presidente Inácio tem se mostrado um grande estrategista político.
Em pouco mais de cem dias de governo Lulla derrubou um a um - na verdade eram dois - seus principais opositores diretos: Aécio Neves e José Serra.
Lulla conseguiu outro feito histórico: desmontou o PSDB sem erguer um só dedo. O presidente contou com a ajuda de José Serra, que eliminou Alckmin. Aécio eliminou Serra e ambos mais o Tasso Jereissati eliminaram FHC e sepultaram o que, erroneamente, conhecíamos como oposição. É bem verdade que quem começou o desmonte tucano foi o próprio José Serra, lá atrás, quando descartou Zulaiê Cobra como candidata ao senado, tirou da jogada o Afif Domingos como candidato a vice-governador e colocou Alberto Goldman na sua chapa.
José Serra fez um grande favor a Marta Wermus, virtual candidata à prefeitura, tirando o PFL (atual DEM) da jogada e enterrando a candidatura de Alckmin. Fez mais: elegeu Eduardo Suplicy e deixou o Kassab entregue aos leões da Folha de São Paulo, que bombardeiam a administração do prefeito todos os dias, com ou sem motivos.
Algumas estratégias são difíceis de serem assimiladas. Que o presidente queira permanecer no cargo enquanto houver Zécas-feiras no país é fácil compreender. Que o presidente, se tudo der errado, queira enfiar goela abaixo o seu sucessor, é possível entender. O que não fica tão inteligível é a atuação de Serra. Aos poucos, Serra eliminou seus opositores mais próximos, mas terá que, à frente, eliminar Aécio que também terá que desmontar o Serra. Será que eles pensam que o Lulla iria subir num hipotético palanque, fazendo campanha para qualquer um deles?
Sem dúvida o Sponholz acertou em cheio na charge do dia. Além de arquiteto, professor e caricaturista, o Roque é o mais novo Profeta brasileiro.
Essa nós temos que reconhecer; talvez sem o querer, o presidente Inácio tem se mostrado um grande estrategista político.
Em pouco mais de cem dias de governo Lulla derrubou um a um - na verdade eram dois - seus principais opositores diretos: Aécio Neves e José Serra.
Lulla conseguiu outro feito histórico: desmontou o PSDB sem erguer um só dedo. O presidente contou com a ajuda de José Serra, que eliminou Alckmin. Aécio eliminou Serra e ambos mais o Tasso Jereissati eliminaram FHC e sepultaram o que, erroneamente, conhecíamos como oposição. É bem verdade que quem começou o desmonte tucano foi o próprio José Serra, lá atrás, quando descartou Zulaiê Cobra como candidata ao senado, tirou da jogada o Afif Domingos como candidato a vice-governador e colocou Alberto Goldman na sua chapa.
José Serra fez um grande favor a Marta Wermus, virtual candidata à prefeitura, tirando o PFL (atual DEM) da jogada e enterrando a candidatura de Alckmin. Fez mais: elegeu Eduardo Suplicy e deixou o Kassab entregue aos leões da Folha de São Paulo, que bombardeiam a administração do prefeito todos os dias, com ou sem motivos.
Algumas estratégias são difíceis de serem assimiladas. Que o presidente queira permanecer no cargo enquanto houver Zécas-feiras no país é fácil compreender. Que o presidente, se tudo der errado, queira enfiar goela abaixo o seu sucessor, é possível entender. O que não fica tão inteligível é a atuação de Serra. Aos poucos, Serra eliminou seus opositores mais próximos, mas terá que, à frente, eliminar Aécio que também terá que desmontar o Serra. Será que eles pensam que o Lulla iria subir num hipotético palanque, fazendo campanha para qualquer um deles?
Sem dúvida o Sponholz acertou em cheio na charge do dia. Além de arquiteto, professor e caricaturista, o Roque é o mais novo Profeta brasileiro.
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