Anti-semitismo, anti-sionismo, anti-israelismo na Europa servem apenas aos inimigos mútuos de Israel e da Europa.
Os ataques do Charlie Hebdo/supermercado judeu de janeiro 2015 seguiram-se a anos de terrorismo anti-semita na Europa e em Israel, que agora ultrapassou a beira do abismo em direção ao caos geral.
Apesar das medidas bem-vindas do governo francês de colocar militares armados do lado de fora de alvos judeus vulneráveis, uma desconexão cognitiva continuou na mídia e na rejeição política das características comuns à vitimologia Européia e de Israel.
Um oficial da polícia da London Metropolitan na Cúpula Antiterrorista de setembro em Israel expressou sua preocupação com o Estado islâmico, a Al-Qaeda e o Boko Haram, mas admitiu que o Hamas e o Hezbollah não entravam em seu campo de visão.
No entanto, todos os jihadistas vêem o judeu como um alvo tático dentro de um consórcio de inimigos que incluem a América, os valores ocidentais, o cristianismo, os muçulmanos moderados, as mulheres e os homossexuais. O objetivo estratégico é o delicado tecido da própria democracia.
Nos cinturões de favelas ao redor de cidades francesas, dois slogans inter-relacionados em árabe agora ressoam entre muçulmanos nativos, disparados por imãs jihadistas e sites da Internet: "Maut al Yahud" (Morte aos judeus) e "Naal Fransa" (Maldita França).
Estes jovens europeus, recrutados para o EI na Síria / Iraque ou para escolas corânicas no Paquistão, estão agora voltando para casa como assassinos treinados.
A sofisticação política das atrocidades da Sexta-feira 13 de Paris repousa na total falta de sofisticação na escolha dos alvos: um estádio de esportes, restaurantes, um teatro. Nada de ministérios, bancos, estações, instalações militares, mas ataques coordenados contra o público em geral.
Estes "mártires" uniformizados de preto, com cinturões de explosivos, gritando "Allahu Akbar", agachavam-se e giravam suas Kalashnikovs em 360 graus, para obter o máximo de carnificina. Vários locais para assaltos simultâneos aumentaram o pânico e confusão geral, especialmente para a segurança e os socorristas.
Estes são os acessórios do terrorismo no Médio Oriente – afinados ao longo dos anos contra Israel – agora transplantados para solo europeu.
Contudo, a Europa propicia essas forças do mal, apoiando e endossando os subconjuntos da demonização que sustentam o terrorismo contra civis israelenses: o boicote, agora chamado de "rotulagem" de produtos de exportação judeus uma cerca defensiva rotulada de "muro do apartheid" uma campanha "o direito de retorno" para os tataranetos de refugiados do Mandato Britânico da Palestina de 1948 roubo da herança judaica pelos seus líderes atuais e o atrito constante de resoluções anti-Israel da ONU desproporcionais em relação à condenação de qualquer outro Estado membro.
Paris é apenas uma estação de passagem, pois, Londres, Berlim, Amesterdam, Bruxelas e Roma tomam medidas preventivas. À medida que a Europa reconstrói suas cercas fronteiriças, com um perfil de treinamento para filtrar potenciais jihadistas entre a onda de refugiados atual, talvez a opinião agora faça uma ponte com aquela associação sináptica cognitiva, que era tão axiomática para Simon Wiesenthal, "o que começa com os judeus nunca termina com eles!" Uma máxima que pode ser parafraseada como: "Os atentados de homens-bomba, as intifadas, os esfaqueamentos, atropelamentos com carros que começam em Israel não param ali". O anti-semitismo, anti-sionismo, anti-israelismo na Europa servem apenas aos inimigos mútuos tanto de Israel como da Europa.
Simon Wiesenthal Center.
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