31 de Março, os Falsos e a Musica
Eu era uma criança (acreditem ou não) mas sempre gostei de ouvir o radio. Lembro-me que fiquei atento ao noticiário dessa época. Recordo de um certo Leonel Brizola falando muito, já com o palácio do governo cercado.
Nada parece ser serio nesse nosso Brasil, nem mesmo naqueles tempos.
Eu era uma criança (acreditem ou não) mas sempre gostei de ouvir o radio. Lembro-me que fiquei atento ao noticiário dessa época. Recordo de um certo Leonel Brizola falando muito, já com o palácio do governo cercado.
Nada parece ser serio nesse nosso Brasil, nem mesmo naqueles tempos.
Os Falsos
Um latifundiário JOAO GOULART empunhava a bandeira da esquerda. Um aprendiz de ditador – Leonel Brizola – clamava contra a ditadura. Ate o fim dos seus dias Brizola falou muito contra os Generais, mas viajou com um novilho de sua fazenda, para um rega-bofe com o Presidente Figueiredo.
A Musica
Vandré cantava que “um militar morria pela pátria e vivia sem razão”. Vandré esta aposentado por uma estatal e sempre foi defendido por um dos que apoiaram o “golpe”
Gilberto Gil e Caetano se insurgiam contra o “sistema” e juntos partiram para o exílio, no fumace Londrino. Hoje Gil é servido pelo “sistema” e não recebe elogios nem de seu companheiro Caetano.
Chico Buarque de Havana, digo, Hollanda – de tão lindas canções, mal sabia que seriam tão atuais para o governo que ele ajudou a eleger -, hoje vive do passado, mas continua firme nos elogios ao genocida Fidel.
Já não existem desigualdades sociais no Brasil (o bolsa família terminou com ela), não existe censura(CFJ quase vingou), não se quebra o sigilo do cidadão (Francenildo que o diga), o crescimento é comparável ao das potencias (o Haiti é potencia?) e os dez milhões de empregos criados acabaram de vez com os problemas sociais. Se houvessem desigualdades, certamente esses bravos compositores estariam deitando falação contra o governo. Não é mesmo?
Os militares já não morrem pela pátria; passam fome. O “rei da brincadeira e o da confusão” como dizia Gil é hoje ocupante do Planalto. Ninguém “caminha sem lenço e sem documento”, hoje caminha-se sem dinheiro e sem dignidade.
Mas hoje, “apesar do presidente, amanha será outro dia”; e quero ver alguém “tentar esconder nossa enorme euforia”.
31 de Março
Saudade da ditadura? Jamais, até porque chamo aquele período de Contra Revolução. Ao contrario de muitos petistas-militantes e comunistoides de plantão, detesto qualquer ditadura; de esquerda ou de direita. Sadan ou Fidel, Stalin, Lênin ou Hugo Chavez são todos estúpidos. Alguns já morreram, ainda bem, outros insistem em ficar por aqui.
Os militares erraram na lei de anisita. Todos, de um lado e do outro, deveriam responder pelos seus atos. Hoje não teríamos, no governo e na mídia, gente que se tornou “bom moco”, apesar de terem roubado, seqüestrado, matado e torturado. E pior, ainda recebem aposentadoria e indenizações milionárias.
31 de Março? Nada a comemorar; muito menos o - 1/janeiro/2003 -, que nos mergulhou num mar de lama, nunca dantes navegado.
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