A ABI (Associação Brasileira de Imprensa) começou em 1908.A história da fundação da ABI é a própria história de seu "fundador" o anarquista Gustavo de Lacerda. Desnecessário dizer-se que um anarquista é, por assim dizer , alguém que se descola da realidade, afinal nem relógio digital funciona sem uma energia que lhe dê vida e querer que um pais funcione sem governos é, no mínimo, falta de cérebro ou provavelmente ter-se um cérebro cujo conteúdo não sejam neurônios e sim dejetos não recicláveis.
Lacerda não concordava com a ideia de que os jornais fossem empresas, dando lucro a seus acionistas. Para ele, os jornais deveriam ter uma missão social e funcionar como cooperativas de cujos interesses participassem todos os seus membros, dos diretores aos mais modestos colaboradores. Lacerda só não explicou e provavelmente nunca foi instado a responder como é que um Jornal ou um botequim seria administrado convenientemente sem o vil metal para sustentá-lo.
Marcelo Faria, do ilisp.org, noticia um dos muitos Absurdos cometidos por essa Associação que quer ser o arauto da liberdade de imprensa.
O assassino,terrorista e psicopata socialista Ernesto Che Guevara, morto em outubro de 1967, recebeu in memoriam a Medalha Abreu Lima 2017, concedida pela Casa da América Latina “grandes nomes que integraram e integram a luta pela hegemonia latino-americana”, em evento na sede da Associação Brasileira de Imprensa no último dia 20 de setembro.
Durante a cerimônia, que lembrou os 50 anos da morte de Che e os 10 anos da Casa da América Latina, o filho mais novo de Che, o advogado Ernesto Guevara March, recebeu a medalha das mãos da jornalista Olga de Assis. A medalha também já foi concedida ao então ditador de Cuba, Fidel Castro.
Para um dos presentes na mesa, Lincoln Penna, historiador e professor aposentado da UFRJ, o terrorista Che Guevara é “uma das maiores lideranças históricas da história” e deve ser um referencial para os latino-americanos na luta pela independência e na defesa contra o imperialismo. “Hoje estamos vivendo um período difícil da humanidade, quando o grande capital financeiro está devorando a dignidade dos povos. O que enfrentamos hoje é mais do que uma ditadura. Creio que todos temos uma tarefa maior de denunciar e combater esse inimigo com o sentimento de pertencimento. Temos que ter Che como referência na ação libertadora das Américas”.
Digamos que essa foi uma "falha" inconsequente da ABI, algo que saiu ao controle de uma "instituição" (minúsculo fica melhor) que "luta" (bem entre aspas) pela liberdade de imprensa, mas nunca explicou porque não existe oposição nem jornais livres em Cuba ou na Coréia do Norte. Não, não foi uma pequenina falha da ABI, em Agosto último essa instituição unida a outra não menos avermelhada promoveu uma série de "debates" em homenagem aos 80 anos da morte de outro ser, não menos execrável do que Che Guevara: Gramsci. (Do site a ABI):
Neste ano em que se completa 80 anos da morte de Gramsci, a Fundação Astrojildo Pereira e a Associação Brasileira de Imprensa realizarão, no próximo 21 de agosto, às 18h, no Rio de Janeiro, o Seminário: Um pouco de Gramsci nessa crise não faz mal a ninguém. O evento, que conta com especialistas das obras do filósofo italiano, Alberto Aggio, Luiz Sergio Henriques e Andrea Lanzi, busca explorar o pensamento gramsciano em um paralelo com a crise política pela qual o país passa atualmente.
“A mesa redonda foi proposta para lembrarmos os 80 anos da morte de Gramsci. Isso é importante especialmente para nós, que somos os maiores divulgadores das interpretações e debates sobre o pensamento de Gramsci no Brasil por meio da coleção de livros (Brasil & Itália)”, disse Aggio, historiador e professor titular da UNESP...."
Vamos entendendo, definitivamente que curiosamente a Imprensa no Brasil é realmente repugnante, nunca foi realmente livre e escondeu como pode os 13 anos de Petê, que levaram o pais ao maior caos político, social e econômico de todos os tempos. Tampouco não fica difícil entender porque a mesma imprensa quer por que quer a volta do condenado por Moro, cujo (des)governo sempre foi pródigo em irrigar redações com os nossos impostos.
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