terça-feira, abril 17, 2007

PERDOAR SIM, ESQUECER JAMAIS

HOLOCAUSTO

"Perdoar, sim; esquecer, jamais!".




Israel assinala durante toda a semana a eliminação de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Uma semana de luto, onde as sirenes e os minutos de silêncio deverão ser frequentes, acompanhados de diversas iniciativas que pretendem relembrar o Holocausto, para que nunca mais volte a acontecer. O presidente israelita, Moshe Katsav afirmou num discurso no Museu Yad Vashem que "os judeus de hoje não têm o direito de esquecer os que se passou nem tão pouco a autoridade para perdoar os autores dos crimes".





Ao contrário do que deseja Ahmadinejad
Milhares de iranianos visitam, por mês, o site «Yad Vashem», um memorial do Holocausto, apesar do presidente do Irã Mahmoud Ahmadinejad ter classificado o acontecimento de «mito».
O site, disponível em www.yadvashem.org, foi lançado em Janeiro e registou até agora 25.100 visitas, das quais 12.170 de internautas residentes no Irã, adiantou Estee Yaari, porta-voz do site.
O site apresenta 20 capítulos históricos sobre a Segunda Guerra Mundial, o regime nazi, os assassínios em massa e fotos dos campos de exterminação e de vários ghettos.
«Pensamos que, ao colocarmos à disposição das pessoas informações credíveis e completas sobre o Holocausto, podemos contribuir para a luta contra o negacionismo», declarou o presidente do «Yad Vashem», Avner Shalev.
Mahmoud Ahmadinejad qualificou o massacre sistemático de seis milhões de judeus pelos nazis como um «mito» e organizou, no passado mês de Dezembro, uma controversa conferência em Teerã, que suscitou protestos internacionais.
Avenr Shalev afirma que este site, em persa, é um potente instrumento contra a retórica de Ahmadinejad.
«O negacionismo de Ahmadinejad é particularmente perigoso porque não serve apenas para pôr em causa a existência do Holocausto, mas também um meio de preparar a destruição de Israel», adiantou.
Embora o «Yad Vashem» habitualmente não aborde questões políticas, Avner Shalem reconhece que o site tem «um importante significado político».
«A possibilidade para todos quantos residem no Irã de aceder a informações objectivas e equilibradas em persa é primordial , a oposição no Irã é importante e as pessoas procuram cada vez mais informações», precisou.
De acordo com e-mails recebidos e traduzidos por Yad Vashem, a grande maioria dos visitantes iranianos do site apresentam-se como ferozes opositores do líder iraniano.
«O mundo não deverá deixar que pessoas como Ahmadinejad ponham em execução as suas intenções diabólicas», acrescentou.
O site «Yad Vashem» está disponível, ainda, em hebreu, inglês, croata, checo, flamengo, húngaro, italiano, lituano, polaco, romeno, francês, russo, alemão e espanhol. A versão em árabe está em desenvolvimento, acrescentou Estee Yaari.

Nenhum comentário: