SALVEM O CORINTHIANS

SALVEM O CORINTHIANS Deu para perceber? Ninguém é perfeito, dirão os "inimigos". Eu sou corinthiano; com estilo porque escrevo esse glorioso nome com Tê Agá. Não quero misturar minha paixão ao Sport Club Corinthians Paulista com as torcidas, ditas "organizadas" - mero reduto de desocupados -, que só causam transtornos, afastam os legítimos torcedores e, de quebra tiram vidas. Desde 1982, não tenho coragem de ir a um estádio ver o meu clube do coração. Da última vez em que ousei assistir a uma partida, tive que mudar de lugar umas trocentas vezes; ora por causa de brigas (entre torcedores do mesmo time!), ora por causa do fumacê provocado pela marijuana, "saboreada" à vontade. É emocionante lembrar do 13 de outubro de 1977. O Corinthians não ganhava um título desde a chegada de Cabral e num dia 13 (ô desgraça de numerozinho safado) , finalmente, um sonhado título de Campeão Paulista saiu de um gol meio esquisíto. O que vale é bola na rede, o resto é conversa. O Corinthians mudou muito. Vicente Matheus se foi e o amor à camisa - meio na marra, é verdade - foi enterrado junto com Matheus. Dualib chegou e com ele a corrupção. Já deixei de torcer para o Timão, só de raiva. Quando Edmundo veio para o Corinthians, parei de assistir aos jogos do meu time. Voltei a torcer quando Edmundo se foi. Parei novamente de torcer, quando um certo presiMente declarou seu "amor" ao Coríntia (O time que ele torce não tem Tê Agá, nem estilo) e, de 2003 para cá - coincidentemente como o Brasil - nada tem dado certo ao Corintia: parceria com Quadrilheiros Internacionais, um título confessamente roubado, desvios, roubos... O novo presidente do Clube? Farinha do mesmo saco; nada vai mudar, apenas vão encobrir a sujeira toda. A homenagem de hoje é para o Corinthians de 1977 (13 de outubro de 1977) ou o de 1976, que proporcionou a maior "invasão" de uma torcida no Maracanã, Nunca Antes vista. O Corintia de hoje não merece homenagens, só pêsames. Salvem o Corinthians e depressa, antes que ele vire um timeco "Nunca Antes" visto. Aos heróis de 77, minhas homenagens: Tobias, Zé Maria, Moisés, Ademir, Wladimir, Ruço, Basílio, Luciano, Vaguinho, Geraldão e Romeu.Técnico: Oswaldo Brandão Os "inimigos" - a gloriosa Ponte Preta: Carlos, Jair, Oscar, Polozzi, Angelo, Vanderlei, Marco Aurélio, Dicá, Lucio, Rui Rey e Tuta (Parraga).Técnico: Zé Duarte Gol: Basílio, aos 36 minutos do segundo tempo. Cartões vermelhos: Rui Rey e Oscar (Ponte Preta) ; Geraldão (Corinthians) Árbitro: Dulcídio Wanderley Boschilla( faleceu no dia 14 de maio 1998) Data: 13/10/1977 Estádio: Morumbi, em São Paulo (SP) Público: 86.677 presentes, dentre os quais EU. Por onde andam os "heróis" de 77: Tobias, goleiro, está com 58 anos Mora em São Paulo, participa de projetos sociais e ainda atua na equipe masters do Corinthians. O goleiro chegou a trabalhar como técnico de categorias de base no interior paulista Zé Maria, lateral, está com 58 anos O "Super Zé" ainda mora em São Paulo e trabalha como supervisor de esportes da Fundação Casa, a antiga Febem. Moisés, zagueiro, está com 60 anos É treinador de futebol no Oriente Médio. Antes, chegou a trabalhar na Cabofriense-RJ, no América-RJ, no Atlético Mineiro e em Portugal. Ademir, zagueiro, está com 62 anos É secretário de esportes da cidade de Santa Bárbara D´Oeste, no interior de São Paulo, onde também trabalhou com compra e venda de carros e como radialista. Wladimir, lateral, está com 53 anos Mais um secretário municipal de esportes, só que da cidade de Diadema, na Grande São Paulo. Às vezes, também atua no time de masters do Timão. Também administra a carreira do filho Gabriel, lateral do Fluminense. Ruço, volante, está com 58 anos Vive na zona norte do Rio de Janeiro. Luciano, meia, está com 59 anos Voltou para Pernambuco, para encerrar a carreira nos anos 80, onde trabalha com uma escolinha de futebol para garotos. Basílio, meia, está com 58 anos Mora na zona norte de São Paulo. A carreira de técnico de futebol estava meio parada e resolveu arriscar de comentarista esportivo na rádio Jovem Pan SP Vaguinho, ponta, está com 58 anos Ainda mata saudade da bola no time de veteranos do Corinthians. Mora em São Paulo e atua como empresário de jogadores. Foi comentarista de rádio também. Geraldão, centroavante, está com 58 anos Mora em São Paulo e trabalha como professor em escolinhas de futebol para crianças carentes na capital paulista. Romeu, ponta, está com 57 anos O "Cambalhota" mora em Barueri, na Grande São Paulo, e trabalha como empresário musicial. Oswaldo Brandão, técnico, falecido O treinador que tirou o Corinthians da fila (e também tinha participado da última conquista, em 1954) morreu em 29 de julho de 1989, em São Paulo, aos 72 anos. Fonte GloboEsporte.com