quarta-feira, janeiro 18, 2017

Obama dificulta entrada de cubanos: e agora Meryl Streep?



por Flávio Morgenstern
Obama dificulta entrada de cubanos. E os refugiados, a xenofobia, a Meryl Streep…?



Nos últimos dias de seu último mandato como presidente americano, Barack Obama mudou a lei de imigração do país para um maior controle das fronteiras americanas e a aplicação de um pente fino na aceitação de refugiados, e vindos de um país específico: os verdadeiros refugiados cubanos, que fogem do totalitarismo da ilha onde todos são propriedade privada de Raúl Castro, usando até geladeiras como botes para chegar a Miami após atravessar um dos pontos com mais tubarões no planeta.

A política americana, desde a época da Revolução Comunista em Cuba, era a de facilitar o visto para cubanos, visto que fogem de um totalitarismo socialista em busca da liberdade capitalista da América. Barack Obama, sem nenhuma consulta à população e sem coragem para realizar tal ato antes de sua reeleição, ou após algum anúncio público, escolheu os últimos dias de seu mandato para acabar com a geopolítica americana de imigração de cubanos com décadas de existência. O ato lembra o de Bill Clinton, que perdoou os crimes do terrorista de extrema-esquerda Bill Ayers na manhã em que entregaria o cargo.

A partir de agora, cubanos fugindo da ditadura de Raúl Castro terão o mesmo tratamento burocrático dado a imigrantes de outros países. Caso refugiados cubanos cheguem à América sem toda a complexa documentação necessária exigida de um país livre como o Brasil, o imigrante cubano poderá ser extraditado de volta para a ditadura socialista de Cuba, onde ele e sua família poderão sofrer conseqüências terríveis por “traição”.

A medida fere mortalmente o discurso do Partido Democrata de open borders, de um mundo “sem fronteiras” com poderes cada vez mais globais e soberanias nacionais cada vez mais diluídas. A canetada na calada da noite destrói o discurso a favor de “refugiados” que, na prática, significa quase que integralmente encher a América de muçulmanos vindos sobretudo da Síria, país em guerra civil onde mesmo o Departamento de Estado chefiado por Hillary Clinton não teve a mais remota idéia de como diferenciar quem matava de quem morria. Fere de morte a histeria contra Donald Trump por prometer construir um muro para proteger as fronteiras americanas de uma invasão de imigrantes. E quem se lembra do discurso choroso de Meryl Streep na semana passada lembrando de maneira torta que a América é uma nação de imigrantes, e que não se deve praticar bullying contra eles?

As pessoas que passaram os últimos meses em uma campanha fanática contra Donald Trump baseada em boatos, historietas falsas e histeria coletiva dizendo que refugiados sírios merecem ter entrada livre na América, sem nenhuma averiguação de suas atividades em um país tomado pelo salafismo jihadista, se calaram vexaminosamente a respeito da medida de Barack Obama nos últimos dias de sua administração. Não se falou sobre o humanismo de aceitar refugiados, não se comentou que apenas estão fugindo de uma situação ruim, não se defendeu que são pacíficos. Barack Obama só não construiu um muro porque Cuba é uma ilha.

O sentimento difuso no ar propagado pela campanha de mídia faz com que pessoas fugindo de uma ditadura socialista querendo se integrar e trabalhar na América livre tenham menos direitos do que islâmicos que, em sua maioria, prefere seguir a shari’ah, ou mesmo praticar a jihad, ao invés de seguir a Constituição americana.

Para quem conhece o islamismo, há motivos sobejantes para se entender que uma imigração em massa é usada pelo islamismo como método de conquista, para instaurar uma teocracia em terras que antes não eram muçulmanas.

Barack Obama tem um ranço terrível com cubanos por um fator óbvio: ao contrário de muçulmanos, cubanos votam em peso nos Republicanos, por saberem que as políticas de esquerda dos Democratas são uma espécie de socialismo a conta gotas (Michael Moore defendendo o Obamacare e o sistema de saúde cubano em Sicko que o diga). Até mesmo um pré-candidato Republicano era filho de cubanos, Marco Rubio.

Como foram um dos principais grupos a garantir a acachapante vitória de Donald Trump em um dos estados-chave, a Flórida, mereceram ser “punidos” por Barack Obama sem um pio de lamúria pelos defensores de “fronteiras livres” e “refugiados”, mesmo de publicações claramente anti-socialistas. Nenhuma razão foi apresentada por Obama – não é preciso, pois nenhum jornalista mainstream o questiona no planeta.

Aliás, o que dizia O Globo assim que Donald Trump foi eleito? Chega a ser hilário ler a manchete: Trump coloca benefícios a cubanos em risco, dizem analistas. Não se sabe se houve muitas vezes na humanidade em que a verdade esteve na posição tão diametralmente oposta ao que dizem os “inteligentes” e “antenados” de plantão.

Ao contrário da imigração islâmica, também conhecida como hégira, que tem o objetivo de conquistar e islamizar, não há motivo para Barack Obama acreditar que há algum perigo com cubanos fugindo de Cuba quererem instaurar um totalitarismo socialista modelo cubano na América: já há jornalistas, professores universitários, artistas e políticos o suficiente na América defendendo a cubanização totalitária americana. Inclusive Barack Obama.

Nenhum comentário: