A Notícia:
Uma operação policial prendeu, na última terça-feira (22/11/2011), o maior contrabandista de cigarros do país, Alcides Carlos Grejianin, o Polaco. A ação ocorreu em pelo menos oito cidades do interior do Mato Grosso do Sul e contou com 200 policiais e agentes do Gaeco (Grupo de Repressão ao Crime Organizado), do Ministério Público Estadual. Além de Polaco, 14 pessoas foram presas.
Conhecido por órgãos que investigam o crime organizado, Polaco é procurado e já teve vários bens sequestrados pela Justiça, mas continuava com atividades criminosas. (leia o restante aqui)
Pelo estardalhaço da notícia e do aparato utilizado,pode-se imaginar que, definitivamente, o contrabando de cigarros acabou. Engana-se quem assim pensar.
Quanto tempo o contrabandista ficará preso? Segundo consta essa não é a primeira vez que o Polaco é preso pelo mesmo crime: ""Policiais federais prenderam, no início da manhã de hoje(27 de Agosto de 2007), Alcides Carlos Grejianin, o Polaco, por envolvimento no assassinato de Carlos Renato Zamo, auditor da Receita Federal em Mundo Novo, cujo corpo foi encontrado carbonizado dentro da caminhonete S10 placa HSL-0357, de Mundo Novo (MS), na MS-295, entre as cidades de Iguatemi e Eldorado, em outubro do ano passado (2006)"".
E afinal a rota do cigarro, Porto Murtinho, Bela Vista, Jardim, Sidrolândia e Campo Grande é a única? Se por envolvimento na morte de um auditor fiscal (também envolvido no contrabando de cigarros) o Polaco estava solto (notícia aqui), pode-se imaginar que mais breve ainda ele estará solto e amealhando mais patrimônio; já que o anterior foi confiscado. A lista do confisco anterior é essa:
- Cerca de R$ 80 milhões. São propriedades rurais e urbanas, máquinas agrícolas, carros, caminhões e joias, além de mais de 8.000 cabeças de gado. Só o rebanho, que foi à leilão no começo deste ano, arrecadou mais de R$ 7 milhões.
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