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quinta-feira, abril 12, 2018

Facebook tem censurado páginas e publicações conservadoras









por Everthon Garcia(*).

O que não era segredo para ninguém, agora foi admitido publicamente por Mark Zuckerberg: o Facebook emprega, quase que hegemonicamente, pessoas com pensamento alinhado à ideologia de esquerda, e isso se reflete, na prática, em uma postura de censura à corrente política oposta.

O bilionário empresário criador da mais popular rede social do planeta foi convocado pelo Senado dos Estados Unidos para prestar depoimento a respeito do escândalo do vazamento de dados pessoais de 87 milhões de pessoas. Um dos momentos mais tensos foi a fase de interrogatório liderada pelo senador cristão Ted Cruz, do Texas, uma das lideranças conservadoras do país.

A prática da rede social, mundo afora, é de censura. No Brasil, recentemente, a plataforma excluiu a página de um site cristão, de forma sumária. O mesmo vem acontecendo nos Estados Unidos ao longo dos anos com páginas de lideranças conservadoras, ou de empresas que se alinham a essa linha ideológica.

Acuado, Mark Zuckerberg admitiu que sua empresa não agiu da melhor forma para evitar excessos e desmandos: “Enfrentamos vários problemas com democracia e privacidade. Vocês estão certos em me questionar. Facebook é uma empresa idealista, no começo pensamos em todas as coisas boas que poderíamos fazer. Mas está claro agora que não fizemos o suficiente para impedir que essas ferramentas sejam usadas para o mal também. Isso vale para fake news, interferência em eleições e discurso de ódio”, declarou.

O senador Ted Cruz foi um dos mais incisivos em seus questionamentos, cobrando explicações sobre a postura de defesa do progressismo em detrimento do conservadorismo: “Há muitos usuários que estão profundamente preocupados com o fato de o Facebook e outras empresas de tecnologia terem adotado um ‘padrão difuso’, mostrando preconceito e censura a certas posições políticas”, argumentou.


Zuckerberg tentou minimizar as críticas populares, mas Ted Cruz insistiu, e citou casos conhecidos de páginas conservadores ou claramente “à direita” que foram banidas, lembrando ainda do caso de Lois Lerner, uma ex-funcionária do Facebook que admitiu ter coibido deliberadamente conteúdos conservadores e postagens de direita.

Além disso, segundo informações do Hollywood Reporter, o senador citou casos como os de páginas católicas, da empresa de fast-food Chick-fil-A, que pertence a um evangélico e defende princípios da família tradicional, do radialista Glenn Beck e de apoiadores do presidente Donald Trump, que também foram censurados sob o argumento de que as postagens eram “inseguras para a comunidade”.

A resposta do CEO do Facebook parecia a desculpa perfeita:

  “O Facebook e a indústria de tecnologia estão localizados no Vale do Silício, uma região sabidamente com inclinação à esquerda. Esta é uma preocupação que tenho e tentamos erradicar na empresa, assegurando que não temos qualquer preconceito no trabalho que fazemos”, disse Zuckeberg.

No entanto, Ted Cruz decidiu apertar Zuckerberg ainda mais, citando o caso de Palmer Luckey, um alto funcionário do Facebook que foi demitido dias após declarar seu apoio a Trump nas eleições de 2016, e acrescentando a pergunta: “quantas publicações ou páginas em defesa do aborto, ou de candidatos progressistas, receberam o mesmo tratamento?”.

Sem uma explicação convincente, Zuckerberg afirmou que não estava ciente de todos os casos citados, mas evitou afirmar que não houve motivação ideológica na censura: “Estou comprometido em garantir que o Facebook seja uma plataforma para todas as ideias. Esse é um princípio fundador muito importante do que fazemos”, disse, demonstrando nervosismo.

Zuckerberg falou ainda que combate conteúdos ligados a terrorismo, e que a linha que separa uma manifestação legítima de algo ofensivo é tênue: 


  “Discurso de ódio é uma das coisas mais difíceis de identificar. Tem que entender o que é ofensivo, o que é odioso. A linha entre o que é discurso político legítimo e discurso de ódio pode ser difícil de identificar”, defendeu-se.

Ao final dos questionamentos de Ted Cruz, o empresário foi questionado se queria fazer uma pausa, tamanho o nervosismo que ele expressava com a postura contundente e incisiva de Ted Cruz. Zuckerberg agradeceu a oferta e disse que preferia continuar a audiência sem interrupções.


(*)Everthon Garcia é Autor no site Conservadorismo no Brasil
Fonte: conservadorismodobrasil.com.br

quarta-feira, dezembro 06, 2017

E se Bolsonaro tivesse dito que “regulamentaria a mídia” como o Lula faz?









por Flavio Morgenstern(*).



Lula tem como ÚNICA proposta para 2018 "regulamentar a mídia", para censurar críticas e se perpetuar no poder. Mas a mesma mídia diz que Bolsonaro é que é uma "ameaça".

O candidato à presidente (da República ou o Presídio de Presidente Prudente) Lula faz campanha aberta pelo Brasil, até falando da “campanha” (no momento, ilegal) sem nenhuma conseqüência midiática, que dirá jurídica. Na sua campanha, Lula repete praticamente a sua única proposta: regulamentar a mídia.


Lula quer regular os meios de comunicação para que sejam punidos caso não o elogiem, e a imprensa, a que será lesionada caso diga algo contra o PT, não noticia o caso em tom de desespero, no típico vitimismo da última moda ou em alarmante sinal apocalíptico, com comentaristas e “especialistas” discutindo dia e noite sobre os riscos à democracia representados por Lula e pelo PT.





A explicação é simples: não faz muita diferença. A grande e velha mídia já incensa Lula por onde passa, no que quer que faça, desde antes de o presidente do mensalão e petrolão subir ao cargo. No que isso afetaria os ultrapassados meios de comunicação como Folha, Globo e mesmo a Veja, uma ex-revista, só criticam Lula relativamente, se for para comparar o presidente mais corrupto do mundo democrático com alguém não-corrupto.



Não se trata apenas de regulamentar a mídia: esta é a única proposta que Lula tem em sua campanha aberta. Nada sobre como resolver o rombo da Previdência, se reclama tanto da reforma proposta, já que Lula possui uma ignorância econômica só menor do que seu apetite por poder. Nada sobre segurança, sobre os 64 mil homicídios por ano. Nem um pio sobre corrupção, obviamente. Mas não cansa de falar em regulamentar a imprensa.


É preciso ser um gênio para notar que a única coisa que Lula promete, caso consiga voltar ao poder, é instaurar a censura no país, para nunca mais desgrudar do poder, senão pessoalmente, para seu partido e a quadrilha do Foro de São Paulo, há meses?


Descaradamente lula combate
a Internet



É curioso que toda vez que o PT é descrito como um partido ditatorial, fundador do Foro de São Paulo com Fidel Castro, com ganas supremas pelo poder e tratando o maior escândalo de corrupção da história mundial como um trampolim para sua verve totalitária, tal visão é descrita como irracional, burra, obscurantista, ultrapassada, pura paranóia anti-comunista de uma Guerra Fria que já teria acabado, e todos sabem que o comunismo já morreu e que, no exato minuto em que o Muro de Berlim começou a ser derrubado, todos os velhos socialistas viraram capitalistas ortodoxos no mesmo instante num passe de mágica. É a tática de negar a existência do que é real e palpável denunciada por Flávio Gordon no seu imprescindível A Corrupção da Inteligência.

Blog do Noblat


Contudo, o PT de Lula não cansa de manifestar seu apoio ao chavismo na Venezuela e à Revolução Cubana (e à Revolução Russa!) e ter como proposta única censurar a mídia para se estabelecer como partido único, governando contra o povo e a liberdade de expressão e imprensa.


(*)Flavio Morgenstern é escritor, analista político, palestrante e tradutor. Seu trabalho tem foco nas relações entre linguagem e poder e em construções de narrativas. É autor do livro "Por trás da máscara: do passe livre aos black blocs" (ed. Record). No Twitter: @flaviomorgen

quinta-feira, junho 15, 2017

Miriam Leitão e a Síndrome de Estocolmo da Globo



por Flávio Morgenstern, 



Miriam Leitão foi insultada por militantes do PT. Do mesmíssimo PT que Miriam Leitão tanto elogia. É a típica Síndrome de Estocolmo.



O filósofo e matemático alemão Gottlob Frege carrega em sua filosofia algo que explica à perfeição o ocorrido com a jornalista Miriam Leitão, da Globo News, em um vôo da Avianca, conforme seu relato no jornal O Globo. Trata-se da confusão costumeira entre sentido (Sinn) e referência (Bedeutung).

Certos discursos que inculcamos em nosso linguajar podem fazer um certo sentido interno ao que nós estamos dizendo. Por exemplo, se nos julgamos contra a exploração e a opressão (e quem não se julga?), nosso pensamento, para fazer sentido, precisa trabalhar no sentido de evitar ambas as coisas.

No entanto, fora do reino do mero discurso, e noves fora as contradições internas que podem fazer um discurso deixar de fazer sentido por si, quando o que dissemos precisa ter uma referência externa na realidade, será que conseguimos transubstanciá-los de fato naqueles partidos ou políticos que não exploram e não oprimem? Ou não sejam corruptos, ou defendam o mesmo que o povo defende?

Miriam Leitão, como boa parte do staff atual da Rede Globo, foi perseguida durante a ditadura. Suas idéias sobre feminismo, programas sociais, aborto, cotas, política fiscal, democracia ou qualquer tema polêmico à escolha do freguês têm chance de serem, 9 de cada 10, idênticas às do PT. Tal como vários jornalistas da Globo News, do jornal O Globo ou de qualquer parcela jornalística da Rede Globo, a visão de Miriam Leitão é progressista e “social”.




No entanto, o PT trata a Globo como um poço de reacionarismo, como se as novelas da Globo louvassem a Igreja Católica ou o protestantismo weberiano, como se a emissora estivesse empenhadíssima em um livre mercado laissez faire absoluto, como se a visão dos jornalistas da Globo fosse pró-Partido Republicano (e pró-Trump) e pró-Tories, como se a Globo odiasse o PT e estivesse desde O Rei do Gado martelando no Jornal Nacional e no imaginário coletivo das novelas e das celebridades que o MST é violento, que as drogas devem ser proibidas, que aborto é assassinato de crianças, que a sexualidade precisa conter freios, que a família é mais importante do que o Estado ou prazeres secundários.

Ou seja: até mesmo ignorando se o discurso interno do PT faz sentido (se seu modelo econômico é bom, se é honesto, se joga limpo, se tem alguma vantagem sobre outros partidos etc), há uma falha de referência, como oposto por Gottlob Frege: a Rede Globo que o PT descreve é a mesmíssima Rede Globo de 1965, como se ela não tivesse mudado uma vírgula de sua linha editorial daquela época até hoje.

O PT, com uma visão parada no tempo há meio século, acredita que Malhação é uma novela sobre estudo e disciplina, que o Videoshow é um programa sobre os valores morais das celebridades, que Fátima Bernardes fala sobre música erudita e educação escolástica, que Amor & Sexo é sobre castidade e fidelidade, que as novelas são sobre família, tradição e propriedade privada, que o BBB pariu Jair Bolsonaro.

O pior: o PT, ou qualquer professor de História clichê no país, acredita que foi o único a perceber que a Rede Globo, digamos, é ruim, e portanto, é direitista (afinal, na época em que nossas avós estavam com seus 20 e poucos anos, a Globo apoiou a ditadura). É uma dissonância da realidade que, antes mesmo de se analisar o sentido de seu discurso (se a esquerda é mesmo boa, se a direita é esse poço de tortura e abatimento de crianças etc), tem um referencial insanamente oposto à realidade.

Não é só Miriam Leitão: a Rede Globo inteira hoje incensa o PT, comprou o discurso “Fora Temer” com uma velocidade impressionante (vide a trapalhada de Lauro Jardim, que vendeu o áudio de Joesley Batista como uma “prova cabal” contra Temer, no que foi repetido roboticamente por todos os petistas do país, quando o revelador áudio não é tão cabal assim), enquanto chamou por meses a fio as manifestações contra Dilma e o PT de “protestos contra a corrupção”.

Miriam Leitão, diga-se, tem uma fundamental divergência com o PT: o desastre econômico. Não é, não quer ser, se ofenderia se fosse chamada de liberal ou de (horresco referens) conservadora. Não cansou de elogiar o PT, até mesmo quando o partido não merecia elogio algum (naquela velha litania de “o PT manteve nossa economia de 2% ao ano ‘nos eixos’, então merece aplausos”, que não convence senão quem se informa pela própria Globo). Seus valores, diga-se, estão incrivelmente mais próximos do PT do que de um DEM, PSC, NOVO ou qualquer partido com nítido viés anti-esquerda.

Mas, como o PT ainda tem referências da década de 60, como o PT ainda fala em ditadura (sic), ainda fala de privatização com nojinho (ZZzzzz), ainda está lutando contra o “neoliberalismo” (!) e ainda acha que não tem voz na mídia, que toda a elite está contra ele, naquele surrado discurso determinista de luta de classes que acha que ricos são ultra-capitalistas e pobres são revolucionários por força de classe, e não que isso seja uma ideologia panacona que se contradiz tão logo um mauricinho a pronuncie após aprendê-la para o vestibular num cursinho de R$ 2 mil de mensalidade.




Malgrado seu, tanto Miriam Leitão quanto boa parte do staff da Rede Globo, com as prováveis únicas exceções jornalísticas de William Waack e Alexandre Garcia, sofrem da Síndrome de Estocolmo: não é de hoje que passaram a defender a esquerda, não exatamente por economia (ao contrário do que brasileiro pensa) ou por consonância ao método da velha esquerda (sindicato, revolução armada etc), mas por progressismo, politicamente correto e globalismo (sexo conta muito mais do que política ou economia). Em troca, recebem o mais profundo desprezo e nojo da esquerda, que não pesquisa e nem reflete sobre algo nem mesmo que todo o seu esforço seja apertar o controle remoto e assistir passivamente por 5 minutos.

Quando delegados do PT atacam Miriam Leitão, estão se suicidando, comprando uma briga com uma emissora de quem só receberam afagos em tempos recentes. Quando a Rede Globo, e mesmo Miriam Leitão, defendem a esquerda com sua Síndrome de Estocolmo, estão também se suicidando: o povo sempre desconfiou da Globo da boca pra fora, mas votou em seus candidatos. Desta vez, seus programas estão perdendo em audiência para A Praça é Nossa ou novelas bíblicas da Record.

É uma falha de referência de ambos os lados, e isso porque ambos os lados também têm falha de sentido.




Em seu relato sobre o vôo da Avianca, Miriam Leitão confessa que “não é inimiga do partido” (quem pode não ser inimigo do PT, hoje?). Escreve: “Quando os governos do PT acertaram, fiz avaliações positivas”, confessando um wishful thinking em crer no ouro de tolos da produção artificial de riqueza petista. E ainda alivia: “Não acho que o PT é isso”. Quem é realmente contra o PT sabe bem que o PT não apenas é isso: hoje, é apenas isso.



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(*)Flavio Morgenstern é escritor, analista político, palestrante e tradutor. Seu trabalho tem foco nas relações entre linguagem e poder e em construções de narrativas. É autor do livro "Por trás da máscara: do passe livre aos black blocs" (ed. Record). No Twitter: @flaviomorgen

Fonte: sensoincomum.org

quinta-feira, junho 08, 2017

Você deve defender Danilo Gentili mesmo que o odeie. Amanhã será com você.












Você achou a atitude de Danilo Gentili desrespeitosa? Então cogite por 5 minutos viver em um mundo onde somos obrigados a respeitar políticos.




por Flávio Morgenstern (*)


Lembre-se da polêmica recente envolvendo Danilo Gentili e Maria do Rosário. Você é contra Danilo Gentili ou a favor? Tomar partido sobre qualquer um envolve antes uma ideologia que nada tem a ver com o que tenha ocorrido entre os dois. Trocando-se a forma da pergunta, mas mantendo o seu conteúdo, e ainda aplicado, temos: você é a favor da censura? Aqui, todos tendem a ser unânimes. Mesmo sem notar que a questão permanece a mesma.

A “lógica” da deputada Maria do Rosário é defender quem cospe numa mulher (José de Abreu) e quem seqüestra uma mulher, a estupra seguidas vezes até destruir sua vagina, mata seu namorado com um tiro de espingarda na nuca e depois a mata lentamente, a facadas, em outra sessão de estupro no meio do mato (Champinha), mas criticar os “machistas valentões”, dizendo que seu lugar é na cadeia.

Danilo Gentili fez troça dessa lógica, apontando sua incoerência. Se não podemos apontar incoerência de políticos, e não podemos nem sequer fazer troça de políticos, podemos afirmar categoricamente que vivemos numa ditadura, com forte censura para proteger os poderosos.

Maria do Rosário, que defende cusparada em uma mulher, que defende um estuprador, seqüestrador, torturador e assassino de uma mulher, acha que Danilo Gentili cometeu um crime ao apontar tal incoerência e que não se pode fazer troça de tal, digamos, pensamento. E enviou uma notificação extrajudicial a Danilo Gentili supondo ser crime apontar incoerência de políticos e fazendo troça dos desvãos de suas sinapses.

O humorista não teve dúvida: abriu o envelope, picou o pacote, esfregou o papel em suas (dele) nozes e o mandou de volta (tudo filmado, documentado e eternizado). Isto foi a “polêmica”: um humorista que faz humor com políticos. Um humorista que não aceita a censura, o uso do poder político por um deputado para silenciar vozes que apontem sua incoerência e façam troça do caminho torto de seus raciocínios.

Imediatamente, a internet sacou o pensamento mágico, a crença pré-histórica, supersticiosa e obscurantista de que se pode transformar uma coisa em outra apenas usando uma palavra mágica para trocar o seu significante, querendo assim transformar também o seu significado.

O ato de Danilo Gentili se tornou um “ataque”. Não se falava em uma deputada usando o poder político para fazer censura, mas se escolhia bem o termo: “uma mulher”. Pessoas que se consideram “livres pensadoras” e “críticas” imediatamente compraram o discurso pronto, sem trocar uma vírgula e nenhuma palavra, e consideraram que a censora era uma vítima, e o censurado, um agressor. Abracadabra.

Note-se: Maria do Rosário não acionou o Judiciário para reclamar um direito que considerava possuir (o direito de calar uma voz dissonante, alegando ter sido prejudicada perante um juiz). Maria do Rosário usou o poder da Corregedoria da Câmara dos Deputados, órgão legislativo, sem recorrer a um juiz que pudesse aplicar a lei. E em causa particular: não era algo que afetasse o funcionamento da Câmara, mas sim algo que apontava a sua incoerência (de Maria do Rosário sozinha, não da Câmara), e fazia troça da sua (de Maria do Rosário) inabilidade em formar um todo coerente em suas declarações, atos e objetivos.



O foco nunca será no fato, mas na pessoa a ser censura. “Olha, ela foi desrespeitosa!”, “Não podemos usar da nossa liberdade para falar palavrão em público”, “Veja essas roupas, que falta de respeito”, “É alguém que não tem a dignidade da política” e outras quinquilharias de moralismo vetusto e mofado.

Através do desejo mimético (macaquinho vê, macaquinho faz), a militância vai copiando o discurso ipsis litteris, sem se dar conta de que está apoiando um censor. Criando costumes, normas e logo jurisprudência (e logo mais, leis) para impor a censura. E logo o povo estará apoiando a censura, em nome do “respeito”, da moral e dos bons costumes, da divindade dos políticos etc.


O foco nunca será no fato, mas na pessoa a ser censura. “Olha, ela foi desrespeitosa!”, “Não podemos usar da nossa liberdade para falar palavrão em público”, “Veja essas roupas, que falta de respeito”, “É alguém que não tem a dignidade da política” e outras quinquilharias de moralismo vetusto e mofado.

Através do desejo mimético (macaquinho vê, macaquinho faz), a militância vai copiando o discurso ipsis litteris, sem se dar conta de que está apoiando um censor. Criando costumes, normas e logo jurisprudência (e logo mais, leis) para impor a censura. E logo o povo estará apoiando a censura, em nome do “respeito”, da moral e dos bons costumes, da divindade dos políticos etc.

É esta moralidade feita para silenciar os humoristas, os críticos sardônicos, os jornalistas cáusticos, as investigações intempestivas que gera uma cultura de censura, que precede a censura. É um moralismo ideológico, mais violento, cruel e cego do que qualquer moralidade tradicional: é força bruta contra quem aponta incoerências, e faz troça de sua inépcia em perceber o que deve ser punido com o rigor da polícia (por exemplo, um estupro, ou pelo menos o cuspe em uma mulher) daquilo que deve ir para a alçada do argumento, ou da revisão de seu, digamos, silogismo.

É fácil dizer que Danilo Gentili foi “desrespeitoso”. Mas devemos respeitar censura? Ou é quase uma obrigação moral não respeitar o cerceamento à liberdade de expressão e de apontar a incoerência de políticos, e fazer troça de suas tentações tirânicas, enquanto protegem cuspidores, sequestradores, estupradores, torturadores e degoladores?


É tentador dizer que Danilo Gentili, ao esfregar uma tentativa de censura via uso da máquina pública nas nozes, é “machista”. Mas queiram as feministas ou não, não há tal “crime” no Código Penal – e nem deve ser o “machismo” uma norma ou costume a definir o que pode ou não ser dito, já que feministas consideram que “machismo” vai desde estupro (o que Maria do Rosário nem sempre condena) até abrir a porta do carro ou pagar a conta para uma mulher. Quem ficaria fora da cadeia?



Não adianta apelar para o pensamento mágico e considerar que basta gritar “Machismo!” para algo se tornar crime. Então Jean Wyllys pode passar uma notificação no saco se ela vier de Jair Bolsonaro, mas se Jair Bolsonaro tiver o mesmo comportamento em relação a Jean Wyllys, então aí deve ser crime? Como não considerar tal “lei” ou norma ditatorial?

É fácil censurar quem não gostamos, sacando o pensamento mágico e imputando adjetivos socialmente negativos ao censurado (“machista! misógino! sexista! taxista! hidrofóbico! acrofóbico!”). Mas se um político de que gostamos pode fazer isso com alguém de quem não gostamos, logo logo um político de quem não gostamos pode fazer isso com quem não gostamos. E aí, vamos dizer que só aquela pessoa tem o direito de despeitar um político?

Aliás, em que realidade paralela um país é bom quando se é obrigado a respeitar políticos?!

(os adjetivos são tão repetidos que sempre seguem a tríade machismo-homofobia-racismo, fazendo com que boa parte dos críticos de Danilo Gentili gritasse automaticamente que ele não pode ser defendido por ter sido “machista e racista”, como se Maria do Rosário não fosse branca e de olhos azuis.)

O suposto “desrespeito” de Danilo Gentili é algo até normativo no humor. Como escreveu o Implicante, a técnica é de fazer um absurdo, como esfregar uma notificação extrajudicial nas castanhas, para fazer o público enxergar outro absurdo bem maior: o uso da máquina pública por uma parlamentar para censurar alguém que apontou sua incoerência e fez troça de sua defesa de um seqüestrador, estuprador, torturador e degolador (note-se que “machismo” não é uma palavra aplicada justamente para a maior violência que uma mulher já sofreu neste país).

Ou seja, justamente a incoerência que Maria do Rosário volta a praticar neste exato ato contra Danilo Gentili.

“Ah, mas então é lícito que alguém ofenda outra pessoa?!” Sim, só isso é liberdade de expressão. Permitir apenas elogios até Hitler permite. Só há liberdade de expressão se há liberdade de ofender. E como disse John Stossel, quando se ofender dá poder político, as pessoas tendem a se ofender mais facilmente.



Não é surpresa notar que quem acredita no pensamento mágico, na linha seguinte (ou na caixa de comentários deste artigo) estará chamando pessoas de direita de racistas, fascistas, nazistas, homofóbicas e demais xingamentos. Aí, o “desrespeito”, a “agressão” e a injúria deixam de ser crime para se tornarem método.

O poema já dizia que primeiro vieram pelos judeus, e eu não fiz nada, pois eu não era judeu. E depois os eslavos. Os comunistas. Os católicos. Os protestantes. Etc etc. E quando vieram por mim, não tinha ninguém para me defender.

A censura hoje parece mero justiçamento, quando não se gosta de Danilo Gentili. A julgar a inabilidade da esquerda em conquistar apoio popular, além de sua retórica sempre hiperbólica, é suicídio que esquerdistas se aventurem a criar costume, norma, jurisprudência e lei para políticos censurarem aquilo que consideram “desrespeitoso”.

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(*)Flavio Morgenstern é escritor, analista político, palestrante e tradutor. Seu trabalho tem foco nas relações entre linguagem e poder e em construções de narrativas. É autor do livro "Por trás da máscara: do passe livre aos black blocs" (ed. Record). No Twitter: @flaviomorgen

Fonte: Sensoincomum.org

quinta-feira, novembro 01, 2012

A Censura chegou.













É claro que não foi hoje, nem ontem, mas em janeiro de 2003. O governo que se instalou no poder - e não tem hora para terminar - inovou na Censura. Nada dos velhinhos plantados nas redações fazendo observações, cortando matérias inteiras e praticamente obrigando jornais a publicarem receitas e poemas de Camões. Isso é démodé, antiquado. O governo inovou na forma de censurar; simplesmente alimentando os jornais, televisões e rádios (sem contar os blogs de aliados, como Paulo Henrique Amorim) com farta publicidade governamental.


E assim caminha o Brasil rumo ao partido único e à Imprensa única e, tão logo isso aconteça, não será mais necessário alimentar jornalistas com publicidade; não haverá quem possa ser ameaça já que todos formarão um único bloco pró governo (ou desgoverno, como queiram).

O artigo abaixo, onde se mostra claramente que um jornalista de 45 anos de dedicação a um outrora grande marco da Imprensa livre do Brasil (O Estadão), qual é a intensão presente e futura do governo e demonstra igualmente que grandes órgãos de imprensa livre estão em fase de extinção.

Note-se que até mesmo a coluna Imprensa que está no site da UOL, de propriedade da Folha de São Paulo-Data Folha (outro baluarte governamental) e que publica essa história triste de censura, corre o risco de também - brevemente - sair do ar. Ou será que podemos confiar na Folha de São Paulo dos "petistas" incontroláveis como Monica Bérgamo e Elio Gaspari (para citar apenas dois)? Será que poderíamos confiar nos proprietários deste órgão que há dias  faltou apenas pedir aos leitores que assinassem uma petição para a não punição dos mensaleiros: (Folha de São Paulo faz na prática defesa da impunidade para criminosos do colarinho branco, incluindo os mensaleiros).

Vamos ao artigo:



Fui censurado no Estadão e isso não admito”, diz Ethevaldo Siqueira sobre saída do jornal
Após 45 anos no periódico, jornalista afirma que desentendimentos com direção acelerou o término de sua coluna
por Luiz Gustavo Pacete


O jornalista Ethevaldo Siqueira, que completou 80 anos no último mês de agosto, tinha planos para deixar de publicar sua coluna no Estadão - após 45 anos no jornal - em dois ou três anos, o encerramento da parceria seria por um motivo simples: dedicar-se a outros projetos. Entretanto, a saída foi adiantada por meio de sua coluna, publicada em 21 de outubro, avisando aos leitores que deixaria de escrever no periódico. “Não foi nenhuma tragédia, nada triste, a não ser, é claro, uma questão sentimental de trabalhar todos esses anos no jornal e ter de me despedir”.


Siqueira explica, com exclusividade à IMPRENSA, que sua saída do jornal se deu por desentendimentos com o diretor de conteúdo do Grupo Estado e por uma situação desconfortável que para ele configura censura. “Eu pretendia ficar mais algum tempo, mas não me dei bem com o [Ricardo] Gandour. É uma figura que não tem raízes ou tradição no jornalismo. Exerceu cargos relacionados a jornalismo em outras grandes empresas, é jovem, mas não tem liderança, meteu ‘os pés pelas mãos’ várias vezes comigo. Inclusive quando quis censurar minha coluna”. 

O episódio que Siqueira cita como censura aconteceu há alguns meses. O colunista escreveu em seu espaço críticas direcionadas à política adotada pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. O ministro contatou a direção do jornal e pediu direito de resposta. Quando Siqueira pediu uma tréplica à resposta de Bernardo foi informado que já tinha tido oportunidade de escrever em sua coluna e que agora era a oportunidade de o ministro falar. “Ele veio me dizer que eu não poderia criticar o governo daquela maneira. O jornal nunca fez isso comigo em todo o tempo que eu estive lá. Ficou a palavra do ministro contra a minha e o Gandour não me deu direito de resposta. Eu não aceito isso. Não pelo jornal, mas por essa figura [Gandour]. Eu só fui ver a publicação no dia seguinte”. 


O jornalista aponta que sua atitude à época foi madura o suficiente para não configurar qualquer tipo de “picuinha”. “Tenho maturidade o suficiente para não ter nenhum tipo de vaidade boba”. 

Siqueira se preocupa com o futuro do jornal e ressalta os grandes talentos que a publicação vem perdendo. “Um ou outro pode sair, mas não pode perder talentos, além disso, ninguém mais que está lá terá a perspectiva de carreira que eu tive”. Siqueira chega a citar os colegas recentes que deixaram a publicação, entre eles Carlos Alberto Sardenberg, Pedro Dória e Renato Cruz. 


O jornalista fala também sobre as dificuldades que tinha nas negociações de renovação de contrato. “Ele queria renovar o contrato, mas costuma argumentar nessas ocasiões que não poderia pagar o que eu já vinha ganhando por isso teria de baixar o valor. A função dele lá é cortar despesas e eu não concordo com esse tipo de atitude”. Siqueira usa uma frase do patrono do Grupo Estado, Júlio de Mesquita Neto, para rebater a situação que acontece atualmente com a empresa. “Eu aprendi com o Sr Júlio que o coração e a alma de um jornal estão na redação, não no prédio, nas máquinas, na tecnologia e tampouco na publicidade”. 

Para o jornalista, que se especializou na cobertura de telecomunicações, o jornal tem conteúdo, mas se vê diante de um grande desafio: ter receita no digital. “Além disso, o Estadão está perdendo valores. Minha preocupação é com o futuro do jornal, não estou criticando acionistas. Mas vi o drama da redação. Ele é um cara autoritário, não lidera. É um capataz”. 

Siqueira afirma que disse tudo isso diretamente para o diretor de conteúdo que respondeu: “Vou desconsiderar tudo que você está dizendo”. O jornalista concluiu afirmando que tudo o que aconteceu é um desrespeito com a dedicação que ele teve para com o veículo. “Um desrespeito inclusive com minha idade, não queria nada de ninguém, queria continuar mantendo minha coluna com a maior qualidade, além de reportagens e artigos especiais que eu sempre publiquei”.


Procurado por IMPRENSA, o diretor de conteúdo do Grupo Estado, Ricardo Gandour, reagiu com espanto às afirmações do ex-colunista. “Fiquei chocado com as colocações. Minha relação com o colunista sempre foi cordial, e ele sempre desfrutou de autonomia, tanto que, em seis anos de convivência no jornal, ele nunca se queixou.”

sexta-feira, abril 23, 2010

Jovem Pan e Estadão...

Jovem Pan e Estadão...

A rádio Jovem Pan vem fazendo uma verdadeira cruzada contra o horário noturno das partidas de futebol. Vem destilando veneno contra o veto do prefeito Kassab (clique aqui), como se o único problema do paulistano fosse o futebol. Afinal se as partidas terminarem as 23:15hs ou as 23:30 o torcedor chegará tarde em casa do mesmo jeito. O vandalismo, após as partidas, continuará acontecendo; os imbecis de sempre continuarão marcando encontro pelo Orkut para se matarem... .
O ideal seria que as partidas começassem as 21:00 hs, mas e a novela? E o BBB?
Quem compra exige. A Globo compra o direito de transmissão e impõe o horário que melhor lhe agrade. Está certo? Não; e daí? A Globo é a Globo; e como o Lulla ela se acha proprietária do país.

Já o Estadão vive choramingando por estar sob censura (clique aqui). E daí? Contra a censura, que o governo federal exerce sobre todos os grandes veículos, o Estadão não diz nada? E os outros jornais por quê não se unem ao Estadão?Esse governo exerce o seu poder de censura da pior forma: compra as editorias dos jornais, rádio e televisão, através de uma avalanche de propagandas. Nós, os idiotas cidadãos, pagamos por essa censura.

quarta-feira, julho 16, 2008

Congresso Brasileiro de Publicidade




Liberdade de Imprensa:

João Roberto Marinho (Rede Globo) citou o recente processo enfrentado pela Folha e pela Abril, multados por publicarem entrevistas com Marta Suplicy e outros candidatos à prefeitura de São Paulo. As matérias foram consideradas propaganda eleitoral antecipada.


"Esse e outros casos colocam o leitor como incapaz de julgar. O poder público não pode cercear a liberdade dos veículos, os veículos são livres a partir do momento em que obtêm concessões para existirem". "Numa democracia, há pesos e contrapesos para lidar com questões polêmicas. A liberdade leva a um equilíbrio maior. É o exercício da liberdade que nos faz amadurecer como cidadãos", afirmou Marinho.

E mais à frente, Marinho dispara:

"...a propaganda também sofre censura, e ela também é responsável por formar o público. Só que, na visão paternalista, o consumidor é sempre desavisado; estamos aptos a julgar o que vemos, mas com as proibições até o conteúdo torna-se infantilizado".


Quanto à Censura nas eleições 2008, tanto Marinho quanto Civita (Abril), estão absolutamente corretos; o TSE praticamente reeditou a "Lei Falcão", onde o candidato tinha apenas uma foto e o nome divulgados.


O que o Sr. João Roberto Marinho não disse é que Liberdade de Imprensa, na visão comercial dele, significa liberdade de veicular publicidade de bebidas 24 horas. Liberdade de Imprensa, para ele, significa que suas novelas, todas cheias de cenas proibitivas, até em asilo, possam ser exibidas em qualquer horário.


O Sr. Marinho esqueceu de mencionar que existe Censura sim e não é na publicidade ou nas novelas. A Censura hoje acontece numa negociação entre as emissoras e o governo; este abastece os cofres daqueles através de muita publicidade governamental e as emissoras se comprometem a blindar, de todas as formas, o sr. presiMente do brazil.

Nas emissoras de rádio a coisa chega ao absurdo. Tomo como exemplo a Jovem Pan Am-SP. comparando-a com a Eldorado Am (Grupo Estado). Todas as vezes em que o presidente fala algo, qualquer coisa, mesmo irrelevante, a Jovem Pan repete a fala do presidente à exaustão, enquanto a radio Eldorado, se muito, comenta a mesma fala.

A guinada a favor do governo na Jovem Pan é algo absurdo e sem a menor explicação, ou ela existe e não o sabemos.


Voltando ao sr. Marinho; quando este fala em Censura, ele está na verdade vendo o seu faturamento. Para a Globo, o cidadão não é manipulável com a publicidade, fato desmentido por qualquer aluno dessa arte de induzir ao consumo. A falta de informação é talvez a forma mais vil de Censura e esta é a que está em curso no Brasil


Mais informações sôbre o Congresso Brasileiro de Publicidade clique AQUI

sábado, junho 28, 2008

CENSURA LIVRE

Tá na Wikipedia:
Censura é o uso pelo estado ou grupo de poder, no sentido de controlar e impedir a liberdade de expressão. A censura criminaliza certas ações de comunicação, ou até a tentativa de exercer essa comunicação. No sentido moderno, a censura consiste em qualquer tentativa de suprimir informação, opiniões e até formas de expressão, como certas facetas da arte.A censura pode ser explícita, no caso de estar prevista na lei, proibindo a informação de ser publicada ou acessível, após ter sido analisada previamente por uma entidade censora que avalia se a informação pode ou não ser publicada.
Isso tudo, acima, é coisa do passado:

Modernosamente, em Banânia, Censura é a farta veiculação de publicidade governamental, "colaborando" assim com o pagamento dos altíssimos salários da mídia, principalmente a Televisiva. Um certo personagem de Dias Gomes, diria que "um ajutório das autoridades governamentativas não fazem mal a ninguém".

Fidel Castro, su hermano e outros ditadores, ainda não perceberam que o esquema, petralhisticamente implantado em Banânia, é uma das mais perfeitas formas de censura. O cala-boca não é mais na intimidação, na força bruta; o vil metal - nem tão vil, nem tão metálico assim - faz grandes jornalistas se tornarem meros garotos de recado ou garotos-e-garotas-propaganda do governo. Mas esse esquema tem começo, meio e fim. Em Banânia estamos no "meio"; falta pouco para dominar a mídia completamente. O fim todos conhecem: não haverá mais um "ajutório", os "reclames" do governo serão veiculados gratuitamente - queiram ou não -; afinal, ninguém paga para sí, quando se louva os próprios feitos. A mídia que hoje faz média, caminha rápidamente para ser mera merda.

...um dos acordos entre as Organizações Globo e o Grupo Estado diz que “cada um, dos seis principais integrantes da família Mesquita receberiam R$ 90 milhões e o grupo Estado teria se comprometido a deixar o passivo trabalhista zerado”.
Ao menos 15 funcionários já foram demitidos. Milton da Rocha Filho (editor de Geral da “Agência Estado”), Osvaldo Faustino e Paulo Zulino (da escuta), Cosme Rímole (repórter do “Jornal da Tarde”) e Heleni Felippe (Esportes) estão entre eles. Fonte - Arena Publica

Apesar dos desmentidos, ontem [28/06] nas redações de Banânia o alvoroço era grande. Muitos "jornalistas" começaram a procurar outra forma de ganhar a vida, enquanto outros comemoravam o bolsa-cala-boca que certamente será implantado, pelo menos no começo, pelo governo do NoçuGhia para tantos desempregados.Fonte -RPMM - Rádio Peão do Mundo Midiático, que não costuma Faiá -.

Alguéns duvidam que um certo banco governamental emprestará o "ajutório" para a Vênus Platinada comprar o ÃO?

Resumindo o imbróglio: Além de Fu....., estamos cada vez mais mal pagos.


terça-feira, julho 17, 2007

RELAXA E GOZA MAS NEM TANTO


RELAXA E GOZA, MAS NEM TANTO.


Nunca Antes neste país, ao menos que eu saiba, um presidente ousou censurar uma peça publicitária. É lógico que, Nunca Antes tivemos um presidente que afaga bandoleiros, mensaleiros, criadores de gado fantasma, publicitários caixa-2 e publicitários exterminadores de galo. Vá lá que o comercial da Peugeot não seja um concorrente a qualquer prêmio, nacional ou internacional; mas serviu para perpetuar a frase debochada de alguém despreparada para exercer qualquer cargo público, a não ser em Cuba ou em outro país dirigido pelos amigos do presimente. O presidente, Rei da Vaia, pediu e a Peugeot tirou do ar. Felizmente o YouTube está aí para que quem não viu possa ver e quem já gargalhou possa Relaxar e Gozar dessa figura, que um dia ousou chamar Paulo Maluf de "nefasto" e, na maior cara de pau, pediu seu apoio para se reeleger prefeita. Nefastos e Nefastas, unidos num só propósito: debochar do povo brasileiro. Por falar em Marta, quando ela voltará a voar m aviões comerciais, como qualquer mortal brasileiro? Quando é que o Ministério Público começará a investigar essa farra com aviões da FAB, servindo a ministros (a Marta é a campeã), na hora em que eles bem querem?


E já que a droga do vídeo insiste em desaparecer na postagem, clique AQUI e assista. O dublê não é tão diferente assim....



segunda-feira, maio 28, 2007

RCTV sai do ar um minuto antes da meia-noite na Venezuela

´Chávez - América Latrina








Se realmente nossa (?) imprensa se considerar livre e independente, daqui em diante, todas as vezes que esse tiranete de quinta categoria - Hugo Chavez - pousar em solo brasileiro e venha "visitar" seu irmão Lulla, não haverá um único "foca" a sua espera para entrevistá-lo.

sexta-feira, maio 18, 2007

RUMO AO CHAVISMO


Rumo ao chavismo.





"O artigo 5º da Portaria 264 estabelece as bases para a censura dos programas jornalísticos. Trata-se do maior atentado de Lula à liberdade de informação. Se no futuro ele quiser censuraro Jornal Nacional ou o Fantástico, a Portaria 264 lhe dará o instrumento legal"
Acusei Lula de reintroduzir a censura prévia no Brasil. Eu sei que ninguém mais se incomoda com ele. Eu sei que o antilulismo ficou datado. Mas Lula tem um plano de longo prazo. O risco é termos de aturar o lulismo para sempre.


A censura prévia está sendo reintroduzida por meio da Portaria 264. O artigo 4° determina que os programas de TV, antes de ir ao ar, devem ser vistoriados e autorizados pelo Ministério da Justiça. Mas há algo ainda pior do que isso. Algo que espantosamente parece ter passado despercebido. O artigo 5° da mesma portaria estabelece as bases para a censura dos programas jornalísticos. Trata-se do maior atentado de Lula à liberdade de informação. Se no futuro ele quiser censurar o Jornal Nacional ou o Fantástico, a Portaria 264 lhe dará o instrumento legal.




É melhor ir aos poucos, de frase em frase, para que o AI-5 lulista fique bem caracterizado. O artigo 5° estipula que os programas jornalísticos estão isentos da classificação indicativa. As emissoras de TV não terão de pedir autorização prévia do governo para transmitir seus noticiários, contrariamente ao que acontecerá com os programas de entretenimento. Até aí tudo certo. O autoritarismo do governo só se manifesta mais adiante, no parágrafo 2°, que diz: "A não atribuição de classificação indicativa aos programas de que trata este artigo" -- e, repito, o artigo 5° inclui os programas jornalísticos -- "não isenta o responsável pelos abusos cometidos, cabendo ao Departamento de Justiça e Classificação encaminhar seu parecer aos órgãos competentes".


O significado desse parágrafo é claro: os telejornais estão livres da classificação indicativa, mas terão de se submeter às mesmas regras censórias dos demais programas. Como nos tempos da ditadura militar, o noticiário será fiscalizado e eventualmente punido pelo governo. Quando se trata de Lula, eu sempre penso o pior. Se os telejornais sofrerem as mesmas restrições dos outros programas, como manda o artigo 5° da Portaria 264, a criminalidade, que todas as pesquisas apontam como o maior problema do país, será devidamente acobertada. Em caso de tiroteio numa favela, o Jornal Nacional só poderá mostrar aquilo que uma criança de 6 anos está apta a ver. Lula quer que a TV apresente uma realidade edulcorada, em que a violência não apareça em toda a sua brutalidade. O ideal lulista é um noticiário infantilizado, para menores de idade. Não podendo impedir o derramamento de sangue causado pelos criminosos, Lula impedirá que a TV mostre todo esse sangue.


O diretor do Departamento de Justiça e Classificação, José Eduardo Romão, é o grande defensor da Portaria 264. Na semana passada, irritado com as emissoras de TV, ele ameaçou "mudar o nível" do ataque do governo. Declarou numa entrevista que, a partir de agora, "passará a discutir a questão das concessões de rádio e televisão". As emissoras, segundo ele, falam "como se fossem indivíduos privados titulares de direitos à liberdade de expressão, mas não o são. São titulares de concessões dadas pelo estado brasileiro". Isso mesmo: o Ministério da Justiça lulista está dizendo que a liberdade de expressão não se aplica às TVs. É um passo seguro rumo ao chavismo.




Diogo Mainardi -
VEJA Edição 2009 23 de maio de 2007

quinta-feira, abril 26, 2007

SINDICALISTAS SÃO "ISTAS" COMO QUALQUER VIGARISTA

SINDICALISTAS SÃO "ISTAS" COMO QUALQUER VIGARISTA






..."Existem questões mais importantes como discutir o poder dos meios de comunicação no processo eleitoral" Ricardo Sindicalistaalgozdevelhinhos Berzoini




..."Um jovem ou uma jovem cujo o parceiro morre tem benefício vitalício. Isso é justo? O mais justo seria uma indenização. A sociedade vai precisar responder a essa questão." Luiz Sindicalistadebordelgermânico Marinho


Sugestões para essas duas execráveis figuras do sindicalismonojento brasileiro:


1 - Forcem o Congresso a votar lei que proíba a morte de um trabalhador com carteira assinada ou
2 - Lei que anule automáticamente o casamento em caso de falecimento de um dos cônjuges.
3 - Em períodos eleitorais obriguem os jornais, revistas e noticiários em geral a divulgarem notícias desfavoráveis ao governo em Sânscrito ou
4 - Férias coletivas para todos os profissionais de imprensa por seis meses antes das eleições.


As aposentadorias dos militares falecidos, cujas filhas não sejam legalmente casadas o Luiz Marinho não pensa em mexer, né?. A aposentadoria do Zeca do petê também não, né?


Para que serve um sindicalista, senão para encher o saco e meter a mão no bolso alheio?








quarta-feira, novembro 08, 2006

Senado tira da pauta projeto polêmico sobre a internet.



Senado tira da pauta projeto polêmico sobre a internet.





O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) concordou hoje em retirar da pauta de votações da Comissão de Constituição e Justiça de quarta-feira o polêmico projeto de lei que regulamenta o uso da internet. O senador foi convencido pelos senadores Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) e Patrícia Saboya (PSB-CE), que pediram mais tempo para que os colegas tomassem conhecimento da matéria.


Falta coragem, conhecimento ou é conivência.


Muitas entrevistas, muitos "especialistas" - a favor da medida - e nenhum questionamento. Ouvi algumas entrevistas a respeito da "Censura" (podem falar o contrário, mas é sim) na Internet. Um delegado "ispecialishhta" em crimes pela Internet, na maior cara dura, disse que havendo o "cadastramento" antecipado do Internauta, será mais fácil identificá-lo e "enquadrá-lo" em crime, caso este cracker-tupiniquim ouse enviar vírus a alguém....(??).
E os provedores "di fora"? Ninguém perguntou a respeito.

....."Para o chefe do Serviço de Perícias em Informática do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal, Paulo Quintiliano, a ausência de um cadastro de usuários atrapalha as investigações. Apesar de reconhecer que a maioria dos crimes da internet é praticada utilizando endereços eletrônicos de provedores estrangeiros, fora do alcance da legislação brasileira, ele defendeu a criação do cadastro e a manutenção das informações sobre as correspondências por cinco anos"....(folha-uol).
Se os provedores estrangeiros não fazem o cadastramento, nem exigem documentos, o problema é deles......Essa é muito boa.
Uma humilde sugestão aos "legisladores du brazil":
1 - Todo Internauta deverá registrar o seu PC, recebendo no ato uma plaquinha com numeração e o selo governamental "Brasil um país de Trouxas".
2 - No ato do registro o Internauta deverá levar a nota fiscal de compra, com firma reconhecida do Fabricante e do Revendedor.
3 - Todos os programas instalados devem ter procedência lícita (Não vale comprar programas piratas) e deverão trazer também firma reconhecida do Bill Gates.
4 - Para abrir uma conta e-mail, o Internauta deverá levar pessoalmente ao provedor cópias autenticadas da certidão de nascimento, rg, carta de motorista, certidão de casamento (em caso de solteiro, deverá trazer declaração de próprio punho da mãe, pai ou, na falta destes, de um(a) namorado(a) estável). Caso o Internauta seja Gay anexar declaração do Luiz Mott ou filiação ao Grupo Ação Lésbica-Feminista), titulo de eleitor (com comprovante das últimas três eleições), certificado de vacinação e foto de corpo inteiro (frontal, de ladinho e discostas); tudo em três vias.