Gilad Shalit: Uma troca injusta.
Cinco anos de espera. Cinco anos de cativeiro. Guilad Shalit, o soldado franco-israelense esperou pacientemente e, sabe-se lá quanta lavagem cerebral possam ter feito no rapaz e quanta tortura deva ter sofrido ele, que foi capturado com 20 anos e volta para sua pátria e sua família com 25 anos.
Os terroristas do Hamas, que por aqui têm status de "Partido Político" e são reverenciados por ex-presidente e pelo governo atual, aparentemente sairam ganhando, já que por uma vida - a de Shalit - trouxeram de volta 1027 palestinos. O tempo dirá quantos desses voltarão ao terrorismo.
"Quem salva uma vida, é como se tivesse salvado o mundo inteiro"; a tradição judaica foi mais uma vez cumprida. Ainda que dentre os 1027, centenas tivessem sido julgados e condenados à prisão perpétua; ainda que tantos tenham sujado suas mãos de sangue com atentados; ainda assim o Estado de Israel trouxe de volta seu filho.
Assim tem sido ao longo da história, assim será sempre. Sinceramente eu me sentiria desonrado em trocar um por 1027; alguém saiu perdendo e nesse caso, éticamente, foi o grupo terrorista Hamas e a Palestina que quer - e precisa - ser Estado, mas que conseguirá o seu intento se e quando se livrar dos terroristas.
"Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor" (Salmo 33:12). Não creio que no Corão esteja escrito algo parecido com: Feliz é o Estado cujo deus é o Terror e a morte.
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