A revista Isto é desta semana (12/10/2011) fala sobre a queda em ritmo acelerado do número de "fiéis" da Igreja Católica. Diz a matéria que há 140 anos o número de católicos vem declinando. O que no século XIX representavam 99,7%, hoje significam 68,4%. Uma queda significativa aconteceu entre 2003 e 2009: de 73,7% para 68,4%.
A revista lista 7 pecados da Igreja Católica para apontar o porque da queda vertiginosa no número de fiéis. Os "pecados" são, segundo a matéria aponta:
1 - É cantada em prosa e verso, já há algum tempo, a rejeição dos fiéis contemporâneos a autoridades religiosas que impõem doutrinas e ritos. Imposição, obrigação e restrição são palavras proscritas em um cenário no qual cada vez mais as pessoas se habilitam a estar no comando do próprio destino.
2 - Párocos têm relatado que seus templos estão existindo à imagem e semelhança de supermercados. Percebem que é cada vez maior o número de fiéis que procuram a igreja ocasionalmente, em busca de serviços religiosos como casamentos, missas de sétimo dia, batizados e bênçãos de lugares e objetos.
3 - Fuga de mulheres.
Está lá no “Novo Mapa das Religiões”. Entre as 25 denominações pesquisadas, apenas no catolicismo a mulher não constitui a maioria dos adeptos....De fato, seguem engessadas na Igreja, só para citar três tabus, as questões sobre os métodos contraceptivos, o divórcio e o aborto.
4 - Escândalo de pedofilia
Esses todos conhecem e são dados pela mídia como um número elevado e absoluto.
5 - Ausência de lideranças
A matéria lista os nomes de Helder Câmara (ligado ao comunismo), Paulo Evaristo Arns (cuja família também é ligada à esquerda festiva).
6 - Comunicação centralizada
Entre algumas afirmações meio desencontradas, uma verdadeira confusão nas afirmações de um padre: Para o padre Libanio, "enxergar as demandas da população e repensar até onde a religião pode ir na direção delas é o caminho para o futuro do catolicismo. “Os fiéis querem aquilo que os satisfaz e têm buscado muito o mundo virtual”, diz ele. “A Igreja Católica tem de repensar a sua estrutura paroquial.”
7 - Perda de identidade social
A matéria da Isto é, nesse 7º e último "pecado", faz afirmações bem estranhas, mas provavelmente com muitas verdades embutidas. Em tempos idos a Igreja era condição para que as pessoas fossem aceitas no meio social (!!), era a partir dela que casamentos eram arquitetados. "Assumir-se membro de uma entidade religiosa – católica, de preferência – conferia pertençer a um grupo social". ....Diante da pressão para uma definição religiosa, muita gente tendia a assumir a crença na qual havia sido batizado, mesmo que exercitasse também a sua fé em terreiros de umbanda ou centros espíritas.
Que a Igreja Católica vem perdendo espaço isso é certo. Todavia, a revista não foi ao cerne da questão, limitando-se a ouvir um único sacerdote e nenhuma autoridade despojada de ideologias desencontradas.
O principal não é o número de "filiados" mas o de "fiéis" que vale. Como tantas matérias sobre o declínio da Igreja Católica, essa da Istoé faltou explicitar que a Igreja tem que se modernizar, se adequar aos novos tempos e às novas demandas da sociedade.
Quando o cidadão diz que quer estar no comando do próprio destino (pecado nº1 da matéria), ele está exercitando o seu livre arbítrio.
Se a Igreja virou um supermercado (pecado nº2)a culpa é exatamente do próprio pároco que tem as rédeas de sua paróquia e pode sim acabar com a "pompa" exagerada numa celebração de casamento. A pompa é tanta que, por exemplo, a Igreja N.sra. do Brasil (SP) tem uma longa fila de espera para casamentos e só a alta sociedade é capaz de se casar por lá.
No pecado nº3 a matéria de Istoé deixa claro que as mulheres fogem da Igreja católica porque esta não lhes permite o uso de contraceptivos, o divórcio e o aborto. Será mesmo? O divórcio é aceito sim desde que se encaixem em alguns "detalhes" como por exemplo "Leva-se muito em conta as capacidades e limitações psíquicas dos noivos para contrair obrigações matrimoniais para sempre. Não basta analisar o comportamento externo de alguém para o conhecer; às vezes, muitos atos das pessoas são irresponsáveis, assumidos sem consciência plena porque podem faltar o senso de responsabilidade, a maturidade ou a liberdade necessárias para que o ato tenha valor plenamente humano e jurídico" (Fonte Canção Nova). Contraceptivos? Dentro da palavra não um único versículo que impeça ou mesmo que libere o método, mas convenhamos quem realmente segue à risca o que está na Bíblia? Liberar o contraceptivo está além dos limites de um papa; ele estaria incentivando o adultério e a fornicação e, sinceramente, diante de tantas atrocidades outrora cometidas pela Igreja (comandada por gente alheia à Palavra) esta seria uma espécie de Cruzada do século XXI. Aborto? Ora, em nenhuma das "religiões" citadas, ou mesmo seitas o aborto é algo aceito ou mesmo incentivado; e quem assim o fizer vai - novamente - contra as Escrituras.
Quanto à pedofilia (pecado nº4) É necessário alertar que pedofilia não é algo que somente padres pratiquem, o número de pastores também é enorme, mas sobretudo é dentro do seio da família que acontece o número alarmante de pedofilia.
A ausência de lideranças (pecado nº5) é perfeitamente natural. Afinal, lideranças como a de Helder Câmara não fazem a menor falta. O líder da Igreja sempre foi Cristo e é a Ele que o cristão (católico ou evangélico) deve seguir.
Quanto ao pecado nº 6 é desnecessário qualquer comentário. Quando um sacerdote diz que a Igreja deve caminhar para onde o fiel quer ele está invertendo a lógica. O fiel e a Igreja devem ir para onde Deus quer.
O sétimo pecado demonstra que a Igreja Católica não fez a sua lição adequadamente. Quando não faz restrições aos cultos afros praticados por seus "fiéis", quando nada diz ao alcoolismo e tolera o fumo, por exemplo, ela está longe do que diz a Bíblia e isso sim é desvirtuar.
O que realmente caminha a passos largos é a completa aniquilação da Família e a politização das religiões. O celibato também é apontados como "pecado", mas convenhamos, ninguém é laçado no pasto para se tornar sacerdote. Assim também ninguém é obrigado a fazer o que não quiser. Tempos atrás ouvi de um padre que a Deus não interessava o número de integrantes de uma Igreja, mas sim o número de fiéis à Ele; se a Igreja Católica não tiver mais praticantes que feche.
Diante de tantos líderes protestantes se casando com mulheres mais novas - como no mundo secular -, adulterando e enriquecendo às custas de seus "fiéis" e diante de tantos padres, bispos e cardeais enveredando para a politica partidária - e líderes protestantes igualmente - é importante afirmar que Deus não tem religião, tampouco obrigou a quem quer que seja a segui-LO, sejam católicos, evangélicos, budistas, judeus ou macumbeiros.
Diante de tantos líderes protestantes se casando com mulheres mais novas - como no mundo secular -, adulterando e enriquecendo às custas de seus "fiéis" e diante de tantos padres, bispos e cardeais enveredando para a politica partidária - e líderes protestantes igualmente - é importante afirmar que Deus não tem religião, tampouco obrigou a quem quer que seja a segui-LO, sejam católicos, evangélicos, budistas, judeus ou macumbeiros.
Imagem Amcronos.mex |
A palavra é bem clara e objetiva: João 14: 6 Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. Nenhuma religião, nenhum padre, tampouco um pastor ou mesmo um santo ou santa é capaz de levar à salvação. E ponto final.
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