quinta-feira, outubro 27, 2011

FHC e Dilma.


Apenas reproduzindo a notícia dada por um informativo de Colombo (PR), por enquanto:



"Dilma recebeu para um jantar em Brasília o grupo conhecido como The Elders (os anciãos, em português)
Quase nove anos depois de deixar a Presidência, Fernando Henrique Cardoso voltou ontem (25) ao Palácio da Alvorada como convidado da presidente Dilma Rousseff.


Ninguém Merece

Dilma recebeu para um jantar em Brasília o grupo conhecido como The Elders (os anciãos, em português), que reúne líderes mundiais em torno de uma agenda humanitária e de promoção da paz.

Além de FHC, participaram do jantar o arcebispo sulafricano Desmond Tutu, o ex-presidente norte-americano Jimmy Carter; Martti Ahtisaari, ex-presidente da Finlândia; Gro Brundtland, ex-primeira-ministra da Noruega; e Mary Robinson, a primeira mulher a assumir a presidência da Irlanda e ex-alta comissária da ONU para Direitos Humanos.

O que chama a atenção é a civilidade entre a presidente e o ex-presidente. É de conhecimento público que os partidos de Dilma e Fernando Henrique, PT e PSDB respectivamente, travam uma batalha pelo poder no país. Os tucanos têm a ambição de chegar ao Planalto em 2014 com Aécio Neves e a disputa deverá ser com a própria Dilma. No entanto, FHC e Dilma mantêm um tom de cordialidade entre ambos e isso é super importante. É inegável que FHC teve uma contribuição importantíssima para o país e pode colaborar com Dilma com seus extraordinários conhecimentos e experiência.


Ainda não é notório saber de quem é a iniciativa da cordialidade. Sabe-se que o governador Beto Richa também mantém um afago pela presidente, ao menos neste período que ainda está longe das eleições estaduais e federais. Apesar do carinho pela presidente, a TV do governo do estado cometeu um ato falho ao boicotar o discurso da presidente no anúncio do metrô em Curitiba. Um dos motivos é a exposição da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann que deverá ser a adversária de Richa em 2014.


Mas nada elegante e cordial é a relação entre o exgovernador Roberto Requião e o governador Beto Richa. Ser deselegante é uma característica do ex-governador e hoje senador. Da tribuna do Senado, Requião se dirigiu a Beto com “governadorzinho”. A mágoa do senador pode ser porque a bancada do PMDB na Assembleia Legislativa que venerava o então governador até 2010, hoje está prostrada aos pés de Beto Richa. Requião se esqueceu que seu partido é doente pelo poder. Oposição não é o seu papel.


O que Requião e Beto deveriam seguir é o exemplo de Dilma e Fernando Henrique e se abrirem ao diálogo. A não ser que o ex-governador não tenha nenhuma contribuição para passar ao atual governante do Paraná" Fonte: Jornal de Colombo.


Então vamos ao que interessa: Os Anciãos (The Elders) devém mesmo estar afetados com alzheimer, ou usufruindo da aposentadoria, esqueceram de ler jornais confiáveis e passaram longe da internet. Que o sêo Tutu e o Jimmy Carter - e também os demais "gringos" - não estejam nem aí com tudo o que ocorre no Brasil até passa, mas o senhor Fernando Henrique (chamado pelos atuais donos do Brasil, em tempos passados, de Viajando Henrique) deveria ter a obrigação de afastar-se do núcleo da corrupção. Nada deselegante ter um compromisso inadiável no dia do jantar. Lula foi useiro e vezeiro para se desvencilhar de pessoas que não gostava ou que seu partido não afinava politicamente. 

Mas é claro, que quando se trata de egos inflados a coisa fica meio incontrolável. FHC não consegue frear seu ego. Parece existir nele uma força que o impele a ser politicamente correto o tempo todo, talvez até na hora de ir ao banheiro.


Sendo o politicamente correto que é, FHC deu de mão beijada a presidência a Lula e largou o Serra na arena com os leões (ratos seria mais adequado, mas...). Politicamente correto, FHC não moveu um dedo (e ele tem dez) em favor de Alckmin em 2006 e praticamente só atrapalhou o Serra novamente em 2010 (mas o Aécio atrapalhou também). Cheio de salamaleques temo que FHC entenda que chegou a hora de São Paulo, a cidade e o estado, mudarem de mão e, como em 2002 ele acabe fazendo campanha para a petralhada. 


Chegou a hora da aposentadoria presidente FHC; se não pode - ou não quer - ajudar, pelo menos não atrapalhe.

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