“Heróis existem, nem sempre são grandes, fortes ou têm superpoderes. Não matam, mas morrem... Não usam disfarces nem máscaras... Não têm identidade secreta, nem têm nada a esconder de ninguém... Aparecem sempre quando a gente acha que não há mais como escapar. E resolvem tudo!”. (Texto da Publicidade do TSE)
Os heróis apresentados na publicidade do TSE (YouTube) são:
Vinícius de Moraes, Ulsses Guimarães, Osmar Santos, Wladimir Herzog, Betinho e Henfil. Há ainda um anônimo pixando um muro com um "Abaixo a Ditadura". Numa das versões do comercial, quem narra é Antonio Abujamra, um dos que assinaram o manifesto em apoio a José Dirceu (aqui), em outra versão o narrador é - ou parece ser - uma criança de uns quatro ou cinco anos.
E por quê esses personagens são heróis?
Se esmiuçarmos toda a biografia do doutor Ulysses, poderemos encontrar um sem número de qualidades e outro tanto - talvez maior - de defeitos, mas ninguém certamente encontrará algum fato que o credencie a ser herói.
Vinícius de Moraes foi herói quando? Que grande ato de bravura ou coragem o credencia a ser herói? Um bon-vivant-comunista-consumidor-do-bom-scotch não pode ser considerado um bravo.
Wladimir Herzog foi realmente um herói em que situação impar? Sua morte, querendo ou não, é cercada de muitas versões (*), mas só a versão daqueles que teimaram - e ainda teimam - em arrebentar a nossa fraca democracia prevaleceu.
Osmar Santos é ou foi herói em que ocasião? Se, pela bravura em sobreviver a um acidente que lhe paralisou parte de seus movimentos, concordamos todos. Mas, seria verdadeiramente um herói, se tivesse sobrevivido ao acidente sendo atendido em hospitais públicos.
Betinho e Henfil, irmãos de sangue e de ideologia, fizeram realmente o quê para serem heróis? O fato de terem o firme propósito de transformar o país num satélite da ex-Rússia, confere a esses personagens o título de heróis?
O ministro Marco Aurélio Mello, presidente do TSE, anda meio calado depois de ter opinado sôbre a deslavada campanha eleitoral, fora de hora e contra a lei, que vem promovendo o presidente da república. A publicidade "Heróis existem" paga com o dinheiro suado de cada um dos brasileiros - alienados ou não -, não condiz com a fala do Ministro, quando do lançamento do Guia do Eleitor Cidadão: “..[a sociedade].não é vítima, mas autora, responsável pelo dirigentes que temos e pelos políticos em geral”.
Caro Ministro Mello, se você aprovou a tal publicidade, prestou um grande desserviço ao país; se não aprovou, mas deixou veicular, então podemos esquecer que ainda exista esperança, num país cercado de tanta corrupção.
Senhor ministro, não me faça errar o seu nome e substituir o Mello por Garcia: sua progenitora não merece.
Um comentário:
Tamos mal de hérois, heim!!!!!!!!!
Devemos agradecer por não terem colocado o Lamarca, Prestes, PC Farias...etc????????
Que nojo!!!!
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