ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA
Num país como o Brasil, onde as diferenças sociais são as mais gritantes, no qual cerca de 55% da população encontra-se no limite da exclusão social, da miserabilidade, da desatenção básica da saúde, da educação e da cultura, evidentemente que os problemas sócio-economicos afloram e desenvolvem-se por meio de uma velocidade de difícil controle e conhecimento. Piora muito mais ainda, quando o governo insiste na política populista assistencialista, ao invés de investir em uma política de estado calcada na geração de empregos, na educação fundamental, portanto, na dignidade.
Dentre estas questões extremamente danosas à evolução da população brasileira, conseqüência de situações multifatoriais, encontra-se a trágica "GRAVIDEZ INDESEJADA", que atinge de uma maneira extremamente grave, uma população que, na teoria, estaria inserida no contexto participante do futuro da nação. Esta população refere-se a adolescentes do sexo feminino cuja idade varia dos 10 aos 19 anos, perfazendo um total aproximado de 20 milhões de jovens, ou seja cerca de 13% da população total Brasileira.
Quando se chega aos números, e estes são incontestáveis, de cerca de mais de 1 milhão de gestações/ano produzidas por mulheres entre 10 e 19 anos de idade, tendo como resultado mais de 20% de abortamentos, e o restante de nascimentos vivos que não raro, estas crianças estarão sendo colocadas à margem da sociedade, ou seja, aumentando ainda mais o contigente de excluídos, certamente que causa profunda preocupação e indignação. Basta olhar nas esquinas dos principais cruzamentos das grandes cidades, para constatar a quantidade de mães jovens com filhos de colo ou de tenra idade pedindo esmolas.
Evidentemente que atitudes extremamente sérias, claras e contundentes tem que ser admitidas e tomadas pelos órgãos governamentais, verdadeiras políticas de estado, no sentido de minorar, moderar e se possível bloquear maciçamente esta desastrosa escala de absurdo, uma vez que esta em jogo não somente a saúde daquela gestante tanto no período gestacional, quanto puerperal, assim como da criança que vem ao mundo (incremento das taxas de mortalidade e morbidade), envolvendo aspectos sociais negativos os mais diversos, tais como a elevação do custo brasil em termos de saúde (internações hospitalares, utilização de UTI, gastos com medicamentos e exames complementares), da criminalidade, e assim por diante.
Sem dúvida que o trabalho resume-se fundamentalmente na informação e na educação maciça da população, na abordagem adequada com os adolescentes e também, por que não dizer, dos seus responsáveis, onde deve haver uma parceria muito forte entre as autoridades constituídas (secretarias da saúde, educação, cultura, esporte, promoção social) e a sociedade civil organizada, com a presença indiscutível dos formadores de opinião, quais sejam, ONGS, clubes de serviços, escolas, mídia, imprensa etc...
E dentre as várias questões a serem trabalhadas, estudadas, discutidas e postas em prática, o tema da anticoncepção de emergência não pode absolutamente ser posto de lado, principalmente por se tratar de um método eficiente, isento de quaisquer efeitos deletérios à mulher, já plenamente julgado e avalizado por toda a comunidade médico-cientifica internacional.
Num país como o Brasil, onde as diferenças sociais são as mais gritantes, no qual cerca de 55% da população encontra-se no limite da exclusão social, da miserabilidade, da desatenção básica da saúde, da educação e da cultura, evidentemente que os problemas sócio-economicos afloram e desenvolvem-se por meio de uma velocidade de difícil controle e conhecimento. Piora muito mais ainda, quando o governo insiste na política populista assistencialista, ao invés de investir em uma política de estado calcada na geração de empregos, na educação fundamental, portanto, na dignidade.
Dentre estas questões extremamente danosas à evolução da população brasileira, conseqüência de situações multifatoriais, encontra-se a trágica "GRAVIDEZ INDESEJADA", que atinge de uma maneira extremamente grave, uma população que, na teoria, estaria inserida no contexto participante do futuro da nação. Esta população refere-se a adolescentes do sexo feminino cuja idade varia dos 10 aos 19 anos, perfazendo um total aproximado de 20 milhões de jovens, ou seja cerca de 13% da população total Brasileira.
Quando se chega aos números, e estes são incontestáveis, de cerca de mais de 1 milhão de gestações/ano produzidas por mulheres entre 10 e 19 anos de idade, tendo como resultado mais de 20% de abortamentos, e o restante de nascimentos vivos que não raro, estas crianças estarão sendo colocadas à margem da sociedade, ou seja, aumentando ainda mais o contigente de excluídos, certamente que causa profunda preocupação e indignação. Basta olhar nas esquinas dos principais cruzamentos das grandes cidades, para constatar a quantidade de mães jovens com filhos de colo ou de tenra idade pedindo esmolas.
Evidentemente que atitudes extremamente sérias, claras e contundentes tem que ser admitidas e tomadas pelos órgãos governamentais, verdadeiras políticas de estado, no sentido de minorar, moderar e se possível bloquear maciçamente esta desastrosa escala de absurdo, uma vez que esta em jogo não somente a saúde daquela gestante tanto no período gestacional, quanto puerperal, assim como da criança que vem ao mundo (incremento das taxas de mortalidade e morbidade), envolvendo aspectos sociais negativos os mais diversos, tais como a elevação do custo brasil em termos de saúde (internações hospitalares, utilização de UTI, gastos com medicamentos e exames complementares), da criminalidade, e assim por diante.
Sem dúvida que o trabalho resume-se fundamentalmente na informação e na educação maciça da população, na abordagem adequada com os adolescentes e também, por que não dizer, dos seus responsáveis, onde deve haver uma parceria muito forte entre as autoridades constituídas (secretarias da saúde, educação, cultura, esporte, promoção social) e a sociedade civil organizada, com a presença indiscutível dos formadores de opinião, quais sejam, ONGS, clubes de serviços, escolas, mídia, imprensa etc...
E dentre as várias questões a serem trabalhadas, estudadas, discutidas e postas em prática, o tema da anticoncepção de emergência não pode absolutamente ser posto de lado, principalmente por se tratar de um método eficiente, isento de quaisquer efeitos deletérios à mulher, já plenamente julgado e avalizado por toda a comunidade médico-cientifica internacional.
Dr. David Neto
Médico e Jornalista – Ex-Secretário de Saúde e Medicina Preventiva
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