terça-feira, fevereiro 13, 2007

BRASIL O BOBO DA AMÉRICA DO SUL




Brasil estuda construir hidrelétrica binacional na Bolívia.

Não uma, mas duas hidrelétricas. Do ponto de vista estratégico nenhuma dúvida, porém quando se analisa o "parceiro" Evo Morales há que se lembrar que o próximo ditador boliviano (ou próximo deposto) não é confiável. Diz-se que a memória do brasileiro é curta, mas a do (des)governo Lulla praticamente não existe. Não faz tanto tempo assim que Evo Morales rasgou contratos firmados por duas nações, por dois presidentes eleitos democraticamente e tomou, com auxilio de tropas, a Petrobrás. Lulla, até agora, não tomou nenhuma providência, que se faria necessária, a uma ação ditatorial como a do seu hermano Evo, que se valeu da assessoria do, não menos desqualificado, Hugo Chávez.


É absolutamente incrível que um país como o Brasil, se curve aos ditames de desqualificados aprendizes de ditadores da America Latina. Afinal o que quer realmente o governo? Que jogue limpo, que diga em alto e bom som a que veio. Não é possível que a mídia empurre, para debaixo do tapete, tudo o que está acontecendo nos bastidores do poder. Não dá para ignorar o sonho de lulla: "Se eu tivesse maioria absoluta (no Congresso) eu teria poder para fazer uma Lei Habilitante". Que destaque foi dado a essa fala?

Sôbre as hidrelétricas, quem fala é alguém do governo:

14 de Dezembro de 2006 - Secretário de Planejamento e Investimentos Estratégicos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Ariel Pares, em entrevista à Agência Brasil, Radiobrás

Pares - Vou dar um exemplo concreto do risco que se corre quando não se integram as diferentes dimensões: as hidrelétricas do Rio Madeira. Se são consideradas apenas pelo viés energético, não garantem, se vierem a ser feitas, o desenvolvimento. Ao contrário, porque a energia vai pagar royalties, vai melhorar a vida do cidadão lá em Rondônia,
mas não sei se vai gerar desenvolvimento.

Pares - O que integra, atualmente, a Bolívia com o Brasil no que diz respeito às hidrelétricas do Madeira? nada, a não ser o risco de haver, talvez, uma inundação por hipersedimentação, depois de se instalar a hidrelétrica. Isso não integra. O que integra é transporte. Então, discutir energia com a Bolívia, no caso das hidrelétricas, não faria sentido nenhum, mas faz muito sentido quando tenho em numa comissão integrada: transporte,energia, comunicações.
Porque, aí, as hidrelétricas passam a ser importantes (se de fato elas não causarem danos ambientais), passam a ser uma opção de integração para a Bolivia no norte, onde ela não tem nenhuma saída. Ela teria uma saída para o Atlântico com as eclusas de Santo Antônio e Jirau, e isso numa área que hoje não tem valor nenhum - não tem valor porque não tem como você desenvolvê-la, porque não tem formas de escoamento...


Mas, mesmo assim, não custa nada ajudar o hermano Evo, novamente. Mais à frente, quem sabe, ele agradeça aos idiotas brasileiros, da mesma maneira que já fez quando invadiu a Petrobrás.

Nenhum comentário: