sexta-feira, janeiro 19, 2007

ETERNAMENTE ELIS REGINA






Cool Slideshows



Hoje completa um tempão que ela, entre uma música e outra, foi para o camarim e não voltou.
Deixou-nos chupando o dedo e aguardando a sua volta.
Quem sabe deu um pulinho lá em Pirapora.
Ou, quem sabe, seus companheiros Marcianos, não vieram buscá-la?
Será que ela teve a cara de pau de ir à Copacabana Velha de Guerra?.
Se não fosse tão agitada certamente estaria dando um tempo na Ladeira da Preguiça
A verdade é que ela nunca foi um Falso Brilhante; desde o começo foi sempre Fascinação, sempre nos encantou, levando milhares ao seu encontro, como uma grande Romaria , mas essa sua ausência tá me deixando preocupado.

A cortina se fechou, faz tempo, e estamos aguardando a sua volta.
Onde estará a pimentinha, a nossa Elis?
'Tá de gozação. Quer ver todos em pé aclamando e querendo mais.
Tremenda tiradora de sarro essa baixinha. Talvez esteja espiando, pela cortina, que estamos à procura de alguém, do seu quilate, para colocarmos no seu lugar.
Ela sabe que nunca acharemos, não existem dois diamantes iguais, mesmo assim quer nos ver implorando.


Sabe de uma coisa, ô baixinha? Vou te esquecer de uma vez. Não pense que estarei me arrastando no tapete atrás da porta, à tua procura. Quero escutar um axé,um pagode, um rap, só p'rá te contrariar - e estragar meu ouvido -. Você, baixinha, já era. Nunca mais vou te escutar - mais que duas vezes ao dia -.
Esse 19 de janeiro, eu já risquei do calendário no ano passado, lembra?.
Hoje não quero saber ou ouvir qualquer coisa que me faça lembrar de você. Nem sei se o teu nome era mesmo Elis Regina Carvalho Costa. Essa desfeita não merece perdão.

Agora, falando sério, pára de brincadeira, se veste de Chaplin ou de palhaço, tanto faz; volta p’ro palco já. Pode trazer o Adoniran, o trem das onze os cambau; eu não paguei por esse show - tua voz não tem preço -, mas você me deve essa.

Enfim abrem-se as cortinas, e num show jamais visto, o Maracanã, o Olímpico Monumental do teu Grêmio, o Morumbi e até o pequenino Alfredo Schurig do teu Timão, todos os grandes estádios estão lotados, galera em pé te aplaudindo: Elis está de volta, nunca abandonaria o palco: só "deu um tempo".

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