sexta-feira, janeiro 05, 2007






Para tirar.....meu Brasil dessa baderna
Só quando o morcego doar sangue
E o saci cruzar as pernas
Só quando o morcego doar sangue
E o saci cruzar as pernas
Toda nossa esperança é somente lembrança do passado
A alta cúpula vive contagiada....pelo micróbio da corrupção
Quem governa o país é muito feliz, não se preocupa
Tem tudo de graça, não esquenta a cuca
Antigamente governavam decente, sem sacrilégio
Hoje são indecentes, cheios de privilégio
É só caô caô pra cima do povo
Promessa de um Brasil novo
E uma política moderna
Mas só quando o morcego doar sangue
Bezerra da Silva
Parece cada vez mais difícil que o país, pelo menos, siga no marasmo de sempre. Há sempre um complicador: ou a conjuntura externa, o petróleo, a guerra no Sacanagistão ou o calo no pé de sua excelência Inácio. Quem não vamos crescer os 5% todos sabemos - até mesmo o Lulla sabe disso -, mas com tantas negociatas para a escolha de ministérios e do presidente do Congresso, talvez o país consiga ser o de pior performance econômica do Universo. Parece que não basta ficar à frente do Haiti; piorar é preciso.
E o PAC ? Quem será o publicitário que traçará as linhas gerais desse mirabolante plano? O que fazer para o país crecer todos sabem, como fazer também, falta no entanto "cojones" para meter a mão na massa. Como implementar reformas sem desagradar os sindicalistas, os bandidos travestidos de sem terras e a Igreja vermelha?
É difícil imaginar que após um mandato pautado pela corrupção, o reeleito deixe para depois o milagroso plano que fará, finalmente, o "espetáculo do crescimento" entrar em ação. Descansar é preciso e o presidente, que não é de ferro e acredita mesmo na sua popularidade - que atestam os "confiáveis" Institutos de pesquisa - pode se dar ao luxo de molhar seu bumbum real nos mares que já foram "nunca dantes" navegados.
E a violência das grandes cidades, o pífio serviço de saúde e a educação sofrível?: "Só quando o morcego doar sangue e o saci cruzar as pernas"; eu completo: quando toda a curriola do mensalão - e seu chefe - estiverem atrás das grades.
Molhemos o Bumbum no Atlântico (Norte; porque por aqui o Atlântico está poluído).

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