A verdadeira história do Tucano [Toco]
O Tucano Toco ainda não é uma espécie ameaçada de extinção,[basta tão sómente não unir-se com aves de rapina como o Petralhus Furniquensis Governamentalis]. Entretanto, a destruição de seu habitat[eleitoral] e o tráfico[de influência] já indicam qual será o futuro de mais essa espécie. A preservação das populações naturais remanescentes [pouquíssimos tucanos de plumagem impoluta] e a criação em cativeiro [sob as rédeas curtas da ética] para atender a demanda por [probidade e moral] são as únicas formas de garantir a sua sobrevivência.
Eles estão entre as aves mais espetaculares do mundo [quando agem de acordo com os interêsses dos eleitores], com cores exuberantes, de enorme bico[que deve ser usado para denunciar as falcatruas governamentais], muito ativos e de comportamento extrovertido.
O bico é a mais notável característica dos tucanos, [tornando-se absolutamente inútil quando se locupletam com o Petralhus]útil para apanhar [os] frutos [do reconhecimento eleitoral]em locais difíceis[como as camadas mais humildes que precisam de emprego, não de assistencialismo], descascá-los[isto é, desmascarar os corruptos], intimidar outros animais[além do Petralhus, também o Rameiras Peemedebensis], perfurar madeira[a Arnaldus Madeira Caradura] , sondar a lama [que assola a República]e impressionar as fêmeas[não como faz o Tucanus Aécius]; o bico é também utilizado para jogar frutos[da verdade] um nos outros, [quando alguns se desviam do caminho correto]durante o ritual de acasalamento[com os eleitores que os elegeram para serem Oposição].
Autor [da parte verdadeira]: Gilberto Schickler (Zootecnista)
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