terça-feira, janeiro 16, 2007

JOSÉ SERRA, QUEM DIRIA, INDICA MINISTRO.





JOSÉ SERRA, QUEM DIRIA, INDICA MINISTRO.

Pode parecer ficção, mas é realidade. José Serra não tem sido feliz no início de mandato. Primeiro uma "cobrança" de royalties sobre a produção de álcool - a sanha de arrecadação - agora problemas com o metrô. Serra afirma, erroneamente, que a responsabilidade sôbre o desastre com as obras da linha 4 do metrô é exclusiva do consórcio que a constrói. Não é. A obra é do governo estadual. Indenizações devem ser pagas o mais urgente possível pelo estado; depois cobra-se do consórcio.

Mas Serra começa bem no plano federal. Sem querer querendo, está nomeando ministro para o governo Lulla. Talvez o importantíssimo (pelo menos em outros países sérios) ministério da defesa, ou outro qualquer que seja criado para acomodar Aldo Rebelo. Serra sai ganhando ao apoiar Chinaglia - contra a vontade dos seus eleitores - e de quebra dá um premio de consolação ao grande comunista-católico Rebelo.

Seria importante que os ocupantes dos cargos executivos se dessem conta que não os elegemos para serem ditadores, para que todas as suas vontades sejam aprovadas sem discussão; assim quer Lulla e pelo visto também José Serra. Quem elegeu Serra, salvo engano, quer um estado atuante, grande como a sua gente, como devem ser todos os 26 outros estados. Quem elegeu Serra poderia estar pensando em 2010, mas a maioria quiz dizer não ao petismo. Não é ético que Serra, que tanto criticou a falta desse atributo em Lulla, queira fazer o mesmo ao indicar Chinaglia.

É preciso que Serra se dê conta que foi eleito para promover o progresso, educação de qualidade, segurança e saúde. Em nehum momento foi-lhe dado alvará para apoiar o retrocesso de Chinaglia. Não lhe foi dado promover a anistia ampla geral e irrestrita a líderes de quadrilha, como pretende Chinaglia.
Se os projetos e metas de Serra são bons, tanto faz quem seja o presidente do Legislativo paulista; restará, sempre que o Legislativo adiar, emperrar ou engavetar seus projetos, a opinião pública que, sem dúvida estará a seu lado pressionando.

É lamentável enterrar o PSDB na mesma vala suja do petê. Nem Chinaglia nem Aldo. Nem Serra nem FHC, muito menos um Pilatos; quem sai ganhando é o Barrabás de Garanhuns.


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