Há tempos o blogando francamente não é atualizado. Um pouco por preguiça e muito de desânimo. Desânimo com os rumos que o país vem tomando desde o fatídico dia 1º de janeiro de 2003, quando numa festa digna de um filme de Felini - Satyricon para ser mais exato - foi transmitida em todas as emissoras de TV do país.
Eu e milhões de brasileiros que conhecíamos bem o que realmente era - e continua sendo - o Partido dos Trabalhadores, poderíamos estar enganados. Poderíamos estar sendo preconceituosos, julgando antecipadamente um governo que mal acabara de tomar posse.
O tempo passou e logo pudemos ver e sentir que não havia preconceito; que o velho ditado " o lobo perde o pelo, mas não o vício " era mais do que correto e se encaixava perfeitamente no governo.
Então vieram os escândalos. Na verdade entendo escândalo como algo que não se espera de alguém, algo que nos surpreenda negativamente e, o que começava a se estampar nos jornais era esperado.
As grandes oportunidades de mobilização da sociedade, para extirpar um governo que dava sinais de que a sujeira não pararia apenas no escândalo do Mensalão, foram disperdiçadas.
Muitos líderes "oposicionistas" pensavam que um impeachment seria interpretado como casuísmo, um ato preconceituoso para com o "
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asceuanalfabeta". Ninguém teve dúvidas quando o impeachment foi usado contra Collor; já no caso de Lulla, isso pareceria um verdadeiro golpe.
Esqueceram que o xampu roubado ou o banco assaltado são um mesmo crime e devem ter a mesma pena. Um corrupto pode ter nascido em Garanhuns ou numa mansão do Morumbi; será sempre um corrupto e deve ter o mesmo destino.
Em 2006, não se podia bater duro no retirante de Garanhuns; já que não o fizeram quando a ocasião fora propícia. E mais uma vez Lulla venceu. Mais uma vez as pesquisas mentiram, já que a "popularidade" do presidente lhe garantiria uma vitória folgada em primeiro turno. O segundo turno de 2006 ficará para a história: 11 milhões de votos dados a Alckmin no primeiro turno, simplesmente desapareceram. Quem vai conferir isso se o nosso voto é virtual e desaparece no exato momento em que apertamos a tecla confirma?
Enquanto o mundo crescia a taxas incríveis, o Brasil capengava. Nenhuma das reformas prometidas deslanchou e nem poderiam: não interessavam. As estradas continuaram as mesmas; na verdade piores do que quando inauguradas. Os portos que deveriam ser modernizados continuaram no "estaleiro". Os aeroportos continuaram estolando. E vieram muitos planos, todos frutos de marketing que jamais sairam das pranchetas: Primeiro emprego, Fome Zero, Sorridente, Banco do Povo e um sem numero de outros já esquecidos. E veio o PAC, que nada mais é do que aquilo que o governo tem por obrigação fazer, mas que no governo populista carece de nome. E veio o PAC 2 que nada mais é do que o que não foi feito no 1 acrescido do que não se faria no 2.
O Brasil cresceu, não resta duvidas, mas Timbuktu também cresceu e só não cresceram as "democráticas" nações autoritárias idolatratadas por Lulla e sua troupe. O Brasil cresceu toda vez que o governo dormia. O Brasil cresceu apesar do do governo e se deste tivesse colaboração, cresceria mito mais.
E veio o Pré-Sal o petróleo que era conhecido desde os anos setenta mas que, por obra e graça do marketing petralha parece ter "criado" por Lulla. A verdade virá a tona bem antes do petróleo.
E culminando com a série de maldades, Lulla sem ter um único representante para sucedê-lo usou novamente do marketing e criou Dilma. E a imprensa esquerdopata logo tratou de enaltecer a quem não mereceria sequer entregar o jornal.
E vieram então os institutos de pesquisa, todos eles suspeitos e que, desde o Mensalão começaram a fabricar a popularidade do presidente. Assim até foi melhor, já que eu me sinto importante, pois faço parte dos 2 ou 3% da população que detesta o Lulla. Esses institutos querem por que querem influenciar o eleitor. Não deu certo no primeiro turno e certamente não dará no segundo; a não ser que as malditas urnas eletrônicas que, como toda máquina depende de quem a opera, sismem de promover a segunda fraude eleitoral.
Enfim, estamos prontos para aceitar o desafio de começarmos a reconstruir o país; preferivelmente com José Serra. A tarefa será penosa já que o Congresso está, mais do que nunca, cheio de oportunistas, comunistas ou vigaristas, tanto faz.
Zacarias 10:6 Tornarei poderosa a casa de Judá, darei a vitória à casa de José; restabelecê-los-ei, porque me compadeci de sua sorte, e eles serão como se eu não os houvesse jamais rejeitado, porque eu sou o Senhor seu Deus: eu os ouvirei.
Que o José de hoje, o Serra 45, esteja como o José de ontem: nos planos de Deus. Eu confio.