quarta-feira, julho 22, 2020

Revelações sobre a origem do Covid19








Título original: Révélations sur l'origine de SARS-CoV-2 : Luc Montagnier, un Nobel marginal habitué des polémiques - Revelações sobre a origem do SARS-CoV-2: Luc Montagnier, um Nobel marginal acostumado a controvérsias


Ele afirma que o coronavírus responsável pela pandemia do Covid-19 é o resultado de um "acidente industrial" que emergiu de um laboratório chinês. Que crédito podemos dar ao professor Luc Montagnier, Prêmio Nobel de Medicina em 2008, sobre quem a comunidade científica dá uma olhada muito crítica? Retrato de um pesquisador considerado marginal.




Luc Montagnier chegou ao topo de sua carreira. Em 2008, ele recebeu o Prêmio Nobel de Medicina. Uma consagração de seu papel no trabalho que levou alguns anos antes à identificação de um formidável assassino, o HIV na origem da epidemia de AIDS. Mas o biólogo virológico não está sozinho no primeiro degrau do pódio: ele deve compartilhar sua preciosa recompensa com seu colega do Instituto Pasteur, Françoise Barré - Sinoussi. E ambos têm um co-vencedor na pessoa do alemão Harald Zur Hausen, que identificou o vírus do papiloma responsável pelo câncer do colo do útero. Como se o reconhecimento total fosse negado ao professor Montagnier.

A desconfiança da comunidade científica

(Entenda-se "Comunidade Científica" como aquele clube fechado que rejeita sempre o que seja mais "barato" em detrimento do "mais caro", afinal a "Comunidade Científica" está sempre ao lado de grandes laboratórios)

Considerado marginal - o que deve ser um elogio já que quem assim o considera é a impessoal "Co-mu-ni-da-de Ci-en-tí-fi-ca" -, ele terminou com a desconfiança de parte da comunidade científica - a outra parte, não deve ter sido monetariamente convencida. As dúvidas que alguns expressaram sobre sua real participação na descoberta do HIV ecoam a contestação da teoria que ele defendia nos anos 2000 sobre as ondas elétricas que seriam emitidas pelo DNA. O mesmo acontece quando, no final da mesma década, ele explica que um sistema imunológico reforçado por um estilo de vida saudável torna possível a proteção ... da AIDS. Luc Montagnier também não é seguido por muitos de seus colegas quando tenta creditar o princípio da “memória da água*” defendido por Jacques Benveniste, cujo trabalho foi severamente julgado pela comunidade científica.
Diretor de um instituto de pesquisa em Xangai

*Memória da Água (saiba mais)


Nas palavras do Prêmio Nobel Luc Montagnier:

Eu pesquiso o incerto. Não estou certo? Sempre tive dificuldade para trabalhar em uma corrente já estabelecida. Prefiro inovar.
“A história de que ele (Covid19) surgiu em um mercado de peixes é lenda”
Questionado se tal mutação não poderia ser natural, Montaigner foi categórico. “Não. Esse tipo de mutação precisa de ferramentas, não acontece na natureza”. Mas o cientista não acredita que os chineses tenham criado o vírus para ser uma arma biológica. “Acredito que estavam em busca de uma vacina contra o HIV e usaram um coronavírus como vetor”, explicou.

É preciso mais para abalar o professor Montagnier. Foi mesmo ele quem atacou em 2010, denunciando o "clima de terror intelectual" que reina na França. E ele bate a porta à sua maneira, seguindo a direção de um instituto de pesquisa em Xangai, na China.

Mas em novembro de 2017, ele estava novamente no centro de uma controvérsia que desta vez lhe valeu o opróbrio de seus companheiros na Academia de Ciências e Medicina: ele está ao lado do professor Henri Joyeux, que denuncia a periculosidade das vacinas. 

"Queremos alertar sobre a boa vontade no início, mas que pode gradualmente envenenar toda a população", 

ele se defende. Infelizmente, se ele escapa por pouco da exclusão, não pode evitar a sentença verbal da Academia, que o acusa de transmitir "uma mensagem perigosa para a saúde".

-Posições aventureiras

Hoje, enquanto o mundo inteiro está atordoado por uma pandemia que gera muitas perguntas, o professor Luc Montagnier chega com uma revelação sobre a origem do coronavírus SARS-CoV-2: um patógeno resultante de manipulações genéticas em um Laboratório de Wuhan, onde os pesquisadores tentaram usar um coronavírus para desenvolver uma vacina contra a Aids.

Uma teoria que circula no meio científico desde o início da epidemia, negada rapidamente pelas análises do genoma desse vírus (1), cujos dados os chineses se comunicaram imediatamente. Uma velocidade suspeita de reação aos olhos do professor que gostaria de ir e dar uma olhada mais de perto; o que, evidentemente seria negado pelo Partido Comunista Chinês.

(1) Parece que a "Comunidade Científica" se perde muito ao identificar o genoma do vírus:




O treinamento, os títulos e até a carreira de Luc Montagnier nos incentivam a não deixar essa faixa de lado antes que ela seja especificada, escavada ... ou comprovada. Mas suas idéias ou suas posições, por vezes, aventureiras, deixam muito espaço para perguntas sobre o que realmente vale essa pedra lançada no pool de múltiplas incógnitas que cercam um vírus responsável por uma pandemia que já é dramática, histórica e tão perturbadora, inclusive para os cientistas.
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Caracteres em itálico (observações do blogando)




segunda-feira, julho 13, 2020

Fact Checkings e a Cloroquina







LISTA DE PESQUISAS CIENTÍFICAS E REPORTAGENS COM RESULTADO FAVORÁVEL AO USO DA CLOROQUINA PARA CORONA VÍRUS. DEFORMAÇÃO DA MÍDIA EM GERAL E FACT-CHECKINGS COMO AGÊNCIA LUPA E COMPROVA.

por Félix Soibelman(*)

Introdução.

Você já deve ter ouvido repetida a frase de que "está comprovado por diversos estudos que a cloroquina é ineficaz contra o COVID-19" (Corona Vírus) ou que há efeitos colaterais perigosos no seu uso. Logo após esta introdução há uma lista de pesquisas científicas e reportagens que contrariam essas assertivas.

Não obstante, alguns comentários devem ser feitos a respeito das argumentações mais recorrentes. E depois sobre como agem as fact-checkings como Agência Lupa e Comprova.

O primeiro argumento mais recorrente contra o uso da cloroquina é a ausência de estudos randômicos com duplo-cego. Ele foi empregado conta o estudo de Raoult Didie e logo repetido contra os protocolos do Prevent Senior, ambos com resultados altamente positivos.

Pois bem, o fundamento do uso da cloroquina, pelo que pude entender, é alteração do nível do Ph (acidez) na célula evitando a replicação viral se aplicada logo ao início do contágio, ou seja, não é um remédio profiláico, nem exerce ele a cura, mas impede que o vírus se reproduza. É uma das teses.

A experiência do Prevent Senior apresentou resultados, assim como uma miríade de estudos no mundo inteiro (o estudo de Marseille e outros). Abaixo os relaciono numa lista, não apenas reportagens, mas com o link de todas as pesquisas publicadas em revistas científicas

A alegação de ausência de duplo cego randômico é improcedente na medida em que há casos nos quais em apenas uma semana o pulmão já se compromete, não havendo tempo para testar se há contágio com o corona e depois aplicar o placebo e o remédio autêntico dividindo em grupos iguais (50% cada grupo - sem escolher as pessoas na divisão duplo cego) ministrando-o randomicamente, pois, ao final do teste, os que tivessem tomado o placebo não poderiam mais fazer uso da cloroquina porque uma vez replicado o vírus em grande quantidade de células já não funciona mais.

Logo, o argumento, sólido, por sinal, é que se o surto aumentava, e entre cada 100 pacientes, 5 a 10 tinham covid, afluindo ao hospital mais pessoas com sintomas, esses números deveriam se manter e até aumentar. Logo, se o número de pessoas infectadas aumentava e o número de pessoas que chegavam em estados extremos foi diminuindo, significa, por um raciocínio simples de amostragem, que o remédio, aplicado precocemente, surte o resultado.

Elimina-se assim a alegação de não haver justificativa, que como toda justificativa, é lógica, apresentando-se a probabilidade como intensidade da possibilidade.

Já o argumento sobre os efeitos colaterais, frise-se que a cloroquina é ministrada há 65 anos, sendo realmente uma vergonha que pesquisadores sérios ponham-se a publicar, como se novidade fosse, a soldo de sabe-se lá quem, sobre efeitos colaterais já conhecidos há 65 anos, administrados e dominados pelos médicos.

PESQUISAS CIENTÍFICAS

49 (QUARENTA E NOVE) estudos podem ser vistos em:

Não obstante, colhi alguns destes e outros da revista https://www.sciencedirect.com. Pode ser que, por isso, alguns deles estejam repetidos, como o estudo de Mardelha








REPORTAGENS E ENTREVISTAS

1) GAZETA DO POVO


3) Prevent Senior


4) Dr. Zelenko


5) Kalil


6) Nise Yamaguchi


7) istoé

10) Autorização do uso na Russia

Autorização de uso na Russia, que tem muito mais infectados do que o Brasil mas muito menos mortos


11) Zanoto


12) Hospital do Piaui


13) Flávio Mendonça


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(*) Félix Soibelman é Presidente da ASBI - ASSOCIAÇÃO SIONISTA BRASIL-ISRAEL. Advogado, editor e atualizador da Enciclopédia Jurídica Soibelman. Primeira obra eletrônica a ter a imunidade tributária reconhecida pelo STF.