quarta-feira, dezembro 25, 2013

A Folha de São Paulo, incitando o ódio.



















A Folha de São Paulo, que muitos chamam de filial do Granma , escolheu uma data significativa, para incitar o ódio num artigo falacioso, relembrando Julius Streicher do jornal alemão Der Sturmer da década de 30:







Um muro no caminho de Maria


Folha refaz trajeto que a Virgem teria percorrido antes do nascimento de Jesus, hoje cheio de barreiras

DIOGO BERCITO ENVIADO ESPECIAL A BELÉM (CISJORDÂNIA)

Crianças árabes posam, em Nazaré, para uma fotografia. Nas cabeças inquietas, um chapéu em forma de árvore natalina. Elas aproveitam o dia para passear pelo cenário que a tradição cristã atribui à infância de Jesus.

Mas a reportagem não as segue pelas ruelas pelas quais caminham cantando. A Folha está em Nazaré para fazer o caminho bíblico entre essa cidade e Belém. É o trajeto que a tradição estabelece para Maria, antes de Cristo nascer.

Mas Maria, se decidisse fazer a viagem atualmente, teria de lidar com os desafios contemporâneos, distintos daqueles da Antiguidade. Hoje, essa estrada inclui controles militares e um caminho que, em tempos de ocupação da Cisjordânia, é em todo volátil e imprevisível.

O trajeto tem cerca de 160 quilômetros pela estrada que vai por fora dos territórios palestinos, em Israel, tomando menos de duas horas. Mas a reportagem leva, por dentro da Cisjordânia, todo o dia para repetir esse difícil caminho, entre viagens e entrevistas.

O ditado, entre palestinos, diz que Jesus teria nascido no muro que separa Israel da Cisjordânia. Cartões natalinos mostram reis magos impedidos de ir à manjedoura.



PARTIDA

A viagem começa no tradicional mercado de artesanato de Nazaré. Mercadores reclamam da falta de organização e de divulgação, que fazem desta importante cidade histórica um destino turístico pouco visitado.

"No ano passado, a Prefeitura pagou pela viagem e pela acomodação", diz Margo Zeidan, que vende "tatriz", bordados palestinos. "Eles deveriam organizar melhor o Natal, para que essa não seja minha última participação."

A Maria inventada pela reportagem segue, depois de comprar um xale com detalhes de flores, para a periferia de Nazaré, onde toma uma xícara de chá com hortelã no restaurante Nostalgia.

A árvore de Natal, ali, é decorada com os nomes de vilarejos palestinos destruídos desde 1948, a data da criação do Estado de Israel.

"Se Maria viajasse hoje de Nazaré a Belém, ela veria os problemas pelos quais passamos", diz Sami Nsir, dono do estabelecimento. "Ela iria se sentir mal ao ver que as pessoas não se importam com a causa palestina."

Dali, a reportagem toma a estrada rumo a Belém. No trajeto, o carro é flanqueado pelas montanhas do vale de Marj Ibn Amr, inesperadamente verde após a neve.

ORIENTAÇÃO

Maria talvez se perdesse por ali. Não há placas indicando a cidade palestina de Jenin, assim como não há transporte público regular.

Ela também correria o risco de ter de encerrar sua viagem. O carro encontra o posto de controle de Gilboa fechado. Em contato com as Forças de Defesa de Israel, a reportagem descobre que o acesso de veículos está impedido devido a um embate entre Exército e palestinos.

A alternativa é contornar a Cisjordânia e procurar uma entrada aberta. A Folha chega a Rihan, também fechada, exceto para colonos. Mas, com a identificação de imprensa, indisponível a Maria, os portões são abertos, após 15 minutos de negociação.

A Maria fictícia chega então à cidade de Nablus.

Lá, o padre Johny Abu Khalil, do patriarcado latino, reclama: "Estou de saco cheio das permissões natalinas".

Sua paróquia tem 220 católicos. Todo ano, ele negocia com a administração israelense para que possam viajar a Jerusalém para o Natal.

"Israel quer que Jerusalém vire um museu e que a Igreja do Santo Sepulcro, onde Jesus morreu, seja a melhor discoteca do país", reclama.

Khalil não acredita que Maria tentaria ir a Belém hoje. Para ele, ela se contentaria com Jerusalém, se obtivesse uma permissão de viagem.

Na estrada para Jerusalém, o Sol se põe contra o carro, enquanto o rádio toca clássicos libaneses dos anos 80. Há um controle militar na saída de Nablus e outro na entrada de Jerusalém. Palestinos mostram os documentos e as autorizações aos soldados.

MURO

A entrada em Belém é feita pelo muro que separa Israel da Cisjordânia, hoje um mural para pichações e grafites, incluindo clássicos do britânico Banksy, como o que mostra uma garota revistando um soldado israelense.

A barreira fez murchar a loja de Claire Anastas, que vende artesanato diante da parede de concreto. Turistas desistiram de vir, afirma.

"Se Maria entrasse aqui, talvez não conseguisse sair", diz. Ela vende presépios com um muro no meio, em protesto.

O trajeto está quase no fim. A pé, teria levado dez dias. George Rashmawi, que organiza o caminho para peregrinos, afirma que é necessário desviar de assentamentos na Cisjordânia para evitar problemas com as autoridades israelenses. "A viagem fica mais longa", afirma.

Em uma loja diante da Igreja da Natividade, onde se crê que Jesus nasceu, Nadia Hazbun reclama do muro.

"É difícil para os turistas passar pelo muro, então eles não vêm. Na Europa, viajam pelo continente sem passaporte. Aqui, precisam passar pelas barreiras militares."

Ela dá de presente ao repórter um cartão natalino. Um papai Noel dando uma voadora na muralha que separa Israel da Cisjordânia.

"Maria nunca viria de Nazaré até Belém", diz. "Ela se recusaria a ver nosso povo em campos de refugiados."

segunda-feira, dezembro 23, 2013

O samba do teólogo doido!.

O samba do teólogo doido!.

por Heitor de Paola



Às vésperas da comemoração do nascimento de Jesus eis que surge entre nós uma nova história que promete mudar o mundo – ao menos já mudou a conta bancária do autor, incrementada pela venda de 320 mil exemplares da edição em Inglês do livro “Zelota, a vida e a época de Jesus de Nazaré” do muçulmano persa criado nos EUA Reza Aslan (publicado no Brasil pela Zahar).

Quem nos traz a novidade n’O Globo (else?) deste domingo 21/12 é Daniela Kresch (whom else?) o que já é uma péssima indicação. Tomei um Engov e li a reportagem, cujo título é “A vida privada de Jesus”, com o subtítulo “Historiador traça perfil polêmico de camponês nascido fora do casamento que se tornou revolucionário”.

Resumindo: Jesus era um camponês nascido de Maria nos confins da Galiléia, em Nazaré, após enviuvar de José (outros afirmam que José nunca existiu, é pura invenção de Mateus e Lucas, os únicos Evangelistas que o mencionam, e Jesus teria sido concebido numa relação de Maria com homem desconhecido). A virgindade de Maria, o casamento com José e o nascimento em Belém são apenas mitos criados para “salvar a honra de Maria” e o local do nascimento para que cumprisse os pré-requisitos para ser considerado o Messias, assim como o José inventado ter sido da linhagem de David. O mito de Jesus ser Cristo (o Ungido) é criação de Paulo e os Evangelhos não foram escritos para contar a verdade, mas para mascarar a verdadeira identidade do camponês que, com seu carisma e ensinamentos, fez uma pregação política pelos pobres e reuniu inúmeros seguidores. Estes o seguiram até Jerusalém para fazer uma revolução popular que deixou os romanos em polvorosa.

Confessem leitores: não dá para um magnífico enredo de escola de samba? O cara se diz mestre em teologia e doutor em sociologia, mas não será um carnavalesco rivalizando com Stanislaw Ponte Preta? Quisera eu ter a verve de Sérgio Porto para compor um Samba do “Teólogo” Doido. Com certeza Olavo de Carvalho dirá do gajo: “Teólogo uma ova!” (e otras cositas mas!).

Diz a jornalista (sic): “Há dois mil anos a Humanidade tenta desvendar o mistério de Jesus de Nazaré que se tornou Jesus Cristo para bilhões de fiéis”. Pois é, para estes últimos não há mistério algum: só o do da Santíssima Trindade que é aceito como tal: um mistério divino que não é dado ao homem entender, apenas crer - é a base do cristianismo.

É claro que o escritor declara antes sua imensa admiração abobalhada pelo homem Jesus com o qual se diz fascinado! É a famosa vaselina!

Numa entrevista com Laura Green, da FoxNews, que lhe questionou, diz ele (e Kresch inclui): “Ela parecia acreditar que o livro é um ataque ao cristianismo o que não é verdade. Quando pilares de uma fé são questionados por historiadores há quem se irrite. Mas não é necessário que isso aconteça. Alguns pensam que, porque trato Jesus sem o viés da divindade, digo que ele não era especial, único. Ao contrário: pensar nele como um homem o transforma numa figura mais revolucionária e extraordinária”.

Este cara é doido, ou acha que seus leitores cristãos são burros? Será que ele acredita que algum leitor cristão, se houver algum, vai sentir sequer um mínimo abalo em sua fé? Cristãos, arrependei-vos, o verdadeiro messias é Aslan, o Descobridor da Verdade! A audácia do bofe!

Ora bolas, e eu ainda me dou o trabalho de escrever sobre esta palhaçada!

Fonte: Mídia Sem Máscara

Paraguai rejeita médicos cubanos.







"formação medíocre" impede exercício de profissão no país".





Enquanto o Brasil se esforça para fazer o reconhecimento automático dos diplomas dos médicos cubanos em território brasileiro, o nosso vizinho Paraguay rejeitou os médicos cubanos em seu país. 


Segundo o reitor da Faculdade de Medicina Nacional do Paraguay, "médicos cubanos tem têm habilidades e conhecimentos de uma licenciatura em Enfermagem".


As autoridades médicas paraguaias consideram que os médicos formados em Cuba não têm formação suficiente para exercer a medicina em seu país, disse segunda-feira o reitor da Faculdade de Medicina da Universidade Nacional do Paraguai, Aníbal Filartiga.


Um estudo comparativo entre os currículos dos cursos de medicina em Cuba e no Paraguay mostrou que o currículo da ELAM - Escola Cubana de Medicina - é medíocre.



Anualmente, Cuba disponibiliza cerca de 500 vagas para estudantes estrageiros estudarem medicina em Cuba, de forma gratuita, tendo em vista que o governo cubano gasta entre US$ 60.000 a US$ 70.000 dólares anuais com jovens paraguaios para estudar medicina em Cuba.


As autoridades médicas do Paraguay rejeitaram a equiparação automática dos currículos dos médicos paraguaios com os médicos cubanos.

Médicos cubanos também tem dificuldades de exercer sua profissão nos EUA

Além do Paraguai, outro país que apresenta restrições aos currículos dos médicos cubanos é os Estados Unidos da América(leia aqui). O governo americano tem um programa especial de vistos - que facilita a imigração de médicos e enfermeiros.

Sendo assim, muitos médicos cubanos em missões no exterior, fogem das delegações e vão a embaixadas americanas solicitar o visto de imigração, no que são atendidos na maior parte das vezes. Ocorre que, quando chegam aos Estados Unidos, os médicos cubanos sofrem com imensas dificuldades para poder exercer a profissão.

O governo cubano trata os médicos cubanos que fogem como "traidores da pátria", e, assim, colocam todo tipo de dificuldade, proibindo-os inclusive de visitar Cuba novamente. Além disso, para poderem exercer sua profissão nos EUA, os médicos precisam de um reconhecimento oficial, que envolve comunicação entre os governos dos EUA e de Cuba.

Em procedimentos que revelam o grau de mesquinhez do governo de Cuba, as informações que são solicitadas pelo governo americano sobre currículos e demais dados técnicos, necessários para a validação do currículo em território americano, são negadas pelo governo cubano.

É evidente que esse tipo de procedimento do governo de Cuba é mais um exemplo de violação dos Direitos Humanos em Cuba(leia aqui), tendo em vista que o governo de Cuba se acha proprietário dos médicos cubanos, proibindo-os de sair da ilha ou emigrar para qualquer outro país. Ou seja, são tratados como escravos do regime.


Fonte: EFE via Terra

domingo, dezembro 22, 2013

Urnas Eletrônicas.








A Diebold, empresa responsável pela fabricação das urnas eletrônicas usadas no Brasil, 450 mil no total, uma das principais fornecedoras de equipamentos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) graças a seguidos aditivos contratuais, vai ser obrigada a pagar multa de quase US$ 50 milhões nos Estados Unidos, por determinação do Departamento de Justiça, por subornar funcionários na Rússia, na Indonésia e na China e fraudar programação das urnas eletrônicas e de caixas eletrônicos. A Diebold faturou US$ 3 bilhões ano passado e atua em mais de 90 paises.

A empresa norte-americana Diebold, fabricante de urnas eletrônicas e de caixas automáticos para bancos, única fornecedora das 450 mil máquinas de votar que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do Brasil emprega nas eleições brasileiras, foi multada esta semana em quase 50 milhões de dólares pelo governo dos Estados Unidos por subornar funcionários estrangeiros e falsificar documentos na China, na Rússia e na Indonésia.

Por determinação do Ministério Público norte-americano, a Diebold pagará multa de US$ 48 milhões - sendo US$ 23 milhões para a Securities and Exchange Commission (SEC) e US$ 25 milhões para o Ministério da Justiça - e terá também que se submeter nos próximos 18 meses a um monitoramento rigoroso de suas atividades em troca do adiamento de uma ação penal que seria aberta pelo Governo. No prazo de até três anos o Governo vai decidir se processa ou não a Diebold, por conta das acusações que pesam contra ela. O Ministério Público dos EUA reconheceu que funcionários da Diebold cooperaram com as investigações federais, além de conduzirem rigorosa investigação interna.

Funcionários colaboram com a justiça americana

O porta-voz da empresa, Mike Jacobsen, confirmou que o acordo foi "um passo importante para a empresa avançar." E acrescentou: "É importante para a Diebold enfrentar tudo isto de frente, reconhecer sua responsabilidade e ir em frente", argumentou em nota escrita. O acordo de acusação inclui provisões para executivos da Diebold e funcionários para que ajudem na aplicação da lei e na ação das autoridades reguladoras, inclusive para eventualmente prestarem testemunhos perante um grande júri.

Procurador federal

O procurador federal Steven Dettelbach argumentou que as leis dos Estados Unidos são aplicáveis independentemente do país onde atuem e façam negócios as empresas do país. "Empresas norte-americanas que paguem propina a funcionários públicos estão violando a lei dos Estados Unidos estejam em Cleveland, Ohio, ou em qualquer país do mundo ", disse Dettelbach. Acrescentou que as multas foram criadas também para punir eventuais propinas pagas no exterior, como no caso da Diebold que está sendo punida por ter, de certa forma, "um padrão mundial de conduta criminosa".

Lucros ilegais

Ele frisou: "Os lucros das empresas não podem ser colocados acima do Estado de Direito e esta penalidade, cerca de US$ 50 milhões, serve para difundir a mensagem em alto e bom som de que tal conduta é inaceitável”, disse Dettelbach. “Esperamos que Diebold use esta oportunidade, inclusive seus controles internos, para monitorar o cumprimento do acordo fechado hoje, virando esta página em busca de uma cultura corporativa mais ética", concluiu Dettelbach.

O Procurador-Geral Adjunto, Mythili Raman, disse por sua vez que o combate à corrupção global é um dos pilares da missão do Departamento de Justiça norte-americano. "Através de suas práticas de negócios corruptos, a Diebold minou o senso de fair play que é fundamental para o estado de direito prevaleça", disse Raman. Segundo a investigação, entre 2005 e 2010, executivos e funcionários da Diebold, lotados na divisão Ásia-Pacífico pagaram 1,75 milhões de euros em subornos, presentes e viagens para dezenas de funcionários de bancos na China e na Indonésia, para garantir e manter negócios.

Disfarces

A empresa tentou disfarçar os pagamentos de várias maneiras, inclusive através de terceiros designados pelos funcionários dos bancos. Já na Rússia, a investigação descobriu que funcionários da Diebold, durante quatro anos, criaram falsos contratos com um distribuidor por serviços que não se realizaram. A distribuidora usou o dinheiro da Diebold para pagar subornos para obter e manter contratos.

O caso foi investigado por agentes do FBI com a ajuda da seção de fraudes do Departamento de Justiça. Segundo o site da Diebold, a empresa emprega hoje 16.000 pessoas em 90 países, inclusive o Brasil, e ano passado teve uma receita de US $ 3 bilhões. Esta não é a primeira vez que a Diebold enfrenta problemas com a Justiça dos EUA. Em 2010, três ex-executivos da empresa foram acusados de fraude contábil.




Por ocasião da aplicação de multa no valor de R$112 milhões por corrupção à empresa Diebold, fabricante exclusiva das urnas eletrônicas brasileiras, Steven Dettelbach afirmou que a empresa apresenta "um padrão mundial de conduta criminosa".



O acordo de acusação inclui provisões para executivos da Diebold e funcionários para que ajudem na aplicação da lei e na ação das autoridades reguladoras, inclusive para eventualmente prestarem testemunhos perante um grande júri. O procurador federal Steven Dettelbach argumentou que as leis dos Estados Unidos são aplicáveis independentemente do país onde atuem e façam negócios as empresas do país.

"Empresas norte-americanas que paguem propina a funcionários públicos estão violando a lei dos Estados Unidos estejam em Cleveland, Ohio, ou em qualquer país do mundo ", disse Dettelbach. Acrescentou que as multas foram criadas também para punir eventuais propinas pagas no exterior, como no caso da Diebold que está sendo punida por ter, de certa forma, "um padrão mundial de conduta criminosa".

Ele frisou: "Os lucros das empresas não podem ser colocados acima do Estado de Direito e esta penalidade, cerca de US$ 50 milhões, serve para difundir a mensagem em alto e bom som de que tal conduta é inaceitável”, disse Dettelbach.

Fonte: Folha Política.

sexta-feira, dezembro 13, 2013

A verdadeira face de Nelson Mandela.




por Paulo Kogos(*).









Dedico este artigo ao povo sul-africano, especialmente às vítimas do apartheid, do terrorismo comunista, da barbárie de Mandela, do regime do CNA e dos genocídios. Descansem em paz.

PRÓLOGO

Para o historiador John Dalberg-Acton, o 1º barão Acton, o guia da História não é Clio, uma das musas gregas inspiradoras das ciências, literatura e arte. Este papel caberia a Radamanto, um dos juízes do mundo dos mortos, carrasco dos injustos e vingador dos inocentes.

Nunca este espírito foi tão necessário quanto hoje, em um mundo onde a mídia de massa distorce os fatos a serviço das mais infames agendas políticas.

Nelson Mandela, assim como muitos falecidos, goza de uma injusta reputação de herói e libertador perante a opinião pública. Seus métodos, motivação e legado, porém, são nefastos.

A finalidade deste artigo é expor a verdadeira face do mais querido assassino e terrorista da História.

INTRODUÇÃO À TRAGÉDIA SUL-AFRICANA

"O racismo é a forma mais baixa e mais cruelmente primitiva de coletivismo. É a noção de atribuir significado moral, social ou político à linhagem genética de um homem - é a noção de que os traços caracterizadores e intelectuais de um homem são produzidos e transmitidos por sua química corporal interna. O que quer dizer, na prática, que um homem deve ser julgado, não por sua índole ou ações, mas pelas índoles e ações de um coletivo de antepassados." — Ayn Rand

O inimigo do meu inimigo não é necessariamente meu amigo. Os infames bolcheviques de Lenin lutaram contra a cruel tirania czarista dos Romanov. Seus métodos eram horrendos, vitimando inclusive as crianças inocentes da família real. Ao assumir o poder Lenin e seus sucessores perpetraram horrores inauditos contra seu povo.

Analogamente, Nelson Mandela lutou contra o Partido Nacionalista da África do Sul, que impunha o grotesco sistema de políticas racistas conhecido como Apartheid. Seus métodos foram diabólicos. Uma vez no poder, ele e seus sucessores espalharam o terror pelo país. E seu objetivo? O mesmo que o de Lenin.

Mandela foi um terrorista. Seu modus operandi incluía uso de minas e explosivos contra civis inocentes, assassinato de negros não alinhados à sua causa, incêndios contra negócios cujo proprietário era negro, greves e boicotes incitados através de coerção e tortura. Aterrorizava as mesmas pessoas que dizia estar libertando da tirania do Apartheid.


Uma luta armada contra os membros criminosos de um Estado, e que não ceife vidas inocentes, é legítima defesa. Santo Agostinho de Hipona dizia que uma guerra justa é aquela que castiga uma injustiça; mas a doutrina de "guerra justa", derivada do pensamento de Hugo Grotius, estabelece importantes limites éticos a respeito do jus in bello (justiça na conduta da guerra). O princípio da distinção veda o emprego da violência contra não-combatentes.


Mandela não observou princípio ético algum. Como disse Aida Parker, compaixão e sentimento pela condição humana não tinham papel em suas ações.


Oficialmente membro do Congresso Nacional Africano (CNA), Mandela também fazia parte do Partido Comunista da África do Sul (PCAS), embora tenha mentido sobre o fato. Era inclusive um de seus líderes. O PCAS, cujas diretivas estratégicas vinham do Kremlin, controlava o CNA.


Explorava o triste quadro de segregação e opressão racial não para ajudar os negros, mas para levar adiante uma revolução comunista.


Até o fim da Guerra Fria, o continente africano foi palco de inúmeras "guerras por procuração" comandadas pela URSS. Nos países onde o socialismo marxista triunfou, tais como Angola, Congo, Etiópia, Moçambique, Zimbábue e Zâmbia, o resultado foi morticínio, miséria extrema e tragédias humanitárias.


Para usar um termo do cientista político R.J. Rummel, as guerras de libertação nacional promovidas pela URSS nos países subdesenvolvidos foram um "democídio" em massa. Este tenebroso quadro tem sido concretizado na África do Sul desde que Mandela assumiu o poder e vem piorando sob o governo de seus sucessores do CNA.


Mandela transformou a África do Sul em uma ditadura sem oposição comandada pela cleptocracia da aliança CNA/PCAS, que está levando o país à extrema pobreza, ao caos social e até mesmo ao genocídio.


Ironicamente, a ideologia defendida por Mandela é a grande responsável por aquilo que o mundo acredita que ele combateu. O apartheid é filho do casamento profano entre a mentalidade anti-capitalista e os interesses dos grandes players políticos e corporativos.


Ricas reservas de diamantes e metais preciosos foram descobertas na África do Sul entre as décadas de 1860 e 1880. O atual território do país era dividido em províncias britânicas, estados africâneres (etnia sul-africana descendente de colonos europeus, principalmente holandeses) e territórios nativos.


A disputa pelo controle das jazidas resultou em diversos conflitos, incluindo a Primeira Guerra dos Bôeres (1880 -1881), uma luta pela independência da República do Transvaal, estado bôer (subgrupo africâner que fala holandês) rico em ouro e que havia sido anexado pelo Império Britânico. A vitória dos bôeres não durou muito. A disputa pelo ouro de Witwatersrand levou à eclosão da Segunda Guerra dos Bôeres (1899 — 1902).


A decisiva vitória britânica resultou na hegemonia imperial sobre Transvaal e Orange. Em 1910 a unificação destas e de outras duas colônias britânicas formou a União da África do Sul (1910 — 1961). O território passou do status de colônia para domínio. 


Leis de segregação racial tão antigas quanto 1893 foram outorgadas para garantir o domínio de sindicatos britânicos brancos sobre essas imensas reservas.


O apartheid foi institucionalizado em 1910 pelo governo do bôer Louis Botha. Conforme demonstra o economista Herry Valentine, essa política tinha como objetivo criar uma reserva de mercado para os brancos. O apartheid introduziu políticas de discriminação salarial que decretavam a obrigatoriedade de um salário maior para os brancos. Era acompanhada de restrições ocupacionais aos negros.


O maior crime do Apartheid talvez tenha sido o Ato da Terra de 1913, que reservava 87% da terra do país para posse dos brancos e segregava etnias negras em territórios etnicamente homogêneos e administrativamente autônomos conhecidos como Bantustões. Havia 10 deles. O resultado foi um roubo massivo da terra legítima dos negros, que ficaram também impedidos de adquirir terras.


De acordo com o economista William Hutt em seu livro "The Economics of the Colour Bar", um apartheid industrial foi imposto em 1922 por sindicatos brancos britânicos liderados por William H. Andrews, um dos chefes do PCAS (sim, o mesmo do Mandela). Seu slogan era "Brancos uni-vos e lutem por um mundo trabalhista".


Muitos negros abandonaram o país, incluindo profissionais altamente qualificados. Quando o Partido Nacional assumiu o poder, em 1948, as políticas do Apartheid foram arrochadas, levando a uma emigração ainda maior da população negra. Foi somente por volta da década de 1970 que os mecanismos de mercado conseguiram ajustar parcialmente a situação.


O acúmulo de capital que ocorre naturalmente a despeito do estado aumentou a oferta de empregos. Os empreendedores passaram a burlar as regulações trabalhistas do apartheid para contratar mão-de-obra negra. Some-se a isso o fato de que muitos negros entravam no país para fugir da opressão de regimes comunistas em países vizinhos, que era pior que o apartheid.


No final da década de 1980 o governo havia afrouxado a fiscalização das políticas segregacionistas e uma classe média negra com alto nível de instrução havia se formado. Havia negros empreendedores e negros milionários. Entre 1971 e 1980 a renda real da população negra havia crescido 40%. Leis como o controle de fluxo interno e as restrições ocupacionais haviam sido abolidas.


A geração de riqueza e qualidade de vida eram prejudicadas principalmente pelas políticas intervencionistas, pelos ditames estatais no setor bancário e de mineração, e pelo excesso de gastos do governo.


Os fatos corroboram a frase do economista Murray Rothbard:

O capitalismo de livre-mercado é um maravilhoso antídoto para o racismo. Num livre mercado, empregadores que se recusarem a contratar trabalhadores negros produtivos estão ferindo os seus próprios lucros e posição competitiva da própria empresa. É apenas quando o estado se intromete que o governo consegue socializar os custos do racismo e estabelecer um sistema de apartheid


Mandela, ao se tornar estadista, insistiu nos mesmos erros do apartheid. É impressionante o paralelismo entre seu discurso em 1997 e o discurso de 1958 do racista pró-apartheid Hendrick Verwoed, então primeiro-ministro da África do Sul.

Verwoed disse:
Há pessoas (que argumentam) que tudo deve ser submetido às chamadas leis econômicas. Felizmente, sob um governo nacionalista, estes adoradores das leis econômicas nunca acharam seu caminho, mas um ideal mais alto e mais nobre se reforçou: a manutenção da civilização branca.Mandela em 1997 disse:
A evolução do sistema capitalista no nosso país coloca no mais alto pedestal a promoção dos interesses materiais de uma minoria branca
Embora com cores invertidas, a injusta acusação contra o capitalismo se manteve e o racismo e a pobreza se perpetuam.



"O povo da África do Sul, liderado pelo PCAS, destruirá a sociedade capitalista e construirá no seu lugar o socialismo." — Nelson Mandela
Mandela entrou para o CNA em 1943 (aos 25 anos), encorajado por Walter Sisulu, habilidoso articulador político e membro do PCAS. Em 1944 ambos se uniram ao ativista Oliver Tambo para formar a Liga da Juventude do CNA. Até então o partido se opunha à luta armada. Tendo atingido certa proeminência no partido, Mandela passou a pressionar o CNA para adotar métodos mais violentos.


Esta pressão encontrou eco após o massacre de Sharpeville, em março de 1960. O governo de Hendrik Verwoerd arrochou as leis de segregação racial, o que levou milhares de negros a protestar nos arredores de um posto policial.


A polícia abriu fogo contra a multidão, matando 69 pessoas, alimentando o radicalismo da oposição, e corroborando o fato de que a maior parte do terrorismo é incitada pela própria barbárie estatal.


Conforme explica o historiador Stephen Ellis, muitos grupos estavam dispostos a pegar em armas contra o regime após Sharpeville, mas era o PCAS que possuía maiores conexões internacionais.


O membro do PCAS Joe Slovo havia sido colega de Mandela na Universidade de Witwatersrand. Coronel da KGB, sua ligação com Moscou se dava através da Zâmbia.


Seguindo diretivas do Kremlin, Mandela e Slovo fundaram, em 1961, o Umkhonto we Sizwe (MK), traduzido como "Lança da Nação", o braço armado do CNA, cujo objetivo era uma revolução comunista, como preconizava a agenda soviética para o continente.


Foi o ano em que a África do Sul separou-se da Commonwealth para se tornar uma república, como resultado de um referendo no qual apenas brancos votaram. Ao mesmo tempo tensões étnicas se acirravam em torno das questões relativas à representatividade política no novo regime. A MK planejava se aproveitar daquela situação delicada para lançar uma campanha de terror e tingir o país de vermelho com sangue inocente. Conforme Mandela mesmo disse:
O movimento comunista ainda enfrenta inimigos poderosos que devem ser completamente esmagados e varridos da face da Terra antes que o mundo comunista possa se concretizar.







Slovo escreveu em 1986, no seu artigo "A Campanha de Sabotagem", que ele havia sido apontado para constituir o alto comando do MK pelo PCAS, enquanto o CNA havia indicado Mandela.


Mas sendo este último também um alto membro do Comitê Central do Partido Comunista e sendo a própria fundação do braço armado uma instrução de Moscou, fica fácil concluir que o PCAS controlava, de fato, o MK; e que Mandela era uma peça-chave da estratégia de terror soviética na África.


Segundo Igor Glagolev, que intermediava o suporte soviético ao MK, o comitê executivo do Partido Comunista da União Soviética havia decidido tomar a África do Sul no fim da década de 1950. O país, contudo, já estava nos planos comunistas desde 1928, quando a Internacional Comunista havia instruído o PCAS para converter o CNA em instrumento revolucionário.


Em 1962 Mandela recebeu treinamento militar na Argélia, um dos países onde os membros do CNA recebiam instrução em táticas de guerrilha, terrorismo e tortura. Outras localidades incluíam Cuba, Egito, Etiópia, Coréia do Norte, Rússia, China, Alemanha Oriental e Tchecoslováquia.


Mandela teve experts como tutores. Com o FLN, partido socialista e terrorista argelino, aprendeu a decepar o nariz de seus desafetos. O manejo de explosivos lhe foi ministrado pelo IRA, cuja ligação com o CNA se dava através de Gerry Adams, político socialista irlandês.


As técnicas de espionagem e interrogatório lhe foram ensinadas pela STASI, a polícia política da Alemanha Oriental. De acordo com as instruções, os interrogatórios deveriam ser brutais, contra qualquer um que fosse minimamente suspeito de trair os dogmas do partido.


Mandela foi um bom aluno e aprendeu bem as lições. A maior parte das técnicas brutais foi aplicada contra negros suspeitos de traição. O CNA mantinha um centro de detenção conhecido como QUATRO na Angola, onde milhares de negros, muitos deles adolescentes, foram torturados e mortos.


Ainda em 1962, Mandela foi capturado em uma fazenda nos arredores de Johanesburgo, de posse de granadas-de-mão, minas terrestres antipessoais e detonadores. Muitos dos explosivos estavam disfarçados de objetos corriqueiros como caixas de fruta e potes de alimentos.


Os planos terroristas de Mandela, expostos mais tarde, incluíam a colocação destes artefatos em locais movimentados de forma a maximizar os danos.


Em julho do ano seguinte a polícia efetuou novas buscas e detenções, e teve início o famoso Julgamento de Rivonia, onde dez líderes do CNA foram julgados por 221 atos de sabotagem. Embora a ONU diga que Mandela era um prisioneiro político, a Anistia Internacional afirmou claramente que ele foi condenado por seus atos de violência, tais como terrorismo, e até por contrabando de minas terrestres.


Durante as investigações, foi apreendido um documento conhecido como Operação Mayibuye, cujo comando supremo seria composto por Mandela, Slovo e Joe Modise.


O documento continha um plano detalhado de guerra revolucionária que teria sido traçado, provavelmente, com consultoria soviética ou maoísta.


Consistia em dividir o país em 4 regiões que seriam invadidas por pequenos grupos guerrilheiros de 10 homens cada, cuja missão era causar levantes nas comunidades e tribos através de dissimulação e intimidação, conseguindo adeptos.


Enquanto estes commandos "trabalhariam" os vilarejos, uma força convencional de 7000 homens invadiria o país com o apoio dos sindicatos. Em outro documento que veio à tona em Rivonia, Mandela declarou que "traidores e informantes devem ser brutalmente eliminados."


Ao ser condenado, Mandela proferiu o discurso "Estou Preparado para Morrer", no qual negava a influência socialista sobre suas ações e dizia lutar pelos direitos dos negros.


O discurso foi escrito a várias mãos e editado por um jornalista profissional. Tratava-se de propaganda enganosa conduzida por diversos canais de esquerda para angariar simpatia.


Apesar de tais afirmações soarem como teoria conspiratória de extremistas da direita, elas foram confirmadas por diversos membros não marxistas do CNA, que acusaram Mandela de ter sequestrado a causa antiapartheid, submetendo-a a agenda de Moscou. Cabe ressaltar que todos os integrantes do PCAS também faziam parte do CNA.


De acordo com Rowley Arenstein, proeminente membro do PCAS, Mandela era o principal instrumento dos comunistas para "sequestrar" o CNA e marginalizar seu antigo líder, Albert Luthuli, um ativista legitimamente antiapartheid, e que se opunha à luta armada e aos planos marxistas.


Sabotar e marginalizar os membros moderados e pacíficos do CNA era um de seus papéis. Mandela enganava seus colegas de CNA conforme novas diretivas do PCAS eram emitidas. Explorava os anseios legítimos dos verdadeiros ativistas antiapartheid, de derrotar o racismo institucionalizado, para implantar um regime totalitário de extrema-esquerda. No documento "Como Ser um Bom Comunista", Mandela escreveu que o estudo do marxismo é necessário para controlar melhor as massas. E ele controlou.


Em 1965, o MK se aliou ao ZIPRA, o braço armado de um partido marxista-leninista do Zimbábue (Rodésia na época), e que tem no seu currículo o emprego de mísseis antiaéreos contra aviões comerciais.


Após uma desastrada invasão conjunta ao país, na qual as forças revolucionárias foram derrotadas pelo Exército da Rodésia, a MK entrou em uma crise militar. Durante a década de 1970 o movimento foi duramente combatido pelo governo sul-africano.


Em junho de 1976, um protesto de estudantes negros acabou em uma infame tragédia conhecida como Levante de Soweto. A polícia sul-africana abriu fogo contra adolescentes que jogavam pedras. Houve uma escalada de violência que resultou em centenas de mortes, incluindo crianças. Mais uma vez o MK aproveitou o momento para reconstruir seu exército e conquistar apoio.


Enquanto Mandela estava preso na Ilha de Robben, sua mulher Winnie Mandela estava em pleno processo de glorificação como parte de uma campanha de culto à personalidade, a nova estratégia da MK.


A mídia local e internacional, distorcendo os fatos a serviço das esquerdas mundiais, a elevavam à condição de "mama wetu" (mãe da nação), "rainha guerreira" e "Evita negra" (sendo a própria Evita Perón uma falsa heroína). Não demorou a que as atenções do PCAS se voltassem para a recuperação da imagem do marido dela e a pressão internacional se fizesse sentir.


Em 1982, Mandela foi transferido para a prisão de Pollsmor, na Cidade do Cabo. Não só passou a ter diversas regalias como também obteve acesso a várias amenidades de comunicação com o exterior. Chris Hani, um líder da MK famoso por sua brutal repressão contra membros não marxistas do CNA, alegou que possuía total acesso à Mandela e que bastava um telefonema para marcar uma reunião com ele.


Nesta época, a MK passou a adotar a estratégia de propaganda pelo ato, ou seja, ações de grande visibilidade embora de pouco valor tático. Mandela passou a comandar este tipo de atividade de dentro da prisão (tal qual os criminosos organizados brasileiros), e esta foi justamente a fase mais sangrenta e desumana do MK.


Entre 1980 e 1994, dezenas de milhares de civis inocentes foram mortos em ataques do CNA, sendo que boa parte destes crimes foi ordenada ou autorizada por Nelson Mandela. Em cerca de 80% das vezes o alvo dos ataques era a população civil.


Um dos mais conhecidos e infames atos terroristas deste período foi o Atentando de Church Street, em 1983. Mandela o ordenou em conjunto com Tambo.


Embora o alvo fosse uma instalação da Força Aérea Sul-Africana, os explosivos foram programados para detonar na hora do rush, com o objetivo de causar o máximo de baixas entre os civis. Foram 19 mortos e 217 feridos, incluindo mulheres e crianças de várias etnias. Havia pedaços de corpos humanos espalhados por uma enorme área.


No seu livro "Um Longo Caminho para a Liberdade", Mandela confessa que autorizou pessoalmente diversos atentados. O ataque ao Shopping Amanzimtoti, por exemplo, matou 2 mulheres e 3 crianças.


Além de atentados à bomba, houve também uma campanha de minagem, pilhagem e vandalismo.


Somente entre 1985 e 1987, as minas terrestres colocadas nas estradas rurais pelo CNA custaram 125 vidas inocentes. Entre 1984 e 1989 cerca de 7200 casas de negros não-membros do CNA foram destruídas, além de 1770 escolas, 10318 ônibus, cerca de 50 templos e milhares de carros e estabelecimentos comerciais.


Destaque-se que o CNA foi classificado como grupo terrorista pelo Departamento de Estado dos EUA e por muitas outras agências de inteligência.


Testemunhas das atrocidades que tentaram alertar o mundo foram assassinadas.


Bartholomew Hlapane, dissidente do PCAS, depôs diante do Comitê do Senado Americano para Segurança e Terrorismo, em 1982. Hlapane revelou a verdade sobre a Carta da Liberdade, documento oficial contendo os princípios básicos do CNA, escrito com a participação de Mandela, e que se tornou símbolo da causa antiapartheid.


O documento havia sido esboçado por Joe Slovo a pedido do Comitê Central do Partido Comunista da URSS. O dissidente revelou também as ligações entre o CNA e o PCAS. Pouco tempo após seu testemunho, foi executado a tiros de fuzil AK-47 por um membro do CNA.


Por mais monstruosos que sejam os relatos lidos até aqui, nada disso se compara à natureza diabólica do que relatarei agora.


Necklacing (colar bárbaro) (No Brasil os traficantes chamam de Micro ondas). Este termo foi cunhado por Winnie Mandela. Trata-se de um método de execução que consiste em colocar pneus de borracha embebidos em gasolina em torno do corpo da vítima, que por sua vez era forçada a beber o combustível. Ateia-se fogo aos pneus. A borracha derretida carcome a pele enquanto as chamas consomem a pessoa. A morte só chega após cerca de 20 minutos de sofrimento agonizante.


Estima-se que 3.000 pessoas tenham sido mortas assim pelo CNA. O método era aprovado e incentivado por Winnie, que disse em um discurso: "Com nossas caixas de fósforos e nossos necklaces, libertaremos esse país".


As vítimas eram praticamente todas negras, acusadas de traição e colaboração com o regime. Incluíam funcionários públicos negros, adolescentes sem engajamento político e trabalhadores que não participavam de greves. Mineiros estrangeiros e lojistas também foram vitimados.


Os "julgamentos" aconteciam na rua, aos gritos da turba. Winnie usou o necklace como arma de guerra psicológica.


Hordas do CNA em conjunto com a UDF (Frente Democrática Unida, um dos grupos guerrilheiros antiapartheid) promoveram uma verdadeira guerra civil negra, invadindo comunidades pacíficas e queimando casas. Cerca de 200 mil negros ficaram desabrigados. Algumas comunidades negras chegaram a montar milícias para se defender dos guerrilheiros de Mandela.


Em 1989 formou-se uma aliança entre o COSATU (Congresso Sul-Africano de Sindicatos), PCAS e UDF. Este bloco pouco coeso na época ficou conhecido como Movimento Democrático de Massa, e viria a formar a base do novo apartheid corporativista que vigora hoje no país.

"Sob regime comunista a África do Sul será uma terra de leite e mel" — Nelson Mandela


Em 1985, P.W. Botha, então presidente da África do Sul, ofereceu a liberdade a Nelson Mandela desde que ele renunciasse à violência. A proposta não foi aceita, e ele só saiu da prisão mediante ordem incondicional de soltura emitida pelo presidente De Klerk em 1990. 


A pressão internacional pela sua libertação contou com grande participação do Conselho Mundial da Paz, uma organização fundada no âmago do politburo soviético e dirigida pela KGB. Até 1991, quando a URSS foi dissolvida, militantes do CNA ainda recebiam treinamento militar em quartéis russos. O socialismo ocidental também teve grande influência na campanha "Free Mandela".


Cinco anos antes da soltura, o vice-diretor do Comitê de Direitos Humanos do Parlamento Europeu Nicholas Bethell disse que defendia a luta armada, afinal ele também era socialista. Lideranças da esquerda britânica, americana e escandinava ajudaram a trabalhar a imagem de Mandela e financiaram o terrorismo da MK.


De Klerk, cuja agenda estava subordinada a interesses globalistas, tratou de esconder do país os planos e atividades do CNA. Os serviços de inteligência sul-africanos foram instruídos a não investigar o partido para não comprometer a imagem moderada que a mídia passava ao mundo. 


Jornalistas que dissessem a verdade, tais como Aida Parker, eram censurados. A Aida Parker's Newsletter divulgou detalhes dos horrores dos campos de detenção do CNA e de como a mídia colaborou para a falsificação da imagem de Mandela.


Se Mandela era um perigo para as pessoas dentro da prisão, ao sair ele se tornou o flagelo do país. Tão logo se viu livre, o futuro ganhador do Nobel da Paz clamou por uma intensificação da luta armada.


Uma onda de terror varreu a África do Sul logo após sua liberação. Nos primeiros 20 dias 84 pessoas foram assassinadas pelo CNA, 19 delas através do necklace. Houve inclusive execução de mulheres acusadas de bruxaria.


As sombrias previsões do jornal de inteligência britânico Special Office Brief foram confirmadas: "A África do Sul está à beira de um banho de sangue de negros contra negros. O terrorista Mandela não é um líder majoritário e não será aceito pelos zulus."


De fato, os zulus eram majoritariamente anticomunistas e ferrenhos opositores do CNA. Iniciou-se uma guerra entre este e o Partido da Liberdade Inkatha, organização conservadora nacionalista zulu, com o CNA iniciando as agressões e culpando o Inkatha.


A violência incitada por Mandela atingiu pesadamente a população branca. O canto de "Matem o bôer! Matem o Fazendeiro" ecoava nas fileiras do CNA.


Em 1992 ouve 369 ataques contra fazendas. No auge dos massacres, em 1993, 55 pessoas eram assassinadas por dia, a maioria africâneres vítimas da campanha de vingança racial de Mandela. 


Neste vídeo ele canta uma música sobre matar brancos:







A brutalidade do processo político que levou o CNA ao poder faria inveja a Oliver Cromwell.


O partido organizou uma unidade de 3150 homens chamada National Peacekeeping Force (NPKF), traduzido como Força Nacional de Paz. Sua função era assegurar o poder do CNA e de Mandela.


A oposição foi esmagada através de golpes políticos contra os bantustões. Estes territórios já gozavam de certa autonomia e muitos de seus líderes recusavam a incorporação à África do Sul.


Mas para uma democracia, o número de pessoas espoliadas importa e separatismo é um mau negócio. Em um documento chamado "Prepare a Foice para o Martelo Vindouro", preparado pelo PCAS, lê-se:
Esforços devem ser feitos para persuadir os servidores 

públicos de que sua estabilidade trabalhista e suas pensões só podem ser garantidas por um governo popular e não por líderes tribais.


De fato, apenas governos voltados para as massas podem garantir tamanho nível de espoliação e parasitismo.


O pior conflito aconteceu no Bantustão de Bophuthatswana, o mais rico deles. Seu líder, Lucas Mangope, queria a autonomia do território e se opunha ao CNA, que por sua vez iniciou uma invasão de 1 semana contra Bophuthatswana.


Houve pilhagens, incêndios, saques e estupros. A NPKF depôs Mangope. O mesmo aconteceu no Bantustão de Ciskei, com a deposição de Oupa Gqoso. Após Ciskei, Joe Slovo disse: "dois já foram, falta um", referindo-se ao KwaZulu, território outrora autônomo da etnia zulu.


Março de 1994. Cerca de 20 mil membros do Partido da Liberdade Intakha, que defendia a autonomia do KwaZulu, protestaram pacificamente contra as eleições até Shell House, o quartel general do CNA.


Sob ordens de Mandela, homens armados do CNA abriram fogo contra a multidão matando 53 zulus. O incidente ficou conhecido como Massacre de Shell House. Dissidentes políticos capturados foram torturados, inclusive uma criança.


A imprensa internacional reagiu com doentia condescendência. Um artigo no Los Angeles Times dizia:
Os sul-africanos e a comunidade internacional devem encarar o fato de que muitos chefes do Intakha não irão cooperar. Forçá-los a aceitar a realidade de uma África do Sul democrática será um longo e talvez violento processo.


Qualquer semelhança com os ataques dos revolucionários franceses aos alsacianos com a desculpa de que eles não falavam a "linguagem da república" não é mera coincidência. Mas os livros franceses que glorificam as barbáries da Revolução Francesa afirmam: "O Terror é terrível, mas grandioso".


No período entre sua soltura e a subida ao poder, Mandela fez um giro pelo mundo, como parte da campanha para promover sua imagem. 


Ao longo da turnê manifestou seu apoio aos mais sanguinários ditadores do mundo, como Fidel Castro, Saddam Hussein, Ali Khamenei e Hafez al-Assad.


Muito amigo do genocida líbio Muammar al-Gaddafi, disse que ele possuía compromisso com a paz e com os direitos humanos.


Mandela era simpatizante de Idi Amin Dada, o brutal ditador de Uganda que foi cúmplice do sequestro de um avião comercial por terroristas palestinos. Na ocasião, em 1976, commandos israelenses resgataram os reféns no Aeroporto de Entebbe.


Mandela era antissemita. Em um encontro com o também terrorista Yasser Arafat, classificou o resgate de Entebbe como "ato de barbárie." Em uma cerimônia em Teerã, Mandela disse:
O povo da África fará da revolução islâmica do Irã um modelo para seus movimentos revolucionários.

Em meio à festa da mídia mundial em torno de Mandela, um homem, em um ato de bravura, expôs a verdade sobre o terrorista no American Opinion Speakers Bureau da Sociedade John Birch.


Trata-se de Tomsanqa Linda, ex-prefeito de Ibhayi, uma cidade com 400 mil habitantes negros. Linda quase foi assassinado pelo CNA em 1985. Sua casa e seus negócios foram incendiados, bem como a casa de seus parentes e amigos.


A despeito das ameaças de morte, Linda contou ao mundo os crimes de Mandela. Mais importante que isso, revelou o fato de que a população negra sempre havia desprezado o CNA e a UDF.


Enquanto Mandela pressionava os governos do mundo para aumentar as sanções e boicotes contra a África do Sul, Linda alertou para o fato de que as sanções afetariam principalmente as famílias negras mais pobres. Estas, ao contrário de Mandela, pediam o fim das sanções. Como disse Don Fotheringham, a maior ameaça à população negra era Mandela e seu partido comunista.


A eleição que colocou Mandela no poder foi fraudulenta. Enquanto a mídia internacional preparava a opinião pública ocidental para uma possível intervenção militar da ONU, a NPKF intimidava o eleitorado de oposição. Homens do CNA pululavam nos locais de votação.


Crianças receberam documentos falsos para votar em Mandela. A chamada Comissão Eleitoral Independente era liderada pelo esquerdista Johann Kriegler, simpatizante do CNA.


E assim o terrorista agraciado com o Nobel da Paz assumiu a presidência da África do Sul em maio de 1994. Estima-se que a guerra civil promovida pelo MK de Mandela tenha tido o sanguinolento saldo de 300 mil mortos.



"Para a maioria dos negros, as promessas utópicas de Mandela se transformaram em um Pesadelo Orwelliano." — Aida Parker



  • Pior que Mandela revolucionário foi Mandela no poder.
Em 1995 foi formada a Comissão da Verdade e Reconciliação (CVR), uma corte constituída após o fim do Apartheid e controlada por membros do CNA e do PCAS. Dedicava-se ao revisionismo histórico e à absolvição de criminosos, bem como à promoção cultural do revanchismo étnico.


No mesmo ano, o tenente-coronel Willem Ratte, veterano das guerras de fronteira na Angola, acusou Mandela de homicídio devido ao Massacre de Shell House. A CVR o absolveu.


No mesmo ano a Rádio Donkerhoek, de Hatte, foi fechada por Mandela que, já no poder, cerceou a liberdade de imprensa buscando esconder a verdade.


Winnie Mandela foi condenada pela CVR pela tortura e necklacing de Stompie Moeketsi, uma menina de 14 anos que havia sido acusada de colaborar com a polícia em 1988.


Sua sentença de 6 anos de prisão foi reduzida pela comissão para uma simples multa e ela continuou sendo membro do CNA.



  • Mandela foi o mentor de um novo apartheid, piorado, desta vez contra brancos e zulus.
O objetivo é o mesmo do apartheid original: garantir o domínio da aliança entre governo e grandes corporações sobre as reservas minerais através do controle do mercado, da cizânia entre as etnias, da expulsão da população africâner e da segregação do povo zulu.


Os bôeres passaram a ser assassinados em suas fazendas, em seus negócios e em suas casas. Charles Nqakula, membro do PCAS e Ministro da Segurança, disse que se os brancos não gostam dos ataques, que se retirem da África do Sul.


Houve total repressão ao direito de autodeterminação de etnias negras minoritárias.


A primeira parte do plano de Mandela foi a disseminação do caos e a formação de uma base política que o apoiasse.


  • Assassinos e estupradores foram soltos dos presídios.

O então presidente sul-africano ordenou também que escolas dos brancos fossem queimadas e proibiu a fala do idioma africâner, embora ele próprio fosse fluente no idioma.


Lembremos que Pol Pot falava francês fluentemente mas executava quem falasse o idioma no Cambodja. Seu gabinete era quase inteiramente composto por comunistas, alçados a posições proeminentes de acordo com seu ódio contra brancos.


Um deles era Peter Mokaba, um dos responsáveis por popularizar o lema "Matem o fazendeiro, matem o bôer".


Com Mandela no poder a taxa de criminalidade disparou, o padrão de vida caiu e houve degradação ambiental.


Sua política econômica foi caracterizada por leis trabalhistas altamente restritivas, impostos escorchantes, ações afirmativas altamente discriminatórias e inflacionismo.


Um grande número de brancos deixou a África do Sul num primeiro momento e hoje um número ainda maior de pessoas de todas as etnias está abandonando o país. A maior parte dos emigrantes são pessoas com alto grau de instrução.


Os sucessores de Mandela perpetuaram suas ingerências e o CNA está até hoje no poder. O país é governado por uma elite política. Os tiranos brancos foram substituídos por tiranos negros. Enquanto o CNA se autoglorifica com monumentos e mansões para seus membros, o povo sofre com doenças, miséria e violência, como de costume em regimes socialistas.


Em 2002 a taxa de desemprego chegou a alarmantes 48%. Os negros são os principais afetados, uma vez que na década de 1980 o CNA proibiu negros de estudar como parte da campanha "revolução antes da educação".


Os efeitos disso no mercado de trabalho são sentidos com força atualmente. Entre 1994 e 2011 houve uma desvalorização de 70% do rand, a moeda do país, o que agravou os efeitos da pobreza.


O estado de bem-estar social promovido por Mandela conseguiu aquilo que o apartheid nunca alcançou: a destruição dos negros.


Em apenas uma década de regime democrático do CNA o número de pessoas vivendo com menos de 1 dólar por dia passou de 2 milhões para 4 milhões, e o número de favelados aumentou 50%. 


Apenas 5000 dos 35 milhões de negros sul-africanos ganhavam mais de 60 mil dólares por ano em 2004. Naquele ano os registros apontaram para 60% dos habitantes vivendo sem saneamento adequado e 40% vivendo sem telefone, enquanto o índice de infecção por HIV chegava a intoleráveis 20%.


Entre 1994 e 2010 quase meio milhão de pessoas morreram de AIDS. A expectativa de vida havia caiu 13 anos em apenas 10 anos de governo do CNA.


Nunca houve tanta violência na África do Sul quanto agora. Desde que o CNA de Mandela assumiu o país, quase 1 milhão mulheres foram estupradas e quase 300 mil sul-africanos foram assassinados.


O Ato de Controle de Armas de Fogo de 2000 fez com que a criminalidade e o número de gangs disparassem e abriu caminho para uma escalada sem precedentes do genocídio branco.


A África do Sul se transformou na capital mundial do crime organizado. Há 600 sindicatos do crime operando no país, incluindo mafiosos russos e sicilianos e traficantes nigerianos. As palavras do historiador Paul Johnson, proferidas em 1995, nunca foram tão verdadeiras:

A África do Sul é um país afetado pelo crime e pela corrupção, com padrões declinantes e uma população acometida pela pobreza e pela existência carnal.



O legado mais nefasto de Mandela é o genocídio perpetrado pela CNA e seus aliados contra a população branca.


Esta abjeta campanha de terror ocorre com a anuência do atual presidente sul-africano, Jacob Zuma, que tem em seu currículo uma acusação de estupro. Zuma forjou uma aliança entre CNA, PCAS e COSATU, formando uma frente comunista responsável pela desapropriação violenta das terras bôeres.


Embora o número de fazendeiros mortos na última década ultrapasse 4000, e o número de africâneres brancos assassinados em crimes de ódio no mesmo período chegue próximo de 70 mil, e apesar do fato de que 50 africâneres são assassinados por dia, o genocídio ainda não atingiu seu auge.


Gregory Stanton, presidente da Genocide Watch, é um dos maiores especialistas em estudos sobre genocídio do mundo.


O autor identificou oito estágios que caracterizam o processo de genocídio, sendo o último deles a negação de que tenha acontecido. O extermínio é o penúltimo. O quinto estágio é a polarização, que no caso da África do Sul é uma polarização racial. Há uma campanha cultural para incutir na população a ideia de que os brancos não são sul-africanos.


De acordo com Stanton o país encontra-se no sexto estágio, chamado preparação. Nesta fase as vítimas são identificadas e separadas segundo critérios étnicos ou religiosos e sua propriedade é expropriada.


O ataque à propriedade privada é, segundo Stanton, uma maneira de consolidar o poder do estado: "propriedade privada te dá o poder econômico de se opor ao governo, sem propriedade privada não há base de poder econômico para tal oposição." A ideia é minar a capacidade de resistência da população oprimida.


De fato, entre 1994 e 2013 o número de fazendas comerciais caiu de 120 mil para 37 mil. Somente no setor agrícola 400 mil empregos foram perdidos.


Outra estratégia é minar sua capacidade de defesa. O regime do CNA baniu as milícias rurais bôeres que protegiam as fazendas e confiscou suas armas.


A verdadeira razão por trás da matança transparece nas palavras do supremacista negro Julius Malema, ex-presidente da Liga Jovem do CNA e atual comandante do Lutadores da Liberdade Econômica, um partido marxista-leninista, ao requerer a nacionalização das minas: "Eles (brancos) exploraram nossos minerais por muito tempo. Queremos as minas, é a nossa vez."


O verdadeiro motivo é o roubo, tal qual aquele perpetrado pelo III Reich contra os judeus. O que Malema quer fazer com as minas já está sendo feito com a terra. O CNA as distribuiu para membros do partido através de reforma agrária política e racialmente motivada. 90% dessa terra é improdutiva.


Julius Malema segue conclamando uma guerra contra a população branca, que ele acusa de ser inteiramente criminosa. Promete roubar a terra dos africâner através de uma brutal violência que já está acontecendo.


Mulheres e crianças brancas estão sendo executadas em suas próprias casas. Algumas vítimas são mortas enquanto dormem. Aqueles que tiverem o coração forte podem ver os assustadores e tocantes relatos destas barbáries aqui. Algumas imagens podem ser chocantes demais.


Peter Mokaba, falecido comparsa de Mandela ameaçava os brancos: "When Mandela dies we will kill you like flies." (Quando Mandela morrer mataremos vocês como moscas). Algumas pessoas nascem e morrem apenas para causar tristeza e sofrimento. A situação tende a piorar.

"O primeiro campo de batalha é a reescrita da História" — Karl Marx


A pergunta "a quem interessa?" deveria ser feita mais vezes. Por que terroristas como Mandela recebem o Nobel da Paz, a Medalha Presidencial da Liberdade e o Prêmio da Paz de Lenin? (embora este último, como disse meu amigo David Lage, soe algo como "Prêmio Mengele de Boas Práticas Médicas").


A quem interessa glorificar Nelson Mandela? Por que as pessoas se comovem com um falso preso político, mas sequer ouvem falar em presos políticos reais como Ignatius Kung Pin-Mei, Óscar Biscet e Saeed Abedini?


Por que tão poucos lembram aqueles que realmente lutaram contra os horrores do Apartheid, movidos por um genuíno senso antirracista e pró-liberdade?


Refiro-me a pessoas como Mangosuthu Bethelezi, líder do Inthaka Freedom Party; e o bispo Isaac Mokoena, líder da Associação da Igreja Reformada Independente, que lutou contra a lei que impedia casamentos entre etnias e contra as sanções econômicas ocidentais.


Ressalte-se que a Igreja Católica e muitas outras denominações cristãs tiverem um importante papel na luta antiapartheid, mas hoje sofrem não só com a ingratidão, mas também com injustiças.


Jacob Zuma acusa o Cristianismo de ser o culpado pelos problemas do país.


Por que não se ouve falar dos outros casos de apartheid no continente africano, como a expulsão de milhares de negros mauritanos de suas terras (e tortura e morte de muitos outros), promovida por Ould Taya?


Por que as escolas ensinam que Mandela foi um herói? Por que o mundo inteiro se comove com a África do Sul, mas não com Serra Leoa, Sudão, Uganda, ou com os curdos? 


É ingenuidade pensar que as lideranças políticas e geopolíticas — os mesmos indivíduos que mentem, falsificam, roubam, matam, e declaram guerras injustificáveis — seriam tomados por um espírito de luz que os encheria de terna compaixão pelos povos oprimidos.


O real motivo da cruzada mundial contra o Apartheid e pró-Mandela se resume a uma palavra: minérios.


A África do Sul é rica em ouro e diamantes, além de abrigar um dos 19 pontos de estrangulamento do comércio marítimo internacional. A área de influência de sua Marinha de Guerra abrange outros 7 pontos de estrangulamento no Oceano Índico.


O país possui também uma das maiores reservas de minérios estratégicos do mundo. Utilizados em ligas de alta resistência e alta tecnologia eletrônica, estes recursos são de grande interesse militar.


Até 1989, 40% de todo o ouro minerado na História era proveniente da África do Sul. Ainda hoje, o país é o maior produtor de cromo e possui 95% das reservas mundiais de metais do grupo da platina (platina, paládio, ródio, rutênio, irídio e ósmio).


Durante a guerra fria, a importância de se controlar essas jazidas atingiu novos patamares.


Após a independência em 1961, o status da África do Sul como potência regional e o crescente poderio do Partido Nacional passaram a representar uma grande ameaça aos interesses soviéticos, o suficiente para que estes tomassem providências imperialistas.


Relatórios dos serviços de inteligência sul-africanos revelaram que o objetivo do apoio soviético ao PCAS e ao CNA era de fato o controle das reservas minerais. Em 1973 o então presidente da URSS Leonid Brejnev afirmou:
Nossa meta é ganhar o controle dos dois grandes tesouros dos quais o Ocidente depende — o tesouro energético do Golfo Pérsico e o tesouro mineral da África do Sul.

A estratégia adotada era a desestabilização do regime africâner através do suporte e financiamento de movimentos comunistas revolucionários internos e externos.


Tanto o crescimento do poderio africâner quanto da influência soviética na África do Sul eram intoleráveis para os líderes corporativistas anglo-americanos que controlavam as minas desde os tempos coloniais.


A resposta dos banqueiros ocidentais foi garantir sua posição valendo-se do método soviético, já testado em campo.


Relatórios policiais indicam que em 1984, Gavin Reddy, CEO da Anglo-American Mining Corporation, já estava em plena negociação com líderes do CNA exilados na Zâmbia.


A empresa foi fundada na África do Sul pelo banco J.P. Morgan e por Ernst Oppenheimer, empresário do ramo de ouro e diamantes que também controlava o cartel de mineradoras De Beers.


O lobby dos governos ocidentais, grandes corporações, grandes bancos e instituições midiáticas havia se organizado para assumir o patrocínio da CNA, organização oficialmente amparada pela diplomacia americana na época.


Um artigo de 1983 publicado por Thomas G. Karis, colaborador da ONU, declara que seria vantajoso para os EUA ver pessoas como Mandela no poder.


A partir de 1986 o presidente americano Ronald Reagan impôs sanções ao governo sul-africano, pressão para boicote internacional, retirada da CNA da lista de organizações terroristas e a ordem de soltura de prisioneiros, incluindo Mandela.


O motivo não era as atrocidades racistas do regime, mas a aliança com o CNA, que uma vez no poder, favoreceria a agenda dos cartéis anglo-americanos.


O senador americano Jesse Helms, que se opôs às sanções, notou que esta medida não estava ligada aos problemas de segregação racial, mas sim à transferência de poder para as elites comunistas do movimento antiapartheid. As lideranças negras não comunistas foram completamente esquecidas.


Na mesma época a mídia iniciou um amplo trabalho de marketing pessoal para construir a imagem de Mandela como herói e libertador.


A manipulação da opinião pública no Ocidente legitimou politicamente não apenas as sanções como também os planos de transferência de poder.


Ao assumir o poder, o CNA cumpriu sua parte do acordo. O partido de Mandela não adotou medidas marxistas-leninistas, mas sim medidas corporativistas keynesianas, oferecendo concessões a grandes corporações ocidentais para exploração de minérios e outros ativos estratégicos.


Em 1994 o CNA submeteu seu plano econômico a Harry Oppenheimer, filho de Ernst, e que havia financiado movimentos revolucionários entre as décadas de 1970 e 1980.


Mandela era seu amigo pessoal e disse que "suas contribuições para construir uma parceria entre grandes corporações e o novo governo democrático neste primeiro período de regime democrático merecem todo o apreço".


Mandela também afirmou, em 1996, que a privatização das "paraestatais" herdadas da era do apartheid é a política fundamental do CNA.


O que ele chama de "privatização" são na realidade concessões a grandes corporações em detrimento da livre competição de mercado.


Diversas agências do governo americano, incluindo o Departamento de Defesa supervisionam programas de cooperação comercial. Bilhões de dólares de ajuda externa arrancados dos americanos pobres são enviados aos sul-africanos ricos e politicamente bem relacionados.


Os negócios entre África do Sul e o eixo Washington-Londres decolam. Mas a vida do cidadão comum sul-africano está cada vez pior devido à ausência do autêntico capitalismo.


Talvez o fato mais triste de todo esse jogo de interesses sejam os diamantes de sangue, cuja mineração utiliza trabalho escravo e cujas receitas fomentem batalhas entre senhores da guerra africanos.


Trata-se de uma indústria monopolística chefiada pela DeBeers Consolidated Mines, esta controlada pelo Rothschild Bank de Londres.


A mineradora persuadiu governos do mundo todo, através de lobby, a negociar toda a produção de diamantes através da DeBeer's Central Selling Organization (CSO).


O mercado de diamantes não é livre. As determinações regulatórias impostas pelas agências da ONU e pelos estados servem aos interesses do cartel, perseguindo produtores independentes. Ao mesmo tempo a DeBeers consegue qualquer certificação que necessite, independentemente de seus métodos de exploração, trabalhando em conjunto com governos africanos e membros da comunidade internacional.


A África do Sul produz mais de 1 bilhão de dólares anuais em diamantes.


Em 2006 o cineasta Edward Zwick viajou à África para filmar "Diamantes de Sangue", um filme a respeito da Guerra Civil de Serra Leoa (1991-2002).


O longa-metragem mostra a tragédia causada pelo monopólio da DeBeers, incluindo o sequestro de civis pela Frente Revolucionária Unida (um grupo guerrilheiro de Serra Leoa) para trabalhar nas minas. Na ocasião Mandela enviou a Zwick uma carta de advertência:
Seria profundamente lamentável se a produção do filme inadvertidamente obscurecesse a verdade, ecomo resultado, levasse o mundo a acreditar que a resposta apropriada seria parar de comprar diamantes produzidos na África.


A verdade é que Mandela, a serviço da URSS quando guerrilheiro, passou a servir aos banqueiros de Londres quando estadista.


Mentiroso contumaz, fingiu defender os direitos individuais enquanto endossava o genocídio. Fingiu defender a união entre os povos enquanto protegeu apenas a união de cartéis e de esquemas políticos. Fingiu defender a paz enquanto lucrava com a guerra.


Acenou para as nossas crianças com a mão encharcada de sangue inocente. Seu legado de horror ainda assombrará a África do Sul por muitos anos.

(*)Paulo Kogos é um anarcocapitalista anti-político. Estuda administração no Insper e escreve para o blog Livre & Liberdade.)


Agradecimentos:
Tatiana Villas Boas Gabbi, por sua colaboração inestimável ao adequar minhas referências bibliográficas às normas vigentes; Ariel Barja e Fernando Fiori Chiocca pelas excelentes sugestões de sites e artigos

Fonte: www.mises.org.br