Fomos ensinados a ser pobres porque, dizem, "Jesus era pobre". Essa é uma ideia que ultrapassa muitas gerações e tem a sua razão de ser. Esse conceito está arraigado em nossa mente tanto em função de toda uma perspectiva de dominação social da igreja cristã ao longo dos séculos, como também advinda de interpretações erradas que em geral não foram suficientemente questionadas.
No natal, quando cantamos "Noite Feliz", dizemos: "Pobrezinho, nascido em Belém", em relação a Jesus, e isto nos basta. Em função disso, quantos de nós fomos ensinados que Jesus era pobre e vivia de favores? Como todos nós ouvimos e aprendemos desde criança que Jesus era pobre em função disso desenvolvemos a ideia de que Ele era realmente pobre. A nossa imagem interior de Jesus é, portanto, a de um homem sem dinheiro, sem casa e que achava errado ter posses ou dinheiro. A própria arte retrata um Jesus pálido, com uma tristeza profunda no rosto, um corpo esquálido e fraco. Parece mesmo um "pobrezinho" a inspirar cuidados. Mas esse Jesus está longe do que é mostrado nos evangelhos. - um homem vigoroso que fazia longas caminhadas, subia montanhas para orar, que enfrentava de chicote em punho os vendilhões no templo, e ainda jejuou quarenta dias num deserto. Não obstante toda essa clareza bíblica, na maioria das vezes o que prevalece é essa imagem deturpada, gerando de certa forma deformidades de comportamento naqueles que tentam imitá-lo.
É assim também com a situação financeira de Jesus. Uma vez que entendemos que Jesus viveu em enorme pobreza, isso tem reflexos de algum modo na nossa vida pessoal e na vida da igreja. Se temos posses ou dinheiro, desenvolvemos um relativo complexo de culpa por possuirmos bens. Se não temos nada ou temos de modo insuficiente, conformamo-nos porque, se admitimos que Jesus que era Jesus não teve nada, então nós não temos o direito de ter coisa alguma. Por conta disso, anuviamos nossas culpas com cânticos que expressam o nosso conformismo em não ter, achando talvez que não ter é a melhor opção para quem quer ser. Não ter se torna combustível psicológico alternativo para aqueles que desejam ser humildes, fiéis e tementes a Deus. Jesus não era um pobretão e tampouco vivia de favores, como historicamente tem pregado a tradição católico-cristã. Ele também não era rico e tampouco tinha uma vida de ostentação, como querem fazer parecer alguns mestres da teologia da prosperidade e do movimento da fé. Sua vida financeira era equilibrada e Ele tinha uma vida próspera. Jesus, como nenhum outro, ensinou como lidar com o dinheiro, e cerca de dois terços de seus ensinos sobre a nossa interação social versaram sobre finanças.
Se alguém afirmar que "Jesus não era pobre", possivelmente isso resultará em imediata oposição ou simplesmente em rotulação de que tal pessoa é um apologista da teologia da prosperidade. Gostaria que vocês evitassem por um momento qualquer posição extremada, para que possamos debater juntos, passagens da historicidade de Jesus quanto ao aspecto financeiro. O nascimento e os reis Magos. Que Jesus nasceu numa estrebaria, é inegável. Mas isso aconteceu tão-somente porque em Belém não havia lugar para José e Maria se hospedarem. Foi uma circunstância temporária que ficou fora do controle de José.
A verdade é que a cidade estava cheia. os hotéis e pousadas (que provavelmente não eram muitos) estavam todos ocupados - as pessoas, como você sabe, em decorrência de um decreto do Império Romano, foram obrigadas a irem à sua cidade de origem para se alistar. A história toda desse episódio está descrita no Evangelho de Lucas (2.1-7). Nada é dito ali a respeito de José não ter dinheiro para pagar a hospedagem da própria família. O que o texto diz é: "... não havia lugar para eles na estalagem" (v.7). O episódio sugere que ele tanto tinha com que pagar que, inclusive, procurou alugar um quarto, mas não tinha nenhum local disponível, porque todos estavam alugados. A situação, porém, não continuou dessa mesma forma. Mateus sugere que, assim que puderam, eles se mudaram para uma casa, porque foi este o lugar onde os magos do Oriente chegaram para visitar Jesus. Como está escrito: "E, entrando na casa, [os magos] acharam o menino com Maria, sua mãe, e prostrando-se, o adoraram... " O texto diz que eles entraram na casa e não no estábulo.
A tradição natalina crista comete uma série de equívocos em não saber diferençar a visita dos magos da dos pastores. Nos presépios normalmente os magos oferecem seus presentes enquanto o mesmo Jesus ainda se encontra na estrebaria, mas essa versão não é a correta. Na verdade, quando os pastores visitaram Jesus, eles o fizeram provavelmente no mesmo dia do nascimento, na estrebaria. O anjo do Senhor disse aos pastores: "... na cidade de Davi vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor". Eles então resolveram ir até Belém. O texto diz: "E foram apressadamente e acharam Maria, e José, e o menino deitado na manjedoura". A visita dos magos, porém, deu-se longo tempo após esse primeiro evento. Se nos basearmos pela ordem dada por Herodes - Mandar matar todos os meninos de dois anos para baixo - veremos que Jesus deveria estar nessa mesma faixa de idade. Quando os magos chegaram na casa, o mesmo texto nos indica o que eles fizeram em seguida:
"...prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, lhe ofertaram dádivas: ouro, incenso e mirra".
Aqueles homens eram magos e trouxeram presentes caros que só eram dados para um rei.
Em termos modernos, eles eram conselheiros de cortes reais; eram parte da elite de sua época e portanto, ricos e influentes. O que você pensa pode ser o presente de homens ricos e poderosos que sabem estar adorando ao Rei dos reis? Não há nenhuma indicação ao certo de quantos magos eram. Russel Champlim. autor de O Novo Testamento versículo por versículo, expõe o seguinte: "O registro da Bíblia não diz quantos magos vieram ver o bebê em Belém". "As igrejas primitivas argumentavam sobre esse ponto. Os cristãos orientais têm uma tradição de doze sábios, cada um deles representando uma das doze tribos. Alguns antigos mosaicos mostram apenas dois magos, ao passo que outros exibem sete ou mesmo onze."
Por serem três tipos de presentes muitos creem se tratar de três magos. Quanto ao presente, eles ofereceram "ouro, incenso e mirra". Quando um rei nascia, o costume no Oriente era oferecer "presente de rei". O presente fala de quem o dá e de quem o recebe. De um lado, isso refletia o que o presenteados pensava do rei presenteado; do outro, indicava o que pensava o rei que recebia o presente acerca do rei que o ofertou. O presente estabelecia a qualidade do reinado e também o seu domínio, de modo que não poderia ser um presentinho qualquer, uma vez que aqueles magos estavam adorando ao Rei.
Há alguns exemplos bíblicos de "presente de rei". O presente de Hirão a Salomão:
"Hirão, rei de Tiro, trouxera a Salomão madeira de cedro e de faia e ouro... E enviara Hirão ao rei cento e vinte talentos de ouro".
O presente da rainha de Sabá a Salomão:
"E ouvindo a rainha de Sabá a fama de Salomão... veio a Jerusalém com um mui grande exército, com camelos carregados de especiarias, e muitíssimo ouro, e pedras preciosas".
O presente mostra a admiração que um rei tem pelo outro rei. Os exemplos acima, conquanto não valham como referências diretas que determinem o que Jesus recebeu como presente, servem para identificar o elemento motivador de um presente de rei. Os presentes que Jesus recebeu eram, provavelmente, substanciais e valiosos. Assim, se você acha que Jesus era pobre, financeiramente falando, então considere se essa é uma maneira de um "menino pobre" começar a vida. Qual de nós começou a vida com ouro, incenso e mirra?
Afinal: você começou a vida dessa forma, com uma poupança em ouro, incenso e mirra? Note que não estou afirmando que Jesus era rico e vivia uma vida de ostentação. O que estou dizendo é que Ele não era pobre em termos financeiros, como tem sido argumentado historicamente.
O que quero mostrar em seguida é que Jesus não tinha um ministério desprovido de recursos financeiros, mas que Ele vivia na plenitude da bênção de Deus, (você sabe o que é isso!) inclusive nesta área. Ele tinha um estilo de vida simples, mas não pobre. Jesus era, para todos os efeitos, era um homem próspero! Eu gostaria de antecipar a definição de prosperidade da seguinte forma:
"Prosperidade é ter mais do que suficiente para suprir suas próprias necessidades, e ainda ter sobras para investir no reino de Deus e ajudar aos pobres"
É neste contexto que procuro demonstrar a prosperidade na vida de Jesus. Com pensamentos baseados em uma lavagem cerebral religiosa, tirada sabe-se lá de onde, pessoas e igrejas usam como base principal para a pobreza de Jesus o Fato dele ter vindo de Nazaré. Independente de qualquer conceito absurdo que você tenha, devemos nos lembrar que isso foi para que se cumprisse uma profecia. Quanto ele ser carpinteiro, Mateus registra que Jesus era filho de carpinteiro:
"Não é este o filho do carpinteiro?"
Marcos acrescenta que Jesus mesmo exercia a profissão de carpinteiro: "Não é este o carpinteiro...?" Mas o que quer dizer isso? Seria, porventura, uma prova irrefutável de que Jesus era pobre? O fato de que Jesus era um carpinteiro serve perfeitamente para provar que Ele não era rico, mas jamais poderá alicerçar o argumento de que, em função disso, era pobre.
Naquele tempo se contavam nos dedos das duas mãos o número de profissões. Hoje já passa de três centenas o número de profissões registradas. Quem tinha uma profissão e, como Jesus, exercia a carpintaria, era o que se poderia chamar, guardadas as devidas proporções, de um profissional liberal. Era um componente da "classe média" trabalhadora da época. Não poderia de maneira alguma ser contado na categoria de pobre. Essas perguntas que identificam Jesus como carpinteiro, surgiram no contexto da perplexidade popular diante da autoridade de Jesus ao ensinar na sinagoga, e pelos milagres poderosos que efetuava rotineiramente. Mas de maneira nenhuma refere-se a um julgamento de posição social ou da capacidade econômica de Jesus. Com isso concorda Russel Champlim quando diz; O uso do termo "carpinteiro" aplicado a Jesus não significa que Ele fosse inferior a seus críticos, e sim, que dificilmente esperariam que tal homem fosse grande autoridade religiosa e operador de milagres, e, menos ainda, o próprio Messias. Ao referir-se a Jesus como "carpinteiro", o povo não pretendia dizer que Jesus lhes fosse inferior.
Dizem alguns comentaristas que a palavra grega que foi traduzida como carpinteiro - tektõn - é a mesma utilizada para construtor, indicando que a profissão correspondia a algo mais do que um mero artesão da madeira. O doutor F. Davidson, editor de O novo comentário da Bíblia, diz o seguinte a respeito dessa questão: José é chamado de carpinteiro, traduzido do gr. tektõn, que significa tanto "pedreiro" como "carpinteiro". Pesquisas recentes revelam que Belém era o centro dum grêmio de pedreiros que praticavam sua profissão em todo o país. Esse fato pode explicar a conexão que José tinha com Belém... Russel Champlim, de forma análoga, afirma o seguinte: No grego, a palavra traduzida como carpinteiro é um vocábulo antigo, que pode significar uma pessoa que trabalha com madeira, metal ou pedras. Veja que é surpreendente o fato de que Jesus cita em suas parábolas vários exemplos a respeito de construção e nenhum sobre carpintaria.
De qualquer maneira, era mais provável que a sua profissão abrangesse as duas atividades. Hoje talvez até fosse possível identificar um carpinteiro ou construtor como alguém pobre, mas não naquele tempo. Jesus certamente não era rico, mas a sua profissão o colocava na situação de poder viver uma vida economicamente estável. Outro ponto muito usado para dar base a suposta pobreza de Jesus é a oferta de Maria. A lei cerimonial dada por Moisés deixava bem claro que tipo de sacrifícios deveriam ser feitos e que procedimentos em cada situação. No caso específico da purificação da mulher após o parto, que acontecia no quadragésimo dia após o nascimento da criança, havia dois tipos de oferta possíveis para o sacrifício. Veja o que dizia a lei:
"E quando forem cumpridos os dias da sua purificação por filho ou por filha, trará um cordeiro de um ano por holocausto e um pombinho ou uma rola para expiação do pecado... Mas, se a sua mão não alcançar assaz para um cordeiro, então, tomará duas rolas ou dois pombinhos...".
Maria foi protagonista dessa última oferta. Em razão disso, a maioria das pessoas utiliza este fato para provar que Jesus era pobre e viveu toda sua vida em extrema pobreza e dependência dos outros. Mas uma vez é bom lembrar que este fato serve perfeitamente para lembrar que Jesus não era rico. No entanto, utiliza-lo para provar que Jesus permaneceu a vida toda pobre, é no mínimo, ferir as principais regras de hermenêutica. Vejamos alguns aspectos que devem ser considerados.
Primeiro o nascimento de uma criança, envolve sempre gastos adicionais, e com Jesus não seria diferente. Além do mais, José e Maria fizeram uma longa viajem em decorrência do decreto de recenseamento de César Augusto, imperador de Roma. Eles saíram da Galileia para a Judeia, de Nazaré para Belém, o que significa viajar praticamente metade de todo o território de Israel naquela época. As despesas não devem ter sido pequenas para esse empreendimento.Em Belém, após o nascimento de Jesus, eles provavelmente tiveram que reorganizar suas vidas, semelhantemente ao que acontece numa mudança, com todas as suas implicações, e tiveram de encontrar casa para morar, cuidar do bebê ,etc. O evangelista Mateus indica que eles estavam morando numa casa,o que significa que haviam deixado a estrebaria. O texto não acrescenta nada mais quanto a isso, mas podemos presumir que tiveram algumas despesas com essa mudança.
Segundo:há contundentes evidências de que a situação da família de Jesus não continuou a mesma. Depois da visita dos magos, o mesmo texto indica que eles possuíam "ouro, incenso e mirra" , o que com certeza ajudou a garantir o seu sustento, inclusive durante o exílio no Egito. Mas lembre-se que até a purificação, provavelmente os magos ainda não haviam chegado. Em suma, o que facultou a oferta de Maria ser a mesma dos despossuídos foi uma situação meramente circunstancial e temporária. Ou ela podia dar um cordeiro ou não podia, mas a oferta tinha de ser oferecida no quadragésimo dia. Essa era a lei. Como ela não dispunha de um cordeiro de um ano, ofereceu apenas o que podia, dois pombinhos ou duas rolinhas. isso, no entanto, não prova que Jesus era pobre, financeiramente falando, ou que tenha vivido a vida toda em pobreza. Prova, sim, que a família passou par certas dificuldades como qualquer outra família na face da terra que tenha enfrentado as mesmas circunstâncias. Além disso, há todo um mistério por traz desta oferta que não vou comentar agora pois daria um livro, e não temos espaço pra isso. Não estou dizendo que Jesus era rico, estou dizendo que não era o pobre que nos mostraram.
Quanto a ser esta mais uma tentativa da teologia da prosperidade em alicerçar suas doutrinas nada Bíblicas,quero dizer que não prego a prosperidade, prego o abandono da miséria,eu seria do diabo se concordasse com ela que é fruto do maligno. Muitas pessoas estão passando por situações difíceis, por falta de discernimento bíblico não basta estudar a bíblia,lembre-se que em parte sabemos e em parte profetizamos,é preciso que o esclarecimento venha de Deus, e é isso que tenho buscado, não com base em doutrinas de homens, mas na palavra de Deus. Não seja do tipo que vive uma vida miserável, toda enrolada, e tenta se convencer que tudo isso é plano de Deus, pra esconder sua própria incompetência.
Sei que este conceito precisa ser mudado, é preciso crer num Deus que ama, não num Deus que leva o filho, que quebra a perna e mata os pais, Deus é amor, e Jesus seu filho é manso e humilde de coração. Muitos creem num Deus que faz negociatas cósmicas com Satanás, a respeito de nossas vidas pra provar que somos fiéis, e também que Ele dá, depois toma, pra em seguida dar em dobro. Apresentam isso como parte do jogo da fé, uma espécie de seleção natural da nossa espiritualidade, na qual somente os mais fortes sobrevivem. Temos portanto, que provar para Deus que somos aptos e merecedores de andar com Ele. Mas tudo isso à custa de muito sofrimento e privações. Qual é sua idéia sobre Deus?
Creia num Deus que sara que cura e que é Galardoador dos que o buscam, pois isso é necessário para que se receba a Vitória, e não sou eu quem disse isso, foi a bíblia, ou seja Deus. Um amigo de Teologia do orkut, me enviou uma mensagem dizendo que ao estudar a bíblia viu uma passagem onde Jesus diz que não tinha onde reclinar a cabeça, por conta disso, parei tudo e resolvi responder essa questão. Em função desta passagem bíblica, muitos acham que Jesus tinha muito mal suas sandálias, e nenhuma outra posse. Não pensam que ele tinha inclusive uma casa pra viver. Para provarem isso, citam fora de seu contexto a passagem na qual Jesus diz:
"As raposas têm covis, e as aves do céu, ninhos, mas o filho do homem não tem onde reclinar a cabeça".
Não compreendem , assim, a situação que Jesus enfrentou e que o motivou a dizer isso. Veja o que diz o texto introdutório de todo o contexto desta história. "E aconteceu que completando-se os dias para a sua assunção, manifestou o firme propósito de ir a Jerusalém. E mandou mensageiros diante da sua face, e, indo eles, entraram numa aldeia de samaritanos para lhe prepararem pousada. Mas não o receberam, porque o seu aspecto era como de quem ia para Jerusalém.
Vejamos então o que ocorreu: Jesus tinha programado ir para Jerusalém, incluindo uma parada estratégica para descanso numa aldeia samaritana. Por isso enviara uma equipe à frente para preparar tudo, como seria razoável e normal fazer. Quando ele chegou a cidade, descobriu que aqueles samaritanos não iriam recebe-lo porque viram que Jesus estava se dirigindo para Jerusalém, e os samaritanos não se davam com os Judeus. Por causa deste preconceito, eles não o receberam. Vamos continuar a história:
"Indo eles pelo caminho, lhe disse um: Senhor, seguir-te-ei para onde quer que fores. e disse-lhe Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu, ninhos, mas o filho do homem não tem onde reclinar a cabeça".
Qualquer pessoa de bom senso pode verificar que, em decorrência de não ter podido ficar na cidade, Jesus e os discípulos, rejeitados que foram, estavam se encaminhando para um outro lugar. No caminho um homem lhe diz que queria segui-lo para onde Jesus fosse. Como era pequena aquela aldeia, certamente não havia pousada em cada quarteirão para a sua equipe. Diante da possibilidade de passar toda aquela jornada pelos muitos quilômetros na terra dos samaritanos até chegar a Jerusalém, sem um lugar para poder dormir a noite, Jesus não tinha obviamente "onde reclinar a cabeça". Jesus estava falando de uma situação temporária de um homem que fora rejeitado com sua equipe. Ele estava falando de não ter sido aceito naquela cidade e provavelmente ser rejeitado durante toda a viajem em cidades samaritanas. Uma regra áurea de interpretação das escrituras, é comparar o que está escrito, com o que também está escrito. Dessa leitura superficial do que está escrito, que Jesus não tinha onde reclinar a cabeça, surgem interpretações de que Jesus não tinha sequer uma casa para morar, que morava na casa de Pedro. Essas anotações podem ser vistas em notas de rodapé de principais bíblias de estudo. Gostaria de falar sobre isso , mas isso é uma outra história...
Fiquem com Deus, e não se guiem pelo que os homens e as bíblias de estudo ensinam, peça discernimento a Deus.
"Lembre-se que em parte sabemos e em parte profetizamos".