quarta-feira, novembro 30, 2011

NOTÍCIAS NÃO NOTICIADAS.




Nem sempre o que acontece de importante é noticiado pela mídia. O grande sonho da esquerda seria que não existisse a Internet, aí o já manipulado povão desse nosso - por enquanto - país estaria realmente em palpos de aranha. (explicação do "palpos" aqui).

Então vejamos o que não "vemos" na mídia:

Desastre número 1:

O presidente do Instiututo Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, disse nesta terça-feira que os projetos voltados para programas especias do governo federal, como Copa do Mundo, Olimpíadas, PAC (Programa de Aceleração do Crescimento - isso existe?), pré-sal (uma fábula?), entre outros, estão utilizando aço importado.

"Nós tínhamos expectativa que os chamados programas especiais iriam elevar o consumo per capita nacional de aço, mas temos o pré-sal, que é um grande ponto de interrogação, e parte das obras dos estádios da Copa foram contratados com aço português", informou Lopes sem citar quais seriam os estádios. Ele lembrou que o governo havia firmado um compromisso de exigir conteúdo nacional nas obras, mas que isso não está sendo efetivamente cumprido. Lopes afirmou que a indústria siderúrgica brasileira tem todas as condições de oferecer o aço demandado pelo País, com sobra no momento de 19 milhões de toneladas para uma capacidade instalada de 47 milhões de toneladas. O setor investiu US$ 34 bilhões desde a privatização até o ano passado, mas agora, segundo Lopes, segurou os investimentos "para ver melhor o cenário".

Desastre número 2:

No rastro da Paquetá, que investiu na República Dominicana, e da Irmãos Schmidt, que fez o mesmo na Nicaraguá, desta vez foi a vez da Calçados Aniger mirar a América Central.

A Aniger investiu US$ 6 milhões na Nicaraguá, para produzir 10 mil pares de calçados femininos Clarcks. No Brasil, desde 2003, a Aniger fabricou 10 milhões de pares da marca inglesa. A empresa gaúcha de Campo Bom não desativará as linhas de produção que tem no Rio Grande do Sul e em Quixeramobim (CE). No Ceará, a Aniger fabrica para outras quatro marcas, inclusive Nike. São os magníficos efeitos da política econômica da era lulopetista, enviar as fábricas brasileiras para o Exterior e criar empregos lá fora. O nome desse processo é desindustrialização.

E para o governo e boa parcela da mídia o Brasil vai bem, obrigado.

Fonte: videversus


segunda-feira, novembro 28, 2011

A JUSTIÇA BRASILEIRA FUNCIONA?


A Notícia:

Uma operação policial prendeu, na última terça-feira (22/11/2011), o maior contrabandista de cigarros do país, Alcides Carlos Grejianin, o Polaco. A ação ocorreu em pelo menos oito cidades do interior do Mato Grosso do Sul e contou com 200 policiais e agentes do Gaeco (Grupo de Repressão ao Crime Organizado), do Ministério Público Estadual. Além de Polaco, 14 pessoas foram presas.
Conhecido por órgãos que investigam o crime organizado, Polaco é procurado e já teve vários bens sequestrados pela Justiça, mas continuava com atividades criminosas. (leia o restante aqui)

Pelo estardalhaço da notícia e do aparato utilizado,pode-se imaginar que, definitivamente, o contrabando de cigarros acabou. Engana-se quem assim pensar.

Quanto tempo o contrabandista ficará preso? Segundo consta essa não é a primeira vez que o Polaco é preso pelo mesmo crime: ""Policiais federais prenderam, no início da manhã de hoje(27 de Agosto de 2007), Alcides Carlos Grejianin, o Polaco, por envolvimento no assassinato de Carlos Renato Zamo, auditor da Receita Federal em Mundo Novo, cujo corpo foi encontrado carbonizado dentro da caminhonete S10 placa HSL-0357, de Mundo Novo (MS), na MS-295, entre as cidades de Iguatemi e Eldorado, em outubro do ano passado (2006)"".

E afinal a rota do cigarro, Porto Murtinho, Bela Vista, Jardim, Sidrolândia e Campo Grande é a única? Se por envolvimento na morte de um auditor fiscal (também envolvido no contrabando de cigarros) o Polaco estava solto (notícia aqui), pode-se imaginar que mais breve ainda ele estará solto e amealhando mais patrimônio; já que o anterior foi confiscado. A lista do confisco anterior é essa:
- Cerca de R$ 80 milhões. São propriedades rurais e urbanas, máquinas agrícolas, carros, caminhões e joias, além de mais de 8.000 cabeças de gado. Só o rebanho, que foi à leilão no começo deste ano, arrecadou mais de R$ 7 milhões.



domingo, novembro 27, 2011

27 de Novembro - Dia Nacional de Combate ao Câncer





E, como essa doença está quase todos os dias no noticiário, notadamente após o ex-sindicalista Lula ter sido diagnosticado com câncer de laringe, vamos relembrar uma notícia:


"31/10/2011 - 20h17
Tratamento de câncer pelo SUS atrasa e é insuficiente, diz TCU

DIMMI AMORA
DE BRASÍLIA
Pelo menos 58 mil pacientes de câncer ficaram sem fazer serviços de radioterapia e outros 80 mil deixaram de fazer cirurgias de câncer no país do ano passado. Estes são números estimados de uma análise feita pelo TCU (Tribunal de Contas da União) no sistema de oncologia do país.

Para o órgão de controle, o sistema de tratamento do câncer "não está suficientemente estruturado para assegurar atenção oncológica adequada para toda a população que dela necessita".

Além de não conseguir atender a todos --na radioterapia o índice de não atendidos é de 34% e em cirurgia, de 53%-- os pacientes começam o tratamento muito depois do tempo devido.

No caso dos procedimentos de quimioterapia, o tempo de espera médio foi de 76,3 dias e apenas 35% dos pacientes foram atendidos com 30 dias (prazo recomendado pelo Ministério da Saúde).

Na radioterapia, o resultado é ainda pior: 113,4 dias de espera e apenas 16% atendidos no primeiro mês.

No trabalho, foi feita uma pesquisa com médicos que apontou que a falta de pagamento pelo ministério da Saúde de alguns procedimentos e os baixos valores pagos atrapalham o tratamento dos doentes.

O Ministério da Saúde informou que os gastos dos SUS com tratamento de câncer triplicaram nos últimos 12 anos, chegando a R$ 1,8 bilhão em 2010. A previsão em 2011 é que o valor alcance R$ 2,2 bilhões.

A quantidade de atendimento aumentou 41% entre 2003 e 2010, sendo que as cirurgias aumentaram em 40% e as quimioterapias em 100%. Além disso, houve reajuste dos procedimentos no ano passado. No total, 300 mil pessoas receberam assistência em 2010, segundo o ministério".

Quem afirma que o tratamento do câncer é insuficiente no Sistema Unico de Saúde, não é o Ministério da Saúde, como se deveria supor, mas um órgão regulador das Contas da União.

Resumindo; o cidadão sabe que terá sérios problemas se diagnosticado como portador de câncer; os bons profissionais da área também sabem e até o TCU sabe, mas poucos cidadãos e profissionais da área oncológica protestam pela situação precária da saúde pública. Com as exceções de praxe - nas Grandes capitais do Brasil  e nem todas, é claro - o SUS é VERGONHOSO. 

Mas, é evidente que só o cidadão sabe e sente na pele essa precariedade da saúde publica; afinal aqueles que deveriam envidar esforços para que o SUS fosse digno - nossos políticos - jamais precisarão recorrer a esse serviço; a seu dispor estarão sempre os bons hospitais privados e, infelizmente, o cidadão é quem pagará sempre essa conta.

No dia Nacional de combate ao Câncer: nada a declarar de positivo. Como diria Samir Achôa:
- "Porque no Brasil é assim mesmo...."

sábado, novembro 26, 2011

BRASIL:UM PAÍS DE LOUCOS.

BRASIL:UM PAÍS DE LOUCOS.



Se tem uma coisa que o brasileiro jamais poderá negar é que viver nesse país seja monótono. Nenhum dia é igual ao outro; a tendência é que o amanhã seja pior do que o ontem e o hoje juntos.

Um habitante do espaço que chegasse hoje e ligasse a TV para se inteirar da situação do país ficaria surpreso - ou louco -. Veria, esse nosso extraterráqueo, dentre outras coisas, que momentâneamente toda a mídia passou a se preocupar com uma doença milenar: o câncer. Todos os dias alguma notícia sobre esse ou aquele tipo de câncer vai ao ar e, mais incrível ainda, é que sempre há espaço para citar o ex-presidente do país; talvez por saudade, talvez por problemas de caixa, já que as propagandas do governo não são tantas quanto as do desgoverno passado. Mas as notícias sobre essa doença são positivas: há cura sim, há esperança sim. 


Uma pausa para os comerciais e em seguida o noticiário mostra o descaso nos hospitais do sistema quase perfeito de saúde, o SUS. Todos os dias alguém morre na fila à espera de socorro; alguém é diagnosticado errôneamene; alguém tem sua medicação trocada e morre; enfim nada de monotonia quando o assunto é saúde. Aí o nosso extraterráqueo começa a ficar confuso: como é que o Sistema de Saúde é tão perfeito se morrem tantos à espera dele? Como é que o sujeito que tornou o SUS um sistema perfeito vai se tratar em hospital privado?

Nova pausa para comerciais. Itaipava, Brahma, Skol, Antártica, Devassa... um show de cervejas leva o nosso visitante espacial a sentir sede: não há quem resista; afinal quem toma cerveja está sempre ao lado de bonitas mulheres (Nosso visitante não viu, é claro, as antigas propagandas de cigarro, caso contrário passaria a fumar também). 

O noticiário recomeça e mais um, dois ou mais acidentes com mortes causadas por embriaguês ao volante. Nosso visitante começa a ficar confuso: "Se incentivam tanto o sujeito a beber, o que deveriam esperar? Que um bêbado descobrisse a cura do câncer ou que se tornasse presidente?". Nosso visitante não sabe mas, das duas alternativas uma é verdadeira.

O noticiário vai em frente e o nosso visitante vê cenas de arrepiar pelo de Sphynx (o gato sem pêlos): as cracolândias cheias de trapos humanos consumindo drogas, ao vivo e à côres, em todas as capitais do Brasil. A seguir o visitante espacial se depara com mais uma lei que visa a proibição do cidadão fumar (tabaco) em parques, praças e - em breve - debaixo d'água. Mais um nó na cabeça do visitante: "Que gente estranha!! Proibem fumar cigarros, mas esquecem da maconha (um incentivo sempre presente nas passeatas uspianas), do crack, da heroína....".

É hora do visitante voltar para a imensidão do espaço. Em nave espacial de última geração, comprada por um preço inferior ao dos automóveis de luxo brasileiros, lá vai ele...

Não é fácil ser brasileiro... seguramente seria essa a conclusão do visitante espacial. E ele nem leu a última edição da Veja, nem faz ideia do que seja corrupção governamental.

quinta-feira, novembro 24, 2011

Dia Nacional de Ação de Graças(*)

Dia Nacional de Ação de Graças(*)




(*) Parece incrível, mas essa data é a mais controversa possível:
O embaixador brasileiro Joaquim Nabuco, participando, em Washington, da celebração do Dia Nacional de Ação de Graças, falou em tom profético: "Eu quisera que toda a humanidade se unisse, num mesmo dia, para um universal agradecimento a Deus". Estas palavras moveram consciências no Brasil. No governo do Presidente Eurico Gaspar Dutra, o Congresso Nacional aprovou a Lei 781, que consagrava a última quinta-feira do mês de novembro como o Dia Nacional de Ação de Graças.

Porém, em 1966, o Marechal Humberto Castelo Branco modificou esta Lei, dizendo que não a última, mas a quarta quinta-feira do mês de novembro seria o Dia Nacional de Ação de Graças, para coincidir com esta celebração em outros países.

As palavras de Joaquim Nabuco, grande estadista brasileiro, encontraram eco em muitos corações. Hoje, são muitas as comunidades que, como num grande coro universal de gratidão a Deus, celebram nacionalmente o Dia de Ação de Graças, na quarta quinta-feira de novembro.





Salmo 56

Tem misericórdia de mim, ó Deus,
pois homens procuram me devorar;
pelejando, me aflingem o dia todo.
Os meus inimigos procuram me devovar o dia todo;
pois são muitos os que pelejam contra mim, ó Altíssimo.
No dia em que eu temer, hei de confiar em ti.

Em Deus, louvarei a sua palavra,
em Deus ponho a minha confiança e não terei medo.
Todos os dias torcem as minhas palavras;
todos os seus pensamentos são contra mim para o mal.

Ajuntam-se, escondem-se, espiam os meus passos,
como que aguardando a minha morte.
Escaparão eles por meio da sua iniqüidade?
Ó Deus, derruba os povos na tua ira!

Tu contas as minhas aflições,
põe as minhas lágrimas no teu odre.
Não estão elas no teu livro?

No dia em que eu a ti clamar, retrocederão os meus inimigos,
isto eu sei, porque Deus é por mim.
Em Deus, louvarei a sua palavra, no Senhor louvarei a sua palavra.
Em Deus ponho a minha confiança;
e não temerei o que me pode fazer o homem.

Sobre mim estão os votos que te fiz, ó Deus;
eu te oferecerei ações de graças;
pois tu livraste a minha alma da morte.
Não livraste também os meus pés de tropeçarem,
para que eu ande diante de Deus na luz da vida?

Amém


Gente na imagem atrapalha: melhor os amigos do homem


quarta-feira, novembro 23, 2011

Esse é um pais que vai...(*)


Segundo notícia publicada no Diario do Grande ABC, a quantidade de cheques devolvidos em outubro chegou a 1,6 milhão, que representa 1,92% do total de 84,5 milhões compensados. Em igual mês do ano passado, esse percentual era de 1,56% da soma de 89,8 milhões de folhas debitadas, conforme indicador divulgado pela Serasa Experian. O Dia das Crianças foi o responsável para que o percentual aumentasse.
O Estado de São Paulo tem o menor fatia de cheques devolvidos no País, com apenas 1,44% do total. Entretanto, nas regiões Norte e Nordeste, os Estados de Roraima, Acre e Maranhão são os campeões, com 12%, 8% e 8% do percentual de folhas emitidas sem fundos, respectivamente.

Por outro lado, o Ricardo Noblat informa em sua coluna que "Dívida total do consumidor atingiu R$ 653 bilhões em abril e equivale a 40% da massa anual de rendimentos do trabalho e da Previdência".

Todavia, quando ligamos a televisão, notadamente nos canais abertos, nos deparamos com notícias conflitantes. De um lado tiros, facadas, gente jogada no chão de hospitais, assassinatos, tráfico de drogas, tráfico de armas, tráfico de mulheres, pedofilia e o que mais se imaginar; de outro lado, caras sorridentes dos apresentadores dos jornais, nos mostram um país maravilhoso, cheio de oportunidades, sem desemprego e com o brasileiro cada vez ganhando mais.

Sonhemos que o governo federal resolva reprimir de verdade o tráfico de drogas; o contrabando até de bolinha de ping pong da China e a venda de CDs/DVDs piratas, só para começar. Qual seria o índice de desemprego? Sonhemos novamente que a Justiça resolvesse realmente fazer valer a lei e fizesse com que os condenados cumprissem as penas a que foram condenados. Quantos presídios seriam necessários serem construídos em tempo recorde? Certamente centenas de prisões.

Crimes e renda do brasileiro têm tudo a ver ou não? Se os crimes forem reprimidos verdadeiramente a renda do brasileiro cairá absurdamente; veremos mais gente protestando por empregos de verdade; finalmente o brasileiro acordará e esse rascunho de governo - que deveria ter sido apenas ideia de gente que não tem o que fazer - certamente ficaria com os dias contados.

O grande problema é que não haveria gente realmente confiável para assumir o comando do país. Quantos "oposicionistas" estariam aptos a dirigir o país? Então voltemos a sonhar com um país justo; sem corrupção; sem estudantes experts em maconha; sem ex-terroristas dirigindo o país; sem sindicalistas posando de estadistas; sem juízes corruptos e sem jornalistas cuja Isenção só vale na hora de declarar o Imposto de Renda. 

Voltemos à realidade e vamos protestar, uai!


(*)... não sei para que lugar, mas vai...

quinta-feira, novembro 10, 2011

“MELHOR EM CASA”.


É o nome do novo programa(*) do SUS, lançado em cadeia nacional, pela presidentE em exercício, com vistas a reduzir as filas nos PSs e a desocupar leitos na rede pública.

Enfim um grande avanço, se não aceitam mais ninguém nas filas e não haverá reportagens na casa de cada cidadão - que não será atendido -, então resolveu-se um problemão. A presidentE faz na saúde o que vem fazendo nos ministérios: varrendo para baixo do tapete.

“Melhor na rua” - A presidentE também criou a lei que está soltando 100 mil presos até o final do ano em todo país. Foi o jeito POSTE de resolver problemas, desta vez no sistema carcerário. Menos prisões construídas mass sobra para abastecer os aliados: é a reengenharia do mensalão.

“Melhor sem controle” - Outro programa nessa mesma linha: o RDC – Regime Diferenciado de Contratações Públicas para a Copa e Olimpíadas. Apertando a tecla SAP poderemos ler: O melhor jeito de lidar com a incompetência e com a corrupção entranhada no desgoverno é desobrigando-o da lisura e de prestar contas à sociedade... Entendeu caro jumento pagador de impostos?

E, na mesma linha, mais dois programas que já começaram no (des)governo anterior: “Melhor sem o TCU” e “Melhor sem imprensa” ... muito melhor assim... não é???

(*) Se não perdi a conta esse programa deve ser o de número 6.666, incluido o desgoverno anterior.

Via ArthurMC/

quarta-feira, novembro 09, 2011

KRISTALLNACHT - O COMEÇO DO HOLOCAUSTO.





A Noite dos Cristais ou Reichskristallnacht.
A data: 9 de novembro de 1938
Onde?: Em diversos locais da Alemanha e Áustria.
O alvo: Sinagogas, habitações e lojas de judeus.





Para o regime nazista o Kristalnacht, foi a resposta ao assassinato de Ernst von Rath, um diplomata alemão em Paris, por Herschel Grynszpan, um judeu polaco, condenado múltiplas vezes a deportação da França.
A pedido de Adolf Hitler, Goebbels instiga os dirigentes do NSDAP e os SA a atacarem os judeus. Heydrich organiza as violências que deviam visar as lojas de judeus e as sinagogas. Numa única noite, 91 judeus foram mortos e cerca de 25.000 a 30.000 foram presos e levados para campos de concentração. 7500 lojas judaicas e 1600 sinagogas foram reduzidas a escombros.
As ordens determinavam que os SA deviam estar vestidos à paisana, a fim que o movimento parecesse ser um movimento espontâneo de uma população furiosa contra os judeus. Na verdade, as reações da população foram pouco favoráveis, pois os alemães não apreciavam a ideia de que se ataque ou se tomassem a propriedade alheia. Os incêndios também chocaram uma parte da população, mas não o fato de que os judeus tivessem sido atacados fisicamente.
A alta autoridade nazista cobrou uma multa aos judeus de um bilhão de marcos pelas desordens e prejuízos dos quais eles foram as vítimas.
O nome Kristallnacht deriva dos cacos de vidro (vitrinas das lojas, vitrais das sinagogas, entre outros) resultantes deste episódio de violência racista.

Um relato verídico e de família:


"Na minha família meu tio relata que quando menino ele visualizou as ultimas horas de vida de meu avô sendo enterrado em uma vala ainda vivo.

O detalhe: Ele foi obrigado a cavar a própria vala, jogar um cadáver dentro após arrastar o cadáver na neve, descalço, e ser atirado junto a vala com o cadáver.

Eu prefiro sobre todo este acontecimento lembrar o exemplo do Lubavitcher Rebe, de como ele encoraja a nação de Israel a superar isto.

O Lubavitcher Rebe é amplamente reconhecido como alguém que desempenhou um papel singular na definição do Judaísmo pós-Holocausto.

Em seus escritos e discussões sobre o tema, o Rebe rejeitou todas as explicações teológicas para o Holocausto. Que conceito maior - diria o Rebe - e que maior desumanidade - pode haver que dar um "motivo" para a morte e tortura de milhões de homens, mulheres e crianças inocentes? Podemos presumir que alguma explicação, suficientemente simples para encaixar-se nos limites finitos da razão humana, possa explicar um horror de tal magnitude? Podemos apenas concordar que existem coisas que estão além do alcance finito da mente humana.

Ecoando as palavras de seu sogro, o Rebe dizia: "Não cabe a mim justificar D'us nisso tudo. Somente o próprio D'us pode responder porque Ele permitiu que acontecesse". E a única resposta que aceitaremos - disse o Rebe - é a imediata e completa Redenção que para sempre expulsará o mal da face da terra e trará à luz a bondade intrínseca e a perfeição da criação de D'us.

Para aqueles que argumentam que o Holocausto invalida a existência de D'us ou Sua providência sobre nossa vida, o Rebe diz: "Pelo contrário - o Holocausto refuta decisivamente qualquer possível fé numa moralidade baseada no humano. Na Europa de antes da Guerra, era o povo alemão que ditava a cultura, progresso científico e moralidade filosófica. E foi este mesmo povo que perpetrou as atrocidades mais vis que se conhecem na história humana! Pelo menos o Holocausto nos ensinou que uma existência civilizada e moral somente é possível por meio da crença e da aceitação da Divina autoridade".

O Rebe também declarou: "Nosso ultraje, nosso incessante desafio a D'us por aquilo que ocorreu - é em si mesmo o mais poderoso atestado de nossa crença n'Ele e nossa fé em Sua bondade. Porque se não tivéssemos esta fé, por que ficaríamos ultrajados? As voltas cegas do destino? O arranjo aleatório que compõe o universo? É somente porque acreditamos em D'us, porque estamos convencidos de que existe o certo e o errado, e que o certo deve, e certamente, triunfará, que clamamos, como fez Moshê: 'Por quê, meu D'us, fizeste mal a Teu povo?'"

Se permitirmos que a dor e o desespero nos desencorajem de criar uma nova geração de judeus com um forte comprometimento com seu Judaísmo, então a "solução final" de Hitler se cumprirá, D'us não o permita.

Mas se reconstruírmos o que foi destruído, se criarmos uma geração orgulhosa e comprometida com seu Judaísmo, então teremos triunfado" Razak Baruch.


segunda-feira, novembro 07, 2011

ESCOLA DE FORMAÇÃO OU LAVAGEM CEREBRAL?





Enquanto o ensino no país é fraco e sob a administração Haddad se tornou ridículo, o ensino político proporcionado pelo partido da ética às avessas prospera muito bem.

Vejamos apenas um trecho de uma das mentes "brilhantes" que fazem parte dessa escola política:

""... A ideologia pós-moderna é a comemoração entusiasmada dessa dispersão e fragmentação do espaço e do tempo, dessa impossibilidade de distinguir entre aparência e sentido, imagem e realidade, do caráter efêmero e volátil de nossas experiências. Ela comemora o que designa de “fim da narrativa”, ou seja, dos fundamentos do conhecimento moderno ou a afirmação moderna de idéias como as de racionalidade, identidade, causalidade, finalidade, necessidade, totalidade e verdade, e afirma ser um mito a idéia da historia como movimento de contradições e de mediações em direção à emancipação. Em outras palavras, toma a fragmentação econômica e social como um dado positivo e último; toma a ausência de sentido temporal como elogio da contingência e do acaso; transforma a privatização da existência em elogio da intimidade e do desejo e reforça a despolitização da sociedade.""

Deve ser um pouquinho complicado explicar esse imbróglio de letrinhas a, por exemplo, aquele pessoal da USP que invadiu a Reitoria. Se lhes é tão difícil escrever corretamente Trabalhadores, optando eles pelo "trabaleadores" (erraram no "i" e corrigiram para "e") imaginemos enfiar esse emaranhado de NADA em cabeças tão vazias. Fora do contexto, esse fragmento de Nada se parece muito com um discurso da presidentE: nada diz.

Como os partidos políticos recebem recursos publicos é de se imaginar que nós os otários eternos estejamos pagando para a formação política de futuros Delúbios, Joões Paulo Cunha, Josés Dirceus e Genoínos. Uma coisa é certa: outro retirante não teremos na presidência se este, como o anterior for tão íntimo da leitura. Já é um bom lucro!

PS - Para quem tem estômago, clique aqui e entre na Escolinha de Formação do Petê. 


O NARCOTRÁFICO, O CABRAL, O GOVERNO FEDERAL E OUTRAS BESTEIRAS.




O cinegrafista da TV Bandeirantes Gelson Domingos da Silva, de 46 anos, foi morto na manha de ontem durante operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) na Favela de Antares, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Cerca de 80 homens do Bope e agentes do Batalhão de Polícia de Choque participam da operação contra o tráfico de drogas. Suspeita-se que o cinegrafista tenha filmado o homem que o atingiu.(a notícia aqui)

Foto do cinegrafista Gelson Domingos da Silva, 46, morto neste domingo
durante uma operação do Bope na Favela dos Antares, no Rio de Janeiro

Afinal as decantadas em prosa e verso UPPs servem para que? Quando finalmente vão se conscientizar que o narcotráfico existe porque (incrivel!!) existem consumidores?

Parece tudo orquestrado para que a Associação dos Drogados Anônimos, com ramificações  na USP e os narco-estudantes,  com seus argumentos furados tenha êxito e, finalmente, nossos "bravos" parlamentares nos enfiem goela abaixo a descriminalização das drogas e, candidamente, um governo federal cheio de corrupção, sancione tal aberração.

Gente famosa não falta para, com seus discursos estúpidos, fazer os mais bobos acreditarem que descriminalizando tudo acabe, num passe de mágica.

As mães e pais ficarão felizes tendo um drogado em família? As vítimas de roubos; as que sofreram violência sexual e as que morrem em violentos acidentes de carro, como ficarão?
O roubo dentro da própria casa terminará? Os estupros sumirão das estatísticas?

Afinal quantos envolvidos no tráfico foram julgados e permanecerão cumprindo INTEGRALMENTE a pena? Quantos misteriosamente já saíram das prisões antes de cumpridas as penas?  

sábado, novembro 05, 2011

O CÂNCER DE LULA (III).



Passei a semana inteira querendo falar com alguém que só conhecia por telefone e, sem conseguir, na sexta-feira à tarde, recebi o convite para sua missa de sétimo dia. Fiquei muito consternada mesmo, pois se tratava de alguém que estudou em escola pública, formou-se em Engenharia e, assim como eu, já bem além dos 50, batalhava todos os dias de manhã até tarde da noite. Mais do que eu, dava emprego a alguns pares de pessoas, que certamente vão ficar algum tempo sem rumo com sua partida.

No dia seguinte, ouço a notícia do Lula. São tantas notícias de pessoas ficam doentes ou morrem - e com todas elas adoecemos ou morremos um pouco também. Mas quanto ao Lula, perdoem-me, mas não vou adoecer nem morrer nem um pouco. Dimenstein, que sempre teve essa veia tendenciosa, está falando bobagem, asneira e defendendo o indefensável.(As bobagens estão aqui)

Flagrante de Dimenstein beijando os pés de Lula, ou qualquer outro, desde que petista.

Como jornalista, teria de ser imparcial. Vejamos: tratar-se no SUS - nada mais justo, já que a saúde é um direito de todos os brasileiros. Depois, iniciou-se na gestão dele (Lula) o elitismo do Sírio Libanês ... Que está sendo reformado com verbas do BNDES! (SOCIEDADE BENEFICIENTE DE SENHORAS DO HOSPITAL SÍRIO LIBANES - CNPJ -61590410000124 - MODERNIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES DO HOSPITAL SP - Data da contratação 28/0l/2010 - Valor Contratado: R$ 20,732,308,00). Como se o hospital precisasse! Será que a grana do BNDES também financia as inúmeras placas de todos os sírios e libaneses que doam macas, laboratórios, equipamentos, salas, alas etc. em troca de uma placa que lhes eterniza nas paredes do hospital? O problema é que, desde o José de Alencar, defunto revivido inúmeras vezes e santificado post mortem, que Brasília vem se 'apoderando' do Sírio Libanês. A própria Dilma - reproduzo palavras da mídia - "MANDOU que a equipe que a atendeu atendesse o Ministro da Agricultura, a quem ela gentilmente cedeu o jatinho para que ele viesse operar seu cérebro no Sírio". Voltando ao Lula, nunca vi tantos nomes juntos para cuidar de um único câncer. O próprio Dr Paulo Hoff é também diretor do ICESP - reconhecido como referência em oncologia, e certamente perde muito tempo atendendo o ex-presidente e discutindo o seu caso, que já está mais que bem assistido, quando deveria zelar por aquele Hospital, no qual a vaga para consulta, nos casos de EXTREMA GRAVIDADE, demorava quatro semanas - isto há um ano atrás.

Realmente, o câncer de Lula envergonha a todos nós brasileiros, mas pela nossa idiotice. Nós que temos de pagar assistência médica ou que temos de nos tratar no SUS - porque ninguém recebe resultado de exame na hora e começa quimio dois dias depois. Todos temos de amargar filas, nãos, caras feias, má vontade, convênio indisposto, atendentes mal remuneradas, médicos despreparados - enfim, cada um no seu quadrado, ao passo que o senhor ex-presidente tem de ser preservado, designando-se-lhe uma equipe de cinco ou seis mestres. E quanto mais o mantiverem vivo, mais pontos para o curriculum de cada um! Um país de todos deveria ser um país de iguais - mas como ouvi algumas vezes na vida, uns são mais iguais que os outros. Tenho certeza de quem o manda se tratar no SUS é porque já sofreu experiências muito tristes que, para quem tem doença grave assim, são uma sentença antecipada, i.e, nesse andar da carruagem, vai chegar mais cedo lá!

Tratar essa doença com altivez? O que significa isso? Quem pode tratar um câncer com altivez? É muita sandice, é menosprezar o adversário. Quanto à transparência, nem precisava, pois ele vai ter que, finalmente, ficar quieto e não disparar suas metáforas tolas, com as quais seus asseclas do Planalto tanto se divertiam, parar de justificar e ocultar corruptos, de fazer os ignorantes realmente acharem que podem chegar lá sem esforço. Se quiser se comunicar, finalmente terá de aprender a escrever.

Assim, reservei-me, neste caso, o direito de neutralidade ... Não vou torcer por nada! No caso do Lula, não se trata de uma tragédia, não, sinto muito! É mais do que sabido que ele, com seus hábitos de fumar e beber, semeeou essa desgraceira. E digo isso ciente de que, também eu, sou incauta. Agora, durante oito anos, evitou-se falar nos hábitos etílicos do presidente. Façam-me o favor! Ressentimento têm aqueles que se sentiram afrontados pela maioria, que lhes impôs um representante deseducado e dado, muito dado sim, ao SOCIAL regado a álcool - muito álcool. Ignorância, sim, muita ignorância, mas não de quem o critica - e sim daqueles que o julgam um Deus, que acham que ele, Lula, pode ENFRENTAR um câncer com altivez. Altivez porque a doença não vai deixá-lo mais pobre, não vai levar-lhe a casa, não vai deixar desamparados seus herdeiros! Trata-se com o dinheiro público e como contraprestação pelo renome da instituição de saúde e da fama de seus livres docentes! Vamos ver do que, finalmente, Lula gosta mais. Do palanque ou da cachaça (ou escocês 18), porque conviver com os dois, não vai dar! Será que a perspectiva de um novo reinado o afasta dos vícios?

Quanto a você, Dimenstein, obrigada por estar nos Estados Unidos a convite, ajudando aquele povo a aprender cidadania. Sim, você bem sabe onde o sapato aperta, não? Você deixa o Brasil, onde 'aprendemos' cidadania durante os oito anos de governo petista, e vai para os EUA ensinar os leitores de lá a se comportar com um mínimo de decência. Comece pelos exemplos que aqui tivemos, como você mesmo disse ao mencionar a conivência com a corrupção,
e veja se foram os melhores para moldar a educação dos leitores. Aliás, altivo é também você, Dimenstein, que não quer se ater à profissão jornalística - que é de informar! Não, você quer ensinar, você quer forjar a opinião alheia e criticar quem fala o que pensa! Você é daqueles que acha que o crime se instalou porque falta lazer na comunidade, e que formar bandas de música na periferia vai resgatar os meninos das drogas. Assim como pensa Orlando Silva!
Que a Polícia Pacificadora salvou os morros e que os direitos humanos de criminosos precisam ser defendidos porque eles não tiveram oportunidade!

Altivo o Lula que, alçado ao poder pelas massas, sempre falou o que quis - e ensinou a todos a falácia de que ninguém precisa de educação ou cultura - todos podem ser o máximo, esquecendo-se, porém, que quixotescos, só alguns poucos - produto muito mais das circunstâncias do que do algum mérito. E transparente, pois não perde oportunidade de projeção. Foi graças à altivez do Lula que o leitor brasileiro aprendeu a falar o que quer, de forma que Dimenstein, com toda a sua vertente pedagógica, agora tem de nos 'ensinar' comportamento.

Portanto, Dimenstein faria melhor se nos desse a liberdade de lamentar - ou não - o câncer de quem quisermos e de achar que aquele que mais proclamou fazer parte do povo, deveria sim se tratar onde o povo se trata!
E entender que, se a morte não deveria santificar ninguém, como foi o caso de Alencar (ou até Tancredo - que, por sinal, se tratava em Brasília), muito menos a doença!

Fonte- Infelizmente, não identificada

sexta-feira, novembro 04, 2011





Meus amigos, como oncologista digo que ninguém está desejando mal ao Lula ou aos pacientes sofredores de câncer, mas sabemos que quando um governante passa na pele o que um paciente passa para ter o direito a um tratamento digno e justo, ou mesmo morre na fila esperando um medicamento, uma cirurgia ou simplesmente pela ineficiência do sistema, temos que nos revoltar!!!

Porque todos não tem o... direito de ter um diagnóstico no sábado e iniciar o tratamento na segunda, me digam um paciente que conseguiu essa presteza, ou que tratou linfoma com a droga de ponta que a Dilma usou, ou vai fazer infusão contínua com cateter e bomba de infusão de uso domiciliar???

Por que não nos exasperarmos por nem todos terem os mesmos direitos???

Somos diferentes porque não temos convênios, ou mesmo cargos importantes???

E a Constituição Federal não diz que temos todos os direitos e somos iguais???

Temos sim que aproveitar essa situação e mostrar que há diferenças nos tratamentos e lutar pelos direitos dos mais fracos. Não é justo que um paciente espere 30-40 dias para ter um diagnóstico patológico, ou aguarde na fila de cirurgias, simplesmente porque não há mais médicos se submetendo aos salários de fome que o SUS paga!

Pagar de 10 - 17 reais de honorários de quimioterapia por paciente/mês é simplesmente um achaque!

Pagar 1.200 reais por Mês para médicos da rede pública por 20 horas de trabalho, e fazê-los atender 18 pacientes ou mais em 04 horas é um abuso!

Eu quero sim que ele se cure e tenha um excelente tratamento, que com certeza já está tendo, mas e o paciente que atendi hoje que não teve a mesma sorte
e está morrendo no hospital com menos de 30 anos...

E as mulheres com câncer de mama que não conseguem usar o tratamento mais moderno?

E a fila da reconstrução mamária das mulheres mastectomizadas?

E as filas imensas da radioterapia, que só não são maiores pela abnegação de radioterapeutas que tratam os pacientes SUS em suas clínicas privadas,
muitas vezes arcando com os custos do tratamento para verem seus pacientes melhor atendidos?


Temos sim que falar, temos que mostrar à população que não é assim que ocorre no dia a dia de pacientes oncológicos, que ficam sentados dentro de ambulâncias o dia todo aguardando para voltarem para suas casas após terem feito seus tratamentos ou seus exames cedo pela manhã, aguardando aqueles que fazem exames e tratamentos á tarde.

Se vocês não sabem o câncer é uma doença que mais mata somente vindo atrás das doenças coronarianas.

Quase um problema de saúde pública!

E seus custos são altos sim, mas não justificam que para custeá-los temos que sacrificar pacientes que teriam chances reais de cura, que hoje mesmo a deonça se encontrando em estágios avançados chegam aos índices de 50 %.

Sinto muito se o Lula está passando por isso, mas com certeza não está lutando para ter seu medicamento e passando por um grave estresse para ver quando vai começar ou quando vão lhe chamar para iniciar seu tratamento!

Queria que todos os pacientes oncológicos tivesem o direito ao tratamento de ponta oferecido no Sírio Libanês ou no Albert Einstein!!

Somente nós médicos sabemos o dilema ético ao dizer ao paciente que terá que fazer um tratamento, mas que talvez não tenha acesso no sistema, por exemplo a hormonioterapia extendida para câncer de mama após uso de Tamoxifeno, não é disponibilizada ao pacientes do SUS, porque não tem código para esse tratamento, haja visto que a tabela está desatualizada.

O SUS diz que paga tudo, as tabelas realmente não dizem qual tratamento o médico deve fazer, o médico pode prescreve o que quiser, entretanto,
o valor pago pelo código da doença é ínfimo e não cobre os novos tratamentos, quem paga a conta???

Os hospitais filantrópicos??? Os hospitais públicos já tão sucateados...

Ou deixamos assim, e não nos indignamos, afinal eu não tenho nada a ver com isso, na minha família niguém tem câncer, e eu tenho convênio de saúde, para que vou me preocupar????

Quando a água bater naquele lugar, quero ver....Sorry pelo desabafo!

Mas é irritante escutar tanta coisa de quem não tem a mínima noção do que seja a saúde nesse país,
e isso que em Blumenau e no Sul, vivemos num paraíso, comparado com o resto do país!



Dra. Liziane Anzanelo
Oncologista - Blumenau - SC

O CÂNCER DE LULA.

O CÂNCER DE LULA.


por Rodrigo Constantino






Poucas horas após o anúncio oficial da doença do ex-presidente, uma
Campanha se espalhou pelas redes sociais. Ela cobrava coerência do
ex-presidente, pedindo que ele buscasse tratamento no SUS, uma vez que
foi ele mesmo quem afirmou que nosso sistema de saúde pública era
quase perfeito. Eu dei meu apoio a esta iniciativa, que gerou forte
reação de muitas pessoas, alegando que não se deve “brincar”
com a saúde alheia. Pretendo justificar minha postura com mais
argumentos, até porque há gente desonesta espalhando mentiras por
aí e distorcendo tudo sobre o assunto(*).


Em primeiro lugar, acredito que quem sempre brincou com a saúde dos
outros foi o próprio Lula, inclusive quando fez declarações
absurdas como esta da “perfeição” da nossa saúde pública, ou
quando disse que dava até vontade de ficar doente para ser atendido
por uma UPA. Trata-se de piada de mau gosto, um escárnio que machuca
todos aqueles que dependem efetivamente do SUS. O que a campanha
intencionava, portanto, era expor esta hipocrisia, esta incoerência
do maior populista que este país já teve, disposto a qualquer tipo
de bravata verborrágica para ficar no poder. Será que aqueles que se
sensibilizam com a doença do ex-presidente agora estavam tão
preocupados assim com os milhões de brasileiros que sofrem
diariamente nas precárias condições dos hospitais públicos, muitos
morrendo desnecessariamente, enquanto Lula repetia aquelas atrocidades
com fins eleitoreiros?


Mas argumenta-se que doença não deveria ser uma forma de
“vingança” política. Pode ser. E rebato aqui as acusações de
que é abjeto desejar o mal a pessoas apenas porque divergimos delas
ideologicamente. Não é este o caso quando se trata de Lula. Eu
divirjo de muitas pessoas, e não as desejo mal algum. A divergência
intelectual é até saudável dentro de certos limites, e a
tolerância é uma bandeira liberal que sempre abracei. O problema
não é “apenas” discordar de Lula nas idéias; o problema é o
estrago concreto que o próprio Lula faz ao país e aos brasileiros,
com sua demagogia e imoralidade. Em escala diferente, creio que muitos
venezuelanos não derramaram lágrima alguma com o câncer do tiranete
Hugo Chávez. Ah, mas Lula não é um ditador! Verdade, mas não por
falta de vontade e desejo, e sim porque as nossas instituições, que
ele tanto ajudou a enfraquecer, não permitiram.
E aqui cabe responder também aos que afirmam, seguindo a tradição
cristã, que não devemos desejar o mal de ninguém. Odeie o pecado,
mas ame o pecador! Será que isso pode ser realmente levado a sério?
Ou será que há muita hipocrisia nesta postura “humanista”?
Podemos fazer um teste: quantos esquerdistas sensibilizados pela
doença de Lula reagiriam da mesma forma se fosse Bush o doente? Sejam
sinceros, companheiros! Ou nem precisam responder: sabemos como os
petistas reagiram ao comando do “chefe de quadrilha”, que mandou
agredirem até fisicamente Mário Covas, que na época tinha câncer.
Se fosse Sarney o doente hoje, haveria a mesma comoção nacional para
defendê-lo das campanhas irônicas? Dois pesos e duas medidas. Logo
se vê que este “humanismo” todo não passa de jogo de cena.
Não acho que o respeito seja algo grátis nessa vida. Acredito que
devemos conquistá-lo. Alguns pensam que devemos respeitar ou até
amar mesmo o ser mais abjeto do planeta. Ame o próximo como a ti
mesmo. Nunca compartilhei desta máxima. Acredito que ela agride o que
há de mais básico em nossa natureza. Penso que, ao suspender o
julgamento e colocar todos no mesmo saco do respeito imerecido,
estamos sendo injustos com as pessoas decentes. Há que se separar o
joio do trigo. Isso pode não ser sinônimo de desejar o sofrimento
daqueles que julgamos pessoas desprezíveis. Mas também não quer
dizer que vamos nos preocupar tanto com elas. Eu não ligo para a
saúde dos traficantes. Eu não ligo para a saúde de caudilhos que
espalham desgraças por onde passam.


A morte costuma transformar todos em santos. Biografias são escritas
refazendo a história. Surge uma aura de inocência concomitantemente
ao cadáver. Nunca aceitei isso. E sei que, no fundo, ninguém aceita.
É questão apenas de grau. Ou alguém vai falar bem de Hitler só
porque ele morreu? A doença e o sofrimento costumam despertar o mesmo
tipo de reação. Mas o cancro que se espalha pelo corpo não
transforma um canalha em um homem bom. Um pulha com câncer continua
sendo um pulha. Pode até ser politicamente incorreto dizer isso, mas
não deixa de ser verdade. O contrário é apelar para a hipocrisia.


Voltemos à doença de Lula. Eu confesso abertamente: ela está na
rabeira de minhas preocupações. Não consigo sentir pena dele, ainda
que me esforce. Isso me faz alguém insensível? Não! Apenas
seleciono quem é digno de minha preocupação. Antes de Lula, fico
bem mais preocupado com os milhões de brasileiros decentes que sofrem
com os serviços públicos caóticos, a despeito dos trilhões que
governantes arrecadam e desviam para fins eleitoreiros ou corruptos.


Lula, convém lembrar, representa o que há de pior em nossa
política. Não satisfeito, ainda fez questão de afrontar todos os
que dependem do SUS quando chamou o modelo de “quase perfeito”.
Isso deveria sensibilizar as pessoas.


Não aceito ser pautado pela sensibilidade seletiva dos
“humanistas” de plantão. Posso até não celebrar a doença e o
sofrimento de uma pessoa, por mais que ela possa merecer certo castigo
“divino” (principalmente quando o castigo das leis humanas não
existe). Mas também não vou transformar uma doença, por mais
trágica que possa ser, em um salvo-conduto para limpar a sujeira
grudada em indivíduos que viveram uma vida praticando o mal contra
inocentes, disseminando o ódio e segregando as pessoas para
conquistar o poder.


O lulopetismo é um câncer para o Brasil. Esta “doença” me
incomoda muito mais do que a doença do ex-presidente. Claro que o
ideal seria derrotar este projeto populista e autoritário de poder
nas urnas, ou ter instituições decentes para punir os corruptos do
governo (até hoje os mensaleiros nem sequer foram julgados!). Mas
não serei hipócrita a ponto de demonstrar uma preocupação que não
consigo sentir em relação àquele que desprezo como ser humano, por
representar tudo que condeno em termos de valores e princípios. A
acusação mais patética de todas, aliás, fala de preconceito contra
Lula. 


Preconceito contra o que? Tem vários nordestinos ou
trabalhadores humildes que subiram na vida, de forma honrosa. Não foi
o caso de Lula. Preconceito, ou melhor, pós-conceito eu tenho contra
corruptos, demagogos, populistas, bajuladores de tiranos assassinos,
etc.


Perto de minha casa há um indigente que não parece nada bem de
saúde. Sua situação me incomoda infinitamente mais do que o câncer
de Lula. As “almas sensíveis” que saíram em defesa de Lula e
contra a campanha pelo tratamento no SUS – como se isso fosse o
maior castigo do mundo, ou seja, os próprios petralhas rejeitam a
saúde pública que Lula considera “quase perfeita” – mas, dizia
eu, as “almas sensíveis” sofrem pelo indigente? Ou só o
ex-presidente merece tantas orações? Eu considero legítimo usar a
doença de Lula para expor sua hipocrisia desrespeitosa aos milhões
de brasileiros que, de fato, precisam se tratar no SUS, pois não são
ricos como o milionário Lula, que busca tratamento no melhor hospital
do país, enquanto ainda ousa falar em nome de todos os trabalhadores
pobres brasileiros, como se fosse um deles. Chega de tanta hipocrisia!


(*) O Relatório Reservado, um “newsletter” de fofocas empresariais,
publicou um comentário venenoso sobre mim, com o título “Ave
agourenta”. Diz ele: “Tomara que o Facebook não forme opinião. O
colunista de O Globo Rodrigo Constantino postou ontem com vigor
homicida comentário do qual não só comparava Lula a Hitler como
torcia pela morte do ex-presidente. Depois reclamam que o PT quer
censurar a imprensa...”. 


Quantas falácias. Usei Hitler apenas para
mostrar que há claros limites para nosso “humanismo”, ou seja,
não desejamos a boa saúde de todos os seres humanos, ao contrário
do que alguns disseram. E jamais torci pela morte do ex-presidente.
Disse apenas que ele deveria ser coerente e buscar tratamento no SUS.
O autor do comentário deve achar que isso é suicídio, mas deveria
reclamar com o próprio Lula, que pensa o contrário. Do alto de sua
perfídia, o autor ainda usa meu comentário no Facebook como
justificativa para o PT defender a censura da imprensa. Também,
esperar o que de um jornaleco que diz, cheio de orgulho, que “Seu
número zero foi uma carta da indústria nacional contra o perigo das
importações, o que já apontava para sua posição editorial de
viés nacionalista”