domingo, dezembro 05, 2010

Sonhos e Pesadelos

Sonhos e Pesadelos

Um sonho muitas vezes é incentivado. O garotão que não vê muitas chances de se dar bem na vida, prefere jogar futebol a esquentar a cabeça num banco escolar. Aquele que já tem uma formação acadêmica, mas também não se deu lá muito bem - a concorrência é grande e só os melhores se sobressaem - prefere tomar o caminho da política, não por vocação, mas por vontade de se dar bem.
Quantos sonhadores já não vimos pela vida? Alguns se deram bem, a história está cheia deles: Einstein, Santos Dumont, Bill Gates... . Quantos sonhadores se deram mal? A história fala muito pouco deles; afinal foram perdedores e a história só enaltece aos vencedores. Muitos desses sonhadores viram de perto um pesadelo: O empreendedor que resolveu abrir uma revenda de carros Russos; o fabricante de sorvetes que resolveu instalar-se na Sibéria; o vendedor de aquecedores que aplicou muito dinheiro numa franquia no Saara... .
Esses "perdedores" viram seus sonhos se tornarem pesadelos, mas um pesadelo que atingiu apenas a eles próprios, a mais ninguém.
Mas o que dizer daqueles que são levados a sonhar algo impossível e que, no final, acabam transformando os seus sonhos num pesadelo horrível, não para sí, mas para muitos? Quem não conhece alguém assim?
Eis esse sonhador: o presidente da república, cujo mandato parece jamais ter fim.
Inventado em gabinete, em pleno regime militar, por um fã ardoroso de Maquiavel, Lula nasceu - construído fica melhor na frase - para dar uma certa validade à abertura política. A criatura cresceu embalada pela esquerda espalhada em todas as redações de todos os veículos midiáticos. Foi incentivado a entrar para a política, já que a dita esquerda usava palavras ininteligíveis ao grande público; alguém como ele, que falava o óbvio, para os trabalhadores que queriam ouvir o óbvio, era o personagem ideal.
Passando antes pelo Congresso onde teve uma ridícula participação; onde aprendeu apenas que aquele lugar era um antro de raposas - os 300 picaretas, que hoje são muito mais, todos a serviço dele -; onde foi Constituinte embora não tenha assinado, nem o seu partido, a Constituição ora vigente desde 88, finalmente, dadas as circunstâncias vigentes, Lula foi alçado ao mais alto posto da República Federativa do Brasil, após tres tentativas. Aí estava a realização de um sonho. Começava exatamente aí o pesadelo de muitos que tiveram que conviver com a corrupção deslavada - e enterrada - e com alianças nada recomendáveis com países nada democráticos.
Oito anos de pesadelo talvez fosse um preço a se pagar pelo silêncio da maioria e pela submissão de tantos: Não há mal que bem não traga. Mas não parece que esse dito popular seja uma verdade para os brasileiros de bem: as famigeradas urnas eletrônicas não pensam como tantos e resolveram - elas teem vida! - continuar com o pesadelo. Um horrível pesadelo que tem nome e sobrenome; que tem um passado não muito limpo e que como o seu antecessor,não tem nada a dizer, a não ser aquilo que os que por trás deles querem que eles digam e pensem: Dillma Rousseff.
Não há mal que sempre dure nem bem que não se acabe... Pelo visto esses ditados populares não valem nada para o Brasil: o Pesadelo vai continuar por mais quatro, oito, doze ou mais anos: o Céu (no nosso caso, o Inferno) é o limite.


PS - O Pesadelo agora é em dose dupla: Dilma na presidência e Lula fazendo aquilo que ele pensa ser política:
"O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou a 20ª Cúpula Ibero-Americana, seu último compromisso internacional antes de deixar a presidência da República, para avisar que "não deixará a política" e que "continuará andando pela América Latina". "Eu sou um político latino-americano, não vou deixar a política. Vou ter mais tempo para viajar, quero discutir política. Então, esperem, continuarei andando pela América Latina", disse em Mar del Plata, litoral argentino, onde ocorreu o encontro neste sábado (4/12/2010)" Fonte: Bahia Notícias.


terça-feira, novembro 16, 2010



A alta cultura desapareceu do País, ao ponto de já ninguém ser culto o bastante para dar pela sua falta, quanto mais para enxergar algo de grave nesse fenômeno.
Olavo de Carvalho - 15/11/2010

Neste país, a ânsia de bajular é uma paixão avassaladora, inebriante, incontrolável. Sobretudo nos dias que se seguem à revelação do nome de um novo mandatário, ela bloqueia por toda parte o uso das faculdades racionais, rompe as comportas do mais elementar senso da realidade, dando vazão a arrebatamentos de entusiasmo laudatório que raiam a idolatria e a psicose.

Ninguém, nem entre os melhores, escapa à sua contaminação pestífera e obsediante.

Em artigo recente, o sr. Paulo Rabello de Castro, que num Fórum da Liberdade em Porto Alegre me foi um dia apresentado como uma das mais belas esperanças do pensamento liberal-conservador no Brasil, festeja a vitória de Dilma Rousseff em termos que fariam corar de inibição os mais maduros e circunspectos cabos eleitorais do PT.

Não contente de enxergar méritos inigualáveis na carreira de terrorista daquela senhora incapaz de completar uma frase com sujeito e objeto ou de recordar o título de um só livro que tenha lido, o fundador do Instituto Atlântico explode também em louvores ao antecessor da referida, ao qual ele denomina "um gigante", "provavelmente o maior dos nossos presidentes", e a quem atribui a glória de haver devolvido aos brasileiros o orgulho da nacionalidade.

Como se não bastasse, ele estende seus aplausos a toda a "geração de 68" por nos ter dado figuras estelares como José Dirceu e Franklin Martins, sem as quais, digo eu, nossa História não teria sido embelezada por episódios honrosos como o mensalão e o projeto de controle estatal da mídia.

Enquanto essas efusões de amor febril aos vitoriosos do dia são publicadas no site do Instituto Millenium, entidade nominalmente destinada a combater tudo aquilo que o establishment petista representa, alguns fatos notórios podem dar uma idéia dos motivos de orgulho que inflamam a alma nacional.

O Brasil está em 73º. lugar no Índice de Desenvolvimento Humano da ONU, abaixo do Peru, do Panamá, do México, da Costa Rica e de Trinidad e Tobago.

Segundo dados da mesma ONU, entre quarenta e cinquenta mil brasileiros continuam sendo assassinados por ano (o equivalente a duas guerras do Iraque), fazendo deste país um dos lugares do universo onde é mais perigoso cometer a imprudência de andar nas ruas ou, pior ainda, a de ficar em casa.

O Brasil é o único país da América Latina onde o consumo de tóxicos está aumentando em vez de diminuir.

Nossos estudantes continuam tirando persistentemente os últimos lugares em todos os testes internacionais de aproveitamento escolar.

A universidade que a mídia unânime proclama ser a melhor do Brasil, a USP, ficou em 210º. lugar no ranking das instituições universitárias calculado pelo London Times. Há várias décadas o Brasil não tem um único escritor que se possa comparar aos dos anos 60 ou 70, exceto os nonagenários e centenários que sobraram daquela época. A alta cultura simplesmente desapareceu deste país, ao ponto de já ninguém ser culto o bastante para dar pela sua falta, quanto mais para enxergar algo de grave nesse fenômeno, inédito mesmo
em nações paupérrimas.

Os índices de corrupção cresceram mais durante o governo Lula (inclusive no ministério de Dona Dilma) do que ao longo de toda a nossa História anterior, tornando, por exemplo, o uso eleitoral da máquina administrativa do Estado um direito consuetudinário contra o qual é inútil protestar.

Que motivo de orgulho sobra para ser louvado pelo sr. Paulo Rabello? A recuperação econômica, é claro. Mas, descontado o fato de que o índice de crescimento reconquistado não passa de 4,6 por cento – um terço do que chegou a alcançar no período militar –, ainda resta uma diferença moral substantiva: no tempo dos militares o presidente Médici ainda tinha a hombridade de reconhecer que "a economia vai bem, mas o povo vai mal", ao passo que hoje não só o governo, mas também os seus bajuladores "de oposição" pretendem que festejemos como conquista suprema e valor absoluto um mero crescimento econômico menor que o obtido naquelas décadas e nos inebriemos de orgulho financeiro no meio da matança, do sofrimento, do fracasso e da degradação intelectual e moral mais abjeta e constrangedora que já se viu em qualquer país do mundo.

No mínimo, no mínimo, o julgamento que o sr. Paulo Rabello faz da era Lula reflete uma obsessão dinheirista que nada enxerga além de cifrões, que reduz o progresso da civilização a uma questão contábil e, ao ver que a coluna do "haver" supera a do "deve", se torna insensível para a destruição de tudo o mais que constitui a substância, o valor e a dignidade da vida humana.

Será que ao celebrar O Poder das Idéias, como no lançamento recente de uma coletânea de Ludwig von Mises à qual o Instituto Millenium deu esse título, nossos liberais e conservadores não estão se referindo ao poder que as idéias do inimigo têm sobre os cérebros deles?

Olavo de Carvalho é ensaísta, jornalista e professor de Filosofia



O artigo de Paulo Rabelo de Castro está aqui O efeito dilma sobre o próximo meio século

quarta-feira, novembro 03, 2010

EU QUERO O FIM DAS URNAS ELETRÔNICAS




É de conhecimento de muitos, mas sorrateiramente escondido a sete chaves, a fragilidade das urnas eletrônicas.

E não somente as urnas podem ser manipuladas, mas principalmente a transmissão dos dados dos TREs para o TSE.

Se realmente fossem confiáveis, era de se supor que países que dominam a informática há tempos já fizessem uso desse recurso para as eleições.

Ao contrário, o que se vê é que nações com um nível de democracia muitas vezes superior à nossa frágil e capenga democracia, simplesmente não querem nem tomar conhecimento desse recurso.

O que precisamos?
1 - Que comecemos a procurar, dentre nossos amigos, um bom advogado experiente em matérias constitucionais, que nos oriente a respeito.
2 - Solucionado o primeiro passo e, sendo viável constitucionalmente, passemos a elaborar uma petição para emenda constitucional, buscando o maior número possíveis de assinaturas (pelo menos 1,5 milhão) para o nosso intento.
3 - Que todos os membros convidem seus FB amigos para participarem dessa jornada.
4 - Disposição e fé de todos

Mãos à obra?

Quer participar? Entre no endereço: queroofimdasurnaseletonicas@groups.facebook.com

segunda-feira, novembro 01, 2010

MAIS OITO ANOS DE PODRIDÃO





Mais oito anos de podridão, de desvios, de politicagem podre... Talvez não sejam mais oito anos e sim mais quantos anos eles quiserem. Após um semi-alfabetizado, uma ex-guerrilheira e após esta, quem sabe, um traficante: o céu (ou o inferno) é o limite.


Quem perdeu? José Serra ou os brasileiros? Quem ganhou de verdade a não ser os quadrilheiros, todos encastelados em todos os poderes da república?.

Agora é arregaçar as mangas, sair à luta, exigir que nos devolvam o sagrado direito de votar e que esse voto seja real e não virtual e que possa ser conferido se houver necessidade.

Agora é exigir que acabem com as pesquisas de popularidade que servem a quem paga mais e, principalmente, com as pesquisas eleitorais financiadas pelos partidos interessados.

Agora é ficar de olho no Diário Oficial e começar a contabilizar quantos milhares de companheiros se pendurarão no serviço publico federal pagos com nossos impostos.

Quem tem sua gente (ou gentalha) espalhada em todos os poderes, só saírá do poder na ponta de uma baioneta; gentilmente e através do voto (que hoje não existe) não sairão jamais. Quem viver verá.

domingo, outubro 31, 2010

AGORA É TUDO OU NADA



Há tempos o blogando francamente não é atualizado. Um pouco por preguiça e muito de desânimo. Desânimo com os rumos que o país vem tomando desde o fatídico dia 1º de janeiro de 2003, quando numa festa digna de um filme de Felini - Satyricon para ser mais exato - foi transmitida em todas as emissoras de TV do país.


Eu e milhões de brasileiros que conhecíamos bem o que realmente era - e continua sendo - o Partido dos Trabalhadores, poderíamos estar enganados. Poderíamos estar sendo preconceituosos, julgando antecipadamente um governo que mal acabara de tomar posse.

O tempo passou e logo pudemos ver e sentir que não havia preconceito; que o velho ditado " o lobo perde o pelo, mas não o vício " era mais do que correto e se encaixava perfeitamente no governo.

Então vieram os escândalos. Na verdade entendo escândalo como algo que não se espera de alguém, algo que nos surpreenda negativamente e, o que começava a se estampar nos jornais era esperado.

As grandes oportunidades de mobilização da sociedade, para extirpar um governo que dava sinais de que a sujeira não pararia apenas no escândalo do Mensalão, foram disperdiçadas.
Muitos líderes "oposicionistas" pensavam que um impeachment seria interpretado como casuísmo, um ato preconceituoso para com o "


lídercarismáticopobredemãequen

asceuanalfabeta". Ninguém teve dúvidas quando o impeachment foi usado contra Collor; já no caso de Lulla, isso pareceria um verdadeiro golpe.

Esqueceram que o xampu roubado ou o banco assaltado são um mesmo crime e devem ter a mesma pena. Um corrupto pode ter nascido em Garanhuns ou numa mansão do Morumbi; será sempre um corrupto e deve ter o mesmo destino.

Em 2006, não se podia bater duro no retirante de Garanhuns; já que não o fizeram quando a ocasião fora propícia. E mais uma vez Lulla venceu. Mais uma vez as pesquisas mentiram, já que a "popularidade" do presidente lhe garantiria uma vitória folgada em primeiro turno. O segundo turno de 2006 ficará para a história: 11 milhões de votos dados a Alckmin no primeiro turno, simplesmente desapareceram. Quem vai conferir isso se o nosso voto é virtual e desaparece no exato momento em que apertamos a tecla confirma?

Enquanto o mundo crescia a taxas incríveis, o Brasil capengava. Nenhuma das reformas prometidas deslanchou e nem poderiam: não interessavam. As estradas continuaram as mesmas; na verdade piores do que quando inauguradas. Os portos que deveriam ser modernizados continuaram no "estaleiro". Os aeroportos continuaram estolando. E vieram muitos planos, todos frutos de marketing que jamais sairam das pranchetas: Primeiro emprego, Fome Zero, Sorridente, Banco do Povo e um sem numero de outros já esquecidos. E veio o PAC, que nada mais é do que aquilo que o governo tem por obrigação fazer, mas que no governo populista carece de nome. E veio o PAC 2 que nada mais é do que o que não foi feito no 1 acrescido do que não se faria no 2.

O Brasil cresceu, não resta duvidas, mas Timbuktu também cresceu e só não cresceram as "democráticas" nações autoritárias idolatratadas por Lulla e sua troupe. O Brasil cresceu toda vez que o governo dormia. O Brasil cresceu apesar do do governo e se deste tivesse colaboração, cresceria mito mais.

E veio o Pré-Sal o petróleo que era conhecido desde os anos setenta mas que, por obra e graça do marketing petralha parece ter "criado" por Lulla. A verdade virá a tona bem antes do petróleo.

E culminando com a série de maldades, Lulla sem ter um único representante para sucedê-lo usou novamente do marketing e criou Dilma. E a imprensa esquerdopata logo tratou de enaltecer a quem não mereceria sequer entregar o jornal.

E vieram então os institutos de pesquisa, todos eles suspeitos e que, desde o Mensalão começaram a fabricar a popularidade do presidente. Assim até foi melhor, já que eu me sinto importante, pois faço parte dos 2 ou 3% da população que detesta o Lulla. Esses institutos querem por que querem influenciar o eleitor. Não deu certo no primeiro turno e certamente não dará no segundo; a não ser que as malditas urnas eletrônicas que, como toda máquina depende de quem a opera, sismem de promover a segunda fraude eleitoral.

Enfim, estamos prontos para aceitar o desafio de começarmos a reconstruir o país; preferivelmente com José Serra. A tarefa será penosa já que o Congresso está, mais do que nunca, cheio de oportunistas, comunistas ou vigaristas, tanto faz.



Zacarias 10:6 Tornarei poderosa a casa de Judá, darei a vitória à casa de José; restabelecê-los-ei, porque me compadeci de sua sorte, e eles serão como se eu não os houvesse jamais rejeitado, porque eu sou o Senhor seu Deus: eu os ouvirei.

Que o José de hoje, o Serra 45, esteja como o José de ontem: nos planos de Deus. Eu confio.




sábado, setembro 11, 2010

11 DE SETEMBRO UM DIA PARA NÃO ESQUECER JAMAIS



De repente o locutor da rádio anunciava que algo estranho estava acontecendo em Nova York. As primeiras informações, davam conta de que um pequeno avião havia ido de encontro a uma das torres gêmeas. A televisão mostrava então uma imagem diferente, não era um pequeno avião.
A partir desse momento pudemos sentir o quanto o fundamentalismo religioso é perigoso.

O final desse episódio foi terrível: 2996 vítimas (incluidos nesse número os 19 fanáticos sequestradores): 246 nos quatro aviões (da qual não houve sobreviventes), 2606 em na cidade de Nova Yoork e 125 no Pentágono. Todas as mortes nos ataques eram civis exceto por 55 militares mortos no Pentágono.

Passados nove anos, o episódio não foi encerrado e as provocações muito menos: O Imã Feisal Abdul defende a ideia da construção de um centro islâmico em Nova York, exatamente no marco Zero.

Será como uma estátua de Hitler dentro do museu do Holocausto, algo inimaginável




sexta-feira, agosto 20, 2010

CNBB: TÃO NECESSÁRIA QUANTO UM ESPINHO NO PÉ





O presidente da CNBB, d. Geraldo Lyrio Rocha, afirmou que a entidade não dará apoio a nenhum candidato à Presidência da República. "A igreja não se identifica com nenhum partido ou candidato", afirmou após encontro na manhã de quinta-feira (19/08) com a candidata do partido do governo ao Palácio do Planalto, Dilma.
O encontro foi solicitado pela ex-guerrilheira a pedido do "católico" Gilberto Carvalho, interlocutor da CNBB com o governo.

D. Dimas Lara Barbosa, secretário geral da entidade, disse que o fato de um candidato se afirmar como católico não necessariamente implica na defesa de sua candidatura. Eu completo o raciocínio dizendo que o fato de alguém vestir batina e ter sido ordenado sacerdote não necessáriamente quer dizer que seja CRISTÃO: o hábito não faz o monge.
Segundo dom Dimas, "Quando se está em eleições majoritárias é preciso ponderar as diversas propostas e estabelecer um critério que, afinal de contas, seja razoável na consciência do próprio eleitor",disse d. Dimas. Eu completo: um belíssimo jogo de palavras que no final das contas não quer dizer absolutamente nada.
QUANTO AO ABORTO
Dom Geraldo afirmou que a posição da CNBB, contrária ao aborto, foi mais uma vez defendida na reunião com a ex-ministra, que não teria assumido nenhum compromisso diante do tema. Ou seja: a candidata petista mandou dom Geraldo às favas com a posição BÍBLICA CRISTÃ .
- "Fiz questão de expressar à candidata esse compromisso da CNBB, fazendo um apelo para que, se eleita, o seu governo se volte para a defesa da vida, desde a sua origem, o seu primeiro instante, até o seu término natural", afirmou dom Geraldo. Ou seja; dom Geraldo talvez seja surdo ou não ouviu direito a resposta da petista que NÃO ASSUMIU NENHUM COMPROMISSO SOBRE O TEMA ABORTO.
Dom Geraldo pediu empenho do governo no programa de construção de cisternas no semiárido, como forma de universalizar o acesso à água. Ou seja; dom Geraldo confundiu a petista com o governo ou então já dá a ex-guerrilheira como eleita, antes mesmo de abertas as malditas urnas eletrônicas.
A CNBB aproveitou para divulgar uma nota criticando o Novo Código Florestal, proposto pelo deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP). Para quem não sabe, Aldo Rebelo, como bom cristão e conhecedor de todos os preceitos bíblicos, apresentou em 2003 o PL-2762/2003 que propôs e transformou o dia 31 de outubro no Dia Nacional do Saci-Pererê.

O Encontro entre a ex-guerrilheira e a CNBB pode ser resumido da seguinte forma: A CNBB (salvo raríssimas excessões) continua sendo um órgão auxiliar da presidência da república e pelo Brasil afora continua-se ouvindo sacerdotes pregando ao seu rebanho a subserviência ao governo mais corrupto da história do Brasil, segundo o ex-ministro do governo lulla, Mangabeira Unger (quem sou eu para desmentir um Phd de Harvard!!!)


quinta-feira, agosto 19, 2010

O BRASIL ESPERA QUE O SERRA CUMPRA O SEU DEVER




Afinal José Serra resolveu endurecer o debate (UOL ontem,18/08), é claro que sem perder a ternura:

– Em matéria de quanto pior, melhor, o PT é imbatível – acusou Serra - quanto à tentativa do Petê de barrar a Lei de Responsabilidade Fiscal e o Fundef.
— O PT ganha nesse torneio do quanto pior melhor, inclusive em matéria de ingratidão. Você tem fixação no passado. É muito ingrata com o Fernando Henrique, porque ele fez Plano Real e o Fundef, que é dinheiro para a educação no Nordeste.
O tucano também respondeu ao vergonhoso aparelhamento do estado:
– Chegamos ao ponto extremo no caso da administração federal. O loteamento chegou a praticamente todas as esferas.
– A Funasa foi praticamente jogada no chão pelo loteamento político. Um descalabro. Nos Correios, foi tudo loteado entre partidos, setores de partidos e grupos de deputados, baixando muito o nível dos serviços.

A cumplicidade de Dilma com a corrupção e vazamentos de dados sigilosos, também foram citados por José Serra.

Foi um começo. Quem sabe Serra esteja relembrando Mario Covas na campanha de 89, quando virou o jogo. Covas chegou ao segundo turno com menos de 100 mil votos à frente de Marta Suplicy e mais de 1,5 milhão atrás de Paulo Maluf: No segundo turno, com mais de 9,8 milhões de votos, Covas superou Maluf por quase 2 milhões. “O caráter fez a diferença”.

É o caráter, não só do candidato Serra, que está em jogo, mas o de todos os brasileiros que prezam a honestidade, a família e os valores morais. É no caráter de Serra que muitos querem votar, porque nele se identificam.É a falta de valores éticos e morais, da concorrente chapa-branca, que Serra deve combater e bater, porque assim os brasileiros de bem têm feito através das redes sociais.

Serra só tem essa oportunidade para escancarar o governo corrupto que a candidata do planalto representa, já que os meios de comunicação estão comprometidos com a continuidade da bandalheira.
Serra deve, na próxima e em todas as outra oportunidade, revelar o verdadeiro complô entre os Institutos de Pesquisa que escolhem o ninho do pt e aliados para realizarem suas pesquisas (se as fazem mesmo, nunca saberemos) e com essas darem o aval à manipulação dos votos.

É a ultima oportunidade para começar a passar o Brasil a limpo. Não é a ultima oportunidade do Serra, mas a nossa, a dos que almejam ainda viverem num país minimamente honesto e democrático.
Serra, Dilma, Marina, Plinio, o execrável Lula e tantos outros passarão, mas o Brasil ainda sobreviverá, apesar deles. O que a maioria quer saber é como sobreviveremos; se como um país destruído como a Venezuela ou como num país em que as oportunidades não sejam dadas apenas aos pelegos sindicalistas (um pleonasmo, desculpem-me), ex-guerrilheiros, ex-assaltantes de bancos ou ex-sequestradores.

O futuro do José Serra está garantido, ganhando ou perdendo a eleição. A ele será sempre possível sair do país, curtir uma aposentadoria ou lecionar em qualquer grande instituição pelo mundo.

E o futuro de quem fica? Daqueles que não têm a oportunidade de "fugir" caso a quadrilha continue no poder?

Cabe ao José Serra cidadão brasileiro decidir se quer ganhar essa eleição acreditando em Urnas Eletrônicas manipuláveis e fazendo o papel do bom moço ou se quer ganhar - e junto com ele levar os brasileiros de bem ao poder - falando alto e grosso, intimidando os que estão forjando resultados nas pesquisas, mas também aos que ousarão manipular os resultados já no primeiro turno.

A escolha é sua Serra; a nossa - de votar em você - nós já fizemos desde 1989: não queremos a petralhada no poder.

domingo, agosto 15, 2010

O BRASIL DOS SEUS SONHOS



O Brasil dos meus sonhos, também é o seu?

Que Brasil você quer para hoje? Sim, para hoje porque o amanhã poderá ser tarde demais. O Brasil de hoje está
bem para você - como diria um fantoche de candidato a governador de São Paulo -?
O país dos seus sonhos é esse onde um deputado flagrado retirando o mensalão, candidamente, diz que o dinheiro se destinava a pagar a TV a cabo?
O país que voce quer é esse que se une à escória humana que nega o holocausto;que censura os meios de comunicação e transforma uma potência em petróleo no seu quintal; que deixa morrer à mingua os que ousam discordar de uma ditadura caribenha; que se une a ditadores do mundo?
O país que você deseja, para hoje, é esse, inchado economicamente enquanto os bolsões de miséria continuam?

É esse o país dos seus sonhos, que prefere um assento na ONU, enquanto milhões de brasileiros não têm uma miserável cadeira para sentar?

O país dos seus sonhos é o que envia milhões de dólares a uma organização criminosa (Hamas) enquanto por aqui,os brasileiros se cotizam para salvar as vítimas das últimas enchentes no Nordeste?

O país que critica o vazamento de petróleo no golfo do México é o mesmo que esconde acidentes com a sua gigante do petróleo: é esse o país dos seus sonhos?

Que tipo de pessoas você quer dirigindo os destinos da pátria?
- Um pretenso ministro de relações internacionais (no passado envolvido em tráfico de armas) que vendo o governo a que representa envolvido - direta ou indiretamente, tanto faz - no maior acidente aéreo e, sentindo uma tênue possibilidade de se desvencilhar das responsabilidades age como o famoso fradinho baixinho e...Top Top para as vítimas?
- Um phd professor de Harvard que recobrando a consciência dispara - acertadamente - que o governo é o mais corrupto da história do Brasil e, encantado pelo canto da sereia se torna ministro desse mesmo governo?
- Alguém que "fabricado" pela mente maquiavélica de Golbery, caiu de para quedas no campo podre dos ideólogos baratos que, desde sempre, tentam transformar o Brasil num curral comunista?
- Gente que com o pretexto de abolir a discriminação de cor e de opção sexual, promove o ódio?
- Os "bem intencionados" que querem interferir no sagrado direito de opinião e de expressão?
- Aquele que em passado recente era - ou fingia ser - opositor, mas que vendo uma possibilidade de poder se submetem a ser o vice de uma despreparada mental e moral?
- Aqueles que negam medicamentos de alto custo para seu irmãos brasileiros, mas não envidam esforços em buscar um bispo polígamo que, lamentavelmente, sofre de câncer e oferecer a este os melhores recursos da medicina, às custas dos brasileiros desassistidos?
- Aqueles que privilegiam parceiros comerciais - duvidosos e anti democráticos - promovendo o fechamento de muitas empresas?


O Brasil dos seus sonhos é esse em que vivemos hoje, desde o malfadado 1º de janeiro de 2003? É esse o país que você vai deixar de herança - maldita - para os seus filhos e netos? É o país da mentira publicitária que inventa obras concluídas, mas que não sairam sequer do papel, o que você deseja para você hoje e amanhã?

Muito terá que ser revisto e reformulado, muito terá que ser desconstruído a começar pelo aparelhamento do estado, inchado por sindicalistas pelegos, incapacitados para gerir um mísero boteco de periferia.

As eleições próximas são - mais uma vez, talvez a última - apenas o começo; mas é um começo e deste, quem deseja viver num país minimamente justo não pode abrir mão.

É o fim da farsa ou o começo da derrocada final. Você escolhe.


Spe salvi facti sumus (É na esperança que fomos salvos)


Salmo 17:8 Guarda-me como à menina do olho, esconde-me à sombra das tuas asas,
9 dos ímpios que me oprimem, dos meus inimigos mortais que me andam cercando.
10 Na sua gordura se encerram e com a boca falam soberbamente.
11 Andam-nos agora espiando os nossos passos; e fixam os seus olhos em nós para nos derribarem por terra;
12 parecem-se com o leão que deseja arrebatar a sua presa e com o leãozinho que se põe em esconderijos.
13 Levanta-te, SENHOR! Detém-no, derriba-o, livra a minha alma do ímpio, pela tua espada;

domingo, agosto 08, 2010

DIA DOS PAIS




Que pai seria capaz de sacrificar um filho para que todos os outros fossem salvos?

Confesso, sinto-me um inútil diante dessa pergunta. Um filho é um ser especial, por mais materialistas que sejamos, por mais erros que tenhamos cometido ao longo de nossas vidas; sacrificá-lo seria impensável.

Quando esses filhos e filhas foram concebidos com todo o amor, sentimo-nos como deuses que criaram uma vida, erroneamente pensamos que somos tal qual o próprio Deus e dispor dessas vidas será impossível, por mais que pensemos que poderemos criar outros.

Quando enfim conhecemos um pai que foi capaz de salvar muitos, sacrificando o seu filho tão amado, sentimo-nos pequenos, incapazes e só assim temos a visão perfeita de que nada somos, de que temos muito o que aprender.

Nesse dia dos pais, que todos esses seres especiais, se sintam homenageados e que jamais se esqueçam desse pai superior, tantas vezes por nós relegado a um segundo plano.
Esse pai que nos perdoa sempre, seja qual for nosso erro; que nos consola quando nos sentimos impotentes também - e principalmente - merece hoje e todos os dias a nossa homenagem.

"Deus amou tanto o mundo, que deu seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna” (Jo 3, 16).

sexta-feira, agosto 06, 2010

PRIMEIRO DEBATE: DEU SONO




O medo produz comportamentos estranhos. O medo, dizem alguns, é necessário para que não cometamos erros; o excesso, no entanto, nos acovarda.
O primeiro debate foi a demonstração do medo em excesso; Serra poderia mais.

Os políticos, notadamente aqueles que têm o que dizer, passaram a acreditar nos tais cientistas políticos (gente a serviço do poder, pagos com nosso dinheiro) que fazem crer que o eleitor não gosta de ataques. Se assim fosse o metalúrgico jamais teria chegado ao poder; continuou no poder não por ter passado a ser todo ternura e sim graças à informática. E por causa da falácia Lula-paz-e-amor, os tais cientistas políticos, como juízes da opinião pública, formaram jurisprudência: "Hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás": bobagem, aqui ou em Lichtenstein todos queremos ver é o pugilista caindo todo arrebentado.

Não houve surpresas no debate. Plinio - o católico abortista - foi e continuará sendo o porta voz de Marx, ora do Karl ora do Groucho. Marina Silva - a evangélica rejeitada por Manoel Ferreira - continuará sendo petista: Aleluia!. Dilma - a ecumênica abortista - continuará sendo guiada tal qual marionete, mas precisará aprender a completar um raciocínio; por enquanto ela parece não saber se bugalhos, alhos ou... deixa p'rá lá.

E, finalmente, Serra precisará ser mais, muito mais. Serra precisa recobrar a lucidez que sempre teve, precisa ser ousado - e não usado pelos marqueteiros duvidosos -, precisa reaprender a enfiar o indicador na tela da tevê e conclamar o eleitor a ajudá-lo a limpar toda a sujeira petralha. Não será uma tarefa fácil limpar a sujeira do petralhismo, comparável ao catolicismo brasileiro de hoje: os canalhas, de batina ou de macacão, estão espalhados, nas paróquias ou no poder.

Serra pode mais, nós podemos mais, o Brasil pode - e deve querer - mais ou iremos fornecer argumentos para azeitarem as urnas?

terça-feira, agosto 03, 2010

ULTIMO AVISO, DEPOIS SERÁ TARDE



Os meios de comunicação estão brincando com fogo. A CNBB - que não representa a Igreja Católica, salvo um ou outro bispo - e algumas denominações evangélicas - que não representam o protestantismo; antes representam os interesses de seus líderes no enriquecimento às custas de seus fiéis - estão desafiando o inferno.
A ascensão de Lula e sua camarilha ao poder, foi o primeiro passo para a realização do que sempre foi acordado no Foro de São Paulo; no entanto a ganância dos aliados úteis (setores do PMDB, PDT, PTB e outros envolvidos no escândalo do mensalão) barrou a tomada do poder, momentâneamente.
Desnecessário citar que, ao final do primeiro mandato com uma aprovação em torno dos 62%, o candidato Lula fácilmente ganharia a eleição no primeiro turno; estranhamente assim não aconteceu: ou erraram os Institutos de Pesquisas (alguém acredita neles?) ou a realidade era bem outra, some-se o desaparecimento de 11 milhões de votos dados a Alckmin no primeiro turno e teríamos uma eleição sob suspeição, mas quem levantou o problema?
No segundo mandato as investidas para calar a imprensa, interferir na Internet, legalização do aborto e outras maldades vermelhas, foram sendo sistematicamente adiadas, mas não abandonadas.
Em todo o primeiro mandato e também no segundo, o que não se viu foi uma imprensa atuante, formadora de opinião que escancarasse a realidade de um governo espúrio e desprovido de caráter. O que não se viu também foi a Igreja Católica (leia-se CNBB) e os evangélicos (AD - Madureira, Renascer, Sara Nossa Terra, IIGD e IURD entre outras) defendendo o que, à luz da Bíblia, seria contrário aos preceitos cristãos. O que se viu - e se vê agora, às vésperas de uma nova eleição - são esses setores dito Cristãos, se locupletando com o poder.

As pesquisas de avaliação do governo - que continuam em alta, provavelmente a caminho dos 99,99% de aprovação - são feitas pelos mesmos Institutos que se sentem acanhados em cumprirem a ordem dada: É Dilma na cabeça. Vagarosamente, mas consistentemente, Dilma ora empata, ora passa à frente. Os Institutos seguem o script de um filme de crime e mistério, não há graça nenhuma em saber-se o final logo no começo; Hitchcock ao invés de Tarantino. Mas já está tudo pronto. Na última pesquisa (do segundo turno 2010) Dilma estará à frente em todos os estados, pouca margem, mas suficiente para que ninguém venha a contestar o resultado final dado pelas urnas eletrônicas, tão seguras quanto subir os morros cariocas com um colete do BOPE só e desarmado.

Para a volta triunfal de Lula em 2014 será um pequeno passo; não que ele seja importante, não que seja ele o mentor intelectual de qualquer coisa, mas ele é necessário, é hilário, é quase um mico leão para as esquerdas de cá e de todo o mundo que aprenderam que a carranca de Stálin, de Mao, Pol Pot ou Fidel, não apaixonam tanto quanto a do bufão Chávez. É preciso um pouco de ternura. O assassino Chê vive estampado nas camisetas dos idiotas em todas as partes do mundo e está na hora de subistituí-las por Lula talvez.

domingo, julho 18, 2010

CRISTÃO NÃO VOTA EM DILMA

CRISTÃO NÃO VOTA EM DILMA.



“Não é uma questão se eu sou contra ou a favor, é o que eu acho que tem que ser feito. Não acredito que mulher alguma queira abortar. Não acho que ninguém quer arrancar um dente, e ninguém tampouco quer tirar a vida de dentro de si” Dilma Roussef.


Êxodo 20:13 Não matarás.
Mateus 22:21....Então, Jesus lhes disse: Dai, pois, a César o que é de César e a Deus, o que é de Deus.
Mateus 5:21 Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo.

Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus
Com esta frase Jesus definiu bem a autonomia e o respeito, que deve haver entre a política (César) e a religião (Deus). Por isto a Igreja não se posiciona nem faz campanha a favor de nenhum partido ou candidato, mas faz parte da sua missão zelar para que o que é de “Deus” não seja manipulado ou usurpado por “César” e vice-versa.

Quando acontece essa usurpação ou manipulação é dever da Igreja intervir convidando a não votar em partido ou candidato que torne perigosa a liberdade religiosa e de consciência ou desrespeito à vida humana e aos valores da família, pois tudo isso é de Deus e não de César. Vice-versa extrapola da missão da Igreja querer dominar ou substituir- se ao estado, pois neste caso ela estaria usurpando o que é de César e não de Deus.

Já na campanha eleitoral de 1996, denunciei um candidato que ofendeu pública e comprovadamente a Igreja, pois esta atitude foi uma usurpação por parte de César daquilo que é de Deus, ou seja o respeito à liberdade religiosa.

Na atual conjuntura política
o Partido dos Trabalhadores (PT) através de seu IIIº e IVº Congressos Nacionais (2007 e 2010 respectivamente), ratificando o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3) através da punição dos deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso, por serem defensores da vida,se posicionou pública e abertamente a favor da legalização do aborto, contra os valores da família e contra a liberdade de consciência.

Na condição de Bispo Diocesano, como r e s p o n s á v e l pela defesa da fé, da moral e dos princípios fundamentais da lei natural que - por serem naturais procedem do próprio Deus e por isso atingem a todos os homens -, denunciamos e condenamos como contrárias às leis de Deus todas as formas de atentado contra a vida, dom de Deus,como o suicídio, o homicídio assim como o aborto pelo qual, criminosa e covardemente, tira-se a vida de um ser humano, completamente incapaz de se defender. A liberação do aborto que vem sendo discutida e aprovada por alguns políticos não pode ser aceita por quem se diz cristão ou católico.
Já afirmamos muitas vezes e agora repetimos: não temos partido político, mas não podemos deixar de condenar a legalização do aborto. (confira-se Ex. 20,13; MT 5,21).

Isto posto, recomendamos a todos verdadeiros cristãos e verdadeiros católicos a que
não dêem seu voto à Senhora Dilma Rousseff e demais candidatos que aprovam tais “liberações”, independentemente do partido a que pertençam.

Evangelizar é nossa responsabilidade, o que implica anunciar a verdade e denunciar o erro, procurando, dentro desses princípios, o melhor para o Brasil e nossos irmãos brasileiros e não é contrariando o Evangelho que podemos contar com as bênçãos de Deus e proteção de nossa Mãe e Padroeira, a Imaculada Conceição.

D. Luiz Gonzaga Bergonzini
Bispo de Guarulhos