sexta-feira, maio 31, 2013

O jurista e o terrorista.




No dia 23 de maio, após mais de 6 meses, o posto de ministro do STF ocupado por Ayres Britto – cuja vacância se deu em virtude de sua aposentadoria compulsória – recebeu uma indicação da presidente Dilma Rousseff. Eis a nota oficial a esse respeito, emitida pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República:

A Presidenta [sic] Dilma Rousseff indicou hoje o advogado Luís Roberto Barroso para compor o quadro de ministros do STF, ocupando a vaga aberta com a aposentadoria do ministro Ayres Britto. A indicação de Barroso, professor de Direito Constitucional e Procurador do Estado do Rio de Janeiro, será encaminhada nas próximas horas ao Senado Federal para apreciação. O professor Luís Roberto Barroso cumpre todos os requisitos necessários para o exercício do mais elevado cargo da magistratura do país.

Para pessoas que não fazem parte do mundo jurídico, certamente será difícil se lembrar de quem se trata o novo ministro. Este articulista também não se recordava da figura. No entanto, ao se pesquisar (pouco, é verdade) sobre o novo ministro, eis que seu nome surgiu indelevelmente associado a um nome que, para aqueles que acompanham de perto a vida política do País e não têm memória curta, é-nos bem conhecido: Cesare Battisti. Luís Roberto Barroso foi nada menos que advogado do eminentíssimo terrorista da Itália e fugitivo da justiça daquele país, que recebemos de braços abertos como a um verdadeiro paladino da liberdade e da democracia.


Somente esse fato já serviria para causar, no mínimo, desconfiança em qualquer pessoa que tenha senso de realidade – um bem, aliás, sobremaneira escasso em Terra Brasilis. Mas como não gostamos de dar motivos plausíveis para sermos tachados de gente ignorante que não se atém à profunda verdade dos fatos – pecha que fatalmente receberemos –, gostaríamos de comentar aqui algumas poucas considerações do novo ministro conforme entrevista concedida pelo Dr. Barroso à revista “Consultor Jurídico” em agosto de 2009.

Corpo carbonizado de Stefano Mattei, vítima de Achille Lollo.


ConJur — É quase certo [que Battisti seja inocente]?


Barroso — Vamos admitir, para argumentar, que Cesare Battisti tivesse participado, naqueles dias convulsionados da década de 70, de ações armadas que resultaram na morte de quatro pessoas. Dois policiais e dois civis. Mas, registre-se, não eram civis comuns. Eram simpatizantes da extrema-direita, que seguiam a política de reagir às ações da esquerda armada. Torregiani, por exemplo, o joalheiro, andava armado, com colete a prova de balas e guarda-costas e havia reagido a uma ação em um restaurante, matando um dos invasores. Eu não posso, não devo e não quero justificar as mortes. É lamentável o quadro de intolerância mútua e de violência que marcou aquela fase da vida italiana. O que estou desmistificando é a história contada pela Itália de que pobres vítimas civis e inocentes foram chacinadas. Isso é uma afirmação deliberadamente falsa, para tentar dar uma conotação de crime comum a um embate político entre extremistas.


A lógica que o Dr. Barroso utiliza é bastante peculiar: se alguém reage a uma ação armada de um terrorista socialista, é automaticamente um membro da extrema-direita e, portanto, uma pessoa cuja morte não deve provocar comoção ou estranhamento. Pierluigi Torregiani, que é colocado pelo Dr. Barroso no grupo de “simpatizantes da extrema-direita, que seguiam a política de reagir às ações da esquerda armada”, tinha 42 anos quando foi assassinado por membros do grupo PAC (Proletários Armados pelo Comunismo), em 16 de fevereiro de 1979. Fato é que, em virtude de sua profissão e da época conturbada que a Itália vivia, era mais do que sensato portar uma arma: afinal, Torregiani era joalheiro. Após reagir à primeira tentativa de assalto, o joalheiro começou a receber ameaças de morte, motivo pelo qual recebeu escolta policial. No entanto, isso não impediu que fosse assassinado a sangue frio – e que seu filho, Alberto Torregiani, então com 14 anos – o atentado ocorreu na véspera de seu 15º aniversário –, ficasse paraplégico em virtude de um disparo. Será que o jovem rapaz, hoje com 49 anos, não foi uma “pobre vítima civil e inocente”?


ConJur — Mas se for culpado, deve ser punido...


Barroso — Na vida e no Direito, existem missões de justiça e missões de paz. No caso de criminosos nazistas, entendeu-se, a meu ver com razão, que deveria haver uma busca perene por justiça. A humanidade precisava virar aquela página sombria e, para tanto, punir os culpados era imprescindível.Mas, definitivamente, não acho a mesma coisa dos que foram protagonistas da guerra ideológica entre capitalismo e socialismo. Nesse caso, o que se deve buscar é a pacificação. Hoje tudo pode parecer uma aventura absurda, mas o sonho socialista conquistou corações e mentes de toda uma geração, despertando reações igualmente passionais. E, mais do que uma injustiça histórica, acho uma perversidade você pretender retaliar esses militantes mais de 30 anos depois. A guerra fria, os anos de chumbo... Diz-se que na Itália não houve uma ditadura, como ocorreu no Brasil. Mas, independente disso, a reação do Estado italiano foi mais truculenta e acompanhada de um poder paralelo de extrema direita, de que são exemplo a Loja P2 e o Gládio. Basta ler qualquer relatório da Anistia Internacional para ficar sabendo da imensa violência física e psicológica, com torturas variadas, que marcaram a repressão italiana.



Imaginem a seguinte cena: a meio caminho do rigoroso inverno ucraniano, uma família de camponeses pobres recebe uma inesperada visita de um pelotão de soldados devidamente uniformizados e armados que começam a recolher todos os víveres de que dispõe. As famílias recebem ordens de não buscarem alimentos em outros lugares, e perímetros de segurança são estabelecidos e guardados pelo exército. Num espaço de menos de 6 meses, 7 milhões de pessoas morrem de fome. Mas o que o massacre promovidos contra os ucranianos por Stalin entre 1932 e 1933, mais conhecido como Holodomor, tem a ver com os grupos armados de esquerda da Itália dos anos 1970? Uma coisa: o ideal político. Aquilo que o Dr. Barroso chama de “sonho socialista” que “conquistou corações e mentes” na Itália setentista foi o mesmo sonho responsável pelo deliberado e minucioso extermínio de mais de cem milhões de pessoas no mundo inteiro – muitas vezes mais do que as vítimas do nazismo. Foi em nome do “sonho socialista”, a ditadura do proletariado, que grupos como o PAC, de Cesare Battisti, e VAR-Palmares, de Dilma Rousseff, promoveram seqüestros, assaltos, atentados a bomba e assassinatos. Para o Dr. Barroso, condenar um terrorista contumaz por seus crimes é retaliação, e não justiça.


ConJur — Quando começa a história de Battisti no Brasil?


Barroso — Battisti passou dez anos no México e 14 anos na França, abrigado pela doutrina Mitterand. Constituiu família, teve filhas, sobreviveu como zelador e como escritor. Seus livros são publicados pela renomada editora Gallimard. Intelectuais franceses da expressão de Bernard-Henri Levy e Fred Vargas defendem-no com veemência. Em 1991, a França negou o pedido de extradição feito pela Itália. Ele permaneceu na França até 2004. Em 2005, sob os novos ventos políticos na França e na Itália, a extradição foi concedida. Uma coisa esquisita. Nessa altura, ele já estava refugiado no Brasil. Em todo esse período, Cesare Battisti jamais esteve envolvido em qualquer tipo de conduta imprópria. Pelo contrário, ajustou-se com grande adequação a todos os lugares onde esteve. A pergunta a se fazer é a seguinte: em que serve à causa da humanidade, depois de 30 anos de vida regular e produtiva, mandar este homem para a prisão perpétua? E isso apesar da conotação política das acusações e de todos os elementos que lançam dúvidas profundas sobre a culpa? Ativistas brasileiros, acusados ou mesmo condenados pelos mesmos atos, foram anistiados. Assim como seus torturadores. Por que o Brasil deveria abandonar sua tradição humanitária para fazer uma ponta nesse filme, e como carrasco? Devemos fazer parte de uma missão de paz. Não somos vingadores mascarados. Essa não é a cara do Brasil.


É curioso notar que aqueles que pegaram em armas e cometeram inúmeros crimes em nome da implantação de uma ditadura comunista são agraciados pelo Dr. Barroso com a genérica terminologia de “ativistas”, enquanto seus algozes, que à época eram agentes de Estado no pleno cumprimento de seus deveres, são classificados taxativamente de “torturadores”, tenham-no sido efetivamente ou não. Martin Luther King foi um ativista. Mahatma Gandhi foi um ativista. Cesare Battisti não foi um ativista: foi terrorista. Assim como foi terrorista o infame Achille Lollo, que, a exemplo de Battisti, foi recebido com honras de herói estrangeiro – mesmo sendo réu confesso do assassinato Virgilio Mattei, 10 anos, e seu irmão Stefano, 22, carbonizados até a morte na madrugada de 16 de abril de 1973. O que fazer diante desses terroristas, ou melhor, ativistas? Fechar os olhos e esquecer. Tal é a “missão de paz” que propôs, à época, o eminente advogado.




O agora quase-ministro Luís Roberto Barroso não apenas atuou na defesa do terrorista italiano Cesare Battisti. É possível ver, em seu próprio site, sustentações orais perante o Supremo Tribunal Federal em que defende, dentre outras coisas, o reconhecimento legal das uniões homossexuais, as pesquisas com células-tronco embrionárias e o aborto de crianças anencéfalas.

A revolução cultural ganhou mais um defensor no seio da suprema corte constitucional brasileira. E, assim, todos nós perdemos.


(*)Felipe Melo edita o blog da Juventude Conservadora da UnB.

quinta-feira, maio 30, 2013

Criada sob a guarda LGBT e contrária ao casamento gay.









por Jim Graves.



dawn




















A oficialização da união de casais mesmo sexo é a "cause célèbre" de muitos políticos e celebridades e é extensivamente abordada nos noticiários. Enquanto aumenta o furor do debate, um aspecto central é muitas vezes esquecido segundo a autora e conferencista
canadense Dawn Stefanowicz: como são afetadas as crianças que são criadas por casais do
mesmo sexo?


Muitos estados (dos EUA) permitem casais homossexuais adotarem crianças. Essa é uma prática que será cada vez mais consolidada na lei conforme mais estados forem permitindo que casais homossexuais adotem. Além disso, alguns homossexuais têm crianças dos seus próprios relacionamentos passados com pessoas do sexo oposto. Dawn traz um ponto de vista raro na discussão pública; seu pai era ativamente envolvido no estilo de vida gay e ela se descreve como sendo “criada sob a guarda LGBT [lésbica, gay, bissexual e transgênero]”.


Dawn nasceu em Toronto. Seu pai se tornou um homossexual ativista já na juventude. Ele era um homem de negócios bem sucedido. Desejoso de ter crianças, ele casou e teve, além de Dawn, outros dois irmãos, sendo que um é gêmeo dela. Após Dawn e seu irmão gêmeo terem nascido, seu pai parou de ter relações sexuais com a esposa e buscou relações homossexuais em lugares conhecidos do público gay canadense e americano. Dawn foi frequentemente levada a muitos desses lugares, mesmo quando era criança. Seu pai teve muitos amantes gays e os trouxe até em casa. Aos 51 anos, ele morreu de AIDS em 1991.


Atualmente, Dawn vive em Ontario, Canadá. Ela é contabilista, cristã e defende abertamente que as crianças sejam criadas por casais heterossexuais casados à moda tradicional. Ela foi casada com um homem por 28 anos e teve duas crianças, que hoje são adolescentes. Em 2007 ela publicou Out From Under: The Impact of Homossexual Parenting, um livro sobre suas experiências de vida na fase de crescimento que se passaram no mundo GLBT. Por ocasião do quinto aniversário do lançamento do livro, ela falou com o Catholic World Report.


Por que você decidiu compartilhar suas histórias das épocas em que foi “criada sob a guarda LGBT” no seu livro e nas suas palestras?


Dawn Stefanowicz: Senti-me compelida. Fiz uma aparição ante a Comissão de Assuntos Legais e Constitucionais do Senado em Ottawa em 2004 pedindo para não colocarem “orientação sexual” na legislação vigente de crimes de ódio por conta das restrições à liberdade de expressão e religião. No fim daquele mês, compartilhei meu testemunho perante um conselho escolar. Quase imediatamente, os ativistas gays que haviam comparecido — devo dizer que não gosto de usar o termo “gay”, mas como ele é muito usado hoje em dia, eu usarei — começaram gritar tanto durante meu depoimento que eu mal podia ouvir minha própria voz. Fui interrompida uma meia dúzia de vezes. Estive preocupada com a minha segurança; então pedi ao segurança que me escoltasse até o carro. Fui para casa e comecei escrever o livro. Eu quis compartilhar minhas experiências adquiridas em um lar homossexual.


Uma das coisas que você enfatiza é que você não viu uma rotina de relacionamento monogâmico na sua casa enquanto você crescia.


Stefanowicz: Sim. Para as crianças, como eu à época, só porque nossos pais são "parceiros" não significa que eles são monógamos. A monogamia na comunidade gay significa “monogamia em série”, pois eles ficam com um mesmo parceiro por alguns meses e logo fazem a fila andar; ou senão eles estão em uma relação, mas mantêm múltiplos parceiros simultaneamente. Pesquisas mostram que a maioria dos relacionamentos homossexuais masculinos torna-se abertos já no primeiro ano. Um artigo recente do New York Times confirma isso: 50% das uniões homossexuais masculinas tornam-se abertas a outros parceiros sexuais já no primeiro ano. Meu pai podia estar “comprometido” em um relacionamento longo, mas havia um acordo com seu parceiro para poder ter relações sexuais com outros.


Enquanto crescia não estive cercada por casais heterossexuais comuns. Na minha casa tinha os parceiros dos meus pais e seus amigos homens; além disso, frequentemente eu era carregada para os locais de encontro da comunidade LGBT. Eu era apenas uma criança, mas estive exposta a manifestações patentes de atividade sexual. Por exemplo, quando eu tinha nove, meu pai me levou em um sex shop do subúrbio. Ele disse que queria me expor à sexualidade para que eu não fosse hipócrita. Não havia senso de privacidade quando se tratava de sexualidade. O sexo era público; isso era parte da cultura gay.


Ele me levava para ver o trabalho de artistas gays cujas pinturas e esculturas continham símbolos fálicos embutidos. Ele me levava para praias de nudismo onde homens gays se encontravam. Ele queria que eu tirasse minhas roupas, mas eu não tirava. Era nesses lugares que os homens estavam envolvidos em "cruzeiros", oferecendo-se uns para os outros para fazerem sexo. Havia áreas próximas dali onde eles iam para praticar sexo. Havia uma rede, de modo que se a polícia estivesse chegando, eles avisavam uns aos outros e assim paravam de fazer sexo.


Isso era antes da era da internet, mas mesmo assim havia uma incrível rede na comunidade gay que mantinha uma comunicação para seus membros marcarem locais de encontro para que pudessem marcar “rapidinhas”. Podiam ser praias públicas, ginásios e até mesmo parques onde crianças brincavam por perto. Meu pai cruzava todo o Canadá e também gostava muito de vir para os Estados Unidos; dentre suas cidades favoritas estavam São Francisco, Miami e Ft. Lauderdale. Ele viajava, achava alguém em questão de minutos e ambos iam para algum lugar fazer sexo. Meu pai também mantinha próximo do seu escritório um apartamento para ele poder ter um lugar de rápido acesso para fazer sexo.


Uma vez, quando estava na 10ª série, eu estava animada porque meu pai havia ido assistir minha performance musical, pois ele nunca fora antes. Eu vi seus olhos se arregalarem quando ele viu todos os garotos adolescentes no palco comigo. Então eu entendi que ele não estava lá por mim, mas para pegar garotos jovens.


Conforme você foi ficando mais velha, teu pai te usou como “isca” para atrair homens que ele tinha interesse em fazer sexo.


Stefanowicz: Sim. Ele dizia para eu me vestir provocativamente e vestir este ou aquele top, e então íamos “passear”. Um homem poderia se identificar como gay, mas meu pai sabia se eles ainda gostavam de jovens garotas. Além disso, isso poderia ser um modo de atrair homens bissexuais e heterossexuais.


Meu pai gostava de homens bem vestidos e de “fino trato”, cuja idade era cerca de 10 anos a menos que a dele. Era sempre um homem mais novo, jamais um da mesma idade ou mais velho. Eu conheci muitos homens gays que tinham preferência por garotos adolescentes que haviam acabado de entrar na puberdade. Eles [os homens gays mais velhos] procuravam garotos vulneráveis cujo pai estava ausente.


Você não fazia objeções quanto ao modo do teu pai te usar desse jeito?


Stefanowicz: Eu não gostava, mas eu estava dividida. Eu queria agradá-lo e estar com ele. No fim das contas eu estava buscando o amor e a aceitação dele. Mas, ao invés disso, eu é que tive de aceitá-lo.


E seu pai também trouxe vários homens para casa para fazer sexo


Stefanowicz: Sim, isso foi parte da minha infância num ambiente homossexual. Não era seguro para as crianças. Para começar, você é exposto a várias doenças. Não sei como dizer isso, mas o sexo homossexual é asqueroso. Eu via lençóis sujos de esperma, fezes e gel lubrificante. Camisinhas não eram parte do cenário, pois não se conhecia a AIDS até então. Com efeito, anos depois, quando descrevi minha situação ao meu médico, ele encomendou os mesmos testes sanguíneos feitos em homens envolvidos em relacionamentos homossexuais.


Diferentes homens vinham viver conosco durante algum tempo nas nossas dependências. Quando meu pai tinha cerca de 30 anos, um artista de 18 anos veio viver conosco. Eles tiveram relações sexuais e saíam por aí juntos buscando outras experiências. Ocasionalmente eles traziam homens para casa para fazer sexo grupal. Meus jovens olhos viram muito. Não foi nada alegre ou colorido.


Meu irmão gêmeo viu o sexo grupal uma vez. Ele não podia entender como nosso pai beijava outros homens, mas não podia mostrar afeição ao seu próprio filho.


Você foi abusada sexualmente?


Stefanowicz: Eu tenho imagens na minha memória sendo abusada sexualmente; eu tive pesadelos com essas imagens. Minha mãe confirmou que eu fui abusada sexualmente pelo meu pai quando eu era criança; entretanto, ela não pôde confirmar as imagens na minha memória que envolviam meu pai e outros homens comigo. Outros adultos que viveram a infância em ambientes homossexuais confidenciaram a mim que foram abusados. Há um risco maior de abuso sexual em tal ambiente.


Os parceiros do seu pai eram gentis com você?


Stefanowicz: Eles até cozinhavam ocasionalmente para mim, ajudavam no dever de casa ou me levavam para alguma atividade. Mas eles não estavam ali por mim ou pelos meus irmãos; eles estavam pelo meu pai. Meus irmãos e eu sentíamos que não tínhamos importância alguma. Além disso, embora diferentes homens viessem para viver conosco durante algum tempo, eles nunca eram como um pai ou membro da família.


Devo acrescentar também como mulher, que não me senti valorizada, apreciada ou amada. Era um ambiente humilhante para mim. Vi muita confusão sobre gêneros; meu pai, por exemplo, às vezes se vestia de mulher. Ou então algum dos parceiros do meu pai interpretavam um papel “pseudo-feminino”.


Você também viu muita morte.


Stefanowicz: Sim. Alguns dos amigos do meu pai cometeram suicídio. Outros morreram de AIDS. Eu vi meu próprio pai morrer de AIDS.


Onde estava sua mãe esse tempo todo?


Stefanowicz: Minha mãe estava seriamente enferma com diabetes crônica desde os 18 anos. Ela também era uma pessoa fraca. Ela estava magoada e solitária, mas não se opunha abertamente ao que estava acontecendo. Ela via as coisas e ia embora. Por causa da sua doença e da sua passividade eu já tive muita responsabilidade desde os oito anos de idade. Eu fazia boa parte dos serviços de cozinha e limpeza.


Quando eles casaram, meu pai nunca teve a intenção de ser fiel a ela. Ele se casou com ela apenas porque ele queria crianças. Após meu irmão gêmeo e eu termos sidos concebidos, o relacionamento sexual deles acabou.


Ela até se igualou ao meu pai ao visitar as subculturas. Ela se envolveu com uma mulher durante a minha adolescência. Eu me lembro dos parceiros do meu pai enfeitando e penteando os cabelos dela.


Você odeia seu pai?


Stefanowicz: Não, eu sempre amei meu pai, até mesmo a despeito do estresse, solidão e pesadelos que ele causou a mim. Eu tive raiva do meu pai, pois ele colocava suas necessidades acima da minha própria pessoa. Eu senti medo de ser descartada, assim como ele descartou muitos dos seus parceiros. Eu procurava o amor dele, mas ele não podia expressar afeição por mim.


Quando ele estava morrendo, eu rezei especialmente para ele. Eu queria perdoá-lo e ficar em paz: e assim o fiz.


Como foram os anos finais da vida dele?


Stefanowicz: Ele passou por momentos árduos, o que tornou difícil para ele ser aceito nos circuitos gays. A AIDS causou manchas rochas no rosto e no corpo, de modo que ele tentava ocultá-las com cosméticos, calças e camisas de manga longa. Ele começou a perder peso e energia. Ele sabia que estava a enfrentar uma grave situação.


Ele estava sozinho e eu continuava a dizer a ele que eu o amava. Às vezes ele não queria nada comigo. Mas eu o venci pelo cansaço. Ele compartilhou seus conflitos internos comigo. Ele foi abusado sexualmente quando era criança; seu pai era um alcoólatra violento. Ele saiu de casa quando tinha 15 anos. Assim, ele me ajudou a entendê-lo e perdoá-lo.


Entretanto, eu ainda guardava ressentimento dos seus parceiros, especialmente o último. Ele e meu pai tiveram um relacionamento “aberto” de 14 anos. Minha mãe não estava lá, então era ele quem cuidava do meu pai. Meu pai tinha muitos bens e seu parceiro sabia que poderia ganhar parte disso quando meu pai morresse. Nenhum dos parceiros do meu pai tinham conduta de protetor adotivo; com efeito, fiquei ressentida que meu pai tivesse gastado tanto tempo com seus amantes ao invés de ter gastado comigo. Esse último parceiro morreu de AIDS em 1996.


Eu vi meu pai um dia antes de morrer: ele estava fortemente dopado e em profunda dor. Ele teve dificuldades em me reconhecer. Eu segurei a mão dele e, enquanto isso, ele disse ao seu parceiro: “Diga a ela que a amo.”


Também notei que meu pai mantinha uma imagem de um barco num mar tranquilo que eu comprei para ele alguns anos antes. Eu estava contente que ele havia guardado; mostrou que ele dava valor. Eu rezava para que papai tivesse aquela paz da imagem.


E como foi que, na idade adulta, você se recuperou das experiências negativas dos seus anos de crescimento?


Stefanowicz: Por volta dos 30 anos de idade eu passei por uma terapia de 13 meses. Por décadas eu tive insegurança, depressão, insônia e confusão sexual. Minha cura incluiu coisas como encarar a realidade e oferecer perdão.


Como foi a recepção ao seu livro?


Stefanowicz: Muitos apoiaram. Mais de 50 adultos que cresceram em lares de casais homossexuais me contataram para dizer o quanto se identificaram com as minhas experiências. Homens que levam um estilo de vida gay escreveram para mim procurando respostas. “Como eu posso sair da comunidade gay”, pergunta um deles, “sem o suporte que eu preciso da minha família e da comunidade como um todo?”; Eles estão buscando amor, compaixão e ajuda. Eu digo a eles para não irem pelo mesmo caminho que meu pai foi.


Esses homens disseram que nunca haviam pensado em mais ninguém quando estavam sexualmente envolvidos com outros homens. Eles não viam o quanto suas escolhas machucavam os que viviam com eles. Eles estavam simplesmente aproveitando o prazer e ignorando as consequências.


Mulheres lidando com o problema do lesbianismo frequentemente perguntavam sobre a minha mãe.


E o que você diz aos seus críticos?


Stefanowicz: Muitos foram iludidos pela aceitação cultural da homossexualidade. Eles não pensaram nisso a ponto de considerar o impacto em longo prazo nas crianças.


Se as críticas forem sórdidas eu não respondo. Se forem respeitosas eu respondo. Digo a eles como meu pai nunca encontrou a felicidade. Mostro a eles que eu me importo e que entendo as circunstâncias e tenho compaixão por eles. Digo a eles que eles precisam achar uma comunidade de apoio onde eles possam ser honestos, buscar perdão e achar a salvação através de Cristo. Quando damos o testemunho de Cristo para os outros, eles ficam atraídos para Cristo.


Alguns críticos argumentam que nem todos os homossexuais são promíscuos como seu pai.


Stefanowicz: Verdade. Mas se você se envolver com a comunidade gay, há uma grande chance de se envolver com vários parceiros sexuais. Pesquisas indicam um alto nível de promiscuidade entre homens que se relacionam com outros homens; além disso, a incidência de doenças sexualmente transmissíveis é muito alta nesse grupo. Meu pai não era o único nessa história; há muitos homens gays com energia ilimitada para aproveitar os prazeres momentâneos.


Você também esteve em contato com o ministério católico para pessoas com atração pelo mesmo sexo, o Coragem.


Stefanowicz: Sim, o co-fundador, padre John Harvey, me deu muito apoio. Ele disse que sou uma mulher corajosa por compartilhar minha história.


O que você pensa sobre as pressões feitas para se reconhecer a união homossexual?


Stefanowicz: Eu dei meu testemunho para oficiais do Canadá, Estados Unidos e outros lugares. Eu abordei brevemente minha própria história e depois disse a eles que o casamento tradicional é significante historicamente e religiosamente. É o cimento que serve de base para nossa cultura e para nossa sociedade, pois forma um cenário pelo qual as crianças são melhores criadas e ficam em ambientes mais seguros.


Há também a questão da monogamia, que eu também discuti, além da importância de a criança ter tanto um pai quanto uma mãe, assim como parentes aos quais elas sejam biologicamente relacionadas. Nossa identidade, segurança e senso de descendência ancestral vêm por meio dos nossos pais; isso é perdido nas uniões homossexuais.


Toda criança quer ser criada por pais biológicos que sejam fiéis entre si. As crianças não querem passar pelo tremendo estresse de ter de crescer com pais que colocam suas preferências sexuais à frente. Por três décadas da minha vida eu vi meu pai indo de um relacionamento para o outro. Essa era a prioridade dele. Uma criança não pode satisfazer suas necessidades afetivas e espirituais em um ambiente desses.


Conforme eu disse, eu estava dividida enquanto criança: “Será que devo fazer as coisas imorais que meu pai pede? Como honrar meu pai em um ambiente desses? E as minhas necessidades? Meus sentimentos não importam, mas os do parceiro importam?”


Crianças não querem saber de o mundo ser “gay” ou amigável, elas querem passar o tempo com os seus pais. Elas precisam de uma casa com um casal heterossexual estável, uma comunidade e uma escola para compartilhar seus valores em comum. Elas também precisam de uma base religiosa. Eu sou atacada pelos ativistas por promover esse ponto de vista, mas eu não os odeio em retorno. Minha preocupação é com as crianças.


Eu nasci e cresci sob a guarda LGBT. Eu não escolhi isso. O caminho de saída desse ambiente foi solitário. Mas fazer isso me deu tal liberdade e alegria que eu quis compartilhar com os outros.




Publicada no Catholic World Report./ Mídia Sem Máscara

Tradução: Leonildo Trombela Júnior

quarta-feira, maio 29, 2013

Brasil Carinhoso.





Liberdade para quê? Liberdade para quem?.


por Paulo Chagas, General da Reserva do Exército do Brasil.




Liberdade para roubar, matar, corromper, mentir, enganar, traficar e viciar? Liberdade para ladrões, assassinos, corruptos e corruptores, para mentirosos, traficantes, viciados e hipócritas?
Falam de uma “noite” que durou 21 anos, enquanto fecham os olhos para a baderna, a roubalheira e o desmando que, à luz do dia, já dura 26!

Fala-se muito em liberdade!
Liberdade que se vê de dentro de casa, por detrás das grades de segurança, de dentro de carros blindados e dos vidros fumê! Mas, afinal, o que se vê?

Vê-se tiroteios, incompetência, corrupção, quadrilhas e quadrilheiros, guerra de gangues e traficantes, Polícia Pacificadora, Exército nos morros, negociação com bandidos, violência e muita hipocrisia.

Olhando mais adiante, enxergamos assaltos, estupros, pedófilos, professores desmoralizados, ameaçados e mortos, vemos “bullying”, conivência e mentiras, vemos crianças que matam, crianças drogadas, crianças famintas, crianças armadas, crianças arrastadas, crianças assassinadas.

Da janela dos apartamentos e nas telas das televisões vemos arrastões, bloqueios de ruas e estradas, terras invadidas, favelas atacadas, policiais bandidos e assaltos a mão armada.
Vivemos em uma terra sem lei, assistimos a massacres, chacinas e seqüestros. Uma terra em que a família não é valor, onde menores são explorados e violados por pais, parentes, amigos, patrícios e estrangeiros. Mas, afinal, onde é que nós vivemos?

Vivemos no país da impunidade onde o crime compensa e o criminoso é conhecido, reconhecido, recompensado, indenizado e transformado em herói! Onde bandidos de todos os colarinhos fazem leis para si, organizam “mensalões” e vendem sentenças!

Nesta terra, a propriedade alheia, a qualquer hora e em qualquer lugar, é tomada de seus donos, os bancos são assaltados e os caixas explodidos. É aqui, na terra da “liberdade”, que encontramos a “cracolândia” e a “robauto”, “dominadas” e vigiadas pela polícia!

Vivemos no país da censura velada, do “micoondas”, dos toques de recolher, da lei do silêncio e da convivência pacífica do contraventor e com o homem da lei. País onde bandidos comandam o crime e a vida de dentro das prisões, onde fazendas são invadidas, lavouras destruídas e o gado dizimado!

Mas, afinal, de quem é a liberdade que se vê?
Nossa, que somos prisioneiros do medo e reféns da impunidade ou da bandidagem organizada e institucionalizada que a controla?
Afinal, aqueles da escuridão eram “anos de chumbo” ou anos de paz?
E estes em que vivemos, são anos de liberdade ou de compensação do crime, do desmando e da desordem?

Quanta falsidade, quanta mentira quanta canalhice ainda teremos que suportar, sentir e sofrer, até que a indignação nos traga de volta a vergonha, a auto estima e a própria dignidade?

Quando será que nós, homens e mulheres de bem, traremos de volta a nossa liberdade?

terça-feira, maio 28, 2013

Ataques Muçulmanos e a Europa.









por Deborah Srour



Desde os ataques de 11 de setembro de 2001 em Nova Iorque, a percepção do Ocidente sobre a violência perpetrada em nome do Islamismo mudou. Este tipo de violência não pôde mais ser vista como uma ameaça exclusiva a países no Oriente Médio, como Israel, mas se tornou uma ameaça doméstica.

Esta lição foi repetida nesta última quarta-feira quando Michael “Mujaheed” Adebolajo e um cúmplice brutalmente assassinaram um homem no meio da rua, no meio do dia, no meio da capital da Inglaterra em meio a gritos de Allahu akbar. A vítima, Lee Rigby, de 25 anos, pai de um menino de 2 anos, era um soldado. Ele não estava de uniforme mas vestia uma camiseta de uma organização que ajuda soldados ingleses que lutam no Afganistão e no Mali.

vagabundo

O Conselho Islâmico da Inglaterra foi rápido em denunciar esta atrocidade mas o fato é que tanto o Reino Unido como o resto da Europa insistem em negar terem um problema sério com os radicais islâmicos. Já nos anos 90, oficiais do serviço de segurança da França chamavam a capital inglesa de “Londonistão” numa mostra de frustração com a recusa das autoridades locais em lidar com radicais islâmicos. Os franceses temiam que a falta de uma contra-ofensiva permitiria a estes radicais exportarem sua doutrina e atos terroristas para a França.

E ironicamente, ontem um soldado francês que patrulhava uma estação de trem no centro de Paris foi esfaqueado por um muçulmano. Este teve sorte. Sobreviveu. Steven Simon, um ex-agente de contraterrorismo da Casa Branca chegou a se referir a Londres como o bar do filme Star Wars que serve todos os tipos de recrutas islâmicos e arrecadadores de fundos para o Jihad.

Como exemplos temos Abu Hamza al-Masri, o imam da Mesquita de Finsbury Park no centro de Londres que abrigou Richard Reid, que escondeu explosivos no sapato para tentar explodir um avião e Zacarias Moussaoui, o 20º membro do grupo que perpetrou os ataques de 11 de setembro de 2001 e outros terroristas.

O video da execução por decapitação do jornalista Daniel Pearl no Paquistão em 2002 foi organizado por Ahmed Omar Saeed Sheikh, um outro inglês e ex-estudante da prestigiosa Escola de Economia de Londres. Um ano mais tarde, Asif Mohammed Hanif e Omar Khan Sharif, ambos nascidos na Inglaterra, se explodiram num ataque ao bar Mike’s Place em Tel Aviv.

As autoridades inglesas dizem ter tomado passos para investigar e prender extremistas. Abu Hamza foi preso por incitar o ódio racial e assassinato de infiéis. Outro inglês nascido na Jamaica, Abdullah El-Faisal, seguidor de Osama Bin Laden, foi condenado a 9 anos de prisão também por pregar o assassinato de não muçulmanos na “guerra santa”.

No entanto, alguns cléricos muçulmanos radicais conseguiram manipular a democracia inglesa. Anjem Choudary, por exemplo, prega abertamente que o primeiro-ministro David Cameron e Barak Obama devem ser mortos. Quando confrontado pela polícia com o filme de sua declaração, ele disse que estava brincando, e que isso é liberdade de expressão.

Isto não seria importante se Adebolajo não fosse seguidor de Choudary. De acordo com o jornal inglês The Telegraph, Adebolajo apareceu publicamente ao lado de outros membros radicais do grupo islâmico Al-Muhajiroun ou 4UK, liderado por Choudary. Quando perguntado sobre o assassinato cometido por Adebolajo na quarta-feira, Choudary disse que este ato fora uma exceção e que não era do tipo apoiado por ele, mas que este tipo de atitude tem o apoio de muitos.

Cléricos como Choudary andam numa linha muito tênue entre a incitação e a liberdade de expressão e sua mensagem encontra uma audiência extraordinariamente receptiva num país aonde o islamismo é a religião que mais cresce hoje. De fato, Adebolajo nasceu cristão e se converteu ao islamismo em 2002.

Numa pesquisa feita em 2006, um quarto dos muçulmanos ingleses disseram que os ataques ao sistema de transporte de Julho de 2005 que deixaram 52 mortos eram justificados por causa do apoio do governo inglês à guerra contra o terrorismo. Entre os entrevistados com menos 24 anos mais de metade concordava com este ponto de vista. Este tipo de sentimento entre muçulmanos só piorou daquela época para hoje. Numa atmosfera em que ataques terroristas são vistos como justificáveis não devemos ficar surpresos se houverem outros ataques.

A Suécia, o país com a política mais liberal em outorgar asilo a muçulmanos está com sua capital mergulhada no caos há 6 dias batalhando jovens asilados que queimaram duzias de carros, uma escola, lojas e uma estação de polícia. Tudo isso porque estão frustrados pela dificuldade em aprender a lingua e arrumarem empregos. Isso apesar de receberem gratuitamente moradia, estudos e dinheiro do governo.

Para obter redenção pelo massacre dos judeus durante a Segunda Guerra a Europa abriu suas portas aos muçulmanos vindos da África e do Oriente Médio. Muçulmanos que recusam a assimilação, que continuam a se vestir como em seus países de origem, a falar sua língua e a negar os valores dos países que os acolheram. A Inglaterra, a França e a Suécia esta semana receberam violência por abrirem seus braços e pelo que parece mais está para vir. O alarme está soando. É preciso acordar antes que seja tarde demais.


Fonte: Pletz

segunda-feira, maio 27, 2013

A Marcha das Vagabundas.














Dirão os mais "antenados" que a Marcha das Vadias acontece em todo o mundo; pode ser, mas nem tudo o que acontece pelo mundo afora é bom ou deve ser seguido. Os bons exemplos que acontecem pelo mundão afora, quase sempre não emplacam aqui. Leis duras para assassinos, estupradores e pedófilos, por exemplo, aqui não são aplicadas e nem se pensa no assunto: o Cardozão (o ministro da justiça) não quer, a presidentE não quer e a curriola toda do governo não quer; então ninguém quer, embora a maioria esmagadora da população queira... mas isso é um pequeno detalhe. Clique aqui e verás que a Mirina tem razão: as participantes são realmente canhões e sapatões




Então mais uma "edição" da Marcha das Vagabundas aconteceu e o resumo pode ser uma frase da jornalista Mirian Macedo (que foi misericordiosa no título do seu artigo) que expressa bem esse carnaval fora de época: "a maioria é canhão, doida que alguém lhe jogue pelo menos um gracejo na rua".




A Marcha das Vazias

por Mirian Macedo (no Mídia Sem Máscara)




Quarenta nos atrás, revolucionário de esquerda chamava 'isto' aí de decadência burguesa. Na década de 70,desbunde como a Marcha das Vadias seria visto pelo pessoal engajado como coisa de burguesinha alienada, privilegiada, desocupada e condenada à extinção (física, em muitos casos) quando florescesse e se realizasse o reino da verdadeira liberdade: o socialismo.

Quem não se lembra do escárnio com que os comunistas se referiam aos desbundados, aqueles pequenos ratos burgueses que abandonavam a luta pelo socialismo e se rendiam à alienação das drogas, do sexo livre e do rock'n roll?

Hoje, é revolucionário pedir a legalização das drogas e praticar o sexo livre (promíscuo, é a palavra). Ou seja, para a mentalidade revolucionária as idéias não têm nenhuma importância. 


Defender hoje o que combatiam ontem é mera conveniência do projeto de poder totalitário que os "guerreiros pelo socialismo" querem implantar no mundo (saibam ou não disto os 'companheiros de viagem' e inocentes (in)úteis da história).

Vamos falar claro: não são as idéias que não prestam, quem não vale nada é o próprio revolucionário. Não se pode aceitar discutir 'idéias' com qualquer um deles, seria conceder-lhes o status de interlocutores. Não o são, revolucionário é um sujeito que não defende idéias, o seu projeto é destruir o mundo. Ele não aceita a realidade, qualquer uma.

Antes, as feministas acusavam o 'sistema' de oprimir a mulher, que era obrigada a tornar-se vadia por rejeição da família e para servir de objeto sexual dos machistas chauvinistas. Agora, o must é ser vadia, prostituta virou "profissional do sexo", tem registro do Ministério do Trabalho e grife Daspu.

O que um revolucionário fala é desmentido pela realidade que está à sua frente, é negado pelo que ele está fazendo naquele momento. Não porque o revolucionário não perceba a incoerência, o desvio. Não! A intenção é exatamente esta, praticar a inversão para transformar o mundo em 'algo jamais visto', nas palavras do satânico chefe da seita, Karl Marx.

Quer ver? Basta olhar a Marcha das Vadias: a passeata está coalhada de crianças. Mas, convenhamos, só por delírio uma pessoa que diz defender o direito da criança à inocência e que é contra a sua exploração como objeto sexual decide levar o próprio filho (filha, em sua maioria) à Marcha das Vadias, em que mulheres com roupa, atitude e discurso de vagabundas se orgulham de serem vadias, putas e sapatonas. Mulheres de vida fácil, isto sim.

Agora, experimenta dizer a estas vagabundas (elas não se ofendem de serem assim chamadas, por supuesto)que criança pode, sim, levar palmadas dos pais, para sua educação e disciplina. Avançarão sobre quem o disser com unhas e dentes, berrando Violência! Mas consideram prova de amor pedagógico levar esta mesma criança ao circo de horrores, depravação, vulgaridade e indução à promiscuidade, exatamente o que é a Marcha das Vadias.

Hoje, a inversão é norma. Todo mundo sabe que mulher 'vadia' não é coisa que preste. E ficamos todas nós a gritar que somos vadias? Ninguém mais acredita nos seus próprios olhos.

É assim que funciona a mente revolucionária, Hoje e ontem, aqui e em Cuba. Quando tomou o poder, Fidel Castro pôs na cadeia e mandou para el paredón dezenas de centenas de homossexuais, porque o seu comportamento era 'anti-revolucionário'. Cinquenta anos depois, o mesmo comportamento é aceito, até louvado.

Fidel pediu desculpas: "eu errei". Lorota, ele não acha que errou, acha que estava certo lá atrás e acha que está certo agora. Se for do interesse do projeto revolucionário voltar a perseguir, encarcerar e matar homossexuais, isto será feito. Se, daqui a algum tempo, as 'vadias' não mais interessarem elas serão 'oprimidas' e 'reprimidas'.

Esta mulherada (a maioria é canhão, doida que alguém lhe jogue pelo menos um gracejo na rua) faria melhor se ficasse em casa estudando, lendo, se instruindo. Ainda nos pouparia deste espetáculo grotesco e bizarro de banhas explodindo, peitos caídos, celulite e pneus.

Uma amiga de muitos anos, mulher sensível, culta, criativa, nascida em berço aristocrático de tradicional família mineira e hoje uma distinta senhora e avó de muitos netos, cobra de mim ter mudado, de não ser a mesma pessoa que ela conheceu na juventude. Ela lamenta que eu não apoie a Marcha das Vadias.

Eu lhe perguntei se ela se orgulharia de ver suas filhas e netas ao lado de gente que porta cartazes onde se lê "A porra da buceta é minha". Ela não respondeu. Eu respondo: as minhas filhas eu quero em outras companhias. 

Ter feito e defendido coisa semelhante no passado só aumenta a minha obrigação de lutar contra isto agora. Mudar é próprio de quem pensa, de quem busca a verdade. Hoje, eu prefiro ficar com as palavras de São Paulo:"Aspirai às coisas do alto e não às coisas da terra".

Marcha das Vadias? Eu e minhas filhas não vamos. Porque não somos.


domingo, maio 26, 2013

Palestinos colocam bandeira nazista sobre mesquita perto de Hebrom.




Rachel Avraham/United With Israel


Residentes judeus da Judeia e Samaria ficaram chocados ao verem uma bandeira nazista tremulando sobre uma mesquita na vila palestina de Beit Omar perto de Hebrom na segunda-feira. A bandeira estava visível para milhares de cidadãos israelenses que passavam pela mesquita a caminho de Hebrom para trabalhar.




Uri Arnon, que viu a bandeira, disse à Agência Noticiosa Tazpit: “Senti como se eu estivesse voltando 75 anos atrás, perdendo nosso controle da terra. Os árabes não mais sentem necessidade de esconderem suas tendências assassinas, anunciando em voz alta que eles desejam nos destruir.”

Aryeh Savir da Agência Noticiosa Tazpit noticiou: “A resposta mais recente da Secretaria de Coordenação de Atividades Governamentais nos Territórios (SCAGT) das Forças de Defesa de Israel é que eles estão esperando que os membros da empresa palestina de eletricidade entrem e removam a bandeira, pois ela está tremulando nos fios de eletricidade.”

Independente se a bandeira permanecerá ali ou não, o fato de que uma bandeira nazista foi colocada sobre uma mesquita palestina é um lembrete sinistro de como certos nacionalistas palestinos têm demonstrado apoio manifesto ao nazismo, assim revelando mais uma vez que eles não têm nenhuma intenção de coexistir pacificamente com Israel.

Aliás, a Fundação Walid Shoebat, que é dirigida por um palestino chamado Walid Shoebat (que no passado foi um terrorista da OLP, mas em recentes anos se tornou defensor de Israel), afirma que tais ações palestinas não deveriam surpreender nenhum de nós. Ele diz que o fato de que uma bandeira nazista esteja tremulando sobre uma mesquita palestina “deveria ser de conhecimento público, mas é continuamente ignorado — os fundamentalistas islâmicos e os nazistas têm a mesma mente. Que uma bandeira nazista tremulando numa vila palestina perto de uma mesquita deveria realmente ser menos chocante do que o fato de que tantos estão chocados com ela.”

O grande mufti da Palestina e Hitler
Na década de 1930 o líder islâmico (grande mufti) Haj Amin Al Husseini, que estava diretamente envolvido nos tumultos de 1929 que destruíram a antiga comunidade judaica de Hebrom, desenvolveu uma aliança muito íntima com a Alemanha nazista. O grande mufti e seus seguidores gostavam tanto de Hitler que eles até adotaram as saudações nazistas, agitavam retratos de Hitler nos comícios e colocavam suásticas em seus materiais escritos, enquanto os nazistas retribuíam dando bolsas de estudos para estudantes árabes, contratando árabes em firmas alemães e convidando líderes árabes para comícios nazistas numa época em que os judeus que haviam vivido dentro da Alemanha a vida inteira eram proibidos de ter tais oportunidade.

Aliás, o mufti estava na folha de pagamento dos nazistas como um agente e propagandista, e os nazistas estavam ativamente envolvidos na formação de ligações com os meios de comunicação árabes, cujo legado anti-judeu que começou por volta da época do Holocausto dura até os dias de hoje. O grande mufti estava por trás da Grande Revolta Árabe de 1936-1939 e das inúmeras operações terroristas árabes mirando os judeus de Israel; ele estava envolvido com o massacre Farhud de membros da comunidade judaica de Bagdá em 1941; ele incentivou ativamente os governos europeus a transportarem os judeus para campos de concentração e não permitirem que os judeus deixassem a Europa; e ele estava envolvido no treinamento de forças militares bósnias pró-nazistas, que cometeram incontáveis atrocidades. Ele também contrabandeava saques nazistas para os países árabes.

Ligações atuais
De acordo com o Observatório da Mídia Palestina: “Na sociedade palestina, o nome Hitler não carrega o estigma que carrega no Ocidente. Tanto as revistas do Hamas quanto os jornais do Fatah, da Palestina, escrevem favoravelmente acerca de Hitler. Para alguns palestinos, o homem e seu nome são dignos de admiração. Embora possa provocar surpresa para observadores ocidentais ver fontes palestinas oficiais apresentando Hitler como um herói, é importante notar que a repulsa a Hitler que é comum no Ocidente não recebe a mesma reação na sociedade palestina. Há até palestinos cujo primeiro nome é Hitler.”

Por exemplo, um artigo em Al Hayat Al Jadida escrito não muito tempo atrás por Hassan Ouda Abu Zaher declarou: “Se Hitler tivesse vencido, o nazismo seria uma honra e as pessoas estariam competindo para se tornar membros dele. Ele não seria uma desonra punível por lei. Churchill e Roosevelt eram alcoólatras, e em sua juventude foram questionados mais de uma vez por brigas que eles iniciaram em bares, enquanto Hitler odiava o álcool e não era viciado a ele. Ele costumava dormir cedo e acordar cedo, e era muito organizado. Esses fatos sofreram uma desordem também, e Satanás recebeu asas de anjos.” 

De fato, tremular uma bandeira nazista sobre uma mesquita palestina representa meramente a manifestação mais recente do descarado apoio do movimento nacional palestino em favor da ideologia nazista.

Fonte: Julio Severo

quinta-feira, maio 23, 2013

23 de Maio e o Sponholz.

















Num 23 de maio de 1929 era lançado o primeiro desenho animado falado de Mickey Mouse, The Karnival Kid, isso lá nos EUA porque aqui os ratos petralhas estão sempre animados e roendo o cofre. 

Em 1979 os jornalistas de São Paulo entravam em Greve,em pleno regime militar que derrubou os comunistas. Como eram machos os nossos jornalistas daquele tempo!!!! A partir de 2003 eles entraram em greve de notícias contra o governo petralha ad eternum ou até que apareça alguém mais macho do que os militares de 64.


Num 23 de maio de 1932 também algo surpreendente acontecia; era o movimento MMDC que visava fazer o ditador Getulio Vargas a ter vergonha na cara: 5 jovens foram mortos porque queriam que tivéssemos uma Constituição de verdade. Hoje em dia os jovens (da Une principalmente) fazem arruaças exatamente querendo que não tenhamos uma Constituição e são pagos pelo governo para promoverem badernas. É a vida I.


Num outro 23 de maio nascia o Barrichello que não foi campeão mas sempre foi gozado, já o Massa que também não ganha lhufas passa em branco e ninguém tira aquele sarro. 
É a vida II.


Mas como ninguém sabe ao certo o ano e só se tenha a certeza de que foi no século XX, num outro 23 de maio nascia o Roque Sponholz. 

Dizem que ele já nasceu com aquele bigodão e que esse tenha sido o primeiro pincel que ele usava para fazer charges, cartuns e estragar as paredes da casa da Sra. Mama Sponholz. É a vida III.

Então é isso, hoje 23 de Maio é também o aniversário do Sponholz e receio que ninguém do poder petralha enviará a ele nenhum e-mail ou cartão de aniversário e caso ele receba alguma encomenda, sugiro chamar o batalhão anti-bombas.




Parabéns mestre Sponholz


quarta-feira, maio 22, 2013

Enfim, o político evangélico perfeito?.










Enfim, o político evangélico perfeito?.

por Julio Severo.



Robinson Cavalcanti, Ariovaldo Ramos, Ed Rene Kivitz e Caio Fábio são os “profetas” da Teologia da Missão Integral louvados no tabloide sensacionalista Genizah.
A Teologia da Missão Integral é a versão protestante da Teologia da Libertação. E Genizah, oficialmente, significa “lixeira.” Nada mais justo, pois, do que a Teologia do Lixo Marxista ser louvada na própria lixeira!

O político evangélico perfeito?
Mas qual é o político evangélico que recebeu a graça de ser elogiado pela Lixeira Gossip (palavra cujo significado em inglês é fofoca)? Teria de ser um político mergulhado na Teologia do Lixo de Robinson Cavalcanti, Ed Rene Kivitz e outros. Teria a Lixeira Gossip encontrado a encarnação perfeita da teologia deles? A resposta é sim:

“Finalmente, um político evangélico que nos orgulha!”
Essas foram as palavras que a Lixeira Gossip (em oposição a Gospel) dedicou ao deputado estadual Carlos Bezerra Jr., que foi entrevistado por Ed René Kivitz em matéria publicada no próprio Genizah, cujo dono disse acerca de Bezerra:
“Carlos conta com a minha admiração de cristão evangélico e o meu voto de cidadão, pois ele sabe o que é ser cristão na política.”
Precisamos dar muita atenção, pois não é toda hora que a Lixeira Gossip sai por aí dando altos louvores a um político. Sobre a agenda do deputado paulista, a Lixeira Gossip foi enfática:
“Uma agenda parlamentar verdadeiramente cristã.”
É evidente que a agenda de uma pessoa é baseada no alinhamento que ela tem com ideias de outros. Qual é o alinhamento de Bezerra? Num artigo no Genizah, intitulado Fé cega, faca amolada,” ele disse: “Salve Mandela, salve Desmond Tutu, salve Robinson Cavalcanti, Ed Rene Kivitz Robinson Cavalcanti! Com esses, estou alinhado, hoje e sempre.”

Bezerra começa seu artigo no Genizah falando de “amor” e acusando os cristãos que estão lutando contra a agenda gay. Ele disse que o que esses cristãos “estão fazendo é acentuar preconceitos e rancores, estimular a exclusão e o racismo, e defender a intolerância. E o pior: tudo isso em nome de Deus.”

O que é assustador é que Bezerra vê evangélicos conservadores somente com negativismo e azedume, mas ele nada vê de estranho nos homens que ele admira.

Alinhamento marxista
Vamos examinar os homens com quem Bezerra está alinhado “hoje e sempre”:
Nelson Mandela: Era um terrorista ligado ao Partido Comunista que, depois de tomar o poder, legalizou pela primeira vez o aborto, a bruxaria e o homossexualismo na África do Sul. O Congresso Nacional Africano, de Mandela, sempre agiu na base do anticristianismo. O uso da imagem de Mandela, como inspiração para Bezerra, é incoerência, ignorância ou vigarice, pois ao mesmo tempo em que exige “amor” dos cristãos que combatem a agenda gay, Bezerra se alinha com Mandela, cujo Congresso Nacional Africano utilizava violência armada na África do Sul. Pela lógica de Bezerra, somente indivíduos como Mandela (que apoiam o aborto, a bruxaria e o homossexualismo) têm o direito de utilizar violência armada contra os que se opõem à agenda deles. Qualquer bocejo contra os Mandelas será tratado por Bezerra como incitação a preconceitos, rancores, exclusão, racismo e intolerância.  
Dá para se dizer que Mandela é um bom exemplo de alinhamento para os cristãos?

Desmond Tutu: Bispo anglicano da África do Sul que deu apoio à decisão da Igreja Presbiteriana da Escócia de ordenar pastores homossexuais. Assim como Mandela, Tutu faz parte dos “Anciões,”um grupo globalista que exige interferências politicamente corretas nas igrejas. O único livro de Tutu em português tem o prefácio de Ed René Kivitz. Um progressista (ou apóstata) apoiando outro progressista (ou apóstata). Tutu é um bom exemplo de alinhamento para os cristãos?

Martin Luther King: Na noite antes de ser assassinado, ele estava num motel com três prostitutas. Conforme registros do FBI, o prostíbulo era uma das principais fraquezas dele. A viúva de King tem se manifestado a favor do “casamento” gay. King é um bom exemplo de alinhamento para os cristãos?

Dietrich Bonhoeffer: Esse é um bom exemplo, mas é vigarice colocar Bonhoeffer ao lado de Mandela e outros radicais. Nada que, porém, deveria surpreender ninguém, pois os evangélicos progressistas (que amam o evangelho de Karl Marx mais do que o Evangelho de Jesus Cristo) frequentemente cometem a profanação de colocar Jesus Cristo ao lado de conhecidas figuras marxistas. Bonhoeffer foi um pastor luterano que fazia parte de uma rede secreta para assassinar o homossexual Adolf Hitler. Suspeito que se algum de nós imitasse Bonhoeffer para derrubar um presidente homossexualista, Bezerra nos acusaria de “promotores de violência.” Mas se derrubássemos um presidente contrário à agenda gay, provavelmente ele classificaria isso como um último recurso necessário contra a hipocrisia religiosa tentando se apossar do Estado laico.

William Wilberforce: Esse é também um excelente exemplo, conforme indico nos artigos deste link. Foi mais uma vigarice de Bezerra colocar Wilberforce ao lado de marxistas.

Jaime Wright: Pastor presbiteriano comunista, aliado de Dom Evaristo Arns, cujas atividades comunistas receberam a oposição do Papa João Paulo II. Wright, depois que seu comunismo foi rejeitado na Igreja Presbiteriana do Brasil, fundou a Igreja Presbiteriana Unida do Brasil, alinhada à ideologia marxista. Wright é um bom exemplo de alinhamento para os cristãos?

Robinson Cavalcanti: Fundador do Movimento Evangélico Progressista (MEP), cuja missão era estimular os evangélicos à ação social conforme a ideologia marxista. De acordo com o Dicionário Aurélio, “progressista” significa: “Diz-se de quem, não pertencendo a um partido socialista ou comunista, aceita e/ou apóia, no entanto, os princípios socialistas ou marxistas.”Cavalcanti é um bom exemplo de alinhamento para os cristãos?

Bezerra: Jesus nunca falou de homossexualidade
Incrivelmente, em vez de questionar os homens com quem se alinhou, Bezerra questiona os cristãos que se opõem à agenda gay. Ele diz: “Quantas vezes Jesus falou sobre homossexualidade"? Respondo: Nenhuma… "No topo da lista dos confrontados pelo Mestre estavam os homossexuais?”
Bezerra está absolutamente certo. Jesus nunca falou de homossexualidade.
Contudo, nessa linha de raciocínio, dá para se dizer também: “Quantas vezes Jesus falou sobre abuso sexual infantil"? Nenhuma… No topo da lista dos confrontados pelo Mestre estavam os estupradores de crianças?”

Deveríamos remover a agenda gay e o abuso sexual infantil das preocupações cristãs somente porque Jesus nunca mencionou diretamente essas questões?
Jesus só não atacou de frente a agenda gay porque essa não era a obsessão da sociedade judaica em que ele ministrou o Evangelho. Cada geração tem seus próprios desafios e ênfases. Sem o Espírito Santo para nos orientar na Palavra de Deus, é impossível dar uma resposta a esses desafios e ênfases. Nesse ponto, é importante dar atenção às palavras de Lutero: 

“Se eu professo com a mais alta voz e a mais clara expressão cada porção da verdade de Deus, exceto precisamente aquela pequena porção que o mundo e o diabo estão, neste momento, atacando, então eu não estou [realmente] confessando Cristo, por mais que eu cante de galo clamando que O estou professando.”

Reduzindo o Evangelho à agenda marxista
Bezerra também cobra: “A quem interessa reduzir a essência amorosa e transformadora da mensagem de Jesus à agenda moralista?” 
Supostamente, de acordo com essa estranhíssima visão, a “agenda moralista” é fazer oposição quando os ativistas gays querem impor kits gays e “casamento” gay na sociedade. Uma “essência amorosa e transformadora da mensagem de Jesus” exigiria que, “amorosamente”, cruzássemos os braços quando os militantes gays exigem adotar crianças?
Vamos ver então se entendi. Se eu, como Desmond Tutu, apoio a ordenação de pastores gays, viro ídolo de Bezerra?
Se eu, como Nelson Mandela, me filio ao Partido Comunista e utilizo violência armada para derrubar um governo e depois legalizar o aborto, o homossexualismo e a bruxaria, me torno alvo de admiração de Bezerra?
Se eu, como Jaime Wright, me uno aos comunistas do Brasil, me transformo em herói para Bezerra?
Se eu, como Martin Luther King, durmo com prostitutas, recebo automaticamente o respeito de Bezerra?
Se eu, como Robinson Cavalcanti, trabalho intensamente para ganhar os evangélicos para Marx, sou merecedor dos aplausos de Bezerra?
Se o preço de não sofrer o azedume ideológico de Bezerra é ter uma agenda marxista disfarçada de “evangelho de amor,” então é preferível não receber nenhum aplauso dele.

Apostasia evangélica
Bezerra diz da oposição à agenda gay: “Crentes sinceros têm aderido a essa ideologia esdrúxula, sem saber que estão assumindo uma agenda que nada tem a ver com os reais desejos do coração do Pai.”
Pobre de mim! Até hoje, eu, em minha suposta cegueira, nunca havia compreendido que o real desejo do “Pai” era que todos nós cristãos seguíssemos o exemplo de Nelson Mandela, Desmond Tutu, Robinson Cavalcanti. Será que sou um “herético” por ter me desviado das ideias desses homens? Será que sou um “apóstata” por nadar contra a maré marxista que se levantou nas igrejas?

Bezerra diz desses homens: “As vozes cristãs que mais foram ouvidas e mais transformaram a história da Humanidade,” “pregaram e viveram a essência da mensagem de Jesus: o amor, a paz, a justiça, o perdão, a tolerância… se levantaram contra a hipocrisia religiosa.”
Acredito que Bezerra esteja sendo sincero ao seguir as mentiras desses homens.
Qualquer cristão que der espaço em sua vida para o pai da mentira cairá na mentira de qualquer homem, acreditando que a violência de homens mentirosos é “amor” e “evangelho” e acusando cristãos verdadeiros de “reduzir a essência amorosa e transformadora da mensagem de Jesus à agenda moralista.”

É preferível ser órfão do que ter esse tipo de pai!
Como pode Bezerra, que é deputado, ostentar o título de pastor sendo tão amante dos que amam Marx? Muitos poderiam concluir que, com seu radicalismo esquerdista, ele esteja filiado ao PT ou até mesmo ao Partido Comunista do Brasil. Na verdade, ele ocupa a importante posição de líder do PSDB na Assembleia Legislativa de São Paulo.
Ele é também vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Estado de São Paulo. Sendo seguidor de Mandela, Tutu e Cavalcanti, dificilmente Bezerra enfrentará na CDH o que Marco Feliciano vem enfrentando das esquerdas seculares e evangélicas.
O PSDB, que vem sendo denunciado por mim há anos, é o partido que tem a camuflagem de “moderado,” mas no fundo é apenas um PT com outro nome. Para que se filiar ao PCdoB quando o PSDB dá todo espaço para os esquerdistas?
Quer provas? Olhe para o Bezerra.

Os seguidores do Pai celestial X os seguidores do pai da mentira
Enquanto o PT e outros partidos esquerdistas avançam a agenda gay a ferro e fogo, evangélicos como Bezerra abrem fogo contra a única oposição a esse avanço.
A Teologia da Missão Integral (que chamo de Teologia da Missão Entreguista, pois entrega os cristãos ao evangelho de Karl Marx) vem transformando cristãos como Bezerra e sites como a Lixeira Gossip em meros idiotas úteis da revolução marxista que está assolando as igrejas do Brasil, conforme denuncio em meu recente livro “Teologia da Libertação X Teologia da Prosperidade.”
O pai da mentira tem vários truques para enganar os cristãos do Brasil. A Teologia da Missão Integral não é somente um deles, mas provavelmente o mais poderoso.
O pai da mentira tem centenas de milhares de adeptos nas lideranças das igrejas. Bezerra, Ed René Kivitz, Ariovaldo Ramos e Lixeira Gossip são apenas alguns deles.
É apostasia reduzir a essência amorosa e transformadora da mensagem de Jesus aos meros caprichos e gostos de Karl Marx e seus seguidores.
Se cristãos como Bezerra quisessem de fato seguir a agenda do verdadeiro Pai para lidar com as questões de hoje, eles não se alinhariam à agenda de quem está longe do Pai.
Muitos dos cristãos que fazem oposição à agenda homossexualista são igualmente opositores do aborto. O Didaquê, o mais antigo documento cristão depois do Novo Testamento, diz: “Não assassinarás uma criança por meio do aborto nem matarás aquele que foi concebido.”
Jesus nunca tocou no assunto do aborto, mas os primeiros cristãos entendiam muito bem a importância dessa questão.
De forma semelhante, Jesus nunca tocou no assunto da agenda gay, mas os cristãos que estão em sintonia com o verdadeiro Pai entendem muito bem a importância dessa questão. Meu livro “O Movimento Homossexual” é um exemplo: nasceu de uma inspiração do Espírito Santo.
Sem a ajuda preciosa do Espírito Santo, perdemos vista da agenda do verdadeiro Pai e ficamos condenados a nos alinhar com a agenda de seres como Nelson Mandela, Karl Marx, Desmond Tutu, Robinson Cavalcanti, Lixeira Gossip e outros seguidores do pai da mentira.
Contra a tirania gay que se aproxima a passos violentos, deveríamos ter no Brasil a mesma rede da qual fazia parte Dietrich Bonhoeffer na Alemanha nazista. Uma rede equipada para enfrentar tiranias, com uma minoria de pastores sem medo de sabotar o sistema anticristão apoiado por uma maioria de pastores a serviço, naquela época, da ideologia nacional socialista (nazista) e hoje a serviço da ideologia socialista.

Quanto mais o tempo passa, mais muitos pastores não mudam.
O Pr. Carlos Bezerra é de fato um “político evangélico que nos orgulha,” conforme afirmou o Genizah? Não na perspectiva do Reino de Deus. Mas na Lixeira Gossip, que acolhe toda espécie de lixo progressista e marxista, tudo é possível para aquele que crê.
Sem esse tipo de fé, Bezerra nunca teria conseguido agradar a um dos maiores antros de fofoca gospel do Brasil.