sábado, agosto 31, 2013

GILBERTO FREYRE E OS MÉDICOS CUBANOS.










Percival Puggina


Recebo carta de leitor disposto a ensinar-me que o convênio para admissão de médicos estrangeiros no Brasil prevê que eles sejam acompanhados pelas famílias. Como se eu não tivesse lido a Medida Provisória nº 623 de 19 de julho de 2013! Está ali, sim, com todas as letras, que o Brasil reconhece o óbvio direito do estrangeiro admitido no programa Mais Médicos de se fazer acompanhar por cônjuge e filhos enquanto prestar serviços ao nosso país. O problema que ao missivista pareceu irrelevante é este: enquanto os profissionais de quaisquer outras procedências exercerão esse direito, os cubanos são os únicos aos quais ele é vedado, não aqui, mas no país de origem. O doutor vem, mas a família fica lá, como garantia de retorno do cativo a seu dono e senhor, o Estado marxista-leninista de Cuba. O que a Medida Provisória de Dilma permite não está previsto nas Cartilhas do Cárcere do governo cubano. Há gente que pensa que os outros não pensam.

A vergonhosa manifestação promovida por alguns médicos brasileiros contra os cubanos que desembarcaram em Fortaleza foi um self-service bem fornido para proveito dos formadores de opinião que atribuem a preconceitos ideológicos qualquer atitude avessa à agenda petista. Como se a defesa dos interesses do petismo estivesse associada aos mais translúcidos e elevados ideais humanos! Ou, como se essa defesa fosse gerada por um ambiente filosófico e político blindado à mais tênue contaminação ideológica. Me poupem.

O site da revista Carta Capital na última quarta-feira deu destaque ao recém chegado Dr. Juan Delgado. "Não sei porque nos chamam de escravos", exclamou ele, observando que não vem tirar trabalho de ninguém e que todos irão para onde os médicos brasileiros não querem ir. Tem razão em parte, o Dr. Juan. A atitude dos seus colegas cearenses foi deplorável grosseria. Por outro lado, é irremediável a situação do escravo que sequer tem consciência de ser escravo. Danosa, também, a matéria da revista, claro, por não informar o leitor sobre a escravidão que o regime castrista impõe aos cidadãos da ilha. 
Carta Capital faz malabarismos. Também ela pensa que os outros não pensam.

A presidente Dilma veio às falas naquele estilo que não dá bola para sujeito, predicado e complemento: "É um imenso preconceito esse que algumas vezes a gente vê sendo externado contra os médicos cubanos. Primeiro, é importante dizer que os médicos estrangeiros, e aí não só os cubanos, porque tem cubano, argentino, uruguaio, espanhol, português, tem de várias nacionalidades. Esses médicos vêm ao Brasil para trabalhar onde os médicos brasileiros formados aqui não querem trabalhar". 

Pois é, presidente, também a senhora não percebe. Argentinos, uruguaios, espanhóis e portugueses vêm ao Brasil de livre e espontânea vontade e são admitidos no programa individualmente, um a um. Já os cubanos, são tratados como gado de curral, vendidos aos lotes. Recebem pequena fração do que seus outros colegas embolsam enquanto a parte robusta do ervanário gerado por seu trabalho vai para os cofres de Havana. (Nota: Repete-se aqui, com os médicos, o tipo de locação com que o regime de Havana servia a Moscou jovens soldados, como bucha de canhão, nas guerras e guerrilhas que os soviéticos mantinham ou subsidiavam na África.) Considerar que os cubanos merecem tão desumano e depreciativo tratamento é muito mais do que preconceito. É maldade e perversão. 

Critique os manifestantes de Fortaleza, presidente. Mas dê uma olhada no que a senhora e os stalinistas de seu governo andam fazendo. Seu Advogado Geral da União já avisou que para os médicos cubanos não haverá asilo... Pergunte à ministra Maria de Rosário o que ela acha disso tudo na perspectiva dos Direitos Humanos. E se ela disser que concorda, despache-a com aquela sua caneta (retrátil, é verdade) de assinar demissões. Lembrei-me de Gilberto Freyre. Brasília, nesta alvorada do século 21, tornou-se a nova Casa Grande que contrata e paga por cabeça na senzala cubana.

sexta-feira, agosto 30, 2013

Por que tanta animosidade para com o Sionismo?





por Sonia Bloomfield Ramagem



Poucas palavras tem sido tão mal usadas e mal-entendidas quanto SIONISMO. Graças às manipulações dos agentes do anti-semitismo moderno ela tornou-se um sinônimo de opressão e violência. Nada mais enganoso!

SIONISMO é um termo composto por SION + ISMO. SION, ou Sião, é um monte em Jerusalém, e ISMO significa “modo de pensar”, ou seja, a palavra indica uma visão-de-mundo ligada a Sião, ou melhor, a Jerusalém e à Terra de Israel. O Sionismo é, em sua origem, o movimento nacionalista para o estabelecimento de uma nação judaica no mesmo local onde viveram os ancestrais do povo judeu (1), que foi iniciado como um movimento secular que re-criava as aspirações religiosas dos judeus de retorno a Jerusalém, e também como reação ao virulento anti-semitismo europeu, em especial na Rússia, Polônia e França (caso Dreyfus).

Atualmente o termo engloba, também, o apoio à existência do Estado de Israel (seja por judeus ou outros grupos), e a tarefa contínua de manutenção do Estado Judaico (como defesa e absorão de imigrantes).

O amor dos judeus por sua terra ancestral não é novo, mas o termo SIONISMO sim. A partir do século 18 cria-se, no mundo ocidental, um modo de pensar que legitima o controle político de uma unidade territorial com uma população de ascendência, biológica, linguística e cultural em comum, o NACIONALISMO (nasci + ismo). O nacionalismo é tanto um sentimento (o de pertencer a um grupo ligado a um território), quanto uma ideologia (que tem a nação-estado como forma política ideal, e que clama pela lealdade absoluta de seus cidadãos).

De forma resumida: o nacionalismo é a crença que cada nação tem o direito e o dever de se constituir como um estado político. Este fenômeno criou a reordenação do território europeu nos séculos 19 e 20, criou os atuais países das Américas, como o Brasil, e continua a operar na África e na Ásia.

Ao nacionalismo associou-se uma forma artística, o ROMANTISMO, permitindo a associação de uma intensa emotividade das massas a uma ação política concreta. O romantismo surgiu como reação à modernidade, em especial através da reação artística dos intelectuais alemães contra sua própria nobreza que, empobrecida pela Guerra dos Trinta Anos entre católicos e protestantes, os desprezava e tentava imitar a realeza francesa através do formalismo de sua etiqueta. Os franceses e ingleses, donos de grandes e ricas colônias nas Américas, Ásia e África, tinham uma visão-de-mundo cosmopolita e racionalista, e suas sociedades permitiam a inserção de membros da burguesia nos negócios dos estados.

Os ideais do romantismo pediam um retorno à natureza e à essência do ser humano em oposião ao racionalismo e o mecanicismo francês e inglês, era uma forma de resistência dos que não tinham contra os que tinham riquezas materiais.

Na atualidade dos países não ricos surge a nova roupagem do romantismo através da ecologia e da resistência cultural aos países ricos, em especial aos Estados Unidos. Neste fenômeno unem-se pensadores alemães e franceses, os primeiros pelas razões já mencionadas, os segundos pelo fracasso a longo prazo de seus ideais revolucionários frente aos resultados da Revoluão Americana, que regem a nova ordem mundial, e a resistência contra esta ordem tende ao maniqueísmo (2).

Os nacionalismos tardios do Oriente Médio, que surgem no momento em que a globalização avança, têm como referência emocional, romântica, a resistência aos EUA. Os nacionalismos mais antigos, dos paises pobres, idem. Os nacionalismos europeus que enfrentam a competição norte-americana para a hegemonia mundial, também. Através dos meios de comunicação de massa, políticos e intelectuais, que são em última hipótese quem criam os nacionalismos para terem esferas próprias de poder, associam o moderno antagonismo para com a potencia hegemônica, sem a qual não podem existir como entidades sociais, com o antiquíssimo anti-semitismo travestido de anti-Sionismo.

Ao demonizar-se os EUA, coloca-se o Estado de Israel, sionista, e os “mercadores apátridas”, conforme muitas vezes os judeus são denominados, como a razão para os problemas mundiais. Une-se então à velha teoria da conspiração, encontrada na falsificação intitulada “Os Protocolos dos Sábios de Sião”, ao anti-Sionismo, uma combinação explosiva, numa mostra da incrível capacidade de sobrevivência do anti-semitismo.

Notas:
(1) E onde sempre viveu uma considerável população judaica desde a época da expulsão pelos romanos.
(2) Em recente pesquisa divulgada pela Revista Veja os brasileiros são o segundo povo mais anti-americano do mundo, em que pese a fascinação brasileira com a língua, a cultura, e os artigos de consumo e com a liberdade individual norte-americana.

Sonia Bloomfield Ramagem é PhD e professora da Universidade de Brasília

Este artigo foi publicado originalmente em outubro de 2003 em uma versão antiga do PLETZ.com

quarta-feira, agosto 28, 2013

O fim da credibilidade Americana.












por Deborah Srour

O mundo parece que enlouqueceu. Imagens chocantes dos subúrbios da capital Síria atordoaram a mídia e os políticos. Filas de pequenos corpos sem vida foram mostrados incessantemente neste final de semana. Aonde estão os limites? Eles existem? Não parece.

Ninguém se anima a apartar a guerra civil na Síria e o caos já alcançou outro marco importante: mais de 1 milhão de crianças refugiadas, morando em tendas ou nas ruas sem água encanada, esgotos, escolas ou médicos. E ninguém dá um basta! Isto está acontecendo não só com a Síria, mas com a Hezbollah arrastando o Líbano para a guerra civil, com o programa nuclear do Irã, com a Irmandade Muçulmana e suas organizações terroristas afiliadas a Al-Qaeda e Hamas.

O mundo deve uma tremenda dívida de gratidão para com o General Abdel-Fattah el Sissi e seus homens por terem tirado o Egito das garras do islamismo radical mas ele não está recebendo agradecimentos, somente condenações. E aonde está a América, o Presidente Obama e suas “linhas vermelhas”?? Neste final de semana a única coisa que ele conseguiu regurgitar para a CNN é que o alegado uso de armas químicas na Síria é causa de preocupação…

O fato de Assad ter simplesmente ignorado a “linha vermelha” estabelecida por Obama vinculando o uso de armas químicas a uma intervenção americana mostra o quanto a influência americana e seu poder de dissuasão estão falidos e se tornaram irrelevantes no Oriente Médio. Hoje mesmo, o Irã impôs sua própria linha vermelha avisando os Estados Unidos para não cruza-la na Síria ou haverá sérias consequências para os americanos. Agora são os párias da comunidade internacional que impõe suas regras ao resto do mundo?

Desde o fim da segunda guerra mundial os Estados Unidos decidiram ser uma boa coisa impor seu tipo de democracia aos países do terceiro mundo. Eleições resolvem tudo. Mas eleições nestas partes significam somente a ditadura da maioria sobre as minorias e o esmagamento dos valores democráticos. É só verificar o que aconteceu com a retirada americana do Afeganistão e do Iraque. E esta política louca continua.

Em 2009 Obama decidiu abrir um novo capítulo com o mundo muçulmano tentando se aproximar dos grupos radicais achando que se eles fossem reconhecidos, moderariam suas posições. Com a explosão da primavera árabe e seus slogans de democracia, Obama se convenceu de que se apresentava uma oportunidade única para levar adiante a democratização do Egito ao estilo ocidental. Isto apesar das instituições e da sociedade egípcias não terem caminhado nesta direção. Ao contrário, tanto uma como a outra têm-se tornado mais conservadoras e islâmicas.

Mas esta administração americana completamente cega por sua própria retórica apoiou a queda de Hosni Mubarak, um de seus maiores aliados na região. E assim, exatamente como haviam feito com o Shah do Irã, os Estados Unidos repetiram o mesmo erro de 30 anos atrás. Obama então endossou a eleição de Mohamed Morsi apesar dele e sua Irmandade Muçulmana imediatamente terem tomado passos para revisarem a constituição para lhes garantir poder absoluto e outras coisinhas mais como tornar legal o casamento de meninas de 9 anos.

Quando a metade mais iluminada dos egípcios reagiu, exigindo que os militares retomassem o poder, em vez de Obama ver nisto uma oportunidade para uma democratização real do Egito, ele condenou Al-Sissi. O que ele quer? Quando mais de 20 igrejas coptas são queimadas, soldados egípcios executados no Sinai, confrontos diários com mortos em ambos os lados nas ruas do Cairo e outras cidades, ele espera o quê? Que o exército e a polícia não façam nada?? É claro que o uso da força se faz necessário!

Mas o pior de tudo foi a confissão de Chuck Hagel, o novo Secretário da Defesa, que hoje a influência americana no Egito é limitada. A América de Obama não quer mais o papel de líder do mundo. Ela quer ficar em casa, pensando em campanhas e eleições mesmo que o preço a ser pago é abandonar sua posição de liderança no Oriente Médio. O problema é que não só a atitude de Obama para com Al-Sissi encoraja os jihadistas radicais na região como um todo, mas qualquer suspensão da ajuda ao Egito terá um impacto no acordo de paz com Israel.

Mas até agora, as ameaças de Obama não se concretizaram. Até a Europa decidiu amenizar sua posição simplesmente adiando o envio de material para controle de multidões. Com a volta da calma no Egito o mundo está procurando a linha vermelha imposta por Obama na Síria. Políticos israelenses e também o povo de Israel estão examinando com horror as fotos dos corpos das crianças nas cidades sírias e o que parece ser a consequência de um ataque com gás sarin, perpetrado pelo regime de Assad.

Não há como não perguntar “e se fosse conosco?”

Nos seus sonhos mais negros Assad provavelmente nunca imaginou usar este gás mortífero em seu próprio povo. É muito mais provável que ele adquiriu este estoque para usa-lo contra Israel. Nestas circunstâncias, imaginem se Israel tivesse se dobrado à pressão internacional e se retirado das colinas do Golã? Não haveria como defender o norte de um ataque químico.

E nestas circunstâncias, com a prova que Obama esquece suas linhas vermelhas, como pode Israel confiar que a América não lhe dará as costas quando o Irã adquirir a bomba nuclear? Como podem os israelenses acreditar que Obama irá correr para salvá-los numa guerra nuclear e não simplesmente apresentá-los como um sacrifício no altar do apaziguamento?

O escândalo da ONU e do resto do mundo não é suficiente face às atrocidades que vimos esta semana na Síria. Tem horas que o plano moral supercede os interesses estratégicos. Se esta não for uma delas, não sei quando será.

terça-feira, agosto 27, 2013

A audácia de Putin.





por Herman Glanz















Enquanto o Presidente americano, Obama, considera importante um acordo de Israel com os palestinos para a paz no Oriente Médio, o presidente da Rússia, Putin, continua sua Guerra Fria dos tempos da ex-URSS. A cultura da Guerra contra o Ocidente não acabou, mesmo com a derrocada do comunismo soviético, pois Putin é remanescente do antigo regime, do qual foi chefe do Serviço Secreto, a KGB. Putin não só manda armas de ataque e de defesa para a Síria e Irã, como instiga e orienta as agressões desses países.

O recente ataque com gás Sarin aos rebeldes sírios, perto de Damasco, na quarta-feira 21 de agosto passado, seguido do lançamento de 4 mísseis Grad contra o norte de Israel, na quinta-feira, oriundos do Hizbollah, Líbano, e as explosões em Trípoli, no Líbano, na sexta-feira, não passaram de um teste do Irã, e porque não dizer, da Rússia, para observar a reação do Ocidente. A situação se mostra gravíssima, porque pode representar uma verdadeira ameaça aos objetivos de paz, não só da região, falando de Israel, mas da Europa e até os Estados Unidos caso não haja enérgica reação ocidental.

A França já se manifestou pela intervenção. Não podemos esquecer que o Irã se prepara com mísseis de longo alcance e seria uma lição para a Coréia do Norte também se posicionar. Israel e Estados Unidos estão em contato permanente para orientar os próximos passos. Por enquanto, Israel fez apenas uma incursão contra Líbano, em represália aos ataques que lá partiram contra sua região norte.

Até o momento, o Presidente americano, Obama, está decidindo o que fazer, porque sua idéia é evitar que americanos lutem em outras áreas. Obama acha que para combater o antiamericanismo o importante é se aliar à Irmandade Muçulmana, de onde se originou a al-Kaida, que perpetrou o ataque às Torres Gêmeas; seria uma forma de neutralizar esse antiamericanismo. Foi esse pensamento que o fez se descartar de Mubarak e permitir à Irmandade assumir o Egito, que os militares acabaram por afastar, quando Morsi se preparava para mudar a Constituição e assumir poderes ditatoriais; em todo o caso, pesquisa revela que 67% dos egípcios são favoráveis ao golpe e contra a Irmandade Muçulmana.

Obama parece menosprezar os russos, que ainda se beneficiam dos anos do comunismo, pois muita gente ainda não se deu conta de que acabou com a queda do Muro de Berlim. Muita gente, mesmo não sendo comunista, é contra os americanos, porque já se firmou um conceito. A competência da antiga URSS para a propaganda política era muito melhor do que a técnica americana de propaganda, que só sabe muito bem fazer marketing para vender produtos, mas não sabe fazer marketing político.

Falando num programa de TV, a Sra. Tahani al-Gebali, Vice-Presidente da Suprema Corte Constitucional do Egito, revelou que, segundo dados dos serviços de inteligência egípcios, o irmão de Barack Obama, Malik Obama, dirige uma ONG de apoio financeiro para a Irmandade Muçulmana.

A verdade é que a situação do Oriente Médio se deteriora. Não se sabe se os americanos passarão a agir, mas parece que se reunirão com os russos nesta semana entrante, o que significa que a resposta é lenta, enquanto os russos continuam audaciosos, promovendo os ataques diante de um ocidente inerte. O problema não se refere somente a Israel, mas ao Ocidente e nada indica que os Estados Unidos e a Europa estejam a salvo, embora para Israel o problema seja gravíssimo.

A situação se torna tão trágica que é necessário agir rapidamente, independentemente das Nações Unidas, onde o veto da Rússia impedirá qualquer ação. Espera-se que Estados Unidos, Inglaterra e França se reúnam para um ataque à Síria, visto que a Frota americana se acha no Mediterrâneo, se deslocando para perto da Síria. Pesam as pressões da Arábia Saudita, além de Israel, Jordânia e Turquia, estes três na linha de fogo síria, pois não se podem descartar reações sobre eles, tanto da Síria, que possui um arsenal de mísseis e também do Irã. Obama reluta na iniciativa. Afinal, as células de terror adormecidas podem atacar, embora atacarão independentemente, como foi o caso da Maratona de Boston.

Enquanto isso Irã continua vociferando, embora seu Ministro do Exterior falando em abertura e a Rússia se coloca em alerta, especialmente no seu próprio território. Como desdobramento, observa-se que Mahmoud Abbas quer se encontrar com Netanyahu e já declarou estar disposto a ceder em alguns pontos. Algo pode mudar.

Fonte: Pletz

quinta-feira, agosto 22, 2013

CAMPANHA NACIONAL Pró-Brasil e anti-PT.








Rumo a 2014. Precisamos impedir a destruição de valores fundamentais como família, honestidade e honra.


SE AS CATEGORIAS SE UNIREM EM UMA CAMPANHA NACIONAL JÁ PENSANDO NO ANO QUE VEM, PODEREMOS JUNTOS LIVRAR O BRASIL DESSA "ONDA VERMELHA" QUE AMEAÇA O FUTURO DE NOSSA NAÇÃO. Agora é a hora, estamos em um momento de mobilização, a comunicação entre os membros da sociedade esclarecida e ativa aumentou muito, as idéias e projetos de futuro tem fluido rápido. 

MILITARES em CAMPANHA NACIONAL ANTI-PT e Pró-Brasil.

Rumo a 2014. Precisamos impedir a destruição de valores fundamentais como família, honestidade e honra. 

Militares entrevistados pela Revista Sociedade Militar em Copacabana, participantes da passeata pelo reajuste de salários da forças armadas, manifestaram enorme decepção com a administração do país, marcada por escândalos seguidos, como Mensalão, cachoeira e outros. "Pensávamos que seria um governo de um homem do povo para o povo, mas tudo indica que se transformou no governo dos escândalos e favorecimentos ilícitos", disse um dos militares.

"No Brasil a família esta ruindo, no Rio a criminalidade só está sendo transferida para a Baixada e Niterói e a política de pão e circo só aumenta a cada dia... nos próximos anos vai ser só festa, e a roubalheira contínua". Diz outro militar, reformado.


Os militares das Forças Armadas somam mais de 600.000, entre os que estão em atividade e os da reserva. Somados com seus dependentes e círculos de influência esse quantitativo pode passar de 5 milhões de pessoas. Um número bem significativo, e que definitivamente pode mudar os rumos de qualquer eleição.

Ainda que alguns pensem em criar um novo partido, para as próximas eleições a maioria parece estar se articulando para se candidatar dentro de legendas ja existentes, quase todos optam por partidos de direita. 

Os militares estaduais também estão muito insatisfeitos com o governo federal, que até hoje não facilitou para que as negociações sobre a PEC 300 prosseguissem. Na passeata em Copacabana também verificou-se a presença de lideranças dos policiais e bombeiros do Rio de Janeiro, e isso acena para uma possível união de militares federais e estaduais. 

Militares das Forças Armadas e auxiliares, comumente, são homens de conduta ilibada e bem relacionados, freqüente assumirem cargos populares, como síndicos em seus edifícios, diáconos em igrejas católicas e evangélicas, pastores e líderes comunitários. Mencionamos ainda os milhares de militares reformados que atuam como professores em escolas particulares e cursos pré-concursos. Homens acostumados a liderar e aptos para discursar diante de pequenos e médios grupos, eles representam realmente um perigo em potencial para o partido da situação, principalmente se, unidos, resolverem usar sua influência para um objetivo comum. A sociedade brasileira aos poucos, com a ajuda da internet, tem se esclarecido sobre as verdadeiras intenções dos partidos de esquerda, e por isso ha grande possibilidade de uam adesão em massa à candidaturas de direita. Outro ponto a favor são as pesquisas de opinião, que demonstram que as Forças Armadas são as instituições com maior credibilidade no Brasil, o que confirma que os militares brasileiros gozam de boa reputação junto à sociedade.

Nos últimos meses há freqüente divergência entre militares das Forças Armadas e o governo. Manifesto Interclubes, abaixo-assinado dos oficias e marcha virtual, são exemplos de grandes questões surgidas redentemente, sem contar o reajuste de salários que não cobriu sequer a inflação.

Essa queda de braço com os militares pode causar bastante prejuízo político, já a curtíssimo prazo. A conquista de mais de 300 mil adesões em um abaixo assinado no Senado mostra que os militares de hoje já aprenderam a se mobilizar politicamente, e podem utilizar seu status moral para conquistar a população, em sites e revistas militares abundam as solicitações para que as forças armadas assumam uma postura diante do mar de corrupção que assola o país.

Temos certeza que nas proximas eleições, junto com os Militares federais e estaduais, os cidadãos honestos e conscientes expressarão sua insatisfação com a falta de perspectivas e a corrupção generalizada que assola o Brasil. A esmagadora maioria não acredita que qualquer tipo de autoritarismo seja a solução para o Brasil, mas se parcela significativa da sociedade tem falado nisso, é um indício de que ha muitos cidadãos insatisfeitos com a forma que tem sido conduzido o nosso país, e pode haver uma guinada à direita por parte do eleitorado, portanto, uma grande oportunidade para oferecer a opção de mudança. O momento é bastante oportuno.




Algumas pessoas parecem estar assustadas porque uma parcela da população resolveu se mobilizar legalmente contra o partido que quer se eternizar no poder, veja abaixo. Foram centenas de twitters e postagens desse tipo em blogs. Eles forçam a barra na interpretação e dizem que os militares pretendem dar um golpe!

Professores.









por Olavo de Carvalho




No debate da TV Futura com o intelectual católico Sidney Silveira, talento superior que mecereria adversários bem melhores, um sr. Ricardo Figueiredo de Castro, professor de História Contemporânea na UFRJ, deu um show de ignorância à altura do que é de se esperar da classe universitária hoje em dia, enquanto seu colega Paulo Domenech Onetto, professor de Filosofia Política na mesma instituição, preferiu caprichar na baixeza e na mendacidade como seria mais próprio de um ministro de Estado.

O primeiro, com aquele olhar de tranqüilidade soberana que dá a qualquer um os ares de uma tremenda autoridade científica, assegurou que “os conservadores de hoje em dia, como os do século XIX, tendem a pensar o processo histórico desde uma perspectiva rígida, formalista, que não aceita a mudança”. Sei o quanto é injusto, cruel e desumano exigir que um professor universitário de hoje em dia conheça alguma coisa, mas, se esse professor de História conhecesse ao menos a história da própria disciplina que leciona, saberia que o senso do tempo, da história e da mutabilidade foi introduzido no pensamento europeu por historiadores e intelectuais conservadores, em reação contra a ideia dos revolucionários de 1789 que, inspirados na física newtoniana, acreditavam numa sociedade moldada segundo os cânones universais e imutáveis da Razão. Os nomes de Georg W. F. Hegel, Edmund Burke, François-René de Chateaubriand, Leopold von Ranke e, mais tarde, os de Jacob Burckhardt e Hippolyte Taine, deveriam bastar – para quem os leu, é claro, o que não é absolutamente o caso – para eliminar qualquer dúvida a respeito.

Já entre os revolucionários, nem mesmo em Karl Marx aparece claramente o senso da “mudança como algo inerente ao processo histórico”, para usar os termos do prof. Figueiredo, já que a visão marxista da história é a de um processo predeterminado por leis tão imutáveis quanto as de Newton, caminhando de fatalidade em fatalidade até desembocar inexoravelmente no socialismo.

A elevação da “mudança” às alturas de mito abrangente e força universal soberana não aparece no pensamento ocidental moderno antes de Nietzsche -- aliás um discípulo de Jacob Burckhardt --, embora tenha tido alguns precursores nas fileiras do anarquismo e também em alguns obscuros representantes da intelectualidade revolucionária russa pré-marxista.

Confiante na sua devota ignorância histórica, o referido sentenciou ainda que os conservadores “tendem a exagerar o papel dos políticos de esquerda na condução do processo de transformação, como se este fosse gerido por pequenos grupos de intelectuais e não algo que faz parte da dinâmica da sociedade”. Ele deveria ter ensinado isso a Lênin, que zombava de todo “espontaneísmo”, como ele o chamava, e enfatizava mais que ninguém o papel da vanguarda revolucionária. Poderia também ter dado lições a Georg Lukács, para o qual a consciência-de-classe do proletariado não era sequer uma realidade presente, mas apenas uma possibilidade abstrata a ser concretizada pela ação da elite. Poderia também passar uns pitos em Antonio Gramsci, para o qual a força criadora da revolução está acima de tudo na elite intelectual. Ou então poderia escrever uma tese de que Lênin, Lukács e Gramsci foram conservadores.

É claro que na sociedade há processos de transformação espontâneos mesclados à ação planejada de grupos políticos. Já escrevi aqui mesmo que a distinção meticulosa desses dois fatores, bem como a análise das suas múltiplas relações e interfusões, é a chave de toda narrativa histórica decente. Mas quererá o prof. Figueiredo dizer que setenta milhões de chineses foram para o beleléu assim sem mais nem menos, por força da mera “dinâmica da sociedade”, sem que alguém no topo do governo ordenasse a sua extinção? Quer dizer que vinte milhões de russos foram morrer no Gulag levados por forças impessoais e anônimas e não por um decreto oficial? Quer dizer que trinta mil vítimas das Farc morreram porque estavam acidentalmente na direção de balas perdidas, e não porque a narcoguerrilha as matasse? Quer dizer que dezessete mil cubanos foram fuzilados por acidente e não por ordem direta de Fidel Castro e Che Guevara? Quer dizer que seis milhões de judeus pereceram no Holocausto por mera coincidência, sem que ninguém no governo alemão decidisse dar cabo deles? Quer ele ignorar que os acontecimentos de maior impacto desde o início do século XX não foram inocentes coincidências espontâneas, mas decisões fatais de elites governantes e grupos ativistas?

Pois já que ele acredita tanto no poder da mudança, deveria saber que a principal mudança histórica dos últimos cem anos foi a criação de meios técnicos de ação que aumentam formidavelmente o poder das elites governantes e dos grupos ativistas bem financiados, reduzindo a população a um estado de inermidade patética.

O professor também afirmou que “não vejo nenhuma animosidade contra os conservadores na universidade brasileira” e que “os comunistas nunca foram hegemônicos no PT”. Tsk, tsk, tsk.

Seu colega, o sr. Paulo Domenech Onetto, também tem algumas opiniões, mas não vêm ao caso. Na ânsia desesperada de dizer algo contra mim, ele afirmou, com ares de quem acreditava mesmo nisso, que tenho à minha volta um pelotão de guarda-costas eletrônicos, que barram todo acesso à minha pessoa na internet, para me proteger de debates. Não ocorreu à criatura que para fazer isso os referidos teriam de violar a minha correspondência e neste caso não seriam meus guarda-costas, e sim espiões. Interessa conhecer as opiniões de um difamador mentecapto incapaz de compreender as suas próprias invencionices?





Publicado no Diário do Comércio.

domingo, agosto 18, 2013

Cento e trinta (130) Generais de manifestam contra a Presidente Dilma.







Cento e trinta (130) Generais de manifestam contra a Presidente Dilma.




CENTO E TRINTA (130) GENERAIS se manifestaram publicamente contra a presidente DILMA. A mobilização ocorreu ha pouco mais de um ano, e o documento permanece ecoando na internet, mostrando que ha gente disposta a lutar pela verdadeira democracia. Os oficiais de alta patente dizem que o governo agiu de forma REVANCHISTA e INCONSEQUENTE, e que governa somente para parcelas diferenciadas da sociedade brasileira. A mídia estranhamente ainda se cala sobre o assunto. Os oficiais signatários implicitamente avisam que têm influência sobre a tropa, deixando bem claro que são os responsáveis pelos pilares que fundamentam as forças armadas da atualidade. Avisam que as associações não se intimidarão frente aos acontecimentos e que o atual Ministro da Defesa não tem autoridade para censurar atos de entidades como clubes militares.

“O Clube Militar não se intimida e continuará atento e vigilante, propugnando comportamento ético para nossos homens públicos, envolvidos em chocantes escândalos em série, defendendo a dignidade dos militares, hoje ferida e constrangida com salários aviltados e cortes orçamentários, estes últimos impedindo que tenhamos Forças Armadas ...”

Entre os signatários destacam-se oficiais que ocuparam altíssimos cargos na hierarquia militar, como Zenildo de Lucena e Valdésio Guilherme de Figueiredo, destaca-se também o General Rui Leal Campello, herói da Força Expedicionária - Monte Castello. Em qualquer país sério essa movimentação seria manchete em todos os jornais e motivo de preocupação extrema. Afinal, se a nata das forças armadas está insatisfeita e se predispõe a colocar seu nome em um documento público, alguma coisa realmente importante está acontecendo. São homens sérios, que não "jogam conversa fora", e que têm muita informação e conhecimento sobre o Brasil, além de formação em altos estudos militares, política, estratégia e gestão. O mínimo que se poderia fazer seria ouvi-los oficialmente.

“Este é um alerta à Nação brasileira, assinado por homens cuja existência foi marcada por servir à Pátria, tendo como guia o seu juramento de por ela, se preciso for, dar a própria vida. São homens que representam o Exército das gerações passadas e são os responsáveis pelos fundamentos em que se alicerça o Exército do presente.”

Desde meados de 2012 o manifesto dos militares vem sendo divulgado em vários sites e blogs, principalmente os considerados de direita. Apesar da importância que têm seus signatários, parece que o documento ainda não conseguiu vencer as barreiras que separam o virtual do real. O manifesto tramita pela internet, e de site em site vai crescendo. A grande mídia parece que evita o assunto. Ha algum tempo o governo se ressentiu, e falou-se de ameaças de punições disciplinares contra os signatários, por parte do Ministério da defesa. Mas a verdade é que o manifesto continuou ganhando força.

Há de se considerar que se tão grande número de generais se opõe às ações da presidência da república isso pode significar que há realmente algo a corrigir. Se é que existe realmente uma situação conflituosa entre Governo e Forças armadas isso tem que ser reparado com urgência. Além dos 130 generais que assinaram o documento ha ainda centenas de outros oficiais, juízes civis e políticos que apoiaram o manifesto.


MANIFESTO - OFICIAIS GENERAIS
EXÉRCITOGenerais de Exército
Pedro Luiz De Araujo Braga
Armando Luiz Malan De Paiva Chaves
Angelo Baratta Filho
Luiz Guilherme De Freitas Coutinho
José Carlos Leite Filho
Zenildo De Lucena
Domingos Miguel Antônio Gazzineo
José Luis Lopes Da Silva
Luiz De Góis Nogueira Filho
Valdésio Guilherme De Figueiredo
Gilberto Barbosa De Figueiredo
Luiz Edmundo Montedônio Rêgo
Luiz Edmundo Maia De Carvalho
Antônio Araújo De Medeiros
Domingos Carlos Campos Curado
Ivan De Mendonça Bastos
Rui Alves Catão
Cláudio Barbosa De Figueiredo
Carlos Alberto Pinto Silva
Luiz Cesário Da Silveira Filho
Maynard Marques De Santa Rosa
Geise Ferrari
Marius Luiz Carvalho Teixeira Neto
Francisco Batista Torres De Melo

AERONÁUTICA
Tenente Brigadeiro do Ar
Ivan Frota
AERONÁUTICA
Tenente Brigadeiro do Ar
Enir De Souza Pinto
EXÉRCITO
General de Divisão
Francisco Batista Torres De Melo
EXÉRCITO
General de Divisão
Amaury Sá Freire De Lima
EXÉRCITO
General de Divisão
Leone Da Silveira Lee
EXÉRCITO
General de Divisão
Cássio Rodrigues Da Cunha
EXÉRCITO
General de Divisão
Aloísio Rodrigues Dos Santos
EXÉRCITO
General de Divisão
Roberto Viana Maciel Dos Santos
EXÉRCITO
General de Divisão
Marcio Rosendo De Melo
EXÉRCITO
General de Divisão
Luiz  Carlos Minussi
EXÉRCITO
General de Divisão
Gilberto Rodrigues Pimentel
EXÉRCITO
General de Divisão
Ulisses Lisboa Perazzo Lannes
EXÉRCITO
General de Divisão
Luiz Wilson Marques Daudt
AERONÁUTICA
Major Brigadeiro do Ar
Edilberto Telles Shirotheau Corrêa
AERONÁUTICA
Major Brigadeiro do Ar
Luiz Antonio Cruz
AERONÁUTICA
Major Brigadeiro do Ar
Cezar Ney Britto De Mello
AERONÁUTICA
Major Brigadeiro do Ar
Irineu Rodrigues Neto
AERONÁUTICA
Major Brigadeiro
Ademir  Siqueira Viana
EXÉRCITO
General de Divisão
Clóvis Puper Bandeira
EXÉRCITO
General de Divisão
Roberto Schifer Bernadi
EXÉRCITO
General de Divisão
Remy De Almeida Escalante
EXÉRCITO
General de Divisão
Sérgio Ruschell Bergamaschi
EXÉRCITO
General de Divisão
Cândido Vargas De Freire
EXÉRCITO
General de Divisão
Sérgio Pedro Coelho Lima
AERONÁUTICA
Major Brigadeiro do Ar
Carlos Oscar Cruz Ferreira
EXÉRCITO
General de Divisão
Victor José Schlobach Fortuna
AERONÁUTICA
Major Brigadeiro do Ar
Guido Resende Souza
EXÉRCITO
General de Divisão
Mario Ivan Araujo Bezerra
EXÉRCITO
General de Divisão
Marco Antonio Tischer Saraiva
AERONÁUTICA
Major Brigadeiro do Ar
Tarso Magnus Da Cunha Frota
EXÉRCITO
General de Divisão
Hélio Covas Pereira Filho
EXÉRCITO
General de Divisão
Sérgio Henrique Carneiro Tavares
EXÉRCITO
General de Divisão
Nelson Beust
EXÉRCITO
General de Divisão
Gilberto Cesar Barbosa
EXÉRCITO
General de Divisão
Sylvio Lucas Imbuzeiro
EXÉRCITO
General de Divisão
Archias Alves de Almeida Neto
AERONÁUTICA
Major Brigadeiro
Luiz Fernando Barbedo
EXÉRCITO
General de Brigada – Detentor do Bastão da FEB
Rui Leal Campello
AERONÁUTICA
Brigadeiro do Ar
Leci Oliveira Peres
EXÉRCITO
General de Brigada
Dickens Ferraz
EXÉRCITO
General de Brigada
Paulo Ricardo Naumann
EXÉRCITO
General de Brigada
Gilberto Serra
EXÉRCITO
General de Brigada
Aricildes De Moraes Motta
EXÉRCITO
General de Brigada
Durval A. M. P. De Andrade Nery
EXÉRCITO
General de Brigada
Carlos Augusto Fernandes Dos Santos
EXÉRCITO
General de Brigada
Miguel Monori Filho
EXÉRCITO
General de Brigada
Iberê Mariano Da Silva
EXÉRCITO
General de Brigada
Eduardo Cunha Da Cunha
EXÉRCITO
General de Brigada
Tirteu Frota
EXÉRCITO
General de Brigada
César Augusto Nicodemus De Souza
EXÉRCITO
General de Brigada
Geraldo Luiz Nery Da Silva
EXÉRCITO
General de Brigada
Marco Antonio Felício Da Silva
EXÉRCITO
General de Brigada
Newton Mousinho De Albuquerque
EXÉRCITO
General de Brigada
Paulo César Lima De Siqueira
EXÉRCITO
General de Brigada
Manoel Theóphilo Gaspar De Oliveira
EXÉRCITO
General de Brigada
Hamilton Bonat
EXÉRCITO
General de Brigada
Elieser Girão Monteiro
EXÉRCITO
General de Brigada
Pedro Fernando Malta
EXÉRCITO
General de Brigada
Mauro Patrício Barroso
EXÉRCITO
General de Brigada
Marcos Miranda Guimarães
EXÉRCITO
General de Brigada
Zamir Meis Veloso
EXÉRCITO
General de Brigada
Valmir Fonseca Azevedo
EXÉRCITO
General de Brigada
Marco Antônio Sávio Costa
AERONÁUTICA
Brigadeiro do Ar
Sérgio Luiz Millon
EXÉRCITO
General de Brigada
Carlos Eduardo Jansen
EXÉRCITO
General de Brigada
Mario Luiz Monteiro Muzzi
EXÉRCITO
General de Brigada
Paulo Roberto Correa Assis
EXÉRCITO
General de Brigada
Iram Carvalho
AERONÁUTICA
Brigadeiro do Ar
Danilo Paiva Alvares
EXÉRCITO
General de Brigada
José Alberto Leal
EXÉRCITO
General de Brigada
José Luiz Gameiro Sarahyba
EXÉRCITO
General de Brigada
Sady Guilherme Schmidt
MARINHA
Contra-Almirante Médico
Luiz Roberto Martins Dias
AERONÁUTICA
Brigadeiro do Ar
Valter Carrocino Filho
EXÉRCITO
General de Brigada
Paulo Meirelles
EXÉRCITO
General de Brigada
Vilson Kuyvem
EXÉRCITO
General de Brigada
João Cosenza
EXÉRCITO
General de Brigada
José Saldanha Fábrega Loureiro
EXÉRCITO
General de Brigada
José Batista Queiroz
EXÉRCITO
General de Brigada
Luiz Antônio Rodrigues Mendes Ribeiro
EXÉRCITO
General de Brigada
José Vilhena Bittencourt
MARINHA
Contra-Almirante
Joel Rodrigues Da Silva
EXÉRCITO
General de Brigada
Ultemir De Lima Dutra
MARINHA
Contra-Almirante
Tarcísio Jorge Caldas Pereira
EXÉRCITO
General de Brigada
Valter Da Costa
EXÉRCITO
General de Brigada
Antonio Carlos Nascimento Krieger
MARINHA
Contra-Almirante
Magnus Da Cunha Frota
MARINHA
Contra-Almirante
Roberto De Lorenzi
EXÉRCITO
General de Brigada
José De Oliveira Sousa
EXÉRCITO
General de Brigada Médico
Ivan Da Costa Garcez Sobrinho
EXÉRCITO
General de Brigada
Sergio Roberto Dentino Morgado
EXÉRCITO
General de Brigada
Paulo Dornelles Da Silva
MARINHA
Contra-Almirante
Paulo Lafayette Pinto
MARINHA
Contra-Almirante
Celso Melo de Figueiredo
MARINHA
Contra-Almirante
Paulo Cesar de Paiva Bastos
EXÉRCITO
General de Brigada
Bartholomeu Da Silva Filho
EXÉRCITO
General de Brigada
José De Oliveira Souza
AERONÁUTICA
Brigadeiro do Ar
Luiz Carlos Baginski Filho
EXÉRCITO
General de Brigada
Ruthenio Ferreira Do Valle
EXÉRCITO
General de Brigada
Paulo Fabiano Do Prado Soares
EXÉRCITO
General de Brigada
José Ramos De Alencar
EXÉRCITO
General de Brigada
José Gualter Pinho
EXÉRCITO
General de Brigada
Mário Cesar Azevedo Da Silveira
EXÉRCITO
General de Brigada
Nilton Albuquerque Cerqueira
EXÉRCITO
General de Brigada
Fernando Cardoso
EXÉRCITO
General de Brigada
Ayrton José Lermen
EXÉRCITO
General de Brigada
Paulo Chagas

Fonte: sociedademilitar.com.br/