terça-feira, março 29, 2016

A Indústria do Aborto obtém 1 milhão de dólares para Campanha de Hillary.







HILLARY, SOROS E PLANNED PARENTHOOD UNIDOS PELO ABORTO






O filho de bilionário pró-aborto George Soros doou US $ 1 milhão para o braço político da indústria do aborto, a Planned Parenthood. A companhia do aborto aprovou e está trabalhando ativamente para eleger presidente a ativista do aborto Hillary Clinton e está enterrando $20 milhões numa campanha para empurrá-la para a Casa Branca.

Não é de estranhar que a família Soros promova tanto o aborto quanto a corporação abortista Planned Parenthood. O Washington Free Beacon tem mais sobre a doação:

Jonathan Allan Soros, o diretor executivo da JS Capital Management LLC e filho do bilionário liberal (esquerdista) George Soros, fez uma doação de US $ 1.000.000 para a Planned Parenthood Votes durante o mês de fevereiro, como mostram os recém-publicados registos da Comissão Eleitoral Federal.

Planned Parenthood Votes, o braço de ação política da Planned Parenthood, recebeu doações de 11 indivíduos, totalizando US $ 2,723,297.17 em fevereiro. A contribuição de Jonathan foi o dobro da segunda maior doação dada ao grupo.

Jay Pritzker, sócio-diretor do Grupo Pritzker, uma empresa de investimento, fez a segunda maior contribuição de fevereiro, no valor de R$ 500.000.

Jonathan Soros não é o único membro da família de Soros a bombear dinheiro para a Planned Parenthood Votes este ano.

O grupo arrecadou US $ 538,585.18 de apenas cinco doadores em janeiro, incluindo $ 250.000 de Andrea Soros Colombel, presidente da Trace Foundation e filha de George Soros (ver tabela da Federal Election Committee).

NOTA DO EDITOR: Papai Soros já havia doado 8 milhões diretamente para a campanha de Hillary em 2015.

Tradução: William Uchoa

Fonte: Heitor de Paola

Israelenses Protestam em Favor de Soldado Preso por Matar Terrorista.







por Daniel Greenfield




Um soldado israelense disparou num terrorista abatido de quem ele suspeitava estar usando um colete bomba. A esquerda, então, liderou um linchamento político contra ele. Mas, enquanto ele tenha sido traído, muito previsivelmente, por crápulas políticos corruptos como Yaalon e Eizenkot, os israelenses comuns, especialmente os veteranos, estão se reunindo em sua defesa.

Manifestantes agitando cartazes, tocando buzinas e gritando slogans se reuniram em Beer Sheva em frente à Prisão No. 4 no sábado à noite, onde o soldado está preso.

Eles carregavam cartazes que diziam: "Eizenkot, precisamos de um chefe de estado maior israelita, não de um belga." Mais manifestações de apoio dos soldados são esperadas sábado à noite.

"Servi na Judéia, Samaria, Gaza, em todos os lugares, e perdi amigos em todos esses lugares. Eu sei o que é a guerra. Isto é uma guerra", disse um manifestante.

Outro manifestante, também um veterano das IDFs disse: "O governo fica falando de uma onda de terror, uma onda de terror. Isto não é uma onda de terror, isto é uma guerra. É uma guerra.

"Como você sabe quando um terrorista está neutralizado? Se suas mãos estiverem algemadas, tudo bem. Se ele leva um tiro na cabeça, então tá, você sabe. Mas se ele levou uma bala numa perna, ele ainda pode se mover. Se ele levou uma bala num braço ou em outro lugar, ele ainda pode se mover– e eles se movem. Nós já vimos isso, e nós vimos soldados morrerem por causa disso. Então isso não é estar neutralizado. Neutralizado é quando você sabe que ele não pode se mover."

A irmã do soldado também se pronunciou.

O soldado, um médico no batalhão Shimshon da Brigada Kfir, no último Dia da Independência ganhou um certificado de "excelente combatente do batalhão". Muitos políticos e altos oficiais militares condenaram imediatamente os disparos no terrorista, um dos dois que tinham atacado e esfaqueado um soldado israelense.

A irmã do soldado escreveu em sua página no Facebook: "Vocês enviaram um jovem para defender a nação de Israel, por isso defendam-no quando algo acontece. Isso não aconteceu numa viagem de turma, ou mesmo durante o treinamento, aconteceu na arena de um ataque. Meu irmão mais novo abateu um terrorista que veio com uma faca para assassinar um efetivo das IDFs em Hebron, e de repente o meu irmão mais novo, em nosso Estado de Israel, é um suspeito de assassinato de acordo com o julgamento militar. "

"O sistema esfaqueou meu irmão pelas costas", concluiu.

O sistema tem atraiçoado soldados israelenses por gerações. Mas os chefes de Estado maior das FDI obtêm um caminho fácil para suas carreiras políticas depois da reforma.

Tradução: William Uchoa

Fonte: Heitor de Paola

sexta-feira, março 18, 2016

Para desmantelar o estado, temos de ser “oportunistas” e não “gradualistas”






Para desmantelar o estado, temos de ser “oportunistas” e não “gradualistas”
por Joseph Salerno (*),





No que tange às possíveis estratégias para diminuir radicalmente o governo, ou até mesmo aboli-lo, muitos libertários se perdem ao recorrerem a uma falsa dicotomia: o estado, dizem eles, pode ou ser esmagado com um só golpe ou ser diminuído gradualmente de acordo com um plano pré-determinado. 

Estas são, segundo eles, as únicas duas alternativas.

Só que há vários problemas em se abordar a questão desta maneira. Primeiro e acima de tudo, esse "demolicionismo" não é uma estratégia, mas sim uma fantasia adolescente. É o produto de reflexões preguiçosas feitas por entusiasmados (normalmente jovens) recém-convertidos ao libertarianismo. Os meios e os fins do demolicionismo nem sequer podem ser proclamados de uma maneira coerente. 

Por exemplo, o objetivo dos demolicionistas seria fazer com que o estado suma literalmente da noite para o dia, ou eles concederiam algum tempo para que os políticos, os burocratas e os militares fizessem suas malas e liberassem seus gabinetes? Ou, ainda, eles prefeririam que esses burocratas fossem forçosamente ejetados de seus cargos e enviados para a cadeia?

E quais medidas os demolicionistas adotariam para induzir todos os ocupantes do aparato estatal a simultaneamente abandonarem seus cargos? Estariam os demolicionistas contando com uma brilhante campanha propagandística, a qual geraria uma espontânea conversão ao libertarianismo entre os juízes e todos os membros do legislativo e do executivo? Ou irão os demolicionistas incitar uma "rebelião tributária" populista e possivelmente um motim entre os níveis hierárquicos mais baixos das forças armadas, colocando um fim abrupto ao estado?

Toda essa noção de se derrubar abruptamente o estado — especialmente um estado poderoso, abrangente e visto como o salvador por milhões de cidadãos — é tão ilógica, que é difícil acreditar que algum libertário defenderia essa posição.

Com efeito, a posição demolicionista é um espantalho. Ela é criada para fazer a estratégia gradualista parecer a única sensata e razoável. É difícil identificar um atual pensador libertário eminente que já tenha, em algum momento, defendido o demolicionismo como estratégia.

O que Rothbard realmente disse

No entanto, alguém pode responder dizendo que Murray Rothbard, em seu artigo "Você odeia o estado?",apresentou uma distinção entre o que ele rotulou de "gradualistas" e "abolicionistas". Mas, no artigo, ele não estava fazendo uma distinção entre estratégias, mas sim entre atitudes intelectuais e emocionais em relação ao estado. Ele então descreveu o "abolicionista" — seja ele um anarcocapitalista ou um minarquista — como sendo "um 'apertador de botões' que pressionaria seu polegar contra um botão que abolisse o estado imediatamente, se tal botão existisse".

Rothbard prosseguiu e afirmou que, no entanto, "o abolicionista também sabe que, infelizmente, tal botão nãoexiste." Observe a ênfase de Rothbard na palavra "não". Logo, embora Rothbard fosse um abolicionista que detestava passionalmente o estado, rotulando-o de "inimigo bestial e espoliador" da humanidade, ele enfaticamente rejeitou o demolicionismo como estratégia realista. 

Em termos de atitude, o completo oposto do abolicionista "apertador de botões", para Rothbard, seria o economista formado na Escola de Chicago que "dá conselhos em prol da eficiência", e que vê o estado como sendo um arranjo meramente menos eficiente do que a economia de livre mercado para fornecer todos os — ou, para o minarquista, a maioria dos — "bens públicos".

Os chicaguistas e os friedmanianos entusiastas da eficiência não têm nenhum grande ódio pelo estado, o qual está, afinal, provendo a sociedade com bens e serviços necessários, embora a custos mais altos do que aqueles que seriam cobrados em um mercado concorrencial.

Temos de ser "oportunistas"

Dado que a irreal e inútil abordagem demolicionista deve ser descartada, qual seria então a alternativa realista à estratégia gradualista? Antes de respondermos a essa pergunta, temos de analisar mais minuciosamente o gradualismo.

De acordo com um recente artigo gradualista, o gradualismo possui duas características essenciais. 

Primeiro, ele tem o objetivo de "diminuir" o estado "passo a passo" e não o de "pular, de uma só vez, para o estado mínimo ou para uma sociedade sem estado". De acordo com essa forma de pensamento, essa postura estratégica permitiria que os libertários construíssem coalizões com grupos não-libertários que tenham em comum o objetivo de diminuir ou eliminar intervenções estatais em determinadas áreas — por exemplo, a guerra às drogas ou a imposição de um salário mínimo —, mas que não aceitam o objetivo libertário supremo de abolir o estado ou radicalmente minimizar seu poder e escopo.

Mas praticamente nenhum libertário — e muito menos o abolicionista — negaria que colaborar com grupos que possuem agendas políticas distintas é algo estrategicamente sensato quando há o objetivo comum de se reduzir a intervenção estatal em uma determinada área.

É a segunda característica da posição gradualista que apresenta um sério problema e que a torna não apenas inútil, mas também contraproducente. Trata-se da ideia de que a retração do estado deve ser conduzida pelo seguinte princípio moral: os programas do governo devem ser eliminados em uma sequência especificamente criada para proteger, dentre todos os explorados pelo estado, aqueles mais empobrecidos e evitar que eles sofram uma perda abrupta dos privilégios e subsídios que eventualmente recebam.

É nesse quesito que o problema com a estratégia gradualista se torna imediatamente evidente. Gradualistas pressupõem que podem planejar, a priori, a ordem na qual as intervenções poderão ser eliminadas, sem levar em conta a realidade sócio-política. Mas essa seria uma postura utópica, beirando o pensamento fantasioso. No mundo real, o máximo a que podemos aspirar é aproveitar e agarrar cada pequena oportunidade de desmantelamento do estado que eventualmente surja ao longo do desenrolar dos eventos da realidade histórica. 

Aquilo que podemos chamar de "oportunismo" nada mais é do que a estratégia de aproveitar e agarrar cada rara oportunidade eventualmente surgida de fazer retroceder o estado, independentemente da natureza da oportunidade ou da estrutura das outras intervenções vigentes.

O oportunista, portanto, não quer nem demolir o estado da noite para o dia e nem seguir um plano — delineado a priori — extravagante e fantasioso de diminuir o estado de uma maneira mais "humana". Ao contrário, ele querdesmantelar o estado o mais rapidamente possível, tirando proveito de toda e qualquer oportunidade que eventualmente surja em meio ao infindável e instável fluxo de circunstâncias sociais, econômicas e políticas.

A característica definidora do gradualismo, portanto, não é sua propensão a fazer concessões em termos táticos, nem a de baixar o tom de sua retórica radical, e nem a de cooperar com grupos não-libertários sempre que isso for resultar na eliminação de programas de governo (com efeito, essas medidas são a própria essência do oportunismo). Não, o elemento essencial do gradualismo é o seu atemporal imperativo ético que estipula uma ordem pré-definida na qual as intervenções estatais devem ser reduzidas e eliminadas. 

A diferença entre oportunismo e gradualismo pode ser ilustrada no seguinte exemplo.

Suponha que uma crítica massa de pagadores de impostos de classe média se torne profundamente ressentida com todo o esquema de assistencialismo estatal para os pobres (via programas de redistribuição de renda) e para os grandes empresários (via programas de subsídios e empréstimos subsidiados). Suponha também que, por algum motivo imprevisto, torne-se politicamente factível eliminar por completo toda essa rede de assistencialismo.

No entanto, as seguintes intervenções estatais continuariam firmemente intactas: as leis estipulando um salário mínimo, os encargos sociais e trabalhistas, as regulamentações de profissões (todas elas dificultam os mais pobres, agora desassistidos, de conseguirem empregos), as tarifas de importação criadas para proteger as grandes empresasda concorrência estrangeira, e as agências reguladoras voltadas para cartelizar o mercado e garantir uma reserva de mercado para as empresas já estabelecidas (o que significa que não haveria reduções nos preços, também possivelmente prejudicando os pobres que ficaram desassistidos).


Nesse caso, um gradualista consistente e coerente, que defende uma redução ordenada e planejada do estado, teria de abrir mão dessa chance de reduzir o estado.

Já o oportunista, em profundo contraste com o gradualista, iria aprovar e ansiosamente promover a eliminação desses programas, adaptando e até mesmo moderando com satisfação sua retórica anti-estado ao se juntar a grupos não-libertários para formar uma frente unida em prol da abolição desses programas.

Conclusão

A estratégia do oportunismo anda de mãos dadas com a atitude do abolicionismo. 

O oportunista agiria o mais rapidamente possível em busca do seu objetivo de abolir o inimigo odiado — o estado —, sendo restringido apenas pela escassez de meios e pelo ritmo do surgimento de condições políticas e sociais concretas.



(*)Joseph Salerno é o vice-presidente acadêmico do Mises Institute, professor de economia da Pace University, e editor do periódico Quarterly Journal of Austrian Economics.

Tradução de Leandro Roque

quinta-feira, março 17, 2016

Grupos terroristas Intensificam seu Interesse por crianças para a Jihad.








por Abha Shankar






As crianças tornaram-se um grupo alvo chave para o recrutamento por grupos terroristas que estão cada vez mais se voltando para as mídias sociais para mostrar seus esforços bem-sucedidos em doutriná-los para a jihad. Em janeiro, por exemplo, Wilayat Khorasan (ou "Província de Khorasan"), a ramificação do Estado Islâmico (ISIS) na região do Afeganistão e Paquistão, divulgou um vídeo de propaganda, intitulado "Filhotes do Campo do Califado" que mostrou meninos passando por treinamento para a jihad (foto).




As imagens de vídeo mostraram garotos vestidos com camuflagem aprendendo a disparar rifles de assalto Kalashnikov. Informa-se que o centro de treinamento, provavelmente localizado na província oriental afegã de Nangarhar, é a quarta instalação desse tipo de treinamento do Estado Islâmico na região.

Acampamentos semelhantes estão florescendo abertamente na Síria e no Iraque, onde as crianças estão sendo ativamente recrutadas pelo ISIS para servir como a próxima geração de combatentes do grupo terrorista. Um novo relatório publicado no CTC Sentinel do Combating Terrorism Center de West Point afirma que, no ano passado, pelo menos 89 crianças-soldados do sexo masculino foram elogiadas como "mártires" no Twitter, bem como no canal oficial do Estado Islâmico, Telegram. As crianças-soldados vieram de países tão variados como Iraque, Síria, Iêmen, Líbia e Nigéria, Iêmen, Arábia Saudita, Tunísia, Líbia, Reino Unido, França e Austrália.

Quatro por cento das crianças-soldados morreram realizando missões suicidas e outros 18 por cento eram inghimasis (que significa "mergulhar" em árabe) – isso significava que as crianças lutaram ao lado adultos para atacar posições inimigas com armas automáticas leves e, posteriormente, se mataram ao detonar coletes suicidas, disse o relatório.

As fotografias publicadas das crianças mártires mostrra um consistente "tema de felicidade com a perspectiva do martírio."




As crianças podiam ser vistas "em pé em pomares e prados, cenário presumivelmente escolhido para ecoar o paraíso para o qual eles achavam que estavam destinados."

Outra conclusão importante do relatório era que, ao contrário de outros conflitos, onde as crianças-soldados são uma "estratégia de último recurso" e servem para substituir adultos em batalha, as "crianças soldados" do ISIS estão lutando lado a lado, mais do que em lugar dos homens adultos. "

O recrutamento de crianças não só garante uma próxima geração de combatentes para um grupo terrorista, mas também torna mais fácil a lavagem cerebral de mentes jovens impressionáveis. "Isso já foi feito pelas mesmas razões por Hitler com a Juventude Hitlerista," Charlie Winter da Fundação Quillam, um think tank contra-terrorista com sede em Londres, disse à NBC News.

"Não há termo mais adequado para isso do que lavagem cerebral", Winters acrescentou. "Essas crianças não terão nenhum ponto de referência diferente do jihadismo de modo que a ideologia vai ser muito mais firme em suas cabeças e muito mais difícil de desalojar."

Em outubro, o Canal de Notícias 4 com sede em Londres publicou um vídeo que mostrou exemplos do ISIS "desenvolvendo uma nova geração para o Califado para lutar contra os infiéis." As crianças passam por um rigoroso treinamento físico e juram lealdade ao grupo terrorista, declarando: "Devo ouvir e obedecer mesmo se eu tiver que morrer."

Um ex-instrutor que escapou de um tal campo depois de ter ficado "desiludido pela escala da violência" perpetrada pelo ISIS confessou que o grupo terrorista convence crianças para a jihad, dizendo-lhes que "Está escrito no Alcorão que você tem que lutar a jihad" e que "todos nós vamos morrer mártires e alcançar o céu, todos nós."

As crianças que se recusam a lutar a jihad em nome do ISIS não apenas se arriscam a morrer, mas também sofrem o risco da tortura e outras penas. Em um exemplo horrível, o ISIS cortou mão e um pé de um menino de 14 anos de idade com uma faca de açougueiro como um aviso para as outras crianças não resistirem em pegar em armas em apoio do grupo. O ISIS disse às crianças e adolescentes reunidos: "Este homem é um infiel por isso vamos cortar a mão e pé", e "todos os que lutam contra nós vão ter suas mãos e pés cortados."

As crianças também são incentivadas a espionar seus pais que, por sua vez, se ariscam a morrer se forem contra os filhos se juntarem ao grupo terrorista.

Em julho, o ISIS divulgou um vídeo mostrando um menino decapitando um soldado servindo no Exército Sírio sob a vigilância de um militante sênior perto da antiga cidade de Palmyra. No início do ano passado, o ISIS divulgou outro vídeo que mostra um menino que parecia ter menos de 15 anos de idade decapitar dois supostos espiões russos. Em outro exemplo, Khaled Sharrouf, que deixou a Austrália para aderir aos combatentes do Estado islâmico na Síria, postou uma foto de seu filho jovem segurando uma cabeça decapitada de um homem.

Grupos como o ISIS têm "agressivamente se interessado pelo recrutamento de crianças, oferecendo palestras gratuitas e instruções que incluíam armas e outros treinamentos militares", disse um relatório da Human Rights Watch.

Isto foi confirmado por um relatório das Nações Unidas, que afirmou que crianças a partir dos 12 ou 13 estão sendo recrutados pelo ISIS para se submeter a treinamento militar em Mosul, Iraque. Os meninos que tinham sido recrutados à força por parte do Estado islâmico, mas conseguiram escapar confessaram às suas famílias que tinham sido "forçadas a formar a linha de frente para proteger" os combatentes, bem como coagidos a doar sangue para combatentes feridos. O ISIS também usa crianças para fins de propaganda, como o exemplo de militantes forçando duas crianças doentes em um hospital de câncer em Mosul a posar para fotos segurando a bandeira do Estado islâmico que foram posteriormente publicadas na Internet.

O Estado Islâmico também tem utilizado a Internet para seduzir as moças para a jihad. Salas de chat online rotineiramente aconselham as meninas "sobre como desobedecer discretamente seus pais e fugirem" para o Estado islâmico. Quando as meninas expressam preocupação com o custo financeiro da viagem, elas são instruídas a "entrar em contato em particular e que vamos ajudá-la." O grupo terrorista também criou um "bureau de casamento" na província de Aleppo, no norte da Síria para "mulheres solteiras e viúvas que gostariam de se casar com combatentes do ISIS."




O recrutamento de crianças para a jihad não se restringe apenas ao Estado Islâmico. Um relatório no Jafrianews.com afirma que o Taliban recrutou centenas de crianças para empreender a jihad no Afeganistão e no Paquistão desde 2006. Vários recrutas juvenis se afiliam ao Talibã de boa vontade para vingar a morte de membros da família. Os novos voluntários, em seguida, passam por um "processo de motivação sistemática" onde "eles os fizeram assistir filmes em vídeo, mostrando a tortura física e morte de mulheres e crianças muçulmanas [sic] em Caxemira, Afeganistão, Chechênia e na Somália por quem eles chamam de infiéis", disse o relatório.

Em uma reportagem de Maio sobre crianças-bomba, o programa 60 Minutes da CBS News observou que crianças a partir dos 7 estão sendo recrutados como homens-bomba no Afeganistão e no Paquistão. "As crianças aceitam o que você diz bastando falar com elas apenas duas vezes", disse um comandante talibã. "Elas podem ser usados em ataques de riquixá (1), bicicleta ou motocicleta."

A formação leva de quatro a sete meses, acrescentou, e os recrutas eram selecionados para tarefas diferentes com base em suas habilidades, incluindo para o trabalho de um homem-bomba.

Documentos do Joint Intelligence Group da prisão militar americana na Baía de Guantánamo incluiu depoimentos de detentos que detalharam os métodos empregados pelo Taliban para doutrinar as crianças. "O Taliban usava a interpretação linha-dura do Alcorão como uma ferramenta de recrutamento" e "Os jovens estão mais dispostos a se martirizar devido à sua falta de raciocínio quanto a tirar vidas inocentes", como mostram os documentos.

No documentário da PBS, Children of the Taliban (Filhos do Taliban), o jornalista Sharmeen Obaid Chinoy entrevistou o comandante talibã, Qari Hussain, que se gabava de recrutar crianças a partir dos cinco anos. "As crianças são ferramentas para alcançar a vontade de Deus. E o que quer que venha à sua maneira, você o sacrifica", disse Hussain.

O recrutamento de crianças também é generalizado entre os grupos terroristas que operam na África. No Mali, os jihadistas recrutam crianças pobres de áreas rurais que foram enviadas para escolas islâmicas distantes de suas famílias, que não têm dinheiro para pagar as suas despesas escolares ou para alimentá-las. Às vezes as crianças se oferecem como voluntárias para se juntarem ao grupo terrorista por dinheiro ou seguindo doutrinação nas escolas religiosas.

Na Nigéria, o Boko Haram está utilizando meninas entre as idades de 11 e 15 como mulheres-bomba para espalhar o terror na região. "É mais fácil para mulheres e meninas escorregarem em multidões onde elas podem realizar atrocidades em massa do que para os homens", Mausi Segun, pesquisador nigeriano do Human Rights Watch na cidade capital de Abuja, explicou. "No norte da Nigéria, a vestimenta da mulher lhe dá a possibilidade de mover-se com todos os tipos de coisas sem serem detectadas Ela usa um longo e volumoso véu na cabeça que chega, às vezes, até os tornozelos – e, além disto, as forças de segurança não são propensas a examinar mulheres. "

O grupo terrorista palestino Hamas tem dado treinamento militar a crianças na Faixa de Gaza para lutarem contra Israel através de acampamentos de verão especificamente criados para a finalidade por vários anos. Em março de 2015, o Centro para Pesquisa de Políticas do Oriente Próximo (CNEPR) com sede em Israel divulgou um documentário, "Children’s Army of Hamas” (Exército de Crianças do Hamas), que mostra profusão de imagens da formação e doutrinação de acampamentos de verão do Hamas, incluindo crianças envolvidas em prática de tiro com rifles de combate, foguetes e equipamentos anti-aeronaves. O líder político do Hamas, Ismail Haniyeh pode ser ouvido na conclusão do documentário dizendo: "Judeus, cuidado! Esta geração não tem medo de confrontá-los em seus centros Esta é a geração das pedras! Esta é a geração dos mísseis! Esta é o geração dos túneis! Esta é a geração dos homens-bomba!"

O Hamas tem usado seu braço de mídia, Al-Aqsa TV, para doutrinar as crianças palestinas e glorificar a jihad por anos. Em 2007, o programa de televisão, "Pioneiros do Amanhã" contou com uma imitação de Mickey Mouse chamado Farfour. Durante várias semanas, Farfour e seus apresentadores infantis pediram que as crianças resistissem violentamente a Israel, ao mesmo tempo divulgando a supremacia do Islam. Após Farfour se recusar a sucumbir à pressão das "autoridades" para desistir de sua terra, seu colega apresentador Saraa informou aos espectadores que ele tinha sido "martirizado às mãos dos criminosos, assassinos de crianças inocentes ...."

(1) Riquixá – carro de transporte de 2 rodas puxado por uma pessoa. Comum no oriente. O vocábulo "riquixá" vem da palavra japonesa jinrikisha (onde jin =humano, riki= tração, sha = veículo), que literalmente significa "veículo de tração humana".

Tradução: William Uchoa

domingo, março 13, 2016

Lula já está preso.









por Percival Puggina



Apenas em Cuba, Venezuela e na Coreia do Norte Lula será 
um visitante dispensado de responder perguntas 
que não quer ouvir.

Não é possível olhar para o PSDB e achar que ali está o 
Batman do Coringa petista. O PSDB é apenas o maior partido fora do governo.


Existem diferentes tipos de prisão. O ex-presidente brasileiro está enquadrado num deles. É uma prisão diferente, restritiva de várias liberdades, que ele mesmo se impôs como decorrência do estrago causado pela ambição à sua imagem. A lista das coisas que nosso ex-presidente está impedido de fazer é significativa para alguém como ele.

Primeiro, não pode mais virar mundo fazendo rentáveis palestras sobre as supostas maravilhas que seu partido e seu governo teriam realizado no Brasil. Não há maravilhas a mostrar. Como até os feitos do governo foram malfeitos, o país anda para trás mais rapidamente do que avançou. O exterior, bem antes do público interno, percebeu que caíra na conversa fiada do parlapatão de Garanhuns. As agências de avaliação de risco estão lá fora e sinalizaram ao mundo, passo a passo, as sucessivas explosões da bolha publicitária petista. Apenas em Cuba, Venezuela e na Coreia do Norte Lula será um visitante dispensado de responder perguntas que não quer ouvir. Acabaram-se, se de fato as fez, as palestras mais bem pagas do mundo. A fonte secou. Tony Blair, Nicholas Sarkozy e Kofi Annan já não lhe telefonam.



Periodicamente, dentro de uma garagem qualquer, Lula entra num automóvel blindado, com vidros escurecidos além do limite legal, e desembarca noutra garagem qualquer, longe dos olhos dos brasileiros de bem. Há bom tempo vive oculto do grande público, com hábitos furtivos, evitando ser detectado pela imprensa. Suas últimas fotos mostram um homem com ar assustado e abatido.



Lula tem um sítio que não pode mais frequentar, onde há pedalinhos que seus netos não podem usar, uma adega inacessível e uma esplêndida cozinha que traz saudades à sua esposa. Ele tem três andares do mais apurado requinte num apartamento com frente para o mar na praia de Guarujá. Mas não pode nem pensar em chegar perto do prédio. Que dizer-se da praia!



Claro, há o apartamento de São Bernardo do Campo, que ele pode chamar de minha casa, minha vida. É seu refúgio protetor. Até prova em contrário. E é, também, sua prisão domiciliar, onde, diariamente, o ex-presidente acorda e olha o relógio para saber se já são mais de seis.


Inédito: vácuo no governo e na oposição

Em outro artigo, que será publicado na edição de Zero Hora deste próximo final de semana, escrevo sobre a anomia que acometeu o Brasil neste inicio de século, relegando a nação a uma condição selvagem em pleno ambiente urbano. Tal condição se caracteriza pela insegurança, pelo medo, pela decadência do respeito à lei e aos poderes constituídos, e pela quase inutilidade do setor público, incapaz de dar solução adequada às mais rudimentares de suas atribuições.

Na política, repete-se como axioma que ela não convive com vácuos. Em tese, todo vazio é rapidamente preenchido. Pois a anomia se instalou no Brasil muito gradualmente já no segundo mandato de Lula, quando o presidente, para efeitos públicos, assumiu-se como mito. E mitos não governam. Mitos são taumaturgos, anunciam quimeras. Governar é para os mortais. Depois, quando Dilma foi eleita e reeleita, o vazio do poder instalou-se de vez. A presidente da República é aquilo que a ciência define como perfeito e impossível - o vácuo absoluto, a total ausência de conteúdo. Quando se instala algo assim no espaço intergaláctico, forma-se o fenômeno conhecido como buraco negro, capaz de devorar galáxias inteiras. No Brasil, não. Fica vazio e pronto.



Não bastasse uma governança politicamente oca, verdadeiro infortúnio, produziu-se entre nós, simetricamente, um outro vazio tão ou mais surpreendente na oposição política. O tucanato, apresentado pelo petismo como seu arqui-inimigo, não corresponde à ideia comum que se tenha de um partido de oposição. Não é possível olhar para o PSDB e achar que ali está o Batman do Coringa petista. O PSDB é apenas o maior partido fora do governo. Não é sensato tomar como conduta de partido de oposição aquilo que, na ordem dos fatos, são apenas manifestações desconexas de divergência em relação ao governo.



Temos, portanto, dois fenômenos que, em tese, não poderiam existir. E que talvez só possam ocorrer exatamente por serem simétricos e equivalentes. Dois vácuos políticos aguardando provimento, no governo e na oposição. Não será difícil encontrar na situação descrita uma das causas determinantes da crise multiforme que, como nação, estamos enfrentando.



No dia 13 ocorrerá no Brasil a maior manifestação popular de nossa história. É diante desse cenário que ela vai acontecer. O povo irá às ruas não para substituir-se às instituições, mas para sacudi-las de sua letargia. Irá às ruas por uma questão de saneamento moral básico, de honra nacional, para recuperar valores que foram pisoteados pelos cavaleiros do Átila de Guarujá. Ainda assim continuaremos precisando de algo tão parecido quanto possível com um governo e uma oposição.


sábado, março 12, 2016

As investigações Que Podem Inviabilizar a Nomeação de Hillary Clinton












por Roger Aronoff para ACCURACY IN MEDIA








Os principais meios de comunicação estão contentes por darem à Sra. Clinton um passe livre em seus muitos escândalos, dando pouca importância ou minimizando informações que poderiam prejudicar potencialmente a sua campanha. Ao mesmo tempo, organizações de mídia trabalham para reforçar o seu ar de inevitabilidade como a candidata escolhida repetidamente chamando a atenção para o tamanho de sua liderança em termos do número de delegados que ela tem e o do senador Bernie Sanders (I-VT).

Após a votação em 19 estados, a mais recente contagem de delegados mostra Hillary Clinton com 1.130 delegados para 499 para Sanders. Mas esses números podem ser enganosos. Clinton tem entre os seus delegados 458 superdelegados ou seja, funcionários eleitos e funcionários do partido que podem votar em quem quiserem, e que representam cerca de 30 por cento do número total de delegados necessários para ganhar a nomeação. Eles anunciaram que vão votar nela, enquanto apenas 22 superdelegados declararam apoio a Sanders. A existência de superdelegados foi estabelecida após a eleição de 1972 em que o candidato democrata George McGovern ganhou apenas um estado, a fim de dar ao establishment do partido uma melhor chance de controlar o processo de indicação e evitar uma repetição dessa situação.

É importante lembrar, no entanto, que em dezembro de 2007 o candidato Barack Obama tinha apenas 63 superdelegados versus 169 para Hillary. No entanto, em 2008, o presidente Obama venceu a primária presidencial democrata com 463 superdelegados contra 257 dela. Os superdelegados de Hillary estão geralmente inclinados a emprestar seu voto para o candidato que está ganhando.

Não é de admirar que os relatórios de mídia enfatizem a elegibilidade de Hillary sobre a de Sanders. Afinal, a mídia liberal tem colocado toda a força de seus relatórios para garantir o sucesso da sua campanha, apesar de Sanders estar tendo um desempenho surpreendentemente forte até agora, tendo vencido oito dos 19 estados que realizaram primárias ou caucus (1). Ele conta, claramente, com o fator de entusiasmo.

Mas o campo de Clinton tem outras coisas para se preocupar também. Bryan Pagliano, que instalou o servidor de e-mail privado de Clinton no início do seu tempo como secretária de Estado, recentemente beneficiou-se de imunidade pelo Departamento de Justiça. Andy McCarthy da National Review observa que uma "oferta de acordo sinaliza que uma investigação do grand-júri ativa podem muito bem estar em curso, e se ele ainda não estiver em andamento, em breve estará."

"O Post diz da investigação sobre mau uso de informações sigilosas pela Sra. Clinton, "não há indicação de que os promotores convocaram um grande júri ... para intimar testemunhos ou documentos, o que exigiria a participação de um escritório da procuradora dos EUA ", ele escreve .

McCarthy chama isso de "duplamente errado", porque "uma oferta acordo – é uma indicação poderosa quer de que há uma investigação do grand-júri ativa ou que essa investigação é iminente", e um promotor público não é necessário.

Uma análise recente do Washington Post detalhou alguns dos comportamentos imprudentes de Hillary Clinton como secretária de Estado. 

"Hillary Clinton enviou 104 e-mails do seu servidor privado enquanto Secretária de Estado os quais, segundo o governo tem dito desde então, continham informações secretas ...", relata o Post. "A descoberta é o primeiro relato do papel pessoal da candidata democrata presidencial favorita ao colocar informações, agora consideradas confidenciais, em e-mail inseguro no exercício de seu cargo no Departamento de Estado."

Embora o Post reconheça que, para em "cerca de três quartos desses casos, as autoridades determinaram que o material que ela escreveu no corpo das mensagens de e-mails seja confidencial", o documento também expressa ceticismo de que estas informações devam ser consideradas confidenciais.

"Vários [diplomatas] disseram em entrevistas que eles achavam que o processo de revisão do Departamento de Estado baseou-se numa interpretação muito ampla das leis de registros públicos que restringem a liberação de certas informações envolvendo as relações com governos estrangeiros", relata o Post. Isso pode incluir "informações em tempo real compartilhadas por eles por autoridades de governos estrangeiros que utilizam as suas próprias contas de email inseguros ou linhas telefônicas abertas, ou em locais públicos, tais como lobbies de hotel onde elas poderiam ter sido ouvidas."

Como já relatamos, tais informações são consideradas secretas em sua origem, porque envolvem informações confidenciais recebidas de contatos de governos estrangeiros.

A Sra. Hillary e seus partidários têm atribuido as investigações sobre sua corrupção e mentiras, a grupos de direita com a intenção de arruinar sua carreira política. No entanto, nos últimos tempos eles tem afirmado mais enfaticamente que o governo, liderado pelo presidente Obama, também está tendenciosamente contra Clinton.

O chefe de campanha de Clinton John Podesta declarou recentemente que uma fonte anônima – um "informante" – criticou a conduta do Inspector Geral do Escritório do Departamento de Estado (OIG), argumentando que esta investigação tem um "viés anti-Clinton," de acordo com The Daily Caller. Ironicamente, o IG, Steve Linick, foi nomeado pelo presidente democrata Obama.

A correspondente da Associated Press na Casa Branca Julie Pace disse à Chris Wallace da Fox News no dia 6 de março, que ela acredita que o presidente Obama está apoiando Hillary Clinton, e desencorajando uma acusação criminal. "Mas o presidente dos Estados Unidos disse que não há nada que se manifeste numa investigação que possa se revelar criminosa", disse ela.

Estas declarações da Casa Branca são inadequadas e bastante reveladoras. O Presidente não deve estar pré-julgando a investigação do FBI. Seu porta-voz afirmou que nem o FBI nem o Departamento de Justiça mantiveram o presidente informado sobre a investigação. Mas como o registro mostra claramente que o presidente Obama teve comunicações diretas de e-mail com a conta de e-mail insegura da Sra. Clinton em pelo menos uma dúzia de ocasiões, ele poderia se enredar neste escândalo da segurança nacional se for permitido que a investigação avance. Obama também enfrenta o dilema das consequências de uma acusação contra a Sra. Clinton para os democratas ganharem a Casa Branca em novembro.

Hillary parece confiante de que as duas investigações do FBI não cheguem a lugar algum. "Esta é a mesma investigação de segurança que vem acontecendo desde o ano passado", disse a Sra. Hillary à CNBC. "Eu sei que os republicanos estão envolvidos em um monte de wishful thinking, mas isto, não me preocupo com isto."

A investigação não é nenhuma revisão de segurança. O FBI, com mais de 100 agentes envolvidos na investigação, está determinando se acusações criminais são cabíveis.

Mais uma vez, a Sra. Clinton disse à MSNBC que ela é "pessoalmente, não está preocupada" e que ela acha que "haverá uma resolução no inquérito de segurança."

"Não há outros políticos americanos – mesmo aqueles tão corruptos como Richard Nixon, ou tão odiado pelos partidários como George W. Bush – que tenham promovido a criação de uma indústria multimilionária permanente dedicada a atacá-los", observa a revista Atlantic liberal num artigo sobre os escândalos de Clinton. No entanto, mesmo The Atlantic descreve o Emailgate da Sra. Clinton parecendo o "mais sério de todos os tempos." Pace, da AP, disse também que Hillary ainda não tem uma "boa resposta" para as perguntas sobre seu servidor de e-mail.

A Sra. Clinton está sendo investigada por outros, que não apenas o FBI. Ela também enfrenta investigações do "inspetor-geral do Departamento de Estado, o inspetor geral das agências de inteligência, o Bureau de Segurança Diplomática do Departamento de Estado e do House Select Committee sobre Benghazi," de acordo com The New York Times.

Parte da investigação tem a ver com corrupção pública, isto é, o uso seu escritório de Secretária de Estado para beneficiar a fundação de sua família, bem como encher seus próprios bolsos e de seu marido, o ex-presidente Bill Clinton.

Um caso que vale a pena analisar é o da Laureate International Universities. Como Peter Schweizer relatou no ano passado em Breitbart, "Balanços financeiros divulgadas recentemente revelam que Bill Clinton recebeu US$ 16,460 milhões em pagamentos de uma empresa de educação com fins lucrativos apoiada por George Soros, quando Hilary chefiava o Departamento de Estado, que canalizou dezenas de milhões de dólares para um grupo dirigido pelo presidente da empresa. "Pouco depois que isso foi divulgado,Bill Clinton renunciou abruptamente" da diretoria.

Este é apenas um dos muitos exemplos trazidos à luz no livro de Schweizer, Clinton Cash, que demonstra como os Clintons usaram a posição de Hillary como secretária de Estado para enriquecer.

Enquanto Clinton continua a se beneficiar de favoritismo da grande mídia, as investigações de má conduta dela e de seus auxiliares continuam. Mesmo os canais liberais, como The Atlantic, estão começando a perceber que as acusações que ela enfrenta são sérias, e vão se tornar mais graves à medida que o tempo passa. Isso só vai fazer uma mídia cada vez mais desesperada esquecer o quanto puderem destes escândalos, à medida que avançam em sua missão para conseguir que ela se eleja em novembro.

A caucus is a public meeting, held at a specified time, in which voters assemble to express support for a candidate. The parties and states set their own rules in regard to how each caucus operates. Sometimes a person votes privately, but often people vote by either a show of hands or by breaking into groups. In some cases, supporters or representatives of a candidate can give a speech in an effort to sway voters at the cáucus.

Tradução: William Uchoa

sexta-feira, março 11, 2016

Nove contradições de quem defende um estado provedor.









por Juan Ramón Rallo(*)



O estado, quando analisado despido de toda a retórica daqueles que o defendem, nada mais é do que uma máquina de confisco e transferência de dinheiro. O velho adágio segue impávido: não há nada que o estado possa fornecer sem que, antes, ele não tenha tomado de alguém.

O estado é redistribuição. Há aqueles que pagam mais do que recebem, e há aqueles que recebem mais do que pagam.

Sendo assim, se você defende um estado provedor, isto é, se você acredita que o estado deve ajudar os mais pobres, prover saúde e educação para todos, previdência social, lazer e subsídios para empresas, então você inevitavelmente incorre nestas nove contradições (que podem ser divididas, de acordo com sua importância, em ter grupos):

Contradições básicas

1. Não faz sentido ajudar a todos cobrando impostos de todos. 

Mesmo os mais pobres que recebem transferências do governo também pagam impostos — os quais estão embutidos em qualquer bem ou serviço que consomem — para sustentar todo esse esquema de redistribuição. 

2. Se você acredita que é possível ajudar a todos cobrando impostos apenas dos ricos, então você desconhece a realidade do mundo.

Não há, em nenhuma sociedade, um número grande o bastante de ricos que possam custear sozinhos os gastos efetuados pelos estados assistencialistas ocidentais. É ingenuidade crer que as pessoas mais ricas irão simplesmente quedar inertes e aceitar pagar alíquotas mais altas. No mínimo, sairão do país.

3. Programas sociais e de redistribuição universal de renda geram incentivos perversos: entre os recebedores, desestimulam as pessoas a trabalhar, a poupar e a se precaverem para o futuro; entre os pagadores, a maior carga tributária desestimula a geração de riqueza.

Quanto mais "generosos" os programas, piores os efeitos colaterais sobre os beneficiados: maiores os custos para os produtores de riqueza e piores os efeitos sobre a moral e a ética dos beneficiados.

4. As políticas, por piores que sejam, são julgadas muito mais por suas intenções do que por seus resultados. 

"Ajudar os pobres" é algo que soa bem; "estimular a cultura" é algo bonito; "educação e saúde para todos" é algo ao qual só desumanos se oporiam. Já uma expressão como "incentivos perversos" soa desagregadora e reacionária.

E dado que os seres humanos se concentram muito mais na sonoridade e na beleza dos nomes dos programas, e não em seus reais resultados, governos se tornam inerentemente propensos a adotar e manter programas que não passariam em um simples teste de custo-benefício. Veja a saúde pública, a educação pública e o cinema nacional. 

Contradições médias

5. É bem possível articular uma defesa da obrigação moral de se ajudar todas aquelas pessoas que são extremamente pobres por motivos alheios às suas responsabilidades. Por exemplo, pessoas cegas e pessoas nascidas com alguma grave deficiência mental.

Por outro lado, é impossível articular uma defesa ética sólida de outros tipos de redistribuição. 

Se um você está passando fome porque nasceu cego ou tem deficiência mental, isso é moralmente problemático. Se você está passando fome porque bebe demais, isso é problema exclusivamente seu.

Da mesma forma que eu não posso roubar o carro do meu vizinho só porque ele tem dois e eu não tenho nenhum, eu também não posso roubar uma fatia do salário dele só porque ele tem um emprego bom e eu não tenho nenhum e nem quero ter.

No entanto, os programas sociais dos estados de bem-estar modernos se concentram exatamente nestes últimos casos. No atual estado de riqueza do Ocidente, pessoas "extremamente pobres" são poucas. E nem todos os pobres o são por motivos totalmente alheios às suas responsabilidades. Há muitos que possuem comportamentos irresponsáveis (embora seja politicamente incorreto falar isso).

6. Paradoxalmente, o estado de bem-estar é utilizado como justificativa, pelos seus próprios defensores, para restringir a imigração de pobres oriundos de países miseráveis. "Eles estão vindo para se aproveitar de nossa saúde pública, de nossa educação gratuita, de nosso seguro-desemprego!".

Pior ainda são aqueles que dizem querer ajudar os pobres, mas são contra a imigração destes porque "eles irão roubar nossos empregos!". Dizem ser a favor da ajuda aos pobres, mas querem impedir que eles cresçam por conta própria com um emprego assalariado.

Contradições principais

7. Toda e qualquer ambiguidade nos termos "pobreza absoluta" e "comportamento irresponsável" deveria sempre ser resolvida em prol dos pagadores de impostos, e não dos beneficiados. Nenhuma coerção pode ser aceita quando sua justificativa é discutível. Princípio da liberdade: in dubio, pro libertate.

No entanto, ao não se permitir esse debate, muitos trabalhadores pobres seguem sendo espoliados para sustentar quem não quer trabalhar.

8. Se a caridade privada pode se ocupar daquelas pessoas que estão em pobreza absoluta por motivos totalmente alheios às suas responsabilidades, então não há motivos para que o governo faça esse serviço. Este é o princípio básico da subsidiariedade

A melhor maneira para se mensurar a eficácia da caridade privada é abolindo os programas sociais existentes e observar como a caridade fará o serviço. No entanto, os defensores do estado provedor proíbem que tal experimento seja sequer mencionado.

9. Ajudar a todos os desconhecidos pode ser uma virtude moral (ato super-rogatório), mas não é uma obrigação jurídica (ato obrigatório). Há pessoas que, por motivos sensatos, têm objeções éticas e morais a serem forçadas a ajudar pessoas que têm um estilo de vida que não aprovam ou programas com os quais não concordam.

No entanto, esse tipo de debate foi proscrito pelos defensores do estado provedor.

Em quais desses posicionamentos você se encontra?



(*)Juan Ramón Rallo é diretor do Instituto Juan de Mariana e professor associado de economia aplicada na Universidad Rey Juan Carlos, em Madri. É o autor do livro Los Errores de la Vieja Economía.

quinta-feira, março 10, 2016

Estudantes de Jardim de Infância de Minnesota são Forçados a se confrontar com Identidade de Gênero.











por Kelsey Harkness do DAILY SIGNAL




Tudo começou com um livro: "My Princess Boy" (Meu Menino Princesa).

Em 14 de outubro de 2015, o diretor da escola fundamental de uma escola cooperativa de Minnesota informou aos pais que nos próximos dias, a escola estaria tomando medidas para "apoiar um aluno que possui não-conformidade de gênero".

“Seus filhos de 5 e 6 anos de idade”, os pais foram informados por e-mail, "irão ouvir vários livros que celebram as diferenças e ensinarão às crianças sobre a beleza de serem eles mesmos."

“Um desses livros”, o diretor observou, seria "My Princess Boy", uma história que gira em torno de um menino que às vezes gosta de fazer coisas tradicionais em menina como usar vestidos.

No e-mail, o diretor encorajou os pais das crianças do jardim de infância a "terem conversas em casa sobre a adequação de comentários ou provocação relativas a todas as classes protegidas", especificamente relativos à identidade de gênero.

Os detalhes sobre o estudante com não-conformidade na escola, Nova Classical Academy em St. Paul, Minn., foram mantidos em sigilo. Mas, logo depois que o e-mail inicial saiu, os pais na Nova Classical Academy souberam que a criança também estava no jardim de infância.

Imediatamente, a preocupação de alguns pais aumentou sobre a questão da identidade de gênero sendo introduzida para os seus filhos de 5 e 6 anos de idade. O conceito, acreditavam eles, é muito complicado para alunos de jardim de infância entenderem.

E apesar de que a escola ainda não tinha anunciado quaisquer novas políticas de banheiros, os pais estavam preocupados com seus filhos usando banheiros com estudantes do sexo oposto.

Em sua tentativa de reverter a situação, os pais ficaram frustrados com a resposta da escola. Pelo menos 10 alunos, o Daily Signal soube, transferiram-se para outra escola.

Uma mãe, que pediu para permanecer anônima para proteger a identidade da filha, disse que ela transferiu seu filho porque o colega estava tendo um efeito "traumático" em sua filha.

"Nossa filha – porque ela é uma estudante de jardim de infância normal, que foi criada em uma família onde tivemos algumas normas sociais em relação ao gênero e ao sexo biológico – agora está fazendo perguntas como: “Como é que um menino se torna uma garota quando nasce com um pênis?” Ela tem dois irmãos, então ela está se perguntando, como isso é possível, como o menino está usando um jumper (vestido sem mangas) e tem fitas e rabos de cavalo em seu cabelo ", disse a mãe.

Outra mãe, cuja filha ainda está na mesma classe que a criança com não conformidade de gênero, descreveu um efeito semelhante. Essa mãe também pediu para permanecer no anonimato.

"Sua filha disse: Mãe, eu acho que você pode escolher se você quer ser um menino ou uma menina", disse a segunda mãe.

"Isso me incomoda"

Semelhante à forma como o debate sobre os direitos de transexuais tem causado uma guerra cultural em estados como Washington e Dakota do Sul, a situação na Nova Classical Academy também causou um racha na coesão da comunidade.

O estabelecimento é uma escola semipública competitiva, que se classifica consistentemente com elevadas avaliações escolares. Quando foi concedido seu alvará de escola cooperativa, a Nova Classical Academy solicitou uma renúncia de modo que a maioria dos seus membros do conselho escolar seriam pais em vez de educadores. Um dos objetivos ao fazer isso, disseram os pais ao The Daily Signal, era promover o envolvimento dos pais e a supervisão por eles do currículo.

"Nós, como comunidade escolar passamos por processos muito longos, mas no final eles sempre acabam num diálogo e numa situação vencer-vencer", disse uma mãe. "E neste caso, isso não aconteceu."

Por exemplo, esta mãe explicou, decidir quando começar o currículo de gênero e sexo exigiu "um processo longo e doloroso."

Finalmente, os pais e educadores concordaram que o programa iria começar na quinta série, e abordaria o tema de ser transgênero no 10º ano. Mas agora, eles pensaram, aquela decisão estava sendo virada de cabeça para baixo, e a escola foi contornando as opiniões dos pais para introduzir estes temas a partir de uma idade mais jovem.

Os pais ficaram divididos – muitos apoiaram plenamente a leitura de "My Princess Boy" e do currículo que viria junto com ele. Alguns desses apoiantes lançaram uma petição em que eles e outros de fora comunidades poderiam falar.

"Eu sou a favor do uso de materiais como esse como parte do currículo", escreveu Stephanie Schweser. "Ensinar e promover a tolerância, compreensão e inclusão irá melhorar a nossa comunidade escolar e nossa comunidade mais ainda."


"Eu apoio totalmente a leitura de My Princess Boy ou outro livro que aborde especificamente a não conformidade de gênero", acrescentou Josephine Chung na mesma petição. "Um livro é uma ferramenta útil e necessária para educar nossos filhos."

Aqueles que se opuseram ficaram particularmente preocupados porque a Nova Classical Academy é uma escola K-12 (1). Embora a escola ainda não tenha abordado políticas sobre banheiros, alguns pais temiam que seus filhos de 5 e 6 anos de idade, possam agora ser forçados a dividir o banheiro com um adulto do sexo oposto.

"Estamos em uma escola K-12, e isso me incomoda –existem alguns banheiros que são compartilhados. Então, eu poderia ter a minha filha no banheiro e um adulto, "a mãe cujo filha no jardim de infância ainda freqüenta a escola disse ao The Daily Signal, acrescentando:

Se começarmos a dessensibilizar os nossos filhos em uma idade tenra que está tudo bem – e no momento, eu não estou preocupada que algo ruim vá acontecer com ela em sua escola primária, mas que ela se acostume com isso. E, mais tarde, ela poderia se colocar em uma situação onde ela poderia estar em perigo, porque ela está inocentemente no banheiro com alguém que tem a intenção de causar danos.

"Vida antes e após Beyonce"

Há dois meses atrás, Dave e Hannah Edwards, os pais do estudante com não-conformidade de gênero da Nova Classical Academy, vieram a público com sua história em uma entrevista com o apresentador de rádio Jack Rice.

Durante essa entrevista, Hannah Edwards tentou explicar a identidade de seu filho.

"Quando perguntamos o que ele prefere, ele diz:" Eu sou um menino e no meu coração eu sou uma menina. "E às vezes ele vai dizer que ele é meio a meio, que é algo que você colocar no seu café, mas eu digo OK, isso é ótimo. "

Hannah Edwards disse que a mudança começou mais ou menos aos 2 anos depois que seu filho, Holden, assistiu Beyoncé se apresentar no show do intervalo do Super Bowl 2012:

Eu meio que penso nisso como a vida antes e depois de Beyoncé. Logo isso se transformou em uma ocorrência diária, querendo assistir a este show do intervalo de 10 minutos. E ele começou a amarrar seus cobertores sobre a cabeça, e dançando como ela, e observando seu reflexo no vidro da lareira. Isso foi, penso eu, a primeira vez que eu notei. Ele começou a se tornar menos "ele acha que isso é interessante" e mais " eu estou sendo Beyoncé Eu estou sendo uma menina. "

O Daily Signal tentou falar com Gender Justice, um grupo que está trabalhando com a família Edwards. Eles não responderam a uma solicitação para comentário.

Na entrevista de rádio, os Edwards sugeriram que Holden tinha sido objeto de assédio moral na sala de aula e, assim, o currículo de gênero era necessário. Mas o verdadeiro problema, segundo eles, decorre de pais que se opuseram à escola lidar com seu filho.

"Eu diria que seu professor tem sido muito correto em parar o assédio moral, pelo menos na sala de aula. Eu sei que ele vem para a escola agor de vestido desde o mês passado”, disse o pai de Holden, Dave Edwards, durante a entrevista. Ele adicionou:

Sinto-me confortável com o que está acontecendo em seu pequeno mundinho da sala de aula. Então estes outros pais entram e contestam ou iniciam petições. E eu acho que realmente vem de um lugar de medo e ignorância da parte deles.

"Entendendo Diversidade de Gênero"

Eric Williams, diretor executivo da escola, confirmou ao The Daily Signal que, em dezembro, a Nova Classical Academy convidou o presidente da Associação Nacional de Psicólogos Escolares, Todd Savage, "para educar os funcionários e a comunidade sobre a não-conformidade de gênero e os estudantes transexuais."

Os pais que participaram do evento e falaram com o Daily Signal disseram acreditar que a sessão veio, nas palavras de um dos pais, "numa perspectiva muito progressista."


Durante a sessão, Savage destacou uma série de "questões escolares" que estudantes lésbicas, gays, bissexuais e transexuais enfrentam.


O pai terminou tirando a filha do jardim de infância em Nova Classical Academy devido à situação disse que não tinha "nenhum problema" com a apresentação, mas achou que ficou aquém ao abordar suas preocupações pessoais.

"Ele abordou alguns detalhes sobre como as crianças transexuais têm sido oprimidas no passado, e eu acho que eles são legítimos", disse o pai sobre Savage. "Mas ele não apresentou nada sobre formas de lidar com o argumento de como a questão poderia ser prejudicial para a educação, especialmente das crianças pré-adolescentes. Ele não abordou essa questão mesmo. "

Em uma tentativa de aprender mais, os pais que se opuseram ao livro "My Princess Boy" organizaram a sua própria sessão informativa com um grupo conservador, o Conselho de Família de Minnesota. Ao contrário da sessão com Savage, a escola recusou-se a se associar ao evento.

Várias fontes disseram ao The Daily Signal que os defensores de pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros – filiadas com Out Front, Gender Justice, e Transforming Famíly – participaram da sessão. Cinco minutos antes do evento terminar, disseram os pais, os defensores LGBT em fila nos corredores que levam até a saída seguravam cartazes que diziam: "Nós amamos nossos filhos transexuais."

"Uma parte disso foi difícil, porque eu só queria dizer que eu amo as crianças transexuais também", disse o pai, que participou da reunião com uma filha mais velha, que continua a frequentar a Nova Classical Academy. Ele adicionou:

Isto foi obviamente orquestrado e o único propósito era tentar intimidar. E minha filha da oitava série se intimidou. Causou-lhe estresse e ansiedade. E se você olhar para a definição de bullying, a ironia de tudo isto é o que se qualifica como bullying.

"Ninguem está tendo essa conversa"

Quatro meses após o diretor da escola elementar ter enviado o e-mail inicial, a situação está em curso. Em uma tentativa de acalmar as preocupações, a Nova Classical Academy adotou uma política de "emergência" para os alunos transexuais e com não-conformidade de gênero.

Um pai na escola disse que a política afirma:

1) Meninos e meninas podem usar qualquer uniforme que quiserem.
2) Aos estudantes que solicitarem acesso a um banheiro em conformidade com a sua identidade de gênero será concedida ou negada a permissão caso-a-caso.
3) Pronomes de gênero preferidos também serão requeridos caso-a-caso.

Alguns pais estavam descontentes com a solução temporária e chamaram a escola a responder a uma simples pergunta: Será que os seus filhos da escola primária se encontram com um estudante do sexo oposto em banheiros e vestiários?

Até agora, os administradores escolares evitaram essa pergunta, dizendo pais numa apostila de perguntas e respostas que "nenhum estudante ou família fez essa exigência."

Outros pais estão perguntando à escola uma questão mais difícil: Que tipo de impacto a introdução do conceito de transgênero e identidade de gênero têm em seus filhos de 5 e 6 anos de idade?

"Eu não acho que alguém tenha tido tempo para pensar sobre o que são os estágios de desenvolvimento de cada faixa etária, e como isso pode se sobrepor a algo que não é natural para o seu desenvolvimento?" A mãe que tirou a filha da escola disse. "Essa parte para mim, como mãe, é muito, muito valiosa. Ninguém está tendo essa conversa ".

A mãe acrescentou:

Se fisiologistas e médicos não entendem muito bem a fluidez de gênero, então por que tentar impor isto em pessoas que estão apenas tentando descobrir como amarrar seus sapatos? Não é honesto. Não é justo.


O Daily Signal soube que a partir da última reunião do conselho da escola, alguns alunos deixaram a escola desde que a disputa sobre o "My Princess Boy" começou. E pela primeira vez na história de 12 anos da Nova Classical Academy, as matrículas caíram significativamente.

Em um e-mail ao Daily Signal, o Dr. Eric Williams, diretor executivo da Nova Classical Academy, procurou explicar o declínio.

Embora seja correto que um punhado de pretendentes a pais indicassem que a razão pela qual eles não se re-matriculariam na Nova para o ano escolar de 2016-17 ou recusaram ofertas de inscrição deveu-se ao problema de não conformidade de gênero na escola, existem várias razões que contribuíram mais significativamente para o menor número de pedidos recebidos neste momento.

Pela primeira vez em quase 10 anos, Nova não acolheu uma escola Showcase / Open House anual - um evento que normalmente atrai mais de 200 futuros pais e seus filhos. Além disso, este ano optamos por não hospedar passeios semanais durante todo o outono e início do inverno para as famílias de crianças que entram jardim de infância até o primeiro grau. Estas decisões foram tomadas quase que exclusivamente com base na alocação de recursos humanos e as longas listas de espera da escola, ano após ano.

Embora a escola tenha finalmente substituído "My Princess Boy", com poemas que retratam uma mensagem semelhante, as três famílias que falaram com o Daily Signal disseram que não há como voltar atrás.

"Parece que eles estão muito influenciados pela forma como a cultura está se movendo", disse a mãe cuja filha permanece inscrita.

Ela e seu marido disseram que pretendem "ficar fora", mas eles estão "tentando decidir em que ponto demais é demais.

"A influência diária deste menino, que muito se parece com uma menina, todos os acessórios ... eles estão realmente fazendo isso com ele", disse ela. "Mas, por agora estamos nos sentindo condenados para ficar e ser uma parte do trabalho de se certificar de que fizemos tudo o que podíamos fazer para salvar essa escola."

Desde a publicação, este artigo foi atualizado para refletir o número de estudantes que se transferiram da Nova Classical Academy por causa de "problemas de não-conformidade.

(1) K-12 designação (nos EUA) para escola que ministra educação primária e a educação secundária como um todo.



Tradução: William Uchoa