sexta-feira, setembro 27, 2013

Menino de 6 anos mudará de sexo.





















Cheguei a achar que o adiantado da hora — passam das 6 da manhã — estava provocando alguma alucinação em mim e que não estava lendo o que estou lendo. Mas estou. Eu e todas as pessoas que eventualmente abordam a questão com sensatez distinguimos gays de gayzismo; homossexualidade de militância sindical. De um lado, estão indivíduos; de outro, prosélitos. Os primeiros, como toda gente, têm limites; os outros, como quaisquer fanáticos, não. Atenção! A Argentina, com a intervenção de Cristina Kirchner, acaba de admitir a existência, lá vai, da primeira “criança transgênero” do país. É isso mesmo: um garoto de seis (6!!!) anos chamado “Manuel” teve o nome oficialmente trocado por “Luana”. A família está sendo assessorada por psicólogos (há mais psicólogos e psicanalistas na Argentina, acho, do que fãs do Messi) e, claro!, por entidades de defesa dos direitos dos gays.

É isto mesmo: essa gente toda, agora com o apoio do governo, está a dizer que uma criança de seis anos já tem discernimento para decidir que não quer ser menino, como nasceu, mas menina. Segundo a mãe, quando ele tinha 18 meses, balbuciou: “”Eu, menina, eu princesa”. E ninguém vai internar essa despirocada! Com que então, com um ano e meio, seu bebê já se sentia uma… princesa!

Leiam trecho de reportagem de Lígia Mesquita, na Folha
Lulu, aos seis anos, ainda surpreende os adultos que convivem com ela. Recentemente, falou com naturalidade para uma psicóloga: “Sei que não vai sair nenhum bebê da minha barriga e que eu não vou ter peito”. E agora ela também sabe que seu antigo nome, Manuel, ficará somente como uma lembrança do passado. E que, em breve, passará a ser Luana, o nome que escolheu há dois anos. Os pais da garotinha argentina conseguiram autorização do governo de Buenos Aires para que a filha trocasse sua identidade no DNI, o RG da Argentina. Ela será a primeira criança transgênero a obter esse feito no país.Mas não foi fácil. Em dezembro de 2012, o órgão estadual responsável pelos registros havia negado a solicitação. A mãe de Lulu, Gabriela (ela não revela o sobrenome), decidiu então escrever uma carta à presidente Cristina Kirchner contando a história. A Presidência recebeu a mensagem e encaminhou o caso para a Senaf (Secretaria Nacional da Criança, Adolescente e Família).

Na segunda-feira, o órgão enviou uma carta ao governador de Buenos Aires, Daniel Scioli, e em dois dias autorizaram o novo registro. A família de Lulu mora na Grande Buenos Aires. “O DNI é como um espelho. Se uma pessoa não se identifica ali, isso não é bom. Foi uma luta importante que vencemos”, afirma à Folha um dos psicólogos da criança, Alfredo Grande. Para César Cigliutti, presidente da CHA (Comunidade Homossexual Argentina), a conquista de Luana é “emocionante”. “É algo histórico conseguir um novo registro sem que tenha sido necessário recorrer à Justiça”, diz. A entidade de direitos LGBT assessora a família de Lulu com o tratamento psicológico e prestou acompanhamento jurídico no processo da nova identidade. Segundo Cigliutti, o governo aceitou o uso da Lei de Identidade de Gênero para promover a mudança, já que a legislação não define nenhuma idade para o reconhecimento de um transgênero. A psicóloga Valéria Paván, que também atende Lulu há dois anos, afirma à Folha que não foi preciso apresentar nenhum laudo psicológico da paciente. “Justamente porque essa lei procura a despatologização dessa questão.”
(…)


Eis aí. Há uma diferença gigantesca entre pessoas que lutam por direitos — e é legítimo que busquem ser felizes sendo o que são — e um movimento que quer se impor como uma cultura alternativa, ultrapassando todos os limites do bom senso e da razão. O que se vê no caso desse menino — E NÃO MENINA! — é um escândalo e uma violência, promovidos por uma família certamente desajustada e por militantes. Como pode atestar qualquer especialista — com a provável exceção desses que assessoram os pais de Manuel —, uma criança de seis anos não tem ainda condições de fazer essa escolha. Pior: o garoto tem um irmão gêmeo, o que certamente complica enormemente a equação.

Qualquer objeção ao sindicalismo gay é logo tachada pelos bocas de latrina de “homofobia”, que é a forma clássica que têm os autoritários de tentar silenciar qualquer crítica. É bom não esquecer que, por aqui, o Ministério da Educação havia incluído, naquele famigerado kit, um caça-palavras para crianças da quarta série em que se mandava procurar o nome da pessoa que não está satisfeita com a sua genitália…

Seis anos! Se esse garoto se dissesse, sei lá, o Pikachu, então ele seria um Pikachu? Caso se considerasse um gato, cachorro ou papagaio, deveria ser tratado como tal? Caso se sentisse o Homem Aranha ou a Cinderela, assim seria? Igualmente encantador é saber que, na Argentina de Cristina Kirchner, uma decisão dessa gravidade não precisa nem da autorização da Justiça. Pode ser tomada na esfera administrativa. César Cigliutti, presidente da CHA (Comunidade Homossexual Argentina), acha isso “emocionante”. E avança: “É algo histórico conseguir um novo registro sem que tenha sido necessário recorrer à Justiça”. Em protoditaduras, a Justiça costuma ser mesmo uma besteira. Cigliutti acha isso bacana.

Sei que a história é asquerosa, mas não assustem o Caetano Veloso com comentários muito duros. Indivíduos gays, reitero, não têm nada com isso, e é evidente que os sensatos, como os héteros igualmente sensatos, devem estar estarrecidos. Essa criança é vítima de uma família irresponsável, de militantes irresponsáveis, de psicólogos irresponsáveis e do governo de uma senhora não menos irresponsável.

É, pobrezinho!, o Bebê de Rosemary do sindicalismo gay e da era politicamente correta e fascistoide.

Por Reinaldo Azevedo

segunda-feira, setembro 23, 2013

Pai da escravidão nos EUA era negro.



por Ben Kinchlow



Fevereiro foi oficialmente definido, reconhecido por muitos e até festejado por alguns como o Mês da História Negra, ou Mês Nacional da História Afro-Americana nos Estados Unidos. Embora seja reconhecido em mais alguns países (principalmente Canadá e Reino Unido), ele é originalmente dedicado às conquistas dos afro-americanos nos EUA. A partir de agora, irei incluir o fato histórico que Barack Hussein Obama se tornou o primeiro afro-americano presidente dos Estados Unidos.
No entanto, a antiga história americana também revela outro surpreendente fato envolvendo um negro americano.
Na verdade, deveria ser considerada uma celebração conjunta. Estamos, na realidade, reconhecendo as conquistas tanto dos negros quanto dos EUA. Uma vez que estamos celebrando as conquistas de ambos, seria apropriado começar pelo início.
A lembrança da História Negra começou como a Semana da História Negra em 1926 por Carter G. Woodson, filho de ex-escravos. A segunda semana de fevereiro foi escolhida em honra de Frederick Douglass e Abraham Lincoln (ambos nascidos nesse mês), e em 1976 o mês inteiro foi declarado o Mês da História Negra.
Agora vamos ao início. É bem conhecido o fato de que os primeiros colonos chegaram ao litoral norte-americano após o assentamento de Jamestown pela Companhia da Virgínia em 1607. Um fato talvez não tão conhecido seja que, após a Guerra dos Trinta Anos, a economia europeia estava em uma grave depressão. Consequentemente, muitos trabalhadores, qualificados ou não, estavam desempregados, e o Novo Mundo oferecia esperança e uma chance para um novo futuro.
De acordo com alguns relatórios, de metade a dois terços dos imigrantes que foram para as colônias americanas chegaram como empregados contratados, e isso incluía alguns africanos, que chegaram a Jamestown em 1619. Esta distinção é fundamental; empregados contratados não eram escravos.

Os primeiros negros a chegarem aos EUA não eram escravos, mas empregados.
Em 1619, todos os empregados (brancos ou negros) tinham períodos especificados de serviço que variavam de quatro a sete anos, e recebiam exatamente o mesmo tratamento e a mesma remuneração. Após a conclusão de seus respectivos tempos de serviço, cada um recebia liberdade, cidadania e concessões de terra de 10 a 20 hectares. Durante o início do período colonial, quando todas as terras eram administradas pelo rei, a base da alienação de terras eram concessões, distribuídas pelo governo local de acordo com os desejos do rei.

As concessões de terra na Virgínia eram emitidas de acordo com um sistema específico. Com base nesse sistema, toda pessoa que chegasse à Virgínia por seus próprios meios recebia 20 hectares de terra, o que se conhecia como “headright”. Não havia nenhum estigma social associado à concessão, e todas as famílias, tanto de brancos quanto de negros, acabaram usufruindo dos direitos e privilégios dos outros cidadãos da comunidade. Um pai poderia contratar uma família de quatro, e uma vez que cada membro da família tinha direito a 20 hectares ao concluir o período de serviço, eles ganhavam liberdade e a família poderia se habilitar para um pedaço de terra de 80 hectares.

Por meio desse método, um colono, Anthony Johnson, contratando os membros da própria família, pôde assegurar 100 hectares de terra. Seus filhos, com a mesma estratégia, ganharam mais 260 hectares. Os Johnsons se estabeleceram em “Pungoteague Creek”, a leste do litoral da Virgínia, e prosperaram por quase 40 anos
.
Para os contratados, havia benefícios tanto econômicos quanto civis associados a essa prática. A lei britânica protegia os direitos do indivíduo, e o poder do senhor sobre seus contratados era limitado, e era obrigatório ensinar uma habilidade específica.

A Companhia da Virgínia, no entanto, mudou as regras. Agora eles permitiam que qualquer pessoa pagasse o transporte de uma pessoa para a colônia em troca de um período de serviço contratado, sujeito a algumas ressalvas. Sob as novas regras, o conhecimento de uma habilidade de qualquer tipo não estava inclusa no contrato, e qualquer pessoa que pagasse o custo da passagem receberia 20 hectares de terra por cada passagem comprada. Os contratados agora não recebiam nada além da viagem, e muitas vezes se viam sem direitos ou liberdade. Como um dos contratados, Thomas Best escreveu da Virgínia em 1623, “Meu senhor Atkins me vendeu por 150 libras esterlinas, ora, como se eu fosse um escravo”.

Os empregados contratados, principalmente brancos, podiam fugir (e com frequência o faziam), juntar-se a outro assentamento e simplesmente desaparecer. Buscou-se e implementou-se uma solução permanente e economicamente benéfica para as elites.
Nota: A Bíblia aponta uma falha comum e o caminho da injustiça social: “o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males”. Nada contra o dinheiro em si, mas o amor por ele influencia atividades que geram miséria; não é uma grande aprovação para um conceito que ela deveria propagar e apoiar. (E como aparte, a grande maioria das pessoas acredita que a Bíblia é um livro religioso escrito para promover a religião. Na verdade, há sete referências à religião na Bíblia, e seis delas são negativas).

Aqui, a história toma um rumo bizarro. Quando me deparei com essa assombrosa peça de informação, fiquei estupefato.
Parte do problema com os fatos é que eles podem causar desconforto quando não estão de acordo com noções preconcebidas. Nunca eu havia escutado mais do que boatos sobre isso, e foi de encontro a tudo o que eu conhecia, ou qualquer pessoa, conhecia sobre as origens da escravidão nas colônias inglesas. Isso é que é politicamente incorreto!

Lembram-se de Anthony Johnson, citado anteriormente? Ele criou animais, prosperou como era comum com os donos de terra, e contratou um negro e vários brancos como empregados. Johnson abriu processos judiciais e ganhou muitos casos, mas um deles em particular abriria caminho para uma mudança drástica na força de trabalho. Há vários relatos sobre a origem desse caso histórico, o que iria inevitavelmente mudar o cenário cultural americano e impactar nas relações entre brancos e negros por séculos.

Um relato afirma que John Casor, um negro contratado, deu um “calote” em Johnson no seu tempo de serviço restante. Outro afirma que a família convenceu Johnson a libertar Casor. E ainda outro afirma que Casor “convenceu” um vizinho branco, Robert Parker, que ele estava sendo detido ilegalmente. Qualquer que seja a razão, Johnson não estava satisfeito com o estado das coisas e processou Casor e Parker, alegando que Casor não havia sido obtido como empregado, mas como escravo.

Entenda o real significado desse caso. Johnson não estava processando John Casor para que este cumprisse uma dívida de serviço. Em vez disso, ele insistiu que o tribunal deferisse sua petição para que “tivesse o negro pela vida”. Ele reivindicou os serviços de John Casor pelo restante de sua vida natural. Até onde sei, não havia registro anterior de apoio judicial dado à escravidão na Virgínia, exceto como punição por crime. Anthony Johnson estava pedindo ao tribunal que lhe concedesse John Casor (que não havia cometido crime algum) como um escravo.

Parker e um outro dono de terra influente, ambos brancos, ficaram ao lado de Casor. O tribunal, no entanto, decidiu em favor de Johnson. Na linguagem original tirada dos documentos originais está a decisão do tribunal do condado:
“Court of Northampton; Eight Mar, Anno1654:
Whereas complaint was this daye made to ye court by ye humble peticion of Anth. Johnson Negro ag[ains]t Mr. Robert Parker…”
Traduzindo em linguagem corrente se lê:
“Considerando que a petição foi protocolada nesta data a pedido de Anthony Johnson, negro, contra Robert Parker, alegando que este detêm John Casor, um negro, empregado do requerente, sob alegação de que John Casor é um homem livre. Este Tribunal, examinando seriamente e deliberando de forma madura as premissas, julga que Robert Parker detém ilegalmente o negro John Casor do seu senhor de direito Anthony Johnson, conforme apresentado no Depoimento do Capt. Samuel Goldsmith e várias outras circunstâncias prováveis. Seja esta, portanto, a decisão deste tribunal, e determina que John Casor, negro, seja imediatamente devolvido ao serviço do seu senhor, Anthony Johnson, devendo Robert Parker pagar todas as custas do processo e da execução. (Oito de março, ano 1654)”
Essa é aparentemente a primeira sanção legal da escravidão (não por um crime) no Novo Mundo.


Fonte: Julio Severo

quarta-feira, setembro 04, 2013

Rosh Hashaná - SHANAH TOVAH – FELIZ 5774


Festa que marca o Ano Novo Judaico. Sua tradução literal do hebraico é “cabeça do ano”

De acordo com a tradição judaica, a festa marca a criação divina de Adão e Eva. A primeira citação existente sobre a festa está na Bíblia: "No sétimo mês, no primeiro dia do mês, será um descanso solene para vocês, uma comemoração proclamada com o toque do shofar (trompete feito de chifres de carneiro), uma convocação santa" (Levítico 23:23-25). 

Pelo calendário hebraico, o sétimo mês é Tishrei. O primeiro é Nissan, mês da libertação do Egito (Pessach), quando o povo judeu se tornou uma nação. Até os tempos do domínio romano sobre Israel, Rosh Hashaná era comemorado apenas em um dia. A extensão da festa por mais um dia aconteceu por influência dos sábios ligados a Yochanan Ben Zakai, entre 30 D.E.C e 80 D.E.C.(depois da Era Comum). Isso aconteceu por divergências sobre os cálculos do calendário hebraico. Naquele período, a promulgação da lua nova em Jerusalém (que marca o início de cada mês) dependia de uma corte rabínica. Isso, eventualmente, causava discrepâncias no calendário. Para pôr fim a isso, os sábios decidiram realizar a festa em dois dias, de modo que ela sempre pudesse ser comemorada na data correta. 

Para os judeus, a festa de Rosh Hashaná é um tempo de renovação espiritual, quando se pede perdão às pessoas, por ofensas que possam ter sido cometidas contra elas durante o ano, e a D’us. Nesse período é costume se desejar às pessoas que sejam inscritas por D’us no “Livro da Vida”, que traz consigo a promessa de um ano bom. A crença judaica é que, durante Rosh Hashaná, os nomes são escritos no livro e, no Iom Kipur (Dia do Perdão), celebrado dez dias depois, o livro é selado. Este período de dez dias é chamado Iamim Noraim (dias temíveis). O cumprimento da festa é o tradicional “Shaná Tová” (Bom Ano). 

Entre os costumes culinários, Rosh Hashaná é marcado principalmente pela ingestão de alimentos doces, como a maçã com mel e o bolo de mel, como uma forma de augúrio para que o novo ano seja doce.

Fonte - Conib - Confederação Israelita do Brasil - 2013