quinta-feira, fevereiro 28, 2013

Revolução Silenciosa






Revolução Silenciosa.


por Diego Casagrande (*)





Não espere tanques, fuzis e estado de sítio.

Não espere campos de concentração e emissoras de rádio, tevês e as redações ocupadas pelos agentes da supressão das liberdades.

Não espere tanques nas ruas.

Não espere os oficiais do regime com uniformes verdes e estrelinha vermelha circulando nas cidades.

Não espere nada diferente do que estamos vendo há pelo menos duas décadas.

Não espere porque você não vai encontrar, ao menos por enquanto.

A revolução comunista no Brasil já começou e não tem a face historicamente conhecida.
Ela é bem diferente.

É hoje silenciosa e sorrateira. Sua meta é o subdesenvolvimento.

Sua meta é que não possamos decolar. Age na degradação dos princípios e do pensar das pessoas.
Corrói a valoração do trabalho honesto, da pesquisa e da ordem. Para seus líderes, sociedade onde é preciso ser ordeiro não é democrática.

Para seus pregadores, país onde há mais deveres do que direitos não serve.

Tem que ser o contrário para que mais parasitas se nutram do Estado e de suas indenizações.
Essa revolução impede as pessoas de sonharem com uma vida econômica melhor, porque quem cresce na vida, quem começa a ter mais, deixa de ser "humano" e passa a ser um capitalista safado e explorador dos outros.

Ter é incompatível com o ser. Esse é o princípio que estamos presenciando.

Todos têm de acreditar nesses valores deturpados que só impedem a evolução das pessoas e, por consequência, o despertar de um país e de um povo que deveriam estar lá na frente.

Vai ser triste ver o uso político-ideológico que as escolas brasileiras farão das disciplinas de filosofia e sociologia, tornadas obrigatórias no ensino médio a partir do ano que vem.

A decisão é do ministério da Educação, onde não são poucos os adoradores do regime cubano mantidos com dinheiro público.

Quando a norma entrar em vigor, será uma farra para aqueles que sonham com uma sociedade cada vez menos livre, mais estatizada e onde o moderno é circular com a camiseta de um idiota totalitário como Che Guevara.

A constatação que faço é simples.

Hoje, mesmo sem essa malfadada determinação governamental - que é óbvio faz parte da revolução silenciosa - as crianças brasileiras já sofrem um bombardeio ideológico diário.

Elas vêm sendo submetidas ao lixo pedagógico do socialismo, do mofo, do atraso, que vê no coletivismo econômico a saída para todos os males.

E pouco importa que este modelo não tenha produzido uma única nação onde suas práticas melhoraram a vida da maioria da população.

Ao contrário, ele sempre descambou para o genocídio ou a pobreza absoluta para quase todos.

No Brasil, são as escolas os principais agentes do serviço sujo.

São elas as donas da lavagem cerebral da revolução silenciosa.

Há exceções, é claro, que se perdem na bruma dos simpatizantes vermelhos.

Perdi a conta de quantas vezes já denunciei nos espaços que ocupo no rádio, tevê e internet, escolas caras de Porto Alegre recebendo freis betos e mantendo professores que ensinam às cabecinhas em formação que o bandido não é o que invade e destrói a produção, e sim o invadido, um facínora que "tem" e é "dono" de algo, enquanto outros nada têm.

Como se houvesse relação de causa e efeito.

Recebi de Bagé, interior do Rio Grande do Sul, o livro "Geografia", obrigatório na 5ª série do primeiro grau no Colégio Salesiano Nossa Senhora Auxiliadora.

Os autores são Antonio Aparecido e Hugo Montenegro.

O Auxiliadora é uma escola tradicional na região, que fica em frente à praça central da cidade e onde muita gente boa se esforça para manter os filhos buscando uma educação de qualidade.

Através desse livro, as crianças aprendem que propriedades grandes são de "alguns" e que assentamentos e pequenas propriedades familiares "são de todos".

Aprendem que "trabalhar livre, sem patrão" é "benefício de toda a comunidade".

Aprendem que assentamentos são "uma forma de organização mais solidária... do que nas grandes propriedades rurais".

E também aprendem a ler um enorme texto de... adivinhe quem?

João Pedro Stédile, o líder do criminoso MST que há pouco tempo sugeriu o assassinato dos produtores rurais brasileiros.

O mesmo líder que incentiva a invasão, destruição e o roubo do que aos outros pertence.

Ele relata como funciona o movimento e se embriaga em palavras ao descrever que "meninos e meninas, a nova geração de assentados... formam filas na frente da escola, cantam o hino do Movimento dos Sem-Terra e assistem ao hasteamento da bandeira do MST".

Essa é a revolução silenciosa a que me refiro, que faz um texto lixo dentro de um livro lixo parar na mesa de crianças, cujas consciências em formação deveriam ser respeitadas.

Nada mais totalitário.

Nada mais antidemocrático.

Serviria direitinho em uma escola de inspiração nazi-fascista.

Tristes são as consequências.

Um grupo de pais está indignado com a escola, mas não consegue se organizar minimamente para protestar e tirar essa porcaria travestida de livro didático do currículo do colégio.

Alguns até reclamam, mas muitos que se tocaram da podridão travestida de ensino têm vergonha de serem vistos como diferentes.

Eles não são minoria, eles não estão errados, mas sentem-se assim.

A revolução silenciosa avança e o guarda de quarteirão é o medo do que possam pensar deles.
O antídoto para a revolução silenciosa?

Botar a boca no trombone, alertar, denunciar, fazer pensar, incomodar os agentes da Stazi silenciosa.

Não há silêncio que resista ao barulho.


(*) Diego Casagrande é jornalista - (www.blogdodiego.com.br)

quarta-feira, fevereiro 27, 2013

Entre a cadeia e o Oscar










por Felipe Moura Brasil (*)











1- Por um desconhecido vídeo de 15 minutos no Youtube com críticas ao profeta Maomé, um sujeito foi preso pelo governo Obama, que o culpou pela morte de 4 americanos na Líbia em alegada reação de protesto, mesmo sabendo que se tratava de um ataque terrorista alheio ao conteúdo.


Por um filme-propaganda de 2 horas e meia ("A hora mais escura"; no original "Zero Dark Thirty"), que celebra Obama por "matar" Bin Laden e inclui cenas de afogamento de terroristas presos, a equipe da diretora Kathryn Bigelow recebeu 4 indicações ao Oscar: Melhor Filme, Atriz, Roteiro Original e Edição de Som, tendo vencido nesta última.

Ora, ninguém vai sair matando americanos - muito mais do que 4 - depois de ver o filme de Bigelow? Talvez.

Mas a culpa será dela e dos produtores? Nunca!

Afinal, com o governo dando uma ajudinha providencial no acesso a informações confidenciais, eles contribuíram para a imagem de herói do presidente.

A birra de muitos "antibushianos" do show business e da política pelo filme deixar supor que os afogamentos da Era Bush foram eficazes na obtenção de pistas que levaram ao esconderijo de Bin Laden aniquilou apenas suas chances de vitória nas categorias principais do Oscar esquerdista.

Mas nada assim que dê cadeia a ninguém, sabe?

Por mais que não se satisfaçam com o próprio engodo, os esquerdistas sempre se autorizam a fazer aquilo que, literalmente, condenam nos outros.

Eles confiam plenamente na eficácia de suas técnicas.

Na hora de encontrar culpados para eventuais tragédias, jamais hesitam em afogar os neurônios alheios.

2 - Na cerimônia do Oscar, não houve maior ironia (mas pode chamar de cara-de-pau) do que o prêmio de Melhor Filme para "Argo" - que conta a história real de um resgate de 6 oficiais americanos sob ataque numa embaixada do Irã, em 1979/80 - ser anunciado por Michelle Obama, cujo marido falhou justamente no resgate de 4 oficiais americanos sob ataque numa embaixada da Líbia, em 2012.

Obama não ganhou o Oscar com a sua semiautobiografia "Lincoln", nem com o seu filme-propaganda "A hora mais escura", mas Michelle deu o ar da graça, na gigantesca telona, para manter a imagem do governo e da família, literalmente, nas alturas - sobretudo entre a população provinciana, quase brasileira, que acha muito chique isso de primeira-dama aparecer em festa de cinema - e fazer até Jack Nicholson parecer um anão.

Eu achei graça, claro. Se até o filme de um militante como Ben Affleck compromete involuntariamente o seu líder, nada como a franjinha de Michelle para distrair a massa.



Nota de rodapé: Se você quer continuar admirando astros hollywoodianos como George Clooney, Ben Affleck, Matt Damon, Sean Penn, Jamie Foxx e tutti quanti, o melhor mesmo a fazer é continuar sendo um analfabeto político.


(*)Felipe Moura Brasil edita o Blog do Pim.

Fonte: Mídia Sem Máscara

terça-feira, fevereiro 26, 2013

Dengue um mosquito que incomoda, mas o Serra é o culpado.




Dengue um mosquito que incomoda, mas o Serra é o culpado.




Nas notícias recentes (Estadão) prestem bem atenção:


"A luta está só começando", advertiu o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Além do aumento de casos, o Ministério da Saúde alerta que o número de cidades com criadouros do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti, cresceu de forma significativa.
 O "de forma significativa" para o Padilha é pouca coisa; algo em torno de 240 mil casos ou aproximadamente 190% em comparação ao mesmo período do ano passado. 
Desgraça pouca é sempre bobagem para essa gente.

No blog do Reinaldo Azevedo, um apanhado geral do que esse mosquitinho safado anda fazendo neste amado ano da desgraça de 2013:




Definitivamente, não vivemos tempos convencionais. Há fatos que parecem se dar numa realidade paralela. A ligeireza com que os petistas, com o beneplácito da imprensa, se livram de suas responsabilidades e transferem culpas é um troço assombroso. O exemplo que chega às raias da poesia é Fernando Haddad. Ele já decidiu que não vai mostrar a cara enquanto chover na cidade de São Paulo. Seus secretários vêm a público, culpam Gilberto Kassab, que é seu aliado — parece parte de uma combinação, o que explica o ex-prefeito não reagir —, e prometem soluções. Haddad, de fato, não faz chover. Mas por que a culpa seria do outro? “Ah, porque faltaram obras…” Quando é que todas as obras contra enchentes serão feitas? Para “resolver”, só fazendo Stálin voltar do inferno para forçar que alguns milhões, debaixo de porrete, como era de costume, deixassem áreas inundáveis e de risco. Mas não quero me perder nesse particular.

Os casos de dengue triplicaram em 2013. O combate à infestação tem, sim, uma dimensão municipal. Todos sabem disso. Mas a coordenação é, como também é sabido, federal. Logo, constatado o desastre, o mínimo que se deve fazer é cobrar uma providência do governo. É o que faz com qualquer partido. O PT está no poder há dez anos. Quem não se lembra dos “mata-mosquitos” perseguindo o tucano José Serra em 2002? A situação era muito menos grave do que agora, e a imprensa foi a primeira a jogar os casos de dengue nas costas do Ministério da Saúde — e do candidato.

Exatamente isso. Há doze anos passados o grande culpado dos casos de dengue era o então ministro da Saúde José Serra. Nessa época, ele se preparava para ser candidato à sucessão de FHC e, como a noçimprensa cubanotupiniquim se virava para dar saltos maiores se aventurando na esquerdopatia geral o grande vilão da dengue não era o mosquito mas o ministro. Vejamos uma matéria pinçada em 2001:


quinta-feira, 1 de fevereiro de 2001 21:32
Barretos sofre epidemia de dengue; Serra é chamado de "mole"
Do Diário OnLine


O município de Barretos, na região de Ribeirão Preto (SP), já registrou 78 casos de dengue este ano. O número foi divulgado nesta quinta-feira pela Superintendência do Controle de Endemias (Sucen).

Segundo a Sucen, a cidade vem enfrentando uma epidemia da doença, ao contrário do que diz o prefeito Uebe Rezeck (PMDB), que alega que a situação é endêmica.

Rezeck enviou nota à imprensa nesta quarta-feira criticando o ministro da Saúde, José Serra, e dizendo que ele não consegue controlar a dengue no país. "O senhor ministro vem dizer que o prefeito é mole! Mole é o senhor, que com todo o poderio que tem não consegue deter a propagação da dengue no País."

O Ministério da Saúde, por sua vez, comunicou, também por meio de nota oficial, que a culpa pela disseminação da doença é de total responsabilidade de Rezeck. "Repassamos mais de R$ 200 mil, desde 98, para o combate da dengue. O prefeito, em vez de se ocupar em combater o mosquito transmissor, preferiu se dedicar à campanha pela sua reeleição".


O tempo passa, o tempo voa e hoje nem a poupança continua numa boa, mas isso é outra história. Então ficamos acertados da seguinte forma: Quando o petê não estiver no poder (coisa difícil de acontecer enquanto contarem os votos; como já dizia o camarada Stálin), a culpa por uma epidemia de dengue ou de unha encravada será do ministro da saúde e do presidente da república que o nomeou; porém quando (a palavra "enquanto" fica melhor) o petê estiver no poder a culpa de qualquer problema envolvendo a saúde ou será da falta de um imposto ou, no caso da dengue, será do  vasinho, do pneu, da caixa d’água, das entrâncias das costas de uma banhista na praia... as possibilidades de se jogar a culpa em terceiros, quartos e quintos será enorme. 

Além de ser um dos prováveis Postes-Candidato ao governo do Estado de São Paulo o que mais faz o Padilha? O que realmente fez o Temporão?  E, finalmente, o que faz a presidente da república além de visitar tiranias africanas?

Enfim isso é Brasil, onde há doze anos passados a imprensa culpava o Serra pela Dengue e hoje, felizmente o problema é do Abreu (não é o bi-ator): nem do Padilha nem meu.

segunda-feira, fevereiro 25, 2013

Tropa de choque.





por Zoé Valdez



Alguns cubanos, não todos, são seres espetacularmente singulares, sobretudo aqueles que supostamente se consideram exilados. É provável que vivam a síndrome da vítima pendente e obediente do verdugo para a eternidade, ou o que é pior, que ainda lhes manipulam as cordas desde o Comitê Central em Havana, e seu corpo e seu pensamento respondam por recursos manipuláveis, segundo lhe puxem seus titiriteiros ou lhe ordenem seus domadores.

O assunto não falha, enquanto endeusam uma pessoa, não se pode opinar sobre a pessoa em questão de maneira desfavorável sem que se desate o linchamento, ao ponto em que surgem as tropas de choque para impedir que cada um observe, pense e se manifeste livremente como se faz em democracia. Não importa se seu nível de ignorância é tal, ou talvez não seja, e se trate de sem-vergonhice, que não possam calcular e ver onde está a verdade, velando unicamente por seus interesse pessoais e não pela liberdade de Cuba.




Nota da tradutora:

No vídeo acima, registra-se o momento em que a blogueira afirma na 
Câmara dos Deputados, em Brasília, que deseja o fim do embargo 
com os Estados Unidos e advoga pela libertação dos 5 espiões 
castristas julgados, condenados e presos nos Estados Unidos. 
A revolta da comunidade cubana é porque essas defesas 
são as principais bandeiras da ditadura dos irmãos Castro, 
pondo em dúvida o rótulo de “opositora” da referida senhora.


Assim, continuar insistindo em que uma declaração se fez com ironia, quando no vídeo se percebe claramente que se disse como convicção, é tão errôneo e malsão, para não chamá-lo como se deve, que só é comparável a quando em Cuba se aplaudia fervorosamente aos Castro enquanto nos matavam de fome, de terror e de todo o demais que ninguém ignora.

Querer tapar o sol com a peneira a estas alturas é de uma irresponsabilidade política que não se pode contornar facilmente. E aquele que o faça deverá carregar com seu peso e com seu custo.

Nomear um indivíduo como o representante dos cubanos sem que ele seja eleito democraticamente é o mesmo que apoiar o castrismo, ainda mais se esta pessoa não cessa de dar provas, não agora, mas desde antes, de que é uma peça do castrismo fundida nas fileiras da dissidência e da oposição, o que é preciso ser cego para não ver. E no caso em que não seja, coisa que jamais neguei, ela está fazendo o maravilhoso trabalho para o castrismo. Com esses dissidentes teremos castrismo por um montão de anos mais.

Porém, o mais curioso é que a tropa de choque instiga, intriga, mente tanto quanto ela, e desde as tribunas mais importantes, desde colunas da imprensa no exílio, lhe dão as boas vindas como deram aos próprios Castro, esses Messias! E como a deram aos Nikita Kruschev e quantos russos ou comunistas assassinos se perderam pelo mundo e foram parar na ilha.

Por isso me uno à opinião daqueles que pensam que uma grande maioria de cubanos são seres verdadeiramente desprezíveis, uns idiotas do traseiro (em El Universal estão proibidos os palavrões que são tão bons e do meu agrado), cordeiros que vão ao matadouro com prazer, ao abismo cantando a favor de quem os empurra. Então merecem a todos esses Messias que tanto os reprimiu, criticou, insultou e tratou de tudo, até expulsá-los de seu país como párias.

Que com seu pão o comam, e se depois não têm Alka-Seltzer para digeri-lo, que voltem a se lançar em balsa mas, nesta ocasião, nadando ao contrário.



Tradução: Graça Salgueiro
Fonte: Mídia Sem Máscara







domingo, fevereiro 24, 2013

Oscar 2013 e o filme mais cotado.

Oscar 2013 e o filme mais cotado.
  
A farsa sobre Abraham Lincoln.




O filme Lincoln, de Steven Spielberg, vem sendo um grande sucesso de bilheteria e ganhou doze indicações para o Oscar, inclusive de melhor filme, melhor diretor e melhor ator para Daniel Day-Lewis, que fez o papel do 16º presidente americano.  Como não vi o filme, este artigo não será sobre ele, mas sim sobre o homem que é até hoje endeusado por muitos.
Meu colega Thomas DiLorenzo, professor de economia da Loyola University de Maryland, já expôs vários mitos a respeito de Lincoln em seu livro de 2006, Lincoln Unmasked.  Agora ele acaba de receber o reforço de Joseph Fallon, analista de inteligência cultural e ex-instrutor do Centro de Inteligência do Exército dos EUA, com seu novo e-book, Lincoln Uncensored.  O livro de Fallon examina 10 volumes reunidos de discursos e escritas de Lincoln, os quais incluem passagens sobre escravidão, secessão, igualdade para os negros e emancipação.  Não é necessário se basear na interpretação de ninguém.  Apenas leia as palavras de Lincoln e veja o que você conclui delas.
Em uma carta escrita em 1858, Lincoln diz:
Já declarei mil vezes e volto a repetir que é minha firme opinião que nem o Governo Geral e nem qualquer outro poder externo aos estados escravagistas podem constitucionalmente ou por direito interferir na escravidão onde quer que ela já exista.
Em um discurso proferido em Springfield, Illinois, ele explicou:
Minhas declarações sobre este assunto da escravidão negra podem até ser deturpadas, mas não podem ser mal interpretados.  Já disse que não vejo a Declaração (de Independência) como sendo uma afirmação de que todos os homens foram criados iguais sob todos os aspectos.
Debatendo com o senador Stephen Douglas, Lincoln disse:
Digo, portanto, que não sou, nem jamais fui, a favor de criar, de qualquer maneira que seja, a igualdade social e política das raças branca e preta; que não sou, nem nunca fui, a favor de transformar negros em eleitores ou jurados, nem de habilitá-los a exercer cargos públicos, nem de permitir seu casamento com pessoas brancas; e direi, adicionalmente, que há uma diferença física entre as raças branca e preta que, creio eu, irá para sempre proibir as duas de viverem juntas em termos de igualdade social e política.  E, visto que elas não podem conviver desta forma, enquanto elas permanecerem em coexistência terá de haver a posição do superior e do inferior, e eu, assim como qualquer outro homem, sou a favor de que a posição superior seja atribuída à raça branca.  [....] O que eu mais gostaria de ver seria a separação das raças branca e negra. (Abraham Lincoln, First Lincoln-Douglas Debate, Ottawa, Illinois, Sept. 18, 1858, in The Collected Works of Abraham Lincoln vol.3, pp. 145-146; 521).
E então você dirá, "Mas, professor Williams, a Proclamação de Emancipação publicada por Lincoln libertou os escravos!  Isso prova que ele era contra a escravidão!"
Nas palavras do próprio Lincoln:
Vejo a questão [a Proclamação de Emancipação] como uma medida prática para a guerra [de secessão], algo a ser decidido de acordo com as vantagens ou desvantagens que ela possa oferecer à supressão da rebelião. [...]  Também irei admitir que a emancipação irá melhorar nossa situação perante a Europa, convencendo aquele continente de que estamos sendo impelidos por algo mais do que a ambição.
Na época em que Lincoln escreveu a proclamação, a guerra de secessão estava indo mal para a União.  Londres e Paris já estavam considerando reconhecer os Estados Confederados e estavam também considerando auxiliá-los em seus esforços de guerra.
Thomas DiLorenzo, em um recente artigo, apontou que o historiador de Harvard David Donald, vencedor do Prêmio Pulitzer e um dos mais proeminentes historiadores de Lincoln da atualidade, escreveu em sua biografia sobre Lincoln (página 545) que Abraham na realidade não teve praticamente nada a ver com a aprovação da Décima Terceira Emenda, contrariamente ao que é mostrado no filme de Spielberg.  Com efeito, como escreveu Donald, quando perguntado por genuínos abolicionistas no Congresso se ele iria ajudá-los a aprovar a Emenda, Lincoln disse que não. 
Mas ele, no entanto, se empenhou bastante em tentar aprovar, em 1861, uma versão de uma outra décima terceira emenda, conhecida como a Emenda Corwin, a qual visava a consagrar explicitamente a escravidão na Constituição americana.  Essa emenda chegou a ser aprovada pelo Congresso.
A Emenda Corwin proibia o governo federal de interferir, sob qualquer circunstância, na escravidão do sul dos EUA.  A Emanda Corwin dizia:
Nenhuma emenda será feita à Constituição autorizando ou dando ao Congresso o poder de abolir ou interferir nas instituições domésticas de nenhum estado, inclusive no que tange às pessoas mantidas para trabalho ou serviço pelas leis do referido Estado.
"Pessoas mantidas para trabalho ou serviço" é como a Convenção Constitucional se referia aos escravos, e "instituições domésticas" se referia à escravidão.  Em seu discurso de posse, Lincoln anunciou ao mundo que ele apoiava a Emenda Corwin:
Entendo que uma emenda proposta à Constituição — emenda essa que, no entanto, ainda não vi — foi aprovada no Congresso com o propósito de assegurar que o Governo Federal jamais interfira nas instituições domésticas dos Estados, inclusive nas pessoas mantidas para trabalho ou serviço . . . . Considerando que tal provisão resultará em lei constitucional, afirmo que não tenho nenhuma objeção a ela se tornar manifesta e irrevogável. (Ênfase minha).
Permita-me introduzi-los agora a Lerone Bennet, Jr., que foi editor executivo da revista Ebony por várias décadas (começando em 1958) e autor de vários livros, entre eles uma biografia de Martin Luther King, Jr. (What Manner of Man: A Biography of Martin Luther King) e uma obra monumental sobre Lincoln, Forced into Glory: Abraham Lincoln's White Dream.  Bennet é formado pela Morehouse College, em Atlanta, e escreveu vários artigos sobre a cultura e a história afro-americana durante sua carreira na Ebony.  Ele passou mais de vinte anos pesquisando e escrevendo Forced into Glory, uma severa e rigorosa crítica a Abraham Lincoln baseada em montanhas de fatos e verdades.  Segundo Bennet Jr.,
Quem libertou os escravos?  Se é que eles foram de fato 'libertados', isso ocorreu por causa da Décima Terceira Emenda, a qual foi escrita e pressionada para ser aprovada não por Lincoln, mas sim pelos grandes emancipadores que ninguém conhece, os abolicionistas e líderes congressistas que criaram o clima e geraram a pressão política que incitou, empurrou e finalmente forçou Lincoln à glória ao associá-lo a uma política à qual ele resolutamente se opusera por pelo menos cinquenta e quatro de seus cinquenta e seis anos de vida. (Bennett, Jr., Forced into Glory: Abraham Lincoln' s White Dream, p. 19).
Vale dizer que a Proclamação de Emancipação não foi uma declaração universal.  Ela especificava onde os escravos estariam livres: somente naqueles estados que estavam "em rebelião contra os Estados Unidos".  Os escravos permaneceram escravos naqueles estados que não estavam em rebelião — tais como Kentucky, Maryland e Delaware.  A hipocrisia da Proclamação de Emancipação foi alvo de pesadas críticas.  O próprio Secretário de Estado de Lincoln, William Seward, ironizou: "Mostramos nossa desaprovação à escravidão emancipando escravos onde nossa jurisdição não é aceita e mantendo escravos onde podemos de fato libertá-los".
Incoerências à parte, houve sim um momento em que Lincoln articulou um ponto de vista sobre secessão que teria sido muito bem-vindo em 1776:
Quaisquer pessoas, em qualquer lugar do mundo, que estejam dispostas e tenham o poder para tal, têm o direito de se insurgirem e se desvencilharem do governo vigente, e de formarem um novo governo que lhes seja mais apropriado. ... Tampouco está este direito restrito apenas a casos em que todos os cidadãos devem escolher exercê-lo.  Qualquer fatia de um povo que se sinta capaz pode fazer uma revolução, se seceder e se apossar de toda a área daquele território em que habitam.
Mas isso foi dito por Lincoln em 1848 em um discurso na Câmara dos Deputados dos EUA.  Ele se referia à guerra contra o México e à subsequente secessão do Texas em relação àquele país.
O que nos leva à grande pergunta.  Por que Lincoln não aplicou aos estados do sul dos EUA essa mesma lógica do direito à secessão?  Por que ele decidiu enviar tropas federais para massacrar os confederados?  Para chegar à resposta, basta 'seguir o dinheiro'.  Ao longo de toda a história dos EUA até o início do século XX, o governo federal possuía apenas duas fontes de receita: impostos cobrados sobre a venda de alguns bens específicos (que geravam uma receita muito baixa) e tarifas de importação.  Durante a década de 1850, as tarifas de importação representavam nada menos que 90% de toda a receita do governo federal.  E em 1859, os portos dos estados do Sul dos EUA foram responsáveis por nada menos que 75% do total dessas tarifas.  Qual político "responsável" aceitaria abrir mão de tamanha receita?  
O preço desta recusa: 750.000 compatriotas assassinados pelo seu próprio governo.


(*)Walter Williams é professor honorário de economia da George Mason University e autor de sete livros. Suas colunas semanais são publicadas em mais de 140 jornais americanos.

Tradução de Leandro Roque


Fonte: mises.org.br

sábado, fevereiro 23, 2013

O Apocalipse aconteceu e você não percebeu.








por Luis Dufaur






Não é piada. Pretende ser algo muito sério. A ONG Global Footprint Network – GFN anunciou que no dia 22 de agosto a humanidade acabou de consumir todos os recursos naturais que o planeta é capaz de produzir num ano.

Essa data fatídica, estipulada a partir de cômodos escritórios governamentais e de saborosos restaurantes pagos pelos impostos dos cidadãos, foi levada muito a sério pelo jet-set ambientalista.

O dia foi batizado de “Global Overshoot Day”, ou o “Dia da ultrapassagem”.

O ex-frei Leonardo Boff, que de teólogo pró-marxista passou sem renegar seu passado a teólogo do extremismo verde (Leia aqui artigo sobre a nova religião: a Lula Gigante, mas não ria), tem explorado essa data até em discursos na ONU.

A claque “verde” rasgou as vestiduras diante daquilo que o pretensamente sério diário socialista parisiense “Le Monde” qualificou de “má notícia para o planeta”.

O catastrofismo do GFN e dos que dizem acreditar em seus prognósticos acrescenta outro elemento indutor ao pânico: o “dia da ultrapassagem” está acontecendo cada vez mais cedo.

Se o leitor acha isto por demais histriônico, contrário à realidade que entra pelos olhos no dia-a-dia, prepare-se porque ainda tem mais.

Se em 2012 ele aconteceu 36 dias antes que em 2011, em 2005 os limites teriam estourado em 20 de outubro, e em 2000, em 1º de novembro.



O ex-frei Leonardo Boff, teólogo do panteísmo
 verde, deu a "catastrófica" notícia 
em discurso no Dia da Terra na ONU


Neste ritmo não falta muito para não se poder nem mesmo começar o ano, pois não haveria disponibilidade de recursos alimentares, energéticos e outros, básicos para a subsistência do planeta.

O disparate é demais, mas tem suas arapucas para pôr no ridículo a quem não está advertido sobre as artimanhas do ambientalismo.

Na primeira embromação, os especialistas da ONG esclarecem que não é que a Terra parou de produzir – basta olhar o prato todos os dias.

Eles acrescentam que seus sábios cálculos apontam que no ritmo atual de consumo, não poderíamos estar consumindo mais do que consumimos até 22 de agosto.



Todo o que consumimos desde essa data em diante é mediante crédito: “nós estamos vivendo a crédito até o fim do ano”, explica “Le Monde”, e essa dívida mais cedo ou mais tarde tornar-se-á impagável e o planeta parará.

Fiéis ao dirigismo totalitário verde, os peritos do GFN calcularam todos recursos da Terra, compararam a capacidade de produção de cada hectare e o consumo dos cidadãos. Na balança, incluíram o lixo gerado.

O resultado desse cálculo cerebrino é que, segundo Mathis Wackerngel, fundador do grupo GFN, “um déficit ecológico está se abrindo de maneira exponencial há 50 anos”.

O GFN tenta pôr em termos compreensíveis essa construção descolada da realidade, dizendo que uma só Terra já não basta para atender às necessidades atuais da humanidade e absorver o lixo que ela produz.

No momento atual, seriam necessárias uma Terra e meia para satisfazer aos homens.

Mas, como é que a humanidade continua vivendo e progredindo? Não faça essa pergunta, pois ela é reveladora de mentalidade retrógrada, ecologicamente incorreta, sem sensibilidade ambiental, e, pior que tudo, capitalista.

Pois é na diatribe anticapitalista e antiocidental que vai dar esse bicho de sete cabeças.
A lista de culpados de “consumismo” é encabeçada pelo Qatar, o Kuwait e os Emirados Árabes Unidos. Seria preciso cinco planetas, segundo o delirante cálculo, só para absorver a produção de C02 do Qatar.



Dos 149 países analisados segundo estes critérios enviesados, há 60 que são réus. Não é preciso dizê-lo: trata-se dos países industrializados onde ainda vigoram a propriedade privada e a livre iniciativa.

E a China, a maior poluidora mundial?


Mathis Wackerngel,fundador 
da ONG Global Footprint Network - GFN




Na hora de falar dela, o relatório do GFN abunda em comiserações e condescendências: no fim das escusas, Pequim acaba fora do número dos réus.

O relatório do GFN foi realizado com o contributo de um dos movimentos mais militantemente contrários à civilização ocidental: a World Wildlife Foundation – WWF. Esta outra ONG acrescenta mais estatísticas e considerações apocalípticas afins com o seu objetivo ideológico anticivilizatório.

E se o leitor achar que talvez com algumas concessões em matéria de gastos de matérias primas ou energia – que sob certos pontos de vista são excessivos – poder-se-ia impedir o Apocalipse aqui profetizado, pode ‘tirar o cavalo da chuva’.

Para Mathis Wackerngel, fundador do grupo GFN, nem a austeridade nem o desenvolvimento poderão evitar a queda final do sistema que ordena o mundo atual.



A Terra, diz ele, ficou sem regeneração e por causa disso a economia descambará em qualquer hipótese. O cataclismo final, segundo ele, ocorrerá infalivelmente, seja de um modo planificado ou por desastre inevitável.

A sabedoria resolveria estes e muitos outros problemas, mas quando ela não existe nos espíritos, os profetas da irracionalidade não só pregam absurdos como trabalham com poderosos apoios para que eles se tornem uma sinistra realidade.

fonte IPCO

Titulo original:ONG verde profetiza: apocalipse aconteceu há pouco. Mas, nós nem soubemos!







quinta-feira, fevereiro 21, 2013

Lula mistura soberba com boçalidade e transforma festa do PT em culto a ditador de república bananeira.


Lula mistura soberba com boçalidade e transforma festa do PT em culto a ditador de república bananeira.


Óleo de peroba – O ex-presidente, que continua como foragido da imprensa para não explicar os escândalos de corrupção em que se envolveu, direta ou indiretamente, não perdeu a petulância típica de um ditador que usa a ilegalidade para manter-se no poder a qualquer custo. Lula, que acredita ser a derradeira salvação do universo, não sabe lidar com o contraditório, mesmo que provas incontestes mostrem o tamanho do estrago produzido no País ao logo da última década.


Durante o evento de comemoração dos dez anos do PT no poder central, Lula, como se fosse um misto de capitão hereditário com Al Capone, rebateu discurso feito pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) horas antes no plenário do Senado. O tucano disse que o PT deveria ter autocrítica e humildade, mas aproveitou para desfiar uma lista de treze erros do partido. Na verdade, Aécio fosse minimalista, pois errar e envolver-se em casos de corrupção são as duas especialidades do partido.

Em seu discurso diante da “companherada”, no Parque de Exposições do Anhembi, em São Paulo, Lula abusou da arrogância e disparou: “Um dos possíveis adversários nossos em 2014 fez um discurso tentando mostrar os 13 erros do PT. É uma coisa muito interessante, porque vai permitir que nossos senadores sintam prazer de ser senadores debatendo com eles (da oposição)”.

Lula é a personificação da arrogância quando se sente acuado, pois acredita na tese de que a melhor defesa é o ataque. Responsável pelo período mais corrupto da história nacional, o ex-metalúrgico corre o sério risco de ser alcançado pela Justiça por causa do depoimento de Marcos Valério Fernandes de Souza, que ao procurador-geral da República acusou-o de ter participado diretamente do caso do Mensalão e de se beneficiar do dinheiro criminoso que foi movimentado pelo esquema de compra de parlamentares.

“Eu não vou responder a eles, eles podem se preparar. Eles podem juntar quem eles quiserem, porque se eles têm dúvidas, nós vamos dar como resposta a eles a reeleição de Dilma em 2014”, disse o ex-presidente.

De fato Lula não deve responder, porque só responde aquele que tem algo a dizer. E não é o caso desse senhor que por não enxergar a si próprio costuma chamar de vagabundos os adversários que lhe fazem sombra. Esse tipo de comportamento é típico de quem se projeta em terceiros, algo que a psicologia explica com muita facilidade.

“Eles estão inquietos, porque percebem que estão sem valores, sem discurso e sem propostas. Porque toda e qualquer coisa que eles pensaram em fazer, nós fizemos mais e melhor”, afirmou o presunçoso Lula.

Confirmando o que o ucho.info anunciou com antecedência, Lula não perdeu a chance de dizer que o PT ajudou o governo paulista no momento de crise na segurança pública. É preciso saber o que o governo federal fez para reduzir a onda de ataques protagonizados por criminosos.

“Esses 10 anos de ensinamento podem permitir que a gente tenha consagrado definitivamente um novo jeito de fazer política neste país: democrático e respeitoso”, declarou o ex-metalúrgico.

É bom ressaltar que Lula não tem um grama de moral sequer para dizer que o seu partido faz política de forma democrática e respeitosa. O Mensalão do PT é a maior prova de que isso jamais aconteceu e não acontecerá, pois o esquema de compra de parlamentares foi substituído pelo loteamento da Esplanada dos Ministérios.

Luiz Inácio da Silva é um covarde conhecido e de comportamento criminosamente ambíguo, pois além de ser cria dos militares da ditadura, enganou seguidas vezes os metalúrgicos com suas greves, que acabavam em negociações bisonhas com o patronato.

Em relação à aludida parceria do governo federal com o de São Paulo, não custa lembrar uma gravação telefônica em que dois integrantes do PCC trocavam ordens para que os parentes dos membros da facção criminosa votassem em José Genoino. Lula continua acreditando que ele e seu partido são dignos do Olimpo, quando na verdade não passam de um conturbado caso de polícia.

Se Lula e o PT são de fato essa ode à genialidade e à retidão, que o petista explique a estranha morte de Celso Daniel. As gravações telefônicas do caso não deixam dúvidas sobre as razoes do crime, que contou com detalhes de crueldade dos tempos medievais, como empalação.

Quando o Ministério Público descobrir a conexão entre a morte de Celso Daniel e o caso do Mensalão do PT, não sobrará um companheiro da cúpula petista em liberdade para relatar os fatos. Lula deveria se contentar com própria ignorância e administrar sua soberba, porque afinal não há na história notícia sobre um castelo de areia que um vento mais forte não tenha derrubado.

Se deixar de fugir da imprensa e abrir mão da assessoria e de anotações, o editor do ucho.info desafia Lula para um debate sem interrupção e olho no olho, pois só assim o Brasil saberá quem é esse embusteiro e o partido que se transformou em quadrilha.

Fonte: Ucho.info.
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Ao menos o ex-presidente disse algumas verdades: 
Verdade 1 - “Eu não vou responder a eles, eles podem se preparar. Eles podem juntar quem eles quiserem, porque se eles têm dúvidas, nós vamos dar como resposta a eles a reeleição de Dilma em 2014”... Afinal como já dizia o camarada Joseph Stálin; Quem conta os votos ganha a eleiçao

Verdade 1 - "... Porque toda e qualquer coisa que eles pensaram em fazer, nós fizemos mais e melhor”. Quem poderá desmenti-lo? Quanto à corrupção Lula teve o mérito de transformá-la em Programa de Governo.

terça-feira, fevereiro 19, 2013

Você acredita em Papai Noel e na blogueira Yoani?









Titulo Original: Yoani Sánchez, a desinformatzia cubano-brasileira e a mídia idiota nacional
por Heitor de Paola para o Mídia Sem Máscara


Esta señorita é certamente o maior sucesso da desinformatzia cubana e, como sempre acontece com os agentes de desinformação comunista, encanta os idiotas úteis de todo o mundo. É desnecessário re-escrever o que já publiquei anteriormente sobre esta mentirosa e falsa oposicionista cubana. 

Faz-se, no entanto, necessário comentar a montagem de mais uma manobra de desinformação para dar mais credibilidade à impostora: a invenção de uma vasta operação de espionagem sobre sua visita ao Brasil por parte dos serviços de informação de Cuba em conluio com o governo brasileiro.

Divulgada pela Revista Veja, foi engolida a isca com anzol e tudo pelo ‘coleguinha’ blogueiro brasileiro, o famoso (?) Tio Rei (da cocada preta) Reinaldo Azevedo, supostamente muito bem informado (ver os textosYoani e a sujeira do governo cubano e de petistas e ESCÂNDALO, BAIXARIA E ILEGALIDADE).

É claro que existiu uma vasta operação que envolveu os dois governos comunistas, de Raúlzito e Dilmita, mas foi uma operação tipicamente comunista de desinformação exatamente para atrair a mídia nacional, e, via idiotas úteis como o acima mencionado, escandalizar a população. Dilma, Lula, os irmãos Castro e demais comunas devem estar rindo à socapa da imbecilidade da mídia nacional!

Vale lembrar que num documento do KGB chamado Manual do Diretório RT, desinformatzia era definida como ‘a aberta apresentação ao inimigo de falsa informação ou materiais e documentos especialmente preparados com a finalidade de enganá-lo e induzi-lo a decisões e ações que correspondem aos interesses da URSS’ [[i]]. Antes o KGB e o GRU já haviam plantado com sucesso dezenas de falsas informações, das quais duas devem ser referidas aqui.

A primeira foi a criação de um grupo de resistência interna ao governo comunista chamado Trust, usado para desorientar os inimigos de fora e de dentro da URSS. Incluía vários ardis – falsos líderes de resistência e exércitos imaginários para confundir com a verdadeira e autêntica resistência que estava presa e sofrendo o diabo. Até parece que Yoani é pura imitação cubana, pois os verdadeiros dissidentes cubanos ao invés de fazer compras em feiras maravilhosas às quais os cubanos não têm acesso (ver abaixo as fotos da Veja; deve ser nas áreas de acesso exclusivo dos membros do partido) ou beberem alegremente com os amigos, dormem sobre seus próprios excrementos nas masmorras.

O projeto WIN, desenvolvido na Polônia em 1941 era outro grupo ‘de oposição’ para ser visto pelo ocidente[[ii]].



Republico abaixo o artigo ‘De Cuba con cariño - un regalo de los hermanitos castro a los idiotas útiles de Brasil', e forneço links para outros. Leiam a vejam se esta señorita merece a credibilidade que lhe está sendo dada pela mídia brasileira.


Notas:

[i] Political Intelligence the Territory of USSR, Andropov Institute of the KGB, Moscou, 1989

[ii] WIN é a abreviatura para o lema polonês ‘Liberdade e Independência’. Segundo o relatório para Moscou: ‘Desinformar o inimigo envolveu fornecer alguma informação autêntica (para estabelecer credibilidade) junto com puros engodos’.
(Operação César, publicação do Partido Comunista Polonês, 1954)

por Heitor de Paola -  31 OUTUBRO 2009 


Não é ao menos estranho que um regime que faz o que bem entende com os opositores, conta com quase total apoio internacional inconteste para prender, matar, 
raramente exilar qualquer um dos cidadãos, que tem leis estritas
 sobre o uso da internet, proíbe computadores pessoais, principalmente 
laptops e notebooks, permita que esta moça continue impunemente 
comandando um blog oposicionista?


Será lançado hoje (29), no Auditório d'O Globo, o livro De Cuba com Carinho, de Yoani (ou Yoanis) Sánchez, a 'superblogueira' cubana que consegue burlar todas as diretivas do Partido Comunista Cubano quanto ao uso da Internet. Consegue mesmo? É autêntica a moça? Ou não passa de uma impostora e seu blog Generación Y de um embuste genialmente montado pelo aparelho de desinformação da DGI - Dirección General de Investigaciones - o KGB cubano?

Cada noticia sobre la "ciudadana bloguera" Yoani Sánchez me deja más confundida, y repito que no es porque tenga nada en su contra personalmente, sino porque sus posibilidades y libertad de movimientos llegan a poner en duda a cualquier persona por imberbe que sea, imagínense a un opositor o periodista independiente cubano que haya 
sufrido o sufra en carne propia la represión, el acoso, la humillación y la tortura psicológica que el régimen castrista aplica a los que disienten de sus dictámenes.

Adela Soto Álvarez

Não existe nesta maldita história escrita com o sangue dos mártires há cinqüenta anos, nenhum FATO semelhante ao desta blogueira que tivesse ficado impune. A forma arrogante como ela refere ter deixado a delegacia quando foi intimada "apenas" para ser notificada de que não poderia realizar o encontro dos blogs é por si só, um fato alarmante. Não se conhece um só opositor que tivesse sido tão desaforado com os interrogadores e que não tivesse - no mínimo - levado uns bofetões de arrancar os dentes e em seguida jogado no calabouço da Villa Marista. Mas Yoani disse o que quis e saiu ilesa, inclusive saudada pela rede inteira como "heroína". Agora afronta ninguém menos que a filha do ditador hereditário substituto e não passa nada?

Graça Salgueiro

Adela Soto Alvarez sabe do que está falando. É licenciada em Filologia, Jornalista, Escritora, Poeta. Fundou a Imprensa Independente em Cuba e foi condenada a um ano de prisão domiciliar na Primavera Negra de 2003, por suas atividades contestatórias. Reside atualmente em Miami como refugiada política. Autora da novela-testemunho "O Império da Simulação" (Miami 2005) e outros livros sobre a realidade cubana.

Graça Salgueiro dispensa apresentações, vale dizer apenas que na minha opinião, na de Alejandro Peña Esclusa, Olavo de Carvalho e vários outros estudiosos da Iberoamérica, Graça é a pessoa que mais entende do assunto no Brasil, talvez em mais ampla área, mormente nas questões cubanas, a cujos mártires vem dedicando sua vida há anos, adquirindo reconhecimento e respeito internacional.

No mesmo dia em que recebi o primeiro aviso do lançamento do livro, o Diário Exterior anunciava com o Título Sentenciado a dos años de prisión:

Dos días después de la visita de Moratinos (Ministro do Exterior da Espanha) se ratifica la condena de cárcel a otro opositor cubano (El miembro del Movimiento Cristiano de Liberación (MCL) y coordinador del Proyecto Varela en el este de Cuba, Agustín Cervantes). Los miembros de la oposición cubana habían advertido que a la excarcelación de un preso de conciencia y el decreto de libertad a otro opositor que se encontraba fuera de prisión con licencia extrapenal, seguirían nuevas condenas y encarcelamientos a disidentes. Tan sólo dos días después de esas medidas, tomadas tras la visita de Miguel Ángel Moratinos a La Habana, el régimen castrista ha ratificado la sentencia de dos años de prisión al primer demócrata sometido a juicio sumario desde 2003.

2003 é exatamente o ano da 'Primavera Negra' em que o governo comunista prendeu 75 pessoas, entre eles médicos, jornalistas, professores. Submetidos a julgamento sumário a maioria foi condenada a penas de prisão de 15 a 20 anos por "atentarem contra a segurança do Estado e difundir idéias contrárias ao sistema comunista cubano'.

Não é ao menos estranho que um regime que faz o que bem entende com os opositores, conta com quase total apoio internacional inconteste para prender, matar, raramente exilar qualquer um dos cidadãos, que tem leis estritas sobre o uso da internet, proíbe computadores pessoais, principalmente laptops e notebooks, permita que esta moça continue impunemente comandando um blog oposicionista?



Segundo levantamento feito pelo site de oposição NOTICUBA, Yoanis vive em Nuevo Vedado numa confortável residência com telefone e serviço de internet, única cubana com liberdades para utilizar o serviço de internet sem interrupções, e que jamais foi objeto de perseguição ou maltrato e muito menos detida, pelo que desconhecem o porquê de sua presença como opositora.

Nuevo Vedado é considerado um dos melhores bairros de Havana, onde estão hotéis de 4 a 5 estrelas e alugam-se residências bastante amplas comparada aos miseráveis cortiços em que vivem os cubanos comuns.

O mesmo Editorial afirma o que confirmei pessoalmente em detalhada pesquisa pela Internet: (Jornalistas cubanos independentes) afirmaram que a conheciam de ouvir falar, outros que nem a conheciam porque ela não é membro de nenhum grupo opositor, que somente souberam pela imprensa estrangeira que havia feito um ato de presença no caso do roqueiro Gorki, e sobre as demais participações no estrangeiro. (...) Depois de muita sondagem soubemos que em Cuba ninguém sabe o porquê da fama de Yoanis Sánchez, nem o porquê do Prêmio Ortega y Gasset de Jornalismo Digital 2008, nem a viagem à Espanha suspensa pelo governo de Cuba. Muito menos a participação em vídeo na SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa) (...)Isto, porém não corresponde com Yoanis Sánchez, pois ela não responde pela imprensa independente cubana, não foi detida, nem perseguida politicamente, nem sequer, como afirma a oposição, pertence a nenhum grupo organizado. Apenas criou um blog em 2007, chamado "Generación Y" com o objetivo, segundo ela, de poder dizer o que sente e para que o mundo conheça [seus pensamentos].

Como Yoanis mora neste lugar? Como paga o aluguel - ou é proprietária (o que seria uma aberração em Cuba)? Segundo ela mesma em seu site é 'Licenciada en Filologia, Reside en La Habana y combina su pasión por la informática con su trabajo en el Portal Desde Cuba'. Como se sustenta? Como pode usar a Internet sem interrupções? São perguntas que permanecem sem resposta.

YOANIS E GENERACIÓN Y COMO OPERAÇÃO DE DESINFORMAÇÃO?

Uma das principais armas do movimento comunista internacional é a desinformação (do russodesinformatsiya). Ela difere da propaganda convencional porque suas verdadeiras intenções são secretas e as operações sempre envolvem alguma ação clandestina. Significa a disseminação de informação falsa ou provocativa. Inclui a distribuição de documentos, cartas, fotos forjadas, propagação de rumores enganosos e inteligência errada. Segundo Biezmenov o KGB gastava 85% dos seus recursos em medidas ativas e de influência (lavagem cerebral) (O Eixo do Mal Latino-Americano e a Nova Ordem Mundial, p. 57-59).

A DGI, discípula fiel do KGB, segue os mesmos passos. Uma de suas operações mais bem sucedidas foi convencer o mundo todo de que após a revolução cubana houve uma melhora imensa na educação e na saúde, mentiras deslavadas, pois antes da revolução Cuba apresentava os melhores níveis educacionais das Américas, melhores inclusive que os da Itália e da Suécia. E sua medicina que era de ponta virou uma mixórdia com alguns centros de sub-excelência baseados em estudos nos EUA e que só estão à disposição para ricos turistas. Fidel, quando passa mal, vai para Isla de Margarita, Venezuela, onde Chávez montou um hospital de primeira linha. Os hospitais para os cubanos comuns são horríveis, sujos, sem médicos (pudera, ganhando 5 dólares por mês!).

Conseguido este intento é bem possível que a DGI passasse a atacar um ponto negativo para os ocidentais: a falta de liberdade individual e de imprensa. Ora, o que haveria de melhor do que uma mulher jovem, bonita, bem falante e boa escritora, com toda a liberdade de escrever o que queira (talvez passando antes pelo crivo da DGI), com acesso total à internet e morando muito bem?

A parte clandestina da desinformação são as mensagens subliminares para criar dúvidas nas mentes ocidentais (lavagem cerebral):

- não se vive tão mal em Cuba

- esta moça diz o quer, até mesmo interpela em público Mariela, a filha de Raúl Castro e não vai presa! Ora, Cuba não é tão repressiva assim!

- quando é chamada à polícia é tratada com delicadeza inusitada e sai livre, leve e solta! A polícia cubana não é o que a propaganda direitista fala, é melhor até que a PM do Rio!

- compartilha festinhas com seu marido e amigos livremente, ouvem música e bebem bebidas estrangeiras, igual aqui, ora!


A fábrica de mitos comunista produz dissidentes

No mesmo livro (PP 168-173) mostro como o KGB fabricou um dissidente muito mais importante que uma menina boba como Yoani: Andreiï Sakharov, o 'Pai da Bomba H soviética'. O estrago causado por ele na intelectualidade ocidental foi devastador!

A entrevista na imigração - negativa para sair do país

Foi amplamente divulgado um vídeo pelo Youtube onde Yoani comparece na Imigração cubana e lhe é negado sair do país. Assistam o vídeo: a gravação interrompe o vídeo e só fica o áudio, as vozes mudam. Obviamente falso! Montagem!