terça-feira, julho 28, 2015

Quero um Lamborghini: É assim que a Planned Parenthood negocia órgãos de bebês abortados.







por David Ramos para a ACI/EWTN Noticias



WASHINGTON DC, 22 Jul. 15 / 05:25 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Center for Medical Progress (CMP, Centro para o Progresso Médico) difundiu um segundo vídeo acusando a Planned Parenthood, a maior multinacional do aborto do mundo, de vender os órgãos dos bebês abortados em suas clínicas nos EUA. A compra ou a venda de tecidos humanos fetais é um delito federal nos Estados Unidos e tem uma pena de até 10 anos de prisão ou uma multa de até meio milhão de dólares. A gigante do aborto já está sob investigação do Congresso Nacional norte-americano e poderia deixar de receber o financiamento do governo Obama.






No novo vídeo, difundido no dia 21 de julho, a Presidenta do Conselho de Diretores Médicos da Planned Parenthood Federation of America, doutora Mary Gatter, ao propor o pagamento adequado para a venda dos órgãos de bebês abortados manifesta: “quero um Lamborghini”, marca de automóveis de luxo cujo modelo mais econômico –o “Furacão” – custa cerca de 200 mil dólares.

No primeiro vídeo do CMP, publicado no dia 14 de julho, observávamos a doutora Deborah Nucatola, diretora executiva de Serviços Médicos da Planned Parenthood, discutindo durante um almoço a tarifa “razoável” para a venda de órgãos de bebês abortados, e assegura: “nós somos muito bons em conseguir corações, pulmões e fígados”.

A nova reportagem também foi gravada pelo CMP através de uma câmera escondida, como parte de sua investigação de três anos denominada “Capital Humano”. No vídeo, os dois atores fingem fazer parte de uma “companhia de compra de tecidos fetais”.

A Dra. Mary Gatter negocia com os supostos compradores o preço que os órgãos de bebês abortados serão revendidos. “Por que não começam me dizendo quanto estão acostumados a pagar? ”, disse-lhes, pois “nas negociações, que lança primeiro uma cifra (de dinheiro) está em desvantagem, correto? ”.

“Simplesmente não quero pedir-lhes um preço muito baixo”, assinalou a Dra. Gatter da Planned Parenthood, para logo sugerir uma tarifa de “75 dólares por espécime (órgão) ”.

Embora afirmara que “o importante não é o dinheiro”, logo pergunta aos supostos compradores “que (quantia) estão propondo? ”, pois “a compra tem que ser suficientemente grande para que valha a pena para mim”.

Em um comunicado difundido no dia 16 de julho, Eric Ferrero, vice-presidente de comunicações da Planned Parenthood Federation of America, assegurou que a organização abortista não recebe “um benefício econômico pela doação de tecidos”.

“Em alguns casos, reembolsa-se os custos incorridos (como o custo de traslado do tecido até os centros principais de investigação), e esta é uma prática normal no campo médico”, explicou Ferrero.

Entretanto, no vídeo divulgado pelo CMP, a Dra. Gatter tornou infundada a defesa da Planned Parenthood, pois admitiu que a organização recebe pagamentos por procedimentos nos quais não tiveram nenhum gasto extra.

A extração dos órgãos de bebês abortados, explicou, “era logisticamente muito fácil para nós, não tínhamos que fazer nada. Dessa maneira era uma compensação por isso”. Mais adiante, a funcionária da Planned Parenthood aceitou a proposta de 100 dólares por órgãos que estejam ótimas condições.

“Isto (100 dólares) é por tecido que vocês realmente vão pegar, não é simplesmente pelo tecido que alguém dá voluntariamente e no qual vocês não podem encontrar nada, correto? ”, disse.

Para a Dra. Gatter não haveria problema em pedir ao médico que está fazendo os abortos que mude o procedimento sem consentimento da mulher “para conseguir aumentar as probabilidades de obter um espécime intacto”.

No final do encontro, a Presidenta do Conselho de Diretores Médicos disse que de repente os 100 dólares por órgão não fosse o preço mais aceitável.

“Vou averiguar o que outros estão recebendo, e se estiver na média então está bem, se ainda for algo abaixo da média, então podemos aumentá-lo. Quero um Lamborghini”, disse a Dra. Mary Gatter.


Fonte: IPCO

segunda-feira, julho 27, 2015

SOS TCU – Protestos no Brasil inteiro pedem rejeição das contas. Será difícil devolver o povo para a caixinha, Lula!.





por Reinaldo Azevedo para a Veja




Pois é… Procurem aí no arquivo. Há um bom tempo já escrevo aqui que uma nova consciência está se plasmando no país. Está em curso a formação de uma nova maioria, composta de pessoas que trabalham, de pessoas que estudam, de pessoas que se esforçam para ganhar a vida honestamente e que já não aceitam mais ser governadas pela demagogia disfarçada de generosidade e pela truculência disfarçada de democracia popular.

Neste domingo, teve início um movimento inédito. Grupos de pessoas, em todas as capitais — que eu saiba, a exceção é Rio Branco (a conferir) —, deram início a uma vigília cobrando que o TCU rejeite as contas de Dilma. Neste post, publico fotos, extraídas, a maioria, da página do “Nas Ruas”, no Facebook, e algumas da do “Movimento Brasil Livre”.

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Quem poderia esperar — certamente os petistas não esperavam — que um julgamento que tem um caráter, em princípio, técnico mobilizasse consciências Brasil afora?! Mas mobiliza. E será muito difícil devolver o povo brasileiro para a caixinha.

Luiz Inácio Lula da Silva certamente está muito preocupado com a Operação Lava Jato. A qualquer momento, a casa de imposturas e mistificações pode cair. Mas ele tem um desespero que é de mais longo prazo.

Amplas maiorias acordaram para a realidade e já não aceitam a estupidez de que é preciso atropelar as leis, o Estado de Direito e a moralidade para fazer justiça social. Ao contrário: os brasileiros se dão conta de que desrespeitar as regras da democracia para fazer justiça só conduz a mais injustiças.


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Na semana passada, os petistas, com Lula e Dilma à frente, resolveram fazer acenos à oposição para tentar impedir um eventual processo de impeachment. FHC recusou a proposta dizendo, acertadamente, que o diálogo tem de se dar é com os brasileiros que estão indignados — hoje, uma larguíssima maioria.

E indignados estão da melhor forma possível: comportam-se de modo pacífico, tranquilo, firme, sereno, apegados à legalidade e à Constituição. Se existem tentações golpistas no país, elas partem daqueles que querem impedir a plena aplicação dos códigos legais.



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Lula e os petistas estão desesperados, enfim, não com as inclinações golpistas da esmagadora maioria do povo brasileiro, mas com o seu desejo de que as leis sejam cumpridas.

Quanto mais o PT hostiliza essa nova consciência, discriminando, criando pechas, mobilizando seus paus-mandados na subimprensa para o ataque gratuito aos que não se renderam nem se rendem, mais ela cresce, mais ela se fortalece, mais ela se dissemina.

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O Brasil passou na janela, e só as carolinas do PT e o Chico Buarque não viram.

Esse povo não volta para a caixinha!



Por Reinaldo Azevedo

ARROZ DO MST: Dilma promove a Agricultura da Miséria.



por Eduardo Lima Porto, do blog custodoagro




No evento promovido pelas entidades ligadas ao MST (movimento sem personalidade jurídica) em Eldorado do Sul/RS ontem, que reuniu mais de 6.000 militantes e seguidores, mostrou o quanto Dilma e a esquerda em geral são mentirosos.

Disse ela: “Nós estamos vendo aqui hoje que é possível desenvolver uma agricultura familiar de alta qualidade nos assentamentos. Estou falando para todo o Brasil ouvir. Essa é uma experiência que deu certo e que mostra que os assentamentos de Reforma Agrária representam um alto negócio para os assentados e para o País”.

Segundo informações colhidas na imprensa, o trabalho da Cootap (Cooperativa que congrega 15 assentamentos no RS), reúne 522 famílias em 12 municípios.

Os resultados festejados pela Presidente foram, em resumo, os seguintes:

– Produção Total: 463.467 sacas de Arroz (1 saca = 50kg);

– Área Cultivada: 4.648 hectares

– Produtividade: 99,71 sacas/hectare

Sobre os dados acima, cabe uma rápida avaliação econômica:

– Preço do Arroz – 20/03/2015: R$ 35,00/saca (média do RS)

– Receita Potencial: R$ 16.221.345,00

Admitindo, apenas por amor ao debate, que a atividade agrícola tenha gerado uma margem de 25%, teremos então um lucro bruto de R$ 4.055.336,25.

Se efetivamente for verdade que 522 famílias estiveram envolvidas no processo de produção, significa dizer que cada família assentada teve em média um Rendimento Bruto Anual de R$ 7.768,84.

Assumindo que as informações divulgadas sejam verdadeiras, chega-se a uma Renda Mensal Média de R$ 647,40 por família assentada. Considerando que o conceito de atual de família envolve pelo menos um casal, o empreendimento agrícola modelo gerou no máximo R$ 323,70/mês por pessoa.

Enquanto isso, o Piso Nacional do Salário Mínimo é de R$ 788,00/mês e no Rio Grande do Sul os trabalhadores da Agricultura não podem ganhar menos de R$ 1.006,88 mensais. Parece-me que trabalhar por valores menores do que o Salário Mínimo é inaceitável. Alguns poderão até afirmar que se trataria de “Trabalho Escravo”.

Enquanto isso, a “Classe Média” e o “Agronegócio” que sustentam esse País continuam sendo DEMONIZADOS, em discursos, eventos e propagandas realizadas com o dinheiro público.

domingo, julho 26, 2015

Três comentários sobre o desarmamento no Brasil.



Três comentários sobre o desarmamento no Brasil.
por Bene Barbosa (*)






Ouvi com muita atenção os comentários proferidos pelo historiador Marco Antônio Villa na rádio Jovem Pan,  sobre o fato de mulheres estarem comprando armas de eletrochoque para sua defesa.

O historiador se mostrou indignado — com razão! — por vivermos em um país com tamanha e crescente criminalidade, e afirmou que é inimaginável ver uma cena dessas na França ou na Itália, onde o estado cuida da segurança pública. Acrescentou que é um verdadeiro absurdo transferir ao cidadão a responsabilidade pela segurança pública, e complementou dizendo que a busca de meios de defesa pelo cidadão é um retrocesso, uma ameaça ao estado democrático de direito.

Opa! Sinal vermelho aceso!

Não sei qual a posição dele sobre a posse e o porte de armas, mas desconfio. No entanto, o que importa neste momento é que o historiador erra feio ao correlacionar legítima defesa com a falência do estado de direito. Todos os países sérios do mundo preveem o direito à legítima defesa e garantem a possibilidade de meios para exercê-la, entre elas a França e a Itália, exemplos citados por ele. 

Na França, é permitido o uso de sprays de defesa e armas de choque para qualquer cidadão com mais de 18 anos. Na Itália, anos atrás, o porte de armas de fogo foi bastante facilitado e não é nada raro.

Agora, se um francês precisa andar com objetos para se defender são outros quinhentos, e tal necessidade não se pode ser confundida com a liberdade de fazê-lo.

A lógica de que a necessidade deve pautar a liberdade é perigosíssima e tem seu nascedouro e acalanto nos braços do marxismo. Uma lógica perversa que não raramente é usada para projetos liberticidas.

Utilizando-se essa lógica, se eu não tenho a necessidade de ter dois carros, então o estado pode me tolher desta liberdade. Se um relógio de poucos reais faz o mesmo que outro de muitos milhares de reais, então eu não preciso da liberdade de comprar o mais caro. Entenderam o perigo dessa relação?

Vejamos um exemplo genuinamente brasileiro: o Estatuto do Desarmamento. Seu objetivo é desarmar o cidadão e garantir o monopólio das armas nas mãos do estado. Nasceu da "necessidade" de impedir milhares de assassinatos todos os anos.

No que resultou? Como mostrarei na parte final deste artigo, recordes de homicídios e a supressão da liberdade de possuir e portar armas.

Mas não parou por aí o uso da tal "necessidade". Entre muitos subterfúgios para perseguir seus objetivos reais ou proclamados, o estatuto criou a tal exigência de declaração ou comprovação de efetiva necessidade. Alguém acredita que vivendo em um país com 60 mil assassinatos por ano, 150 mil estupros, milhões de roubos, sequestros e agressões perpetradas por criminosos, essa necessidade não exista?

Existe, claro que existe! Então por que diariamente a compra e porte de armas são negados aos cidadãos exatamente com base nesta necessidade? Porque o estado recorre a outra necessidade como fiel da balança. Explico.

Com o discurso de que é necessário ter um estado que garanta a segurança ao cidadão, nega-se a necessidade do cidadão de se autodefender. É a necessidade como pautadora da liberdade.

A verdade é que não interessa para mim se o estado é ou não competente em me defender e em defender a minha família; eu tenho a liberdade de exercer o meu direito de defesa e ponto final.

Vejamos um último caso em que uma suposta ausência de necessidade foi usada para tentar suprimir uma liberdade: o referendo na Suíça em 2011.

Grupos desarmamentistas, alegando que a Suíça, por ser um dos países mais pacíficos do mundo, com quase inexistentes taxas de homicídios e crimes violentos, tentou por meio de um plebiscito proibir a posse de armas e munições nas residências suíças. O resultado foi a derrota da proposta. Os suíços entenderam que a única necessidade real é a liberdade, e foram respeitados.

Enquanto isso, no Brasil, as supostas necessidades continuam pautando nossas liberdades.

Os desarmamentistas e seu exercício de futurologia






Ao final do ano passado, voltou ao noticiário a triste notícia de que o Brasil é líder mundial em números absolutos de homicídios e ocupa o 11º lugar do ranking considerando o índice de assassinatos a cada 100 mil habitantes.

Com 56.337 homicídios ocorridos em 2012, o país registrou 29 mortes violentas a cada 100 mil habitantes, número quase cinco vezes maior do que o índice mundial (6,2).

As estatísticas foram contabilizadas pelo Observatório de Homicídios pertencente ao Instituto Igarapé, do Rio de Janeiro. Não se trata de nenhuma novidade, uma vez que, ano após ano, o Brasil quebra consecutivos recordes de criminalidade violenta, entre elas os homicídios.

Concomitantemente, continua circulando a informação de que 120 mil vidas teriam sido "salvas" pelo advento do chamado Estatuto do Desarmamento, o qual foi aprovado em dezembro de 2003 em uma conturbada votação que ocorreu em plena vigência do "mensalão", recurso por meio do qual o poder executivo pagava propina ao Congresso em troca da aprovação de projetos de lei de seu interesse.

De acordo com essa tese, graças ao Estatuto do Desarmamento a crescente "epidemia" de homicídios teria sido reduzida, o que na prática resultaria em vidas poupadas.

Seria mesmo esse o caso? Como "prever" taxas de homicídios? Essa metodologia de projeção de crimes é utilizada em mais algum lugar do mundo para se medir eficiência em Segurança Pública? Seria possível comprovar a causalidade entre a restrição de armas legais e a queda dos homicídios? 

Com essas e outras perguntas iniciamos um estudo sobre a tal eficácia do desarmamento no Brasil e, pegando o gancho do termo "epidemia" tão usado por aqueles que advogam pelo desarmamento, recebi de muito bom grado a ajuda do Dr. Luís Fernando Waib, epidemiologista, que possui grande conhecimento na análise de dados e estatísticas.

Em suas palavras:
Após ter me deparado com dados de mortalidade por arma de fogo, divulgados na mídia e em redes sociais recentemente, me incomodei com a análise dos dados divulgados e desconfiei da consistência dos números. Particularmente, me causou estranhamento a inclinação da curva de homicídios, a falta de clareza na apresentação dos dados e as conclusões depreendidas deste conjunto.



Em resumo: algo não estava certo.

O gráfico abaixo mostra três indicadores. A linha azul mostra o total de homicídios para cada 100 mil habitantes (eixo da esquerda). A linha vermelha mostra o total de homicídios para cada 100 mil habitantes cometidos com armas de fogo (eixo da esquerda). E a linha verde mostra a porcentagem total dos homicídios cometidos por armas de fogo (eixo da direita; os números devem ser multiplicados por 100 para se obter o valor inteiro).




Foram utilizados os dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade do Sistema Único de Saúde (SIM/SUS) para prospecção dos dados de mortalidade por causas externas (a mesma fonte utilizada para confecção do Mapa da Violência) e os dados do IBGE para a prospecção dos dados populacionais. Os dados utilizados nesta análise são de 1996 a 2012 — último ano com dados disponíveis no SIM/SUS.

A partir dos dados obtidos nas fontes oficiais — que, repito, são as mesmas utilizadas para a confecção do Mapa da Violência — , não chegamos à mesma conclusão veiculada pela imprensa pelos motivos abaixo elencados:

1. De 1996 a 1999 há uma tendência de elevação na violência geral (traduzida pela crescente taxa de homicídios por 100.000 habitantes, linha azul), em paralelo à tendência de elevação da taxa de homicídios por armas de fogo (linha vermelha).

2. Entre 1999 e 2004 há um desvio desta curva, que sugere uma incidência anormal de homicídios por arma de fogo (linha vermelha). É necessário examinar com mais profundidade o que houve ("quebrar" os dados e contextualizar com os demais fatores que interferem nos índices) para poder determinar causas prováveis.

3. No entanto, como todo "surto", este também mostrou sua tendência do retorno à média. Neste caso, não exatamente à média, mas à tendência histórica. Isso ocorreu em 2005, linha vermelha.

4. A partir de 2005, no entanto, a curva vermelha retoma o crescimento anterior, até 2011, quando vemos nova inflexão para cima (2012). Não há dados disponíveis nos sistemas consultados para avaliar este novo fenômeno, mas o foco prioritário desta análise é o primeiro.

5. Em nenhuma hipótese observa-se queda da taxa de homicídios por arma de fogo (linha verde) após o advento do desarmamento. Caso existisse, teria de haver uma queda progressiva da violência a partir de 2004, mantendo-se assim até hoje. O estatuto do desarmamento se encontra em plena vigência e, como dito, a partir de 2005 os homicídios (linhas azul e vermelha) voltaram a crescer.

6. É falsa, portanto, a afirmação de que mortes foram prevenidas pelo advento do desarmamento. Em primeiro lugar porque a curva de incidência iniciou seu retorno à média antes dos efeitos do desarmamento, mas principalmente porque a projeção da curva não pode ser feita a partir de um período de "surto", mas sim do período endêmico da série histórica.

7. Outro dado relevante para a análise é que a curva da taxa de homicídios (linha azul) é, durante toda a série histórica, paralela à curva de homicídios por arma de fogo (linha vermelha).

Se tivesse havido uma inflexão para baixo da curva da taxa de homicídios a partir de 2004 (quando efetivamente se iniciou o recolhimento de armas de fogo), poderíamos depreender que o desarmamento provocou uma redução gradual e constante da violência. Tivesse havido manutenção da curva de homicídios, mas redução da curva de homicídios por arma de fogo, poderíamos depreender que a violência se manteve, mas mudou de método.

A conclusão aqui é que o desarmamento foi ineficaz, seja para reduzir a violência, seja para mudar a participação das armas de fogo nestes eventos.

8. Por fim, o crescimento constante da participação das armas de fogo nos homicídios (de 59% em 1996 para 71% em 2012, linha verde) mostra que não só o poder público impediu o uso legítimo de armas de fogo pelo cidadão, mas falhou na redução da disponibilidade destas armas para os criminosos.

Nenhum estudo sério no mundo projeta "taxas de homicídios que não ocorreram" como ferramenta de medição de eficácia de políticas de segurança pública. Esse tipo de futurologia é mais uma jabuticaba brasileira.

A queda pontual dos homicídios com utilização de armas de fogo foi acompanhada na mesma proporção pela queda dos homicídios com a utilização de outros instrumentos, ficando assim comprovado que não existe relação com as restrições trazidas pelo estatuto do desarmamento. 

Por mais que tentem, forcem, espremam e torturem os dados, não há o menor indício que aponte para uma possível eficácia do desarmamento na redução da criminalidade violenta simplesmente porque isso não aconteceu. Quem assim o faz, mente desesperadamente na tentativa de não ver aprovado o PL 3722/2012, de autoria do deputado federal Rogério Peninha Mendonça, que devolve ao cidadão o direito de se defender autonomamente, uma vez que já está constatada a total ineficácia do estado de fazê-lo minimamente. 

O desarmamento fracassou, continuará fracassando, e o Brasil, de mentiras em mentiras, vai se consolidando como o país do faz-de-conta.

Mais armas = menos crimes e mais educação



Quase 5 anos atrás, os shoppings começaram adotar seguranças armados depois de um surto de roubos à lojas, em especial joalherias. Como não poderia deixar de ser, os desarmamentistas, profetas do caos, começaram a gritaria de que isso geraria tiroteios e mortes.


Um desses profetas de araque foi o "especialista" em segurança pública José Vicente, que inclusive participa das audiências públicas sobre o PL 3722. Disse ele ao jornal Folha de São Paulo de 16 de agosto de 2010:
Para o consultor em segurança pública José Vicente da Silva, coronel da reserva da PM paulista, esse tipo de medida só aumenta o risco aos usuários dos lugares. "Os shoppings estão optando para aumentar os riscos aos seus frequentadores", disse. Isso porque, para ele, os bandidos não vão deixar de roubar os shoppings porque há homens armados e os vigilantes não têm treinamento suficiente para isso.


Passados 5 anos, o que aconteceu? Alguém se lembra da última vez que houve um roubo em shopping? Houve alguma morte? Tiroteio? Algum segurança armado matou algum cliente em uma discussão? Zero! Nada! Nem roubos, nem mortes. Mais armas e menos crimes.



Neste ano, fui entrevistado pela mesma Folha de São Paulo e entre outras coisas afirmei: "Cidadão armado faz criminoso evitar contato com a vítima". Isso não é teoria, não. É empiria.
Dias atrás conversei com um segurança em um Shopping perto da minha casa, um dos que ficam armados. Disse ele que nunca mais houve qualquer tentativa de roubo e nem mesmo de furto de veículos, coisas corriqueiras ali antes do armamento da segurança.



Adicionalmente, ele também disse que os seguranças nunca mais foram ameaçados ou enfrentados por bandos de moleques que gostavam de fazer arruaça nas dependências. E sentenciou: "É engraçado, doutor, o pessoal ficou mais educado com nóis (sic)"!

De forma empírica, ele chegou à mesma conclusão que o cidadão que escreveu o excelente artigo "A arma de fogo é a civilização", do qual cito o trecho final:


Quando estou portando uma arma, eu não o faço porque estou procurando confusão, mas sim porque quero ser deixado em paz. A arma em minha cintura significa que não posso ser coagido e nem violentado; posso apenas ser persuadido por meio de argumentos racionais. Eu não porto uma arma porque tenho medo, mas sim porque ela me permite não ter medo. A arma não limita em nada as ações daqueles que querem interagir comigo por meio de argumentos; ela limita apenas as ações daqueles que querem interagir comigo por meio da força.

A arma remove a força da equação. E é por isso que portar uma arma é um ato civilizado.

Neste caso, muito especificamente, o nexo causal da variante arma é claro e inequívoco. Os seguranças, desarmados, sempre estiveram lá; bastou armá-los para que imediatamente acabassem as ocorrências de roubo.

A conclusão é mais do que óbvia: armas nas mãos certas e minimamente treinadas não significam mais mortes e crimes. Significam menos crimes e até mesmo mais educação.


(*)Bene Barbosa é especialista em segurança pública e presidente do Movimento Viva Brasil.

sábado, julho 25, 2015

A arma de fogo é a civilização.












Os seres humanos têm apenas duas maneiras de lidar uns com os outros: por meio da razão e por meio da força.

Se você quer que eu faça algo por você, há duas opções: ou você me convence por meio de um argumento racional ou você recorre à ameaça de violência.

Toda e qualquer interação humana necessariamente recai em uma dessas duas categorias. Sem exceção. Razão ou força. E só.

Em uma sociedade genuinamente moral e civilizada, as pessoas interagem exclusivamente por meio da persuasão. A força não é um método válido de interação social. 

Sendo assim, e por mais paradoxal que isso possa parecer para alguns, a única ferramenta que pode remover a força dessa lista de opções é uma arma de fogo pessoal.

E o motivo é simples: quando estou portando uma arma de fogo, você não pode lidar comigo por meio da força. Você terá de utilizar apenas a sua razão e a sua inteligência para tentar me persuadir. Portando uma arma de fogo, eu tenho uma maneira de neutralizar a sua ameaça ou o seu uso da força.

A arma de fogo é o único objeto de uso pessoal capaz de fazer com que uma mulher de 50 kg esteja em pé de igualdade com um agressor de 100 kg; com que um aposentado de 75 anos esteja em pé de igualdade com um marginal de 19 anos; e com que um cidadão sozinho esteja em pé de igualdade com 5 homens carregando porretes. 

A arma de fogo é o único objeto físico que pode anular a disparidade de força, de tamanho e de quantidade entre um potencial agressor e sua potencial vítima.

Há muitas pessoas que consideram a arma de fogo como sendo o lado ruim da equação, a fonte de todas as coisas repreensíveis que acontecem em uma sociedade. Tais pessoas acreditam que seríamos mais civilizados caso todas as armas fossem proibidas: segundo elas, uma arma de fogo facilita o "trabalho" de um agressor. 

Mas esse raciocínio só é válido, obviamente, se as potenciais vítimas desse agressor estiverem desarmadas, seja por opção ou por decreto estatal. Tal raciocínio, porém, perde sua validade quando as potenciais vítimas também estão armadas.

Essas pessoas que defendem a proibição das armas estão, na prática, clamando para que os mais fortes, os mais agressivos e os mais fisicamente capacitados se tornem os seres dominantes em uma sociedade — e isso é exatamente o oposto de como funciona uma sociedade civilizada. Um bandido, mesmo um bandido armado, só terá uma vida bem-sucedida caso viva em uma sociedade na qual o estado, ao desarmar os cidadãos pacíficos, concedeu a ele o monopólio da força.

E há também o argumento de que uma arma faz com que aquelas brigas mais corriqueiras, as quais em outras circunstâncias resultariam apenas em pessoas superficialmente machucadas, se tornem letais. Mas esse argumento é multiplamente falacioso. 

Em primeiro lugar, se não houver armas envolvidas, todos os confrontos serão sempre vencidos pelo lado fisicamente superior, o qual irá infligir lesões e ferimentos avassaladores ao mais fraco. Sempre.

No que mais, pessoas que acreditam que punhos cerrados, porretes, pedras, garrafas e cacos de vidro não constituem força letal provavelmente são do tipo que acreditam naquelas cenas fantasiosas que vêem nos filmes, em que pessoas tomam variados socos, pauladas e garrafadas na cabeça e ainda continuam brigando impavidamente, no máximo com um pouco de sangue nos lábios.

O fato de que uma arma de fogo facilita o uso de força letal é algo que funciona unicamente em prol da vítima mais fraca, e não em prol do agressor mais forte. O agressor mais forte não precisa de uma arma de fogo para aniquilar sua vítima mais fraca. Já a vítima mais fraca precisa de uma arma de fogo para sobrepujar seu agressor mais forte. Se ambos estiverem armados, então estão em pé de igualdade.

A arma de fogo é o único objeto que é tão letal nas mãos de um octogenário em uma cadeira de rodas quanto nas mãos de um halterofilista. Se ela não fosse nem letal e nem de fácil manipulação, então ela simplesmente não funcionaria como instrumento equalizador de forças, que é a sua principal função.

Quando estou portando uma arma, eu não o faço porque estou procurando confusão, mas sim porque quero ser deixado em paz. A arma em minha cintura significa que não posso ser coagido e nem violentado; posso apenas ser persuadido por meio de argumentos racionais. Eu não porto uma arma porque tenho medo, mas sim porque ela me permite não ter medo. A arma não limita em nada as ações daqueles que querem interagir comigo por meio de argumentos; ela limita apenas as ações daqueles que querem interagir comigo por meio da força.

A arma remove a força da equação. E é por isso que portar uma arma é um ato civilizado. 

Uma grande civilização é aquela em que todos os cidadãos estão igualmente armados e só podem ser persuadidos, jamais coagidos.

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(*) Major L. Caudill pertenceu ao corpo de fuzileiros navais dos EUA. Está hoje aposentado

sexta-feira, julho 24, 2015

PT usa o Humaniza Redes para promover a pedofilia.









por Eric Balbinus



Duas postagens da página Humaniza Redes do Governo Federal, causaram indignação e revolta entre os usuários das redes sociais nesta semana. Nas duas publicações, o governo usa uma didática desonesta e um linguajar politicamente correto para promover a pedofilia. Segundo as afirmações ali veiculadas, "é preciso diferenciar abuso sexual de pedofilia, pois nem sempre os dois estão relacionados".

Vamos explicar melhor. Segundo a lógica torpe do Humaniza Redes, pedofilia é apenas uma condição clínica do indivíduo que tem distúrbios na personalidade que o leva a enxergar a criança como um ser maduro para o sexo e relacionamento afetivo. Por outro lado, nem todos os molestadores de menores de idade seriam pedofilos, uma vez que nem todos foram devidamente diagnosticados com a doença. A malandragem dessa afirmação se dá exatamente porque partindo de tal princípio, será fácil para qualquer ideólogo absolver um abusador de menores com a justificativa de que "se trata apenas de uma condição, que o sujeito não quer fazer mal à criança com sua prática". Já circula na Internet o termo "portador de pedofilia".

É bom que se diga: todo esse absurdo é financiado com o dinheiro público. O PT e suas hostes engendraram o Humaniza Redes no bojo das manifestações de Março, com o intuito de censurar o debate político com o pretexto de "combater o discurso de ódio". Na ocasião, todos sabíamos das pretensões totalitárias do partido, mas erramos ao subestimar a camarilha vermelha achando que tudo se restringia ao debate político. O PT não é apenas um partido com plano criminoso de poder, como disse o ministro Celso de Mello durante o julgamento do Mensalão.

O PT e seus aliados tem um plano psicopata de poder, e isso passa necessariamente por retirar a nossa dignidade, algo já descrito por Hannah Arendt na ação nazista. Querem nos tirar qualquer traço de esperança, para nos transformarem em escravos, como já foi feito com os judeus no III Reich ou com os norte-coreanos. Observem o esquema: eles roubam nosso dinheiro, compram aliados e aparelham o Estado. Quando denunciados, alegam que tiraram milhões da pobreza, que só os inimigos dos fazem oposição. Ainda no poder, maquiam a economia, saqueiam a Nação e cometem estelionato eleitoral. Ao serem denunciados publicamente, acionam mecanismos de censura contra o povo com o próprio dinheiro do contribuinte. De quebra, usam este mesmo dispositivo para promover todo tipo de agenda que vá transformar em escravos sem dignidade, como sempre nos alertou Luciano Ayan. Sim, só mesmo os piores psicopatas irão desejar que pedófilos não sejam presos e que menores que praticam crimes hediondos permaneçam aterrorizando a população. E é essa mais uma das finalidades do Humaniza Redes. A página é usada para promover racismo reverso, feminismo radical, e agora se coloca também na luta contra s redução da maioridade penal e da criminalização da pedofilia.

Antes que se diga que o blogueiro está exagerando, vamos apresentar um fato inquestionável: que governo antes do Partido dos Trabalhadores se esforçou tanto para erotizar e iniciar sexualmente as crianças e adolescentes no Brasil? Houve o Kit Gay do então ministro da Educação Fernando Haddad, depois veio a vacina do HPV em meninas a partir dos 11 anos de idade, além dos recentes livros do MEC incentivando práticas sexuais. E um dos mais bizarros: no ano passado, adolescentes de São Paulo organizaram um "rolezinho do sexo" em um parque público da cidade, com o intuito de praticarem atos sexuais e consumirem drogas. E o que fez a prefeitura administrada por Fernando Haddad? Acionou a Guarda Municipal ou o Conselho Tutelar? Não. Na contramão da ética e da responsabilidade, mobilizaram agentes de saúde para distribuírem seringas e preservativos para os jovens.



Verdade seja dita, Olavo de Carvalho, aquele que é chamado de fascista iletrado por Marco Antonio Villa, sempre alertou sobre essa demanda da agenda da esquerda. Muitos não acreditaram. Na Europa e nos Estados Unidos, já existem associações civis que reivindicam o direito de adultos se relacionarem sexualmente e afetivamente com crianças. Aqui no Brasil, o presidente do Grupo Gay da Bahia Luiz Mott já declarou várias vezes sua predileção por garotos na puberdade. Agora há um esforço do governo petista para relativizar a barbárie da pedofilia.

Já passa da hora da sociedade se levantar contra esses atos. É preciso ainda estar atento para quando a esquerda fala em "debater com seriedade". Isso significa fazer concessões à agenda política dessa seita de psicopatas. Acrescentando mais um elemento à frase de Thomas Jefferson, o preço da liberdade e da dignidade humana, é a eterna vigilância.


quinta-feira, julho 23, 2015

Como o governo pune justamente quem quer ajudar.





por Robert P. Murphy(*)




Ao sair do supermercado, vi uma mãe e suas duas crianças pequenas acampadas no estacionamento. Ela segurava um cartaz pedindo ajuda para alimentar as crianças. Decidi, então, comprar algumas laranjas e bananas para eles.

Agora, apenas imagine se algum burocrata do governo surgisse ali e explicasse que minha sacola de frutas não era o bastante para alimentar aquela família em dificuldades. Ou imagine que o governo aprovasse uma lei dizendo que, se alguém decidir doar alimentos (ou dinheiro) para pessoas mendigando nas ruas ou em estacionamentos de supermercados, a contribuição teria de ter um valor mínimo estipulado. Se alguém fosse flagrado doando, digamos, apenas $ 5 ou uma pequena sacola de frutas, ele seria multado impiedosamente. 

Tal legislação, por acaso, parece ser caridosa? Ela pode ser considerada "pró-mendigo"?

Tentemos um exemplo diferente: existem grupos civis e religiosos que, voluntariamente, escolhem um fim de semana para ir às residências de pessoas pobres para ajudá-las a arrumar a casa, a reabastecer a despensa, a reparar objetos estragados etc. Estes atos caritativos e isolados obviamente não podem preencher o vazio e suprir todas as contínuas necessidades de pessoas em situação de penúria. Não deveria então o governo aprovar uma legislação impondo que, se você for doar seu tempo e seus bens materiais para pessoas pobres, você tem de fazê-lo de uma maneira que as permita viver confortavelmente? Não seria este um grande método "pró-pobre" de elevar o padrão de vida desse grupo demográfico?

Ou então considere aquelas famílias mais abastadas que adotam crianças órfãs que vivem em regiões devastadas por guerras ou por catástrofes climáticas. Tais ações, embora muito nobres, são claramente uma gota d'água no oceano, uma vez que centenas de milhares de órfãos continuam deixados para trás. E se o governo aprovasse uma lei estipulando que tais famílias só poderão adotar órfãos pobres se adotarem pelo menos 15 crianças de uma só vez? Os ativistas discordariam que tal medida "pró-adoção" elevaria o número de adoções e representaria uma completa benção para esses órfãos?

Atualmente, há centenas de pessoas que se voluntariam para ensinar adultos a ler. Mas o analfabetismo entre adultos ainda é um problema premente em certas localidades, de modo que esses esforços voluntários claramente têm sido inadequados para superar os desafios. A maneira óbvia de corrigir essa situação é criar uma lei estipulando que os voluntários têm de dedicar ao menos 15 horas de ensino por semana. Se eles forem flagrados lecionando adultos analfabetos por apenas 14 horas, então esses voluntários devem ser pesadamente multados.

Um último exemplo. Existem milhões de indivíduos que não possuem habilidades físicas ou mentais de grande valia para o mercado de trabalho. No entanto, há milhares de pessoas dispostas a oferecer empregos para esses indivíduos sem grandes habilidades. Não seria um grande benefício para esses indivíduos inábeis se o governo aprovasse uma lei estipulando que, se você quiser contratar um deles, você não apenas terá de pagar a eles $ 788 por mês, como também terá de pagar todos os encargos sociais e trabalhistas estipulados pelo governo? (E se você for flagrado pagando, digamos, $ 700 por mês, você será pesadamente multado). É difícil imaginar que possa haver um lado negativo nessa legislação pró-trabalhador...

Sim, o leitor certamente já percebeu que estou sendo chistoso. Estou enfatizando o absurdo que é rotular a atual legislação trabalhista como sendo "a favor do trabalhador". 

[N. do E.: no Brasil, dentre os encargos sociais, temos o INSS, o FGTS normal, o FGTS/Rescisão, o PIS/PASEP, o salário-educação e o Sistema S. Dentre os encargos trabalhistas temos 13º salário, adicional de remuneração, adicional de férias, ausência remunerada, férias, licenças, repouso remunerado e feriado, rescisão contratual, vale transporte, indenização por tempo de serviço e outros benefícios.

Este site mostra que, dependendo do caso, os encargos sociais e trabalhistas podem chegar a quase 102% do salário, o que faz com que um salário de R$ 788 gere um custo final total de R$ 1.592 para o empregador.

Os trabalhadores brasileiros são cheios de "direitos sociais" (encargos sociais e trabalhistas pagos pelos patrões); só que, para terem esses direitos, seus salários ficam cada vez mais achatados]

Em primeiro lugar, e mais óbvio, ao se elevar as dificuldades para se fornecer um emprego para trabalhadores pouco qualificados, a legislação trabalhista tende a perversamente reduzir o emprego para justamente aquele grupo de pessoas que o governo supostamente quer ajudar.

Será que os defensores dos mendigos, dos pobres, dos adultos analfabetos e de outros grupos em situação de penúria seriam tão afoitos em defender as outras legislações hipotéticas descritas acima?

Criei os exemplos hipotéticos acima para enfatizar outra perversidade da legislação trabalhista — e, de maneira mais geral, a perversidade de todos os decretos que incidem sobre os empregadores: eles atacam justamente os benfeitores dos poucos qualificados.

Considere isso: há milhões de pessoas que têm dificuldades em ganhar seu próprio sustento. Não seria algo perverso querer onerar justamente aquelas que pessoas que estão fazendo o possível para aliviar esse problema? 

Isso é o equivalente a escolher justamente aqueles voluntários que estão fazendo algo para reduzir o analfabetismo entre os adultos e impor a eles uma taxa pelos seus esforços nessa área, ao passo que o resto da sociedade continua não fazendo nada para mitigar esse problema.

Se o governo quer "fazer algo" para ajudar os pobres de maneira definitiva, então ele realmente deveria desonerar aquelas pessoas que estão dando algum dinheiro para os pobres. É particularmente perverso que o governo queira jogar o fardo justamente para aquelas pessoas que estão fornecendo oportunidades (e dinheiro) para os trabalhadores pouco capacitados. 

A legislação trabalhista é uma ferramenta perversa que foi criada para (supostamente) ajudar os trabalhadores menos capacitados (que são justamente aqueles que recebem os menores salários). Na melhor das hipóteses, ela ajuda alguns trabalhadores pouco qualificados ao mesmo tempo em que penaliza drasticamente todos os outros — ao tornar impossível que eles encontrem um emprego legal. 

No que mais, a legislação trabalhista perversamente joga todo o fardo justamente sobre aquele grupo de pessoas que optou por ajudar esses trabalhadores, que são os empregadores — o único (e pequeno) grupo de pessoas que realmente está se esforçando para resolver o problema.

O resto da sociedade — que não fez nada para ajudar os trabalhadores pouco capacitados a alcançar um padrão de vida mais alto — pode assim se autocongratular por ter votado em políticos que defendem essa legislação ao mesmo tempo em que continua a não fazer nada para ajudar aqueles que querem trabalhar.


é Ph.D em economia pela New York University, economista do Institute for Energy Research, um scholar adjunto do Mises Institute, membro docente da Mises University e autor do livro The Politically Incorrect Guide to Capitalism, além dos guias de estudo para as obras Ação Humana e Man, Economy, and State with Power and Market. É também dono do blog Free Advice.


quarta-feira, julho 22, 2015

O papa Francisco e o populismo econômico.






O papa Francisco e o populismo econômico.
por Dr. Samuel Gregg,





Desde que o finado Hugo Chávez chegou ao poder na Venezuela, em 1999, grande parte da América Latina tem estado firmemente sob o domínio de governos populistas de esquerda.


Caracterizados por líderes caudilhistas, por uma retórica demagógica, pela mobilização deliberada de um grupo contra o outro (pobres contra ricos, negros contra brancos, indígenas contra descendentes de europeus), pela atribuição da culpa dos problemas do continente aos estrangeiros, pela eliminação dos judiciários independentes, pela estatização de grandes segmentos da economia, e por tentativas de controlar a imprensa, todos esses regimes infligiram enormes prejuízos econômicos às nações latino-americanas.

Contrariamente às declarações públicas de celebridades de Hollywood (como Oliver Stone, Sean Penn e Michael Moore), a Venezuela é simplesmente o país em situação mais crítica, com hiperinflação, controles de preços,escassez de produtos básicos (tal como papel higiênico), uso sistemático de violência contra os críticos do regime e um completo desprezo pelo estado de direito.

Já a atitude dos líderes populistas latino-americanos em relação àquela instituição que ainda não foram capazes de dominar — a Igreja Católica — varia. De um lado, eles estão constantemente em atrito com muitos bispos católicos. Em janeiro de 2015, uma carta pastoral emitida pelos bispos católicos da Venezuelacorajosamente descreveu as políticas do governo como "totalitárias e centralistas". Nas palavras dos bispos, "o regime busca controlar todos os aspectos da vida do cidadão e de instituições públicas e privadas. Também ameaça a liberdade e os direitos de cidadãos e associações, tendo levado à opressão e ruína em todos os países em que foi tentado". 

A reação do governo a essa crítica foi a demagogia de sempre. Não obstante, esses mesmos líderes populistas regularmente invocam os símbolos cristãos para tentar legitimar suas ideologias. O "presente" que o presidente da Bolívia Evo Morales entregou ao papa Francisco, o "crucifixo comunista", é um exemplo disso.

Quaisquer que tenham sido os motivos do falecido padre que projetou a cruz (Luis Espinal, um ativista jesuíta), o fato de que a foice e o martelo simbolizam o materialismo filosófico, os estados policiais, o aprisionamento em massa, a tortura e o assassinato de milhões de pessoas nada significa para o provinciano mundo do populismo de esquerda latino-americano. 

"A influência anônima do ídolo dinheiro"


O que nos leva a algumas das declarações de Francisco durante sua recente visita à Bolívia.

Francisco conhece os movimentos populistas. Como arcebispo de Buenos Aires, ele teve de lidar com os Kirchners na Argentina e não desfrutava de boas relações com aquele governo peronista que prejudicou severamente uma nação que já havia se tornado um exemplo notório de autoimolação econômica ao longo do século XX.

Dito isso, algumas expressões utilizadas pelo papa Francisco na Bolívia durante o 2º Encontro Mundial de Movimentos Populares não somente ecoou temas particulares enfatizados pelos populistas da América Latina, como também recorreu a alguns de seus diagnósticos equivocados sobre os problemas da região.

Com efeito, qualquer pessoa que já passou algum tempo na América Latina sabe que a maioria desses países sofre de problemas econômicos profundos. Porém, embora o discurso do papa tenha observado que o estado de bem-estar não é a solução para esses desafios, sua análise das dificuldades da região foi falha.

Em primeiro lugar, Francisco discutiu as injustiças infligidas pelo "sistema", termo esse com o qual ele parece querer se referir à globalização econômica. Esse "sistema", argumentou ele, resulta em uma "economia de exclusão" que nega a milhões de pessoas as bênçãos da prosperidade. Francisco, em seguida, atacou especificamente "as corporações, os credores, e alguns tratados denominados de 'livre comércio'" como parte da "influência anônima do ídolo dinheiro" e do "novo colonialismo".

É difícil distinguir parte dessa retórica daquela utilizada por populistas latino-americanos, desde o falecido Juan Perón na Argentina a Evo Morales na Bolívia, passando por Rafael Correa do Equador, e Hugo Chávez e Nicolás Maduro na Venezuela.

Isso posto, é de se perguntar se o papa Francisco e seus conselheiros alguma vez já se deram ao trabalho de ler sobre os respectivos méritos do livre comércio em relação ao protecionismo. Se o tivessem feito, saberiam que tarifas protecionistas e subsídios estatais são medidas que favorecem exatamente as grandes corporações nacionais — que passam a usufruir uma reserva de mercado dentro de seus respectivos países, podendo agora vender produtos ruins a preços altos para a população nacional, sem perigo de concorrência —, em detrimento dos mais pobres, que agora não apenas estão excluídos do mercado internacional, sem chances de adquirir produtos externos mais baratos (os quais elevariam sobremaneira seu padrão de vida), como também são obrigados a comprar apenas os produtos produzidos pelas grandes corporações nacionais.

Mais ainda: caso Francisco e seus conselheiros soubessem algo sobre livre comércio e protecionismo, já teriam percebido que tarifas protecionistas e subsídios estatais também são exatamente as medidas que permitem aos países já desenvolvidos limitar o acesso dos países em desenvolvimento aos mercados globais.

O protecionismo nada mais é do que uma medida imposta por burocratas que agem para proteger o interesse de grandes empresários nacionais (que são os grandes doadores de campanhas políticas), obrigando assim o consumidor (principalmente os mais pobres) a comprar apenas produtos nacionais caros e ruins nacionais, satisfazendo assim o grande empresariado do país.

Qual a consequência do protecionismo? Preços constantemente altos e péssimos produtos (por que se esforçar para fazer produtos bons se a concorrência foi suprimida?). 

Não há política mais anti-pobre do que tarifas de importação. Por definição, é o protecionismo que é uma forma de "economia de exclusão" — não o livre comércio

Da mesma forma, embora o histórico das corporações multinacionais nos países em desenvolvimento não seja puro, o fato é que foram elas que proveram os investimentos e os empregos tão necessitados pela América Latina. Como disse o economista Walter Williams:




Pelo bem da argumentação, suponha que, sem a presença de uma empresa multinacional, o melhor emprego que um ugandense pobre e sem instrução fosse capaz de conseguir lhe pagasse US$ 2 por dia. E então vem uma empresa multinacional, constrói uma fábrica em Uganda e contrata esse ugandense por US$ 4 por dia, um salário muito abaixo daquele que ela paga aos seus empregados nos EUA. Uma simples questão de bom senso diria que esse ugandense ficou em melhor situação em decorrência da presença de uma empresa multinacional. E esse mesmo bom senso diria que ele estaria em pior situação caso essa multinacional fosse politicamente pressionada para sair do país. Faz algum sentido dizer que uma ação que melhora a situação de um ugandense é uma "exploração"?

Francisco também lamentou que "novas formas de colonialismo" frequentemente reduzem os países em desenvolvimento a "meros fornecedores de matérias-primas e mão-de-obra barata". Porém, se os países em desenvolvimento pararem de usufruir justamente essa que é frequentemente sua vantagem comparativa na economia global — sua mão-de-obra mais barata e seus vastos recursos naturais —, é difícil ver como eles poderiam gerar riqueza suficiente para tirar milhões da pobreza.

No que mais, países em desenvolvimento necessitam enormemente do capital externo caso queiram diminuir a pobreza. Como disse Lee Kuan Yew, o pai da modernização de Cingapura:

Enquanto a maioria dos países do Terceiro Mundo denunciava a exploração das multinacionais ocidentais, nós as convidamos todas para ir a Cingapura. Desse modo conseguimos crescimento, tecnologia e conhecimento científico, os quais dispararam nossa produtividade de uma maneira mais intensa e acelerada do que qualquer outra política econômica alternativa poderia ter feito.


Incoerente e desatento às evidências

Curiosamente, o discurso de Francisco não continha nenhuma palavra de reprimenda às contribuições dos regimes populistas da América Latina para os problemas da região. Nesse quesito, seus comentários apenas refletiram uma já conhecida cegueira latino-americana: a relutância em reconhecer que muitas das dificuldades da região são auto-infligidas, e frequentemente por governos eleitos pela maioria.

Quando perguntado sobre o discurso do papa, Frederico Lombardi, Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé,descreveu-o como sendo parte de um "diálogo". Mas um diálogo significativo envolve uma troca de visões na busca da verdade. Infelizmente, não há nenhuma evidência de que Francisco está ouvindo, por exemplo, os cristãos que respeitam sua autoridade como sucessor de Pedro, que não creem que ele seja um socialista, que compartilham de seu compromisso com a redução da exclusão econômica, mas que respeitosamente explicamque alguns de seus comentários econômicos são incoerentes e alheios às evidências.

A esquiva do papa quanto às outras visões é estranha, uma vez que ele próprio reconhece que católicos fieis discordam sobre como tratar os desafios econômicos contemporâneos.

Em seu discurso, Francisco exortou seus ouvintes a tomarem a iniciativa de buscar formas para superar a pobreza econômica. É um bom conselho. O efeito macro de todos esses esforços, no entanto, será limitado caso não haja mudanças fundamentais nas instituições e nas atitudes que grassam na América Latina. E a esse tipo de transformação cultural os populistas do continente certamente resistirão: afinal, isso significaria o fim do seu poder.

Mas isso também implica que os latino-americanos devem abandonar suas eventuais ilusões quanto à efetividade de uma "terceira via" latino-americana: dado o histórico econômico da região, a noção de que é possível haver uma "terceira via" latino-americana entre capitalismo e socialismo é puro sentimentalismo utópico

Como me disse um perceptivo padre e professor argentino em Buenos Aires no início desse ano, "Nós queremos simplesmente ser um país normal!" E normalidade significa os latino-americanos dizerem "não" aos Kirchners, Correas, Morales e Maduros da região, e também às suas ideias destrutivas.

Essa é uma mensagem que os latino-americanos — e também o papa Francisco — têm de ouvir.


(*)Dr. Samuel Gregg é o diretor de pesquisas do Acton Institute. Seu campo de atuação engloba política econômica, história econômica, ética nas finanças, e teoria do direito natural. Possui mestrado em filosofia política na Universidade de Melbourne e doutorado em filosofia moral e economia política na Universidade de Oxford.

terça-feira, julho 21, 2015

Suicídios políticos.






por Alberto Mansueti





Vinte e tantos anos depois da queda do Muro de Berlim (1989), e do colapso da União Soviética (1991), a esquerda segue viva, e até mesmo em posição de domínio, na América Latina, Estados Unidos e em grande parte do mundo.

E por quê? Simples: porque a direita cometeu suicídio político. Uma força política pode suicidar-se de várias formas, e a direita escolheu o “igualismo”, que em inglês chamam de me-tooism (me too = eu também). No mercado é quando se lança uma oferta igual ou muito similar a da concorrência. Um equívoco grosseiro: a arte comercial consiste em distinguir-se, não em igualar-se; porque se há originais, ninguém quer cópias.

Negar a vigência ou até mesmo a validade do espectro esquerda-direita é um erro, e mais ainda: uma fraude, que é parte da grande farsa da esquerda, porque essas são as categorias básicas e universais na política, assim como norte e sul, homem e mulher, capitalismo e socialismo, positivo e negativo. Direita e esquerda se opõem em suas promessas básicas porque derivam de visões contrárias da sociedade humana. Quais são? Abraham Kuyper (1837-1920), teólogo calvinista que foi primeiro ministro na Holanda, as explicou assim:

(1) A direita defende a ordem social descentralizada: a família, a economia, a educação, a ciência, arte, cultura e religião são “esferas separadas” do Estado. E o governo somente garante segurança, justiça e obras de infraestrutura, com imposto moderados e com percentuais iguais; ele não se “assenhora” das instituições próprias de cada esfera, cada uma delas “soberana” sobre si. Porém, há uma direita má, o mercantilismo ou “capitalismo de compadres”; e uma direita liberal, que é a boa direita.

(2) A esquerda tem seu plano de reforma para a sociedade inteira, que não se limita a “redistribuir a riqueza” na ordem econômica, como propõe o social-comunismo; essa é só uma isca para gananciosos incautos, e é a parte visível do iceberg. Seu programa inclui abolir a propriedade privada, a família, a religião e o Estado (ao menos como o conhecemos); e para isso exige a subversão da ordem, e a escravidão de todas as esferas ao reino político, e a um governo central, dando um giro radical e “total” (isto é, totalitário) na sociedade, uma “mudança segundo um plano”, chamado “Revolução”. E há uma esquerda má: o socialismo dito “democrático”; além de uma esquerda ainda pior: o nazicomunismo.

(O dito “anarcocapitalismo” rejeita a divisão entre direita e esquerda porque é ele mesmo uma mescla de capitalismo com marxismo cultural, e como todo híbrido é instável, inviável, estéril e inclassificável).

Contra o propósito (ou despropósito) da esquerda, Kuyper fundou, ao final do século 19, um partido, obviamente de direita, que chamou de “Anti-Revolucionário”. Ele ganhou sua primeira eleição em 1901, e depois disso quase todas as demais, até que começou a imitar os socialistas em suas promessas, e desapareceu. O mesmo aconteceu em outros países europeus. E nos Estados Unidos, que desde 1968 até agora, de onze eleições para presidente o Partido Republicano chegou a ganhar sete com propostas claramente de direita, e perdeu quatro com propostas “igualistas”, em 1976, 1992, 1996 e 2008. Esse fato se repete em eleições para parlamentares e em nível local.

E por quê? Fácil: porque em toda parte sempre há: (1) a “minoria barulhenta” que vota na esquerda; (2) a “maioria silenciosa” ou trabalhadora, de família ou empresária, que vota pela direita, quando há, e se as propostas são liberais e atrativas; e (3) os iludidos, que nem sequer fazem ideia da situação em que se encontram.

E na nossa América Latina? A direita fracassa porque apresenta candidatos mercantilistas, incompetentes e personalistas, com ofertas igualistas. Em muitos países a direita se suicidou ou sumiu, e agora a rivalidade é entre a esquerda branda e a radical, e quase sempre a radical vence, como é lógico quando não há um desafio à matriz de opinião dominante, que é contra o capitalismo e a favor do socialismo.

Há espaço para a direita liberal na América Latina? Muito. A classe média independente, ou seja, técnicos e profissionais que não dependem do governo. E a burguesia informal, ou seja, o setor privado clandestino (mercado negro). E muita gente dependente do governo, mas que acredita que seria muito melhor fazermos as Cinco Reformas, que por certo não são patrimônio exclusivo dos liberais: às vezes elas são postuladas por especialistas não liberais, embora intelectualmente honestos, do FMI e do Banco Mundial, ainda que por iniciativa individual, com o nome de “reformas micro-econômicas” ou “reformas de segunda geração”.

Porém, deparamos com o suicídio político e econômico dessa classe média e da burguesia incipiente, que vota na esquerda e depois promove gigantescas manifestações de rua, cem por cento inúteis por se tratar de “diretismo”; ou seja, sonhos de uma democracia “direta” ideal, não real. O socialismo ideal é uma utopia na economia, tal como o “diretismo” na política, dizem autores não liberais, porém inteligentes e eruditos (como Giovanni Sartori), o qual serve aos fins da esquerda, por isso a promove. A maioria silenciosa se ocupa de sua casa e de seu trabalho, e não tem tempo para atividade política, nem para investigar as ciências políticas; por isso deve confiar em seus representantes legítimos, e na democracia “indireta” ou representativa, que é sua garantia de independência, e de sobrevivência.

A classe média é vítima dos veteranos profissionais do socialismo e de seus enganos: a partidofobia e a antipolítica. Ela investe cega contra a representação política, porque os embusteiros da politicagem e os charlatões da mídia lhe dizem que os iPhones, o Twitter e o Facebook, e as marchas “indignadas” substituem a democracia representativa com seus partidos.

Ilusões; porém trágicas, visto que levam ao suicídio.



Alberto Mansueti é advogado e cientista político.