terça-feira, abril 30, 2013

A conspiração dos fatos.





A conspiração dos fatos.

por Felipe Moura Brasil




Descontadas as falsificações agora condenadas, Barack Obama e Hillary Clinton nunca obtiveram o número de assinaturas necessário para o registro das suas candidaturas em Indiana em 2008.

Se fosse George W. Bush, a mídia inteira estaria pedindo o impeachment.

Como é Obama, dou um pirulito para quem encontrar a notícia na capa dos grandes jornais.




[Saiba mais: aqui e aqui. E como diria Hillary: "Que diferença faz, a esta altura?"] 



Quando vi pela primeira vez de manhã, 15 mil pessoas já tinham assistido ao vídeo. Minutos atrás, quase 60 mil. E agora [na noite de quinta-feira, 25 de abril de 2013] que eu o compartilho com meus incontáveis leitores brasileiros, todos interessadíssimos em descobrir quem é o verdadeiro Barack Obama, chegaremos sem dúvida a 1 milhão.

Alguns peritos analisaram o breve e impactante discurso e disseram que o ghost-writer do deputado do Arkansas, Tom Cotton, sou eu. Obviamente, não negarei. Nós dois estamos morrendo de saudades de George W. Bush.

Segue a versão original em português. A tradução livre é a dele, claro.

Venho hoje expressar sérias dúvidas sobre as políticas e os programas de combate ao terrorismo do governo Obama. O contraterrorismo está frequentemente envolto em segredo, como deve ser, então vamos julgar pelos resultados. Em apenas quatro anos de mandato, cinco jihadistas alcançaram seus alvos nos Estados Unidos sob Barack Obama: os terroristas da Maratona de Boston, o terrorista da cueca, o terrorista da Times Square, o atirador de Fort Hood, e - no meu próprio estado - o atirador do escritório de recrutamento militar de Little Rock. Nos mais de sete anos após o 11/9 sob George W. Bush, quantos terroristas alcançaram seus alvos nos Estados Unidos? Zero! Precisamos perguntar: 'Por que o governo Obama está falhando em sua missão de deter o terrorismo antes que ele alcance seus alvos nos Estados Unidos?'

Por que será, hein? Obama parece tão bonzinho! Fala tão bonito...

[Não perca na mídia brasileira: "Filhas de Obama querem fazer tatuagem"...]

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Enquanto a grande mídia americana ignora os relatos e documentos estarrecedores do jornalista Glenn Beck no incontornável TheBlaze.com sobre a existência do Suspeito 3 do atentado na Maratona de Boston - o saudita Abdul al-Harbi, que os oficiais americanos consideravam um terrorista da mais alta periculosidade até o presidente Obama ter uma reunião com o ministro saudita Saud Al-Faisal e (santa coincidência!) o sujeito virar de repente um zé ninguém e alguém ainda tentar sumir com os documentos oficiais anteriores -, o apresentador Bill O'Reilly, do canal a cabo Fox News, deu ao menos ouvidos a Beck.



Mas quem conhece a equipe do presidente não se surpreende com essas coisas.

O diretor da CIA, John Brennan, é o sujeito que sumiu com os passaportes de Obama. O secretário de defesa, Chuck Hagel, é um muçulmano que nega genocídios e diz que terroristas não podem ser vencidos em campos de batalha. A filha do secretário de Estado, John Kerry, é casada com um médico iraniano, ligado ao governo do Irã. E Obama (por coincidência!) teve sua carreira financiada pelo saudita Khalid Al-Mansour, sem dúvida um amor de pessoa.


"O que mais você espera? O que falta para você tirar a conclusão do silogismo? É que aí entra a síndrome do Piu-Piu: 'Será que eu vi um gatinho?'... E você não tira conclusão nenhuma."

Só não vale dizer que é porque você não fala árabe...

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Obama, o príncipe dos sauditas, disse em Boston: "Uma bomba não pode nos destruir."

Para quem cortou quase pela metade o orçamento para prevenção contra bombas e infiltração de agentes do FBI, este não deve ser mesmo um pensamento novo.

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A julgar pela reação de Obama, o que pode realmente destruir os EUA é sua proposta de desarmamento da população ser rejeitada pelo Senado. Isto sim deixa o presidente bravinho.

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O presidente incapaz de falar em "terroristas islâmicos" ou "jihadistas" quando os EUA são atacados por eles é o mesmo que diz "Deus vos abençoe" em discurso pró-aborto para a Planned Parenthood, a maior organização abortista do país.


Isto é Barack Hussein Obama: aquele que protege o Islã contra qualquer associação com a morte de inocentes e coloca o cristianismo e seus valores morais a serviço da morte dos seres mais inocentes de todos.

Quando senador em Illinois, Obama já apoiara com todas as forças a ideia de que um bebê sobrevivente a um aborto mal-sucedido poderia ser morto, por ser esta a intenção original da mãe. O motivo agora está mais claro:

Para Obama, abortar é divino.

[E para a ONU - santa coincidência! - opor-se ao aborto é crime de tortura...]

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Casos aberrantes como o do dr. Kermit Gosnell, cujo julgamento a grande mídia (por coincidência!) faz questão de ignorar, são o resultado inevitável das ideias e políticas abortistas de Barack Obama.

Divino, não?

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É por essas e outras que escrevi sobre "A verdadeira insanidade" do nosso tempo.


Felipe Moura Brasil edita o Blog do Pim.

segunda-feira, abril 29, 2013

Paulo Vanzolin, o samba com a cara de São Paulo se foi.




São Paulo, 25 de abril de 1924 - 28 de abril de 2013


Sempre achei meio estranho um zoólogo, formado em medicina, ser um compositor de tão rara inspiração, como o Paulo Vanzolin. Mais estranho ainda é que esse grande compositor de música de qualidade não entende nada de acordes, cifras e coisas que tais.

Vanzolin também sempre foi alguém que não media as palavras, era sincero e dizia sempre o que pensava. Aliás quem mais poderia dizer de Caetano Veloso algo tão contundente?:

- "E baiano faz homenagem a alguém? (risos) No começo, provavelmente, ele não percebeu. Mas depois resolveu não tirar a melodia de Ronda, porque sabia que eu não ia dizer nada. Não gosto muito dele, mas ele precisava ganhar a vida de algum jeito. Aliás, desses músicos baianos eu não gosto de nenhum..."
Ou, quando perguntado se gostava de João Gilberto:
- "Como músico não, porque ele é muito fresco, mas como pessoa eu gosto demais. Conheci o João Gilberto por intermédio do Henrique Lobo, um disc-jóquei que era meu primo e muito amigo dele. Uma vez, fui visitar o João em Nova York. Chegando lá, no chão da casa dele, tinha vários violões Ovation que a fábrica tinha mandado para ele experimentar. Fiquei lá das 10h30 da noite às 6h das manhã. Aí ele disse para mim: "Paulinho, eu sempre toquei esse acorde deste jeito, mas agora descobri que não era assim. Veja como é o certo..." (continue lendo aqui)

Vanzolin compôs sua última canção em 1997 (Quando Eu For, Eu Vou Sem Pena) e encerrou sua carreira de compositor: 

- "Perdeu a graça, porque a música era uma coisa que eu fazia com os amigos", explica o  zoólogo Paulo Vanzolini, um dos cientistas mais respeitados do país, que apesar de ter sido aposentado compulsoriamente de seu cargo de diretor do Museu de Zoologia, em 1993, continua trabalhando religiosamente em suas pesquisas. De segunda a sábado, das 8h30 às 19h, ele pode ser encontrado nas dependências do museu, onde começou a trabalhar em 1946, como auxiliar, e que dirigiu durante 31 anos. "A música é um caso encerrado para mim", decreta o compositor paulistano.(continue lendo aqui).

Quem mais a não ser um "genioso" pode se dar ao luxo de dizer sobre a canção símbolo de São Paulo:
É uma besteira que fiz aos 21 anos. Não gosto dela porque é uma música muito piegas. Minha filha sempre fala: "Fez, agora aguenta" 

Ronda, foi tão importante para Vanzolin que toda a sua biblioteca de Zoologia (das melhores do mundo na área de répteis e anfíbios da América do Sul), foi comprada por causa de Ronda e Volta Por Cima.

O amor e a dedicação à Zoologia começou aos 10 anos, quando fez com seu presente - uma bicicleta - o primeiro passeio ao Instituto Butantan: nascia ali um zoólogo mas também o grande compositor, que não vai levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima, vai sim - como disse em entrevista em 2001- ouvir sua músicas no céu.


São Paulo fica sem alguém a Rondar a Cidade, mas ele certamente - lá com o Criador - vai dar a Volta por Cima.


O documentário (84 min) é uma grande homenagem a Paulo Vanzolin, mas também ao samba e a São Paulo:



domingo, abril 28, 2013

Horror absoluto: o genocídio silencioso.


Horror absoluto: o genocídio silencioso.
por Heitor de Paola (para o Mídia Sem Máscara)



Já fiz posts em meu blog citando um estudo da revista Journal of Medical Ethics e a posição da organização abortista Planned Parenthood. O assassinato de bebês já fora do útero é defendido com o argumento de que ‘se a mãe queria abortar e o aborto falhou e o bebê nasceu vivo, é seu direito decidir, junto com seu médico e o plano de saúde, se o bebê deve sobreviver ou ser sacrificado’.

É exatamente atrás deste eufemismo de ‘direito da mulher’ que se esconde o maior, mais cruel, sórdido e covarde genocídio da história humana: o genocídio oculto dos abortos. Leio no Mídia sem Máscara que só na China, entre 1971 e 2010, 336 milhões de crianças foram abortadas, 196 milhões de esterilizações foram realizadas e inseridos 403 milhões de dispositivos intra-uterinos. Claro, com a outra deslavada desculpa malthusiana de controle populacional.


O horror dos horrores!
Durante este julgamento, uma testemunha, a médica assistente Kareema Cross, que trabalhou na clínica por quatro anos e meio, relatou diversos casos de bebês nascidos vivos terem suas nucas cortadas seccionando a medula. Um dos casos é o mais chocante de todos. A seguir o relato da testemunha:

P (Perguntas da Promotora Joanne Pescatore): ‘Você viu alguns destes bebes se mexendo?’

R – ‘Sim, e uma destas vezes no vaso sanitário. O bebê estava como que “nadando”, basicamente tentando sair e se salvar. Então Adrienne Moton, empregada da clínica pegou o bebê e cortou a sua nuca enquanto a mãe ainda estava na sala’

Outro caso relatado:

R – ‘Shayquana Abrams e cegou à clínica em julho de 2008 grávida e enorme. Quando o bebê nasceu ela dormia. Como o bebê nasceu vivo, o Dr. Gosnell colocou-o num saco plástico do tamanho de uma caixa de sapatos. Como ele era muito grande, nunca tinha visto um tão grande, seus pés e braços saíam para fora do saco’.

P- ‘O bebê ainda respirava?’

R – Sim, o Dr. o cortou sua nuca imediatamente, mas não fez sucção para extrair o cérebro – normalmente o Dr. Gosnell não succiona. Eu chamei pessoas para ver e fotografar. O bebê aninhou-se em posição fetal e deitou de lado. Eu deveria levá-lo para o freezer, mas o zelador reclamou e ele ainda estava lá no dia seguinte. O Dr. Gosnell disse, irônico, que o bebê era tão grande que poderia ir ao ponto ônibus ou fazer compras sozinho’.



gosnell
Dr. Kermit Gosnell - o genocída

Cross acrescentou ter visto pelo menos dez bebês ainda vivos e respirando ter sua espinha dorsal cortada pelo Dr. Gosnell.






O julgamento de Gosnell, de 72 anos, na Corte de Philadelphia já está na sua quinta semana. Ele é acusado por sete assassinatos de primeiro grau (sete bebês), a morte de uma mãe em terceiro grau (Karnamaya Mongar, refugiada butanesa de 41 anos, que morreu de uma monstruosa overdose de drogas causada por negligência) e também por infanticídio, conspiração, aborto com mais de 24 semanas (limite pela lei da Pennsylvania), abuso de um cadáver, corrupção de menores e outras ofensas.

Os cúmplices do morticínio

1 - O silêncio cretino da mídia

O presidente do Media Research Center e outros líderes assinaram uma carta pedindo que as redes de TV e jornais parassem de censurar a cobertura do julgamento. A ABC, uma empresa Disney, fez um verdadeiroblackout em seus programas principais (Good Morning America e World News). A NBC fez apenas uma pergunta durante uma entrevista com Obama no programa Today de 17 de abril, à qual ele saiu pela tangente. Só a CBS noticiou a história no This Morning do dia 15 de abril, mas desde então nada mais. A Promotoria terminou a acusação no dia 18, e a defesa, por decisão do réu, não apresentou nenhuma testemunha, sem uma simples menção ao fato em nenhum programa. Esperam-se as alegações finais para o próximo dia 28/04. Obviamente, a mídia esquerdista não quer que estas notícias apareçam; assim não expõem ao público americano às horrorosas e horripilantes práticas abortistas. Isto poderia despertar o senso de decência do povo americano e levar ao fim destas práticas. Mas isto seria a oposição a tudo o que deseja a mídia.



Jornalistas conservadores e pró-vida cobriram o horripilante caso desde a prisão de Gosnell mais de dois anos atrás. Através das redes sociais conseguiram divulgar notícias verdadeiras sobre este festim diabólico. Mas a mídia mainstream deu preferência às notícias de outros crimes, publicou as velhas acusações da ‘guerra do Partido Republicano contra as mulheres’, tornaram a incansável cruzadista pelo controle populacional, Sandra Fluke, numa verdadeira Florence Nightingale. Apelaram com fotos das crianças assassinadas na escola de Sandy Hook, ignorando as mais indefesas vitimadas por Gosnell.

Conor Friedersdorf do esquerdista Atlantic admitiu finalmente: ‘isto deveria ser reportagem de primeira página’. Após incansável campanha pró-vida pelo Twitter o New York Times relutantemente mandou um repórter ao julgamento. Mas, acrescenta Michelle Malkin, isto é muito mais do ‘que media-malpractice’. Na verdade é um pesadelo em conseqüência de malpractice (3) médica e ideológica.

Uma pesquisa Lexis-Nexis (4) mostra que nenhuma das três redes principais de TV tinha publicado qualquer informação referente ao julgamento nos últimos três meses. A única exceção foi a jornalista do Wall Street Journal, Peggy Nonan, que conseguiu roubar um segmento do Meet the Press.

Mas não só a mídia tem interesse em sepultar as notícias junto com as pequenas vítimas.

2- As poderosas organizações abortistas e os órgãos de fiscalização


plannedparenthood

A Planned Parenthood diz agora que está ‘chocada’ com os horrores da casa da morte de Philadelphia. A espantosa inação da maior provedora de abortos da Nação, juntamente com outras clínicas e grupos ‘pro-choice’ (pelo ‘direito de escolher’), fala muito mais alto do que suas palavras já atrasadas no tempo, como bem destaca Michelle Malkin (5). Acrescentem-se clínicas abortistas em Virginia e Washington, D.C. e os ativistas religiosos de esquerda e comunidades de imigrantes que ‘dão assistência’ aos refugiados a preços accessíveis usando fundos governamentais para ‘serviços de saúde reprodutiva’, isto é, ‘moedoras de fetos’. As ‘pacientes’, inclusive adolescentes, são ‘tratadas’ por pessoal incompetente sem qualificação profissional. Foram relatados vários casos de perfuração uterina e intestinal.

O Grande Júri da Pennsylvania concluiu que ‘os inspetores governamentais, ao concederem licença para Gosnell, praticamente se tornaram seus cúmplices no comportamento criminoso’. As autoridades do Departamento de Estado da Pennsylvania receberam inúmeras denúncias da ‘clínica’, incluindo sujeira, más condições de esterilização, instrumentos cirúrgicos sem assepsia, funcionários sem licença, sedação sem assistência, aborto em adolescente abaixo da idade mínima e super prescrição de analgésicos – e repetidamente optaram por nada fazer!

Como Michelle Malkin já havia denunciado em 2011, os médicos de hospitais vizinhos que diversas vezes atenderam mães com graves complicações pós-aborto no ‘açougue’ do Dr. Gosnell, nada fizeram. Inspetores da National Abortion Federation, que alega seguir rígidas normas de fiscalização declararam que a câmara de horrores do Dr. Gosnell é ‘a pior clínica de aborto de todas as inspecionadas’ – mas nada fez!

O Grande Júri também revelou que os burocratas da administração republicana do governador Tom Ridge concluíram que o aumento de inspeção poderia ‘criar uma barreira para o direito das mulheres que buscam aborto e é melhor deixar as clínicas fazerem o que quiserem’! Quanta grana não estará rolando das verbas governamentais para financiamento de abortistas para as mãos dos ‘inspetores’?

Malkin finaliza dizendo que esta indiferença não é exceção, como alegam alguns, mas ‘o âmago da existência da indústria abortista’!

3 – Barack Hussein Obama

Alan Keyes (ver nota 1) informa que Obama, quando senador no Illinois, se opôs a uma lei que garantia que as crianças que nascessem vivas de uma tentativa de abortá-las teriam os mesmos cuidados de saúde que as demais, nascidas normalmente. Como resultado de suas atitudes ‘eu (Keyes) e outros notamos que ele contemplava um infanticídio, ao invés de retroceder um mínimo de seu apoio fanático aos assim chamados direitos de aborto’. Como o dia da votação da lei se aproximava, Obama maliciosamente evitava declarar sua opinião, advogando pela ‘competência da classe médica’ e sugerindo que a lei poria em dúvida o profissionalismo dos médicos:

Essencialmente eu penso... que a única razão plausível para esta legislação seria se houvesse uma suspeita de que um médico que fez a avaliação do caso e decidiu que o feto não é viável ou que a saúde da mãe está em jogo saberá o que fazer. Se tiver errado e o feto era viável, o médico não deveria tomar medidas médicas para salvar a criança. Se alguém achar que seja possível fazer isto, então talvez esta lei fizesse sentido.

Mais surpreendente era que Obama estava insensível sobre a pena de morte para bebês que sobrevivessem aos ‘cuidados’ do médico escolhido para assassiná-lo.

Citando também o silêncio da mídia, Keyes afirma que ele existe porque as pessoas têm culpa e vergonha do que fazem, do contrário divulgariam ao máximo as peripécias assassinas do Dr. Gosnell.



Por que escrevi este artigo?

Porque penso que é necessário despertar a indignação contra estes atos criminosos! Porque creio que existem muitas pessoas que, embora não apóiem, encontram-se mesmerizadas pela apresentação dos assassinatos como ‘direitos das mulheres’ e que podem mudar de idéia. Porque é necessário que se diga explicitamente que a descriminalização do aborto até 12 semanas é apenas um pretexto para mais tarde estender o tempo e aprovar qualquer aborto. Porque este pretexto serve apenas para desensibilizar as pessoas para chegarmos a açougues como o Dr. Gosnell e da Planned Parenthood. Porque, como se diz lá na minha terra, porteira por onde passa boi, passa boiada e, aceitando agora a tese ‘racional’ do 'direito das mulheres', segundo uma esdrúxula argumentação eivada de mentiras, em breve estaremos assistindo às tortuosas expansões de tais ‘direitos’, como já se faz nos EUA com as falhas de aborto. Porque bebês e fetos estão sendo guardados em freezers, e para quê? Não será para planos de manipulação genética mais terríveis ainda? Porque, finalmente, estes seres indefesos precisam de quem os defendam dos desatinados assassinos.




Notas:

1 Citado por Alan Keyes em Dr. Gosnell and Obamas heart of Stone. Tradução livre da versão em Inglês atual (as duas versões podem ser comparadas em http://nfs.sparknotes.com/macbeth/page_118.html).

2 Alguém poderá mostrar a incoerência entre o que eu defendi em A Excepcionalidade Americana e o que falo aqui. Devo lembrar, porém que nem o bem nem o mal estão isolados, ambos vêm juntos e se os EUA são um país baseado no Cristianismo, não espanta que o germe destrutivo do anti-cristianismo esteja lá, até mais desenvolvido do que em outros lugares porque enfrenta uma resistência maior.

3 Malpractice significa negligência, mas é amplamente usado para erros médicos em geral, por incompetência, negligência ou falha ética. No caso é usado por Malkin para significar negligência criminosa.

4 LexisNexis Group é um provedor de serviços legais de pesquisa de documentos legais e jornalísticos em computadores. Em 2006 a empresa já tinha o maior banco de dados eletrônicos para informação públicas e jurídicas.

5 Death Doc Kermit Gosnell’s Co-Conspirators - Deadly indifference to protecting life is at the core of the abortion industry.

sexta-feira, abril 26, 2013

Criminosos bancados pelo Estado.











por José Maria e Silva.




A imprensa brasileira está morta. A exemplo dos partidos políticos, ela se tornou refém dos grupos de pressão e não consegue pensar os fatos com a própria ca­beça. O jornalismo sempre al­me­jou o papel de consciência viva da sociedade, mas hoje não passa de boneco de ventríloquo dos intelectuais universitários. É o que se percebe na discussão sobre a redução da maioridade penal, suscitada pe­lo assassinato do estudante paulistano Vitor Hugo Deppman, du­ran­te um assalto na porta do prédio onde morava. Ele foi morto por um menor que completou 18 anos três dias depois de ter praticado o crime. Além disso, o assassino agiu com extrema crueldade, al­ve­jando a cabeça do jovem depois que ele já havia entregue o celular. As imagens foram captadas por uma câmara de rua, o que contribuiu para a comoção nacional.

O Instituto Datafolha, da “Folha de S. Paulo”, saiu a campo e constatou que 93% dos paulistanos querem a redução da maioridade penal. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), foi ao Congresso Nacional defender o aumento para oito anos do tempo de internação para os menores que cometerem crimes graves, como homicídio e latrocínio, hoje limitado a três anos. Na internet surgiram petições propondo a responsabilização penal do menor a partir dos 16 anos ou até menos.

Mas a reação dos defensores do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) não tardou. Mal o corpo de Vitor Hugo Deppman baixou à sepultura, eles saíram a campo para barrar qualquer proposta de redução da maioridade penal ou de alteração no ECA, com o apoio do PT e do governo federal. A imprensa ouve esses dois lados e, fingindo cumprir o seu papel, busca a opinião dos especialistas das universidades, que ela imagina neutros. E aí reside o problema: eles não são neutros. A ciência no Brasil frequentemente está a serviço do crime.

Os acadêmicos dizem que não se pode discutir a redução da maioridade penal com base na comoção sus­citada por um crime envolvendo me­nor. É como se um caso como o de Vitor Hugo Deppman fosse úni­co ou raro. Como a grande imprensa parece incapaz de enxergar o Bra­sil que existe para além do eixo Rio-São Paulo, fica parecendo que os defensores do ECA têm razão e que o assassinato do estudante paulista não é representativo da criminalidade bárbara praticada cotidianamente por menores de idade. Até a revista “Veja”, em sua versão digital, que produziu uma das melhores ma­térias sobre o assunto, só conseguiu citar cinco crimes praticados por menores num largo espaço de 16 anos: dois do Rio de Ja­nei­ro (o guitarrista do Deto­nau­tas, em 2006, e o menino João Hé­lio, em 2007), dois de São Pau­lo (o casal Liana Friedenbach e Fe­lipe Caffé, em 2003, e o próprio Vitor Hugo, em 2013) e um do Distrito Federal (o índio Galdino, em 1997).

Fica parecendo que os crimes hediondos praticados por menores são de fato casos isolados (co­mo alegam os acadêmicos) e não justificam a redução da maioridade penal. Mas se a grande im­pren­sa cumprisse o seu papel e o­lhasse para o Brasil como um to­do, ela nem precisaria recuar no tem­po para encontrar outros monstros mirins até muito piores do que o assassino do estudante pau­lista. Cotidianamente, pelo Bra­sil afora, os menores matam. Diuturnamente, pelo Brasil afora, os menores estupram. Recor­rentemente, pelo Brasil afora, os menores roubam, assaltam, es­pan­cam, traficam drogas. Somen­te nos primeiros meses deste ano, pe­lo menos 40 assassinatos – al­guns com extrema crueldade – fo­ram cometidos por menores em todo o país, o que dá uma mé­dia de mais de dez homicídios pra­ticados por menores a cada mês. Esse levantamento foi feito por mim mesmo, varando sozinho as madrugadas em busca das no­tícias policiais da imprensa re­gional no país. Há casos bárbaros, que se fossem mostrados nacionalmente, revelariam, com toda ni­tidez, a face hedionda do Es­ta­tuto da Criança e do Adolescente.

Estraçalhando namorada e filha
Em João Pessoa, no dia 29 de março deste ano, apenas 11 dias antes do latrocínio que vitimou o estudante paulista, um menor de 15 anos convidou a ex-namorada de 14 anos para irem a Cabedelo, cidade com 57.944 habitantes, conurbada à capital paraibana. O que parecia um passeio de adolescentes, tentando reatar o namoro interrompido um mês antes, terminou de forma trágica. No meio da conversa, o menor puxou a fa­ca que trazia escondida e desferiu 30 golpes na menina. Em seguida jogou o corpo estraçalhado num riacho próximo. Ao ser preso, alguns dias depois, ele re­latou friamente como matou a ex-namorada e contou ter tomado banho de mar para limpar o sangue do cor­po. Mas essa não foi a primeira vi­o­lência praticada pelo menor. O re­lacionamento havia terminado por­que a menina era constantemente agredida por ele, motivo da última separação. E o que é mais estarrecedor: a menina de apenas 14 anos chegou a ficar grá­vida do menor de 15 anos, que a espancou durante a gravidez e ela perdeu o bebê. O Estatuto da Crian­ça e do Adolescente, que jamais ser­viu para protegê-la, será a ga­ran­tia de impunidade do seu algoz.

Em Conquista, cidade do Triângulo Mineiro com 6.526 habitantes, na madrugada de 23 de março (17 dias antes da morte do estudante paulista), um menor de 14 anos invadiu o quartel da PM, com a intenção de roubar um fuzil. Acabou conseguindo uma pistola, com a qual resolveu roubar um carro estacionado num quintal. Já estava amanhecendo e a porta da casa estava aberta. O adolescente deu um tiro para o alto e, com o barulho, uma idosa de 71 anos se assustou e saiu para ver o que era.

O me­nor deu um tiro na cabeça da i­do­sa e ela morreu na hora. Ao ou­vir os gritos da mãe, sua filha, de 51 anos, também saiu à porta. Le­vou dois tiros e morreu mais tar­de no hospital. Então, o me­nor entrou na casa, pegou a cha­ve do carro e fugiu para a cidade vizinha de Sacramento. Acabou sendo preso no mesmo dia e contou à polícia que seu objetivo era voltar com o carro roubado para Franca, no interior de São Paulo, onde reside sua família. Com apenas 14 anos, o frio assassino das duas mulheres, mãe e filha, tinha 13 passagens pela polícia.

Em 18 de janeiro deste ano, na cidade goiana de Santa Rita do Araguaia (com 6.924 habitantes), um menor de 13 anos matou a própria mãe, de 38 anos, com uma pedrada na cabeça. O crime aconteceu na estação rodoviária da cidade, quando a mãe tentava levá-lo para uma clínica de recuperação de entorpecentes em Jataí. O menor não queria ser internado e, para escapar da mãe, cometeu o crime, valendo-se de uma grande pedra, num momento de distração de seus familiares. A mulher ainda chegou com vida ao Hospital Municipal de Alto Araguaia, mas não resistiu aos ferimentos. Seu corpo foi encaminhado para Rio Verde, onde foi sepultado. Ela não morava na cidade e tinha ido a Santa Rita apenas para buscar o filho para ser tratado. Mas o menor preferia ficar na cidade, morando com o pai, que também é viciado em drogas. Antes de matar a mãe com uma pedrada, o menor tentou esfaquear uma tia. As matérias que pesquisei, não contextualizam a vida da mãe, mas é provável que ela tivesse outros filhos, agora, órfãos e desamparados, enquanto o menor assassino já está sob a proteção total do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Trucidando a mãe e a irmã
A cidade de Ourilândia do Norte, no interior do Pará, com 27.359 habitantes, foi abalada por um crime bárbaro no dia 18 de janeiro deste ano. Uma empresária de 35 anos foi morta em sua própria casa com nove facadas. O assassinato foi perpetrado por seu próprio filho de 16 anos, que pagou um comparsa de 18 anos para ajudá-lo. A frieza do assassino é patente nos mínimos detalhes do crime. Era uma sexta-feira, final de mais um dia comum de trabalho, e ele trouxe a mãe para casa na garupa da moto. O cúmplice já estava escondido no quintal. A mãe, que jamais suspeitaria da trama, foi tomar banho. O menor abriu a porta para o comparsa e esperou que a mãe saísse do banheiro. Quando ela entrou na lavanderia da casa, eles a agarraram. O comparsa segurou a vítima e o menor desferiu as nove facadas em sua própria mãe. Detalhe: a mulher estava grávida de sete meses – era uma menina. Depois de cometer o duplo assassinato da mãe e da irmãzinha, o menor tomou banho, perfumou-se, pegou o celular da vítima mais R$ 500 e se foi. Acabou preso numa churrascaria de uma cidade vizinha, quando almoçava com a namorada no horário do velório de sua mãe.

Na noite de 11 de fevereiro deste ano, uma menina foi encontrada morta próximo de um açude na cidade piauiense de Demerval Lobão, com 13.278 habitantes. A criança estava nua e tinha várias marcas de violência, inclusive um braço quebrado. A perícia médica constatou que ela tinha sido estuprada e morreu por asfixia. Uma semana depois, valendo-se de depoimentos de testemunhas, roupas sujas de sangue e exame de DNA, a polícia descobriu quem foi o estuprador e assassino da menina: foi o seu próprio meio-irmão, um menor de 17 anos, que alegou estado de embriaguez na hora em que cometeu o crime. Já na cidade mineira de São Francisco, com 53.828 habitantes, a vítima foi um menino de 10 anos. Ele foi violentado por um menor de 15 anos, seu amigo e vizinho, às margens do Rio São Francisco. Além de violentar o menino, com a ajuda de um comparsa, o menor afogou a criança no rio. À polícia, o menor alegou que queria roubar a bicicleta da criança, mas, para os policiais, a principal motivação do menor foi mesmo a prática de violência sexual.

Em Porto Velho, capital de Rondônia, na madrugada de 7 de abril, um menor de 16 anos matou um agricultor de 44 anos a golpes de faca e terçado. Eles estavam bebendo juntos, quando se desentenderam. O agricultor xingou a mãe do rapaz e foi atacado. O menor deu uma entrevista a uma emissora de TV local e disse que não estava arrependido. Até se vangloriou dos cortes que fez no peito, no pescoço e na cabeça da vítima e confirmou a história de que havia comido parte do cérebro do morto, conforme disseram testemunhas. Segundo esses depoimentos, ele foi encontrado com a boca cheia e suja de sangue e, depois de mastigar o cérebro da vítima, disse que achou gostoso e queria mais. Pode ser que a história do cérebro comido com muito gosto não passe de uma lenda disseminada pelo sensacionalismo da crônica policial e que o menor a tenha confirmado para parecer mais valente do que é. De qualquer modo, os estragos que fez na vítima revelam uma fúria incompatível com os meros três anos de internação socioeducativa, com chances de sair antes para as ruas, uma vez que a avaliação do menor acontece a cada seis meses.

Mundo banhado em sangue
Em Parnaíba, um das principais cidades do Piauí, com 145.705 habitantes, um menor de 15 anos matou um adolescente de 17 anos no dia 25 de fevereiro deste ano. Ele foi preso, confessou o crime, mas foi liberado em seguida. Menos de uma semana depois, voltou a matar de novo. Envolveu-se numa briga e esfaqueou um rapaz no pescoço e no peito. Na delegacia, o menor exibia nas costas uma tatuagem imensa de Chuck, o Brinquedo Assassino, personagem de filme de terror, com a faca ensanguentada do boneco destacando-se nas suas costas. Também na cidade cearense de Ipu, com 40.296 habitantes, ocorreu um crime brutal entre adolescentes. Um menor de 16 anos invadiu uma casa para vingar a morte de sua mãe, ocorrida um ano antes, mas o filho da mulher que ele queria matar, um menor de 17 anos, foi mais rápido: matou o outro menor com 36 facadas. A irmã do menor assassino, de 15 anos, colaborou no crime. E o menor que morreu tinha passagem pela polícia por furto, assalto e tráfico de drogas. Como se vê, um mundo banhado em sangue, que o ECA acha possível recuperar com discurso.

Em São Joaquim de Bicas, cidade com 25.537 habitantes na região metropolitana de Belo Horizonte, um menor de 17 anos matou a pauladas o próprio avô de 73 anos, no dia 10 de março, um mês antes da morte do estudante paulista. O menor era traficante de drogas e, segundo testemunhas, desde os 6 anos de idade estava envolvido em brigas. Já na cidade de Jaboticatubas (com 17.134 habitantes), também na região metropolitana de Belo Horizonte, a vítima de um menor infrator não foi o avô, mas o próprio pai. No dia 10 de abril, pai e filho começaram a discutir, porque o menor de 15 anos não queria levar o irmão de 8 anos à escola, conforme o pai havia mandado. Então o menor, que tinha passagem pela polícia por porte de drogas, desferiu uma facada no peito do pai e o matou. A criança de 8 anos, apavorada, correu sozinha até a delegacia, que não ficava muito longe de sua casa, para avisar que o pai e o irmão estavam discutindo. Mas quando a polícia chegou, o pai do menor já estava morto no quintal da casa. O menor fugiu, mas acabou capturado pela polícia.

Na cidade paulista de Pinhal­zinho, com 13.105 habitantes, um casal de comerciantes, idosos, ambos com 75 anos, foi morto no dia 12 de abril, três dias após o assassinato do estagiário da Rede TV. O assassino é um menor de 17 anos, usuário de drogas, com várias passagens pela polícia. Ele matou os idosos para roubar. Desferiu facadas no peito e no pescoço das vítimas e roubou R$ 1.300, que usou para comprar drogas, roupas e outros objetos pessoais. Aliás, um expressivo porcentual dos latrocínios e homicídios praticados por menores tem como principal motivação arrecadar dinheiro para sustentar o vício de drogas. E grande parte das vítimas desse tipo de crime são os próprios parentes ou vizinhos dos menores assassinos. E é só o começo. Na medida em que o Estado brasileiro for aumentando o número de leitos destinados ao tratamento de drogados, mais esse tipo de crime vai crescer. A medicina não cura drogado: ela cria bombas humanas, ao transformar o viciado num duplo dependente químico – das drogas e das medicações, misturadas indiscriminadamente no seu organismo.

O fim dos menores de rua
Mas isso é assunto que exige artigo à parte. O objetivo deste foi mostrar que o assassinato do estudante Vitor Hugo Deppman está longe de ser uma fatalidade. Na verdade, o latrocínio, o homicídio e o estupro praticado por menores é uma política pública oficial do Estado brasileiro – implantada no País pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, a lei mais hedionda da história contemporânea do País. E essa lei perversa – que trata a vida humana como entulho no caminho dos menores criminosos – será complementada pelo Estatuto da Juventude, também previsto na malfadada Constituição de 88 e já em fase de aprovação final no Senado. Observem que só elenquei aqui os homicídios e latrocínios praticados por menores nos primeiros meses deste ano – somente 2013, ressalte-se. Nessa breve pesquisa, deparei com crimes ainda mais bárbaros perpetrados por menores em anos anteriores, a maioria sem nenhuma menção na grande imprensa, mas fiz questão de deixá-los de fora para provar que estão matando é nesse momento. O assassinato de Vitor Hugo Deppman não é um caso isolado.

A criminalidade juvenil é ainda mais abrangente. O problema é que contabilizar também os furtos, roubos, assaltos, tráfico de drogas e estupros sem morte praticados por menores é uma tarefa impossível para uma pessoa só – as cifras, sem dúvida, ultrapassam a casa do milhar a cada mês. Mas esse trabalho precisava ser feito por alguma instituição. Afinal, todo menor que assalta e trafica drogas é um potencial homicida. Infelizmente, as ONGs que trabalham com a questão do menor não são confiáveis. As universidades muito menos. E a maioria dos operadores do direito – juízes, promotores, advogados, defensores públicos – professam uma fé esquizofrênica na capacidade do ECA de operar milagres. Contrariando os fatos, o bom senso e própria moral (uma vez que se trata de uma mentira deslavada), toda essa gente chega a repetir que o índice de reincidência dos menores é inferior ao índice de reincidência dos adultos. É como se a esmagadora maioria dos criminosos adultos não viesse de um passado de delinquência juvenil, o que mostra que esses menores homicidas e estupradores de hoje não vão se recuperar jamais – vão é se aprofundar na crueldade.

Ao impedir que maioridade penal seja debatida em igualdade de condições entre os que são favoráveis à sua redução e os que são contrários, o governo federal – com o apoio das universidades e da maioria dos operadores do direito – está levando a nação brasileira para o inexorável caminho do suicídio. Notem que no Brasil já não existem mais os menores de rua. Esse que já foi, aparentemente, o maior problema nacional, simplesmente desapareceu da pauta dos debates. E por que isso ocorreu? Por que o problema foi solucionado? Não. Definitivamente, não. É que os menores de rua de ontem, graças ao Estatuto da Criança e do Adolescente, transformaram-se nos adultos de rua de hoje, quase todos drogados – uma tragédia humana de dimensões bíblicas, criada pelos engenheiros sociais das universidades e transformada em política pública pelo governo federal. Já os menores infratores, que antes eram menores de rua, viraram criminosos de casa. Hoje, um adolescente de 12, de 14 anos, entra no tráfico, bate ponto toda semana na delegacia de polícia e no conselho tutelar, mas continua morando com a família e frequentando a escola. Como nem seus pais nem seus professores podem repreendê-lo, muito menos a polícia pode prendê-lo, ele não tem motivo algum para fugir de casa e ir morar na rua. Pode continuar roubando e traficando e voltando para casa sempre, como se o crime fosse um trabalho. Com isso, o menor criminoso destrói a família, complementando o papel dos maiores de rua, que inviabilizam a cidade.



Publicado no Jornal Opção de Goiânia.


quinta-feira, abril 25, 2013

O foco exclusivo em Israel.








O foco exclusivo em Israel.
por Ariel Krok




Chegando a 80.000 mortos na Síria nos últimos dois anos (mais que todo conflito de 65 anos entre Israelenses e Palestinos), com milhares de mulheres e crianças covardemente assassinadas por seu próprio governo, sem contar os mais de um milhão de refugiados Sírios, milhares mortos no Egito, outros milhares na África, centenas no Afeganistão, Paquistão e Ásia em geral, mas o foco está praticamente apenas em Israel.

Palestinos sem direito algum no Líbano ou mortos dentro de uma mesquita na Síria, mas o foco esta unicamente no conflito com Israel – parece que palestinos que vivem em outros países não tem a mesma importância dos que vivem em Israel, Gaza ou Cisjordânia. Tibetanos tendo sua cultura milenar arrasada pela China, Curdos perseguidos na Turquia, Bahais no Irã, Cristãos no Egito, Sudão, Mali entre outros países, mas o foco está na meia dúzia de imigrantes ilegais em Israel.

Mulheres sem direitos nos países muçulmanos, proibidas de dirigir na Arábia Saudita, perseguidas no Paquistão, estupradas na Índia, mas o foco esta no grupo que não consegue usar Talit no Kotel em Israel. Homossexuais enforcados no Irã, linchados no Egito, assassinados no Afeganistão, mas o foco está nos casais gays israelenses que não conseguem adotar filhos.

É claro que Israel erra, é claro que os erros de uns não justificam o dos outros e que Israel tem muito que melhorar, porem seus erros estão muito longe do que acontece na sua vizinhança e em muitas outras partes do mundo. Fato é que na maioria das vezes Israel é constantemente condenado, difamado, boicotado e perseguido enquanto os outros com históricos horríveis ficam sem criticas, da maneira que é feito já há anos à impressão que se tem é que os estados que mais ferem os direitos humanos ficam sem condenações e tem carta branca para continuar já que raramente são publicamente condenados, afinal o mundo já tem seu bode expiatório.

Por quê? Por que este paisinho minúsculo chama tanta atenção desde o primeiro dia de sua independência? Porque causa tantos sentimentos, porque atrai tanta atenção, porque os olhos do mundo estão sempre voltados quase que unicamente para Israel?

Porque a grande maioria das condenações do Conselho de Direitos Humanos da ONU são destinadas quase que unicamente a Israel, enquanto países comprovadamente agressores e desrespeitadores dos direitos humanos que perseguem, prendem e matam sua própria população, que negam direitos básicos a seus compatriotas, nada ou muito pouco acontece?

Jerusalém é a segunda cidade no mundo em numero de jornalistas estrangeiros, perdendo apenas para Washington, seria esta a resposta? É uma possibilidade, já que muitas reportagens enviesadas contra Israel são preparadas justamente ali, uma democracia que permite ser criticada sem consequências a seus críticos, onde a liberdade de expressão é garantida e respeitada inclusive a jornalistas de países hostis que ali podem exercer sua profissão como não poderiam nem pensar em seus países de origem porque seriam encarcerados, torturados e mortos no dia seguinte.

Certa vez em um encontro em Madri com Javier Moreno, editor chefe do El Pais o maior jornal de língua espanhola do mundo, questionei porque tantas reportagens enviesadas, porque tantas manchetes invertidas, por exemplo, quando Israel retalia um lançamento de misseis vindos de Gaza lançados em direção à sua população civil e no contra-ataque mata os terroristas que estavam lançando, as mídias geralmente publicam: “Israel mata três militantes palestinos em ataque aéreo”, somente quando se lê a reportagem entende-se que os três “militantes” (na verdade terroristas) é que estavam lançando misseis “caseiros” (que matam da mesma forma), contra cidades Israelenses e que estes é que iniciaram a ofensiva.

A resposta dele foi uma saída pela tangente, “veja bem, temos que analisar as circunstancias”. Apenas quem se dá ao trabalho de ler a reportagem até o final (cada dia mais raro com as pessoas sempre apressadas e satisfeitas em ler apenas as manchetes) percebe a armadilha. Porem o mal já foi feito, muitas mídias adeptas do jornalismo “copy/paste” espalham rapidamente a noticia invertida e o prejudicado com isto além de Israel é claro, são os leitores que ficam mal informados e tem sua percepção alterada por manchetes invertidas.

Daí uma coisa leva a outra, atrai mais foco pois o que vende é a desgraça. As inúmeras soluções que Israel fez e continua fazendo para todo o mundo não vende jornal, isto é praticamente um dever de Israel, dar soluções ao mundo que tanto o difama.

Israel comete erros e criticas são bem vindas, desde que verídicas. Falácias e difamações que procuram nada além de deslegitimar Israel não podem ser aceitas e devem ser combatidas. O entendimento tem que vir com base na verdade, do contrario não dura. E não adianta falar que Israel se faz de coitadinho, pois esta longe da verdade com seu poder, influência e força, reconhecidos em todo mundo, principalmente entre seus vizinhos.

Triste perceber isto, porque se ao menos dessem uma trégua a Israel, se o foco não fosse tão intenso em cima de Israel, se as noticias fossem mais próximas da realidade quem sabe teríamos uma percepção melhor do Estado de Israel e suas maravilhosas soluções. Quem sabe os Israelenses comuns que são erroneamente vistos como carniceiros ou racistas pudessem confiar mais no resto do mundo e não temer novas ameaças (que de fato sempre rondam o pequeno estado Judeu além das comunidades na diáspora), quem sabe com as rédeas mais baixas poderiam gastar menos tempo e atenção para se defender das mídias maliciosas, das falácias proferidas, das condenações antecipadas e muitas vezes baseadas em meias verdades ou totais mentiras (normalmente desmentidas meses ou até anos depois), quem sabe com isto poderia se ter mais tempo e atenção à questão da paz… Quem sabe…

Fonte: shalomcolunistas.wordpress.com


terça-feira, abril 23, 2013

A Torá e a homossexualidade.













Titulo original: Rabinos emitem documento afirmando que a Lei de Deus não aceita a homossexualidade






Em uma impressionante declaração formal que confronta diretamente os esforços de Obama, que durante todo o seu mandato buscou promover e normalizar o homossexualismo, uma coalizão de rabinos ortodoxos e respeitados profissionais de saúde mental afirma que o homossexualismo é um comportamento que pode ser mudado e curado com terapia, se a pessoa assim o desejar.

“O conceito de que Deus criou um ser humano incapaz de encontrar felicidade em uma relação amorosa a não ser que viole uma proibição bíblica não é nem plausível nem aceitável”, afirma o documento, intitulado Declaration on the Torah Approach to Homossexuality.
Ele afirma que a atração pelo mesmo sexo pode ser modificada e “curada”, e condena o “bombardeio propagandístico” que foi lançado “para persuadir o público sobre a legitimidade do homossexualismo”.
“Predominam na mídia as rotulações negativas que sugerem que quem não aceita o estilo de vida homossexual como legítimo o faz por ‘ódio’ ou porque é ‘homofóbico’. Essa coerção política silenciou muitos à condescendência. Infelizmente, essa atitude permeou a comunidade judaica, e muitos ficaram confusos ou aceitaram a postura da mídia sobre esse assunto”, afirma o documento.

De fato, assim que Obama assumiu o mandato em 2009, ele promulgou um projeto de lei que tratava de “crimes de ódio”, que aumentava as penas por crimes atribuídos ao “ódio” ao homossexualismo, fornecendo aos gays proteções especiais às quais outras vítimas não têm direito.

“A Torá declara explicitamente que o homossexualismo não é um estilo de vida aceitável ou uma identidade genuína, e proíbe severamente a conduta. Além disso, a Torá, sempre visionária sobre as influências seculares negativas, nos alerta em Vaicrá (Levítico) 20:23: ‘E não andeis nos costumes das nações que eu expulso de diante de vós…’ Principalmente se a Torá menciona o homossexualismo e outras práticas sexuais proibidas”, afirma a declaração.

O documento foi assinado por uma coalizão de mais de 100 rabinos, organizadores comunitários, líderes e profissionais de saúde mental. Dentre os signatários que decidiram vir a público está a psicóloga e autora Dra. Miriam Adaham de Jerusalém; o Rabino Simcha Feuerman, presidente da International Network of Orthodox Mental Health Professions (Rede Internacional de Profissões de Saúde Mental Ortodoxas); a psiquiatra de Los Angeles e autora Dra. Miriam Grossman; o Dr. Joseph Gelbfish de Brooklyn, Nova Iorque; o Rabino Yaakov Salomon, psicoterapeuta e autor; o Rabino Steven Pruzansky, vice presidente do Conselho Rabínico dos EUA, e dezenas de outros.

A declaração contradiz um documento de 2010 assinado por rabinos ortodoxos que acreditavam que “Judeus com orientação homossexual ou atração pelo mesmo sexo devem ser acolhidos como membros plenos da sinagoga e da comunidade escolar. Assim como com relação a gênero e etnia, eles devem participar e contar nos rituais, serem elegíveis para homenagens nas sinagogas, e serem tratados igualmente e sob o mesmo padrão haláquico e hagádico, assim como qualquer outro membro da sinagoga à qual se juntarem”.
Contradição

A declaração de 2010 também rejeitava a ideia de terapia para curar o homossexualismo, mas a nova declaração toma uma posição oposta.

“Rejeitamos enfaticamente a noção de que a pessoa com tendências homossexuais não possa superar sua tendência ou desejo. Os comportamentos podem ser mudados. A Torá não proíbe algo que seja impossível de mudar. Abandonar as pessoas à eterna solidão e ao desprezo, negando-lhes toda esperança de superar e curar sua atração pelo mesmo sexo é friamente cruel. Tal atitude também viola a proibição bíblica do Vaicrá (Levítico) 19:14 ‘nem porás tropeço diante do cego’”, afirma o documento.

A coalizão de rabinos e outras lideranças afirma que “apesar do politicamente correto, o único meio de ação aprovado pela Torá com relação ao homossexualismo é a terapia psicológica combinada à teshuvá, ou penitência”.

Os signatários concordam que a atração pelo mesmo sexo pode ser modificada e curada.
A declaração foi escrita por uma comissão de 25 membros composta de rabinos, pais, pessoas sob terapia e “histórias de sucesso” daqueles que fizeram terapia e hoje vivem vidas heterossexuais, casados e com filhos, afirma o grupo.

Ele rejeita os esforços de “secularistas e pessoas da comunidade religiosa” para minimizar ou negar a possibilidade de mudança.

O tratamento recomendado na declaração é a terapia reparativa, ou a terapia afirmativa de gênero, que a declaração define como algo que “reforça a identidade de gênero natural do indivíduo, ajudando-o a entender e reparar as feridas emocionais que ocasionaram essa desorientação e enfraquecimento, permitindo, dessa forma, o reinício e a conclusão do seu desenvolvimento emocional”.

O propósito da declaração é ajudar os judeus que “estão confusos com essa questão e se tornaram coniventes com algumas noções falsas”, tais como a ideia “de que uma pessoa não pode controlar sua ‘natureza’, e portanto, deve aceitar sua tendência proibida como algo natural e normal que não precisa ser trabalhado ou curado”.

Os membros da comissão que compôs o documento estão sendo mantidos no anonimato, embora os signatários da declaração tenham ido a público. Mas os membros da comissão afirmaram em uma declaração paralela que eles superaram as atrações pelo mesmo sexo: “Emitimos essa declaração com base na Torá porque as mensagens da mídia e dos ativistas homossexuais são, na melhor das hipóteses, equivocadas, e na pior delas, simplesmente mentirosas”.

‘Uso impróprio da compaixão’

“Os ativistas homossexuais estão fazendo uso impróprio da compaixão para convencer o público. Sua principal mensagem é que, se nós nos importamos com as pessoas, deveríamos aceitá-los como homossexuais e não pedir para que mudem. Eles têm reforçado essa mensagem pedindo para que as pessoas identificadas como homossexuais repitam constantemente a inverdade de que ‘não é possível mudar’, e que as pessoas ‘nascem assim’; que os homossexuais tentaram, mas ‘não conseguiram mudar’, e que se pudessem escolher, ‘jamais teriam escolhido isso’. Tudo o que eles querem é ‘aceitação, felicidade e amor, assim como todas as pessoas’”, explica o grupo.

No entanto, membros da comunidade judaica escrevem que a Torá “faz uma declaração inequívoca de que o homossexualismo não é um estilo de vida aceitável”, e que não há prova científica genuína de que o homossexualismo seja genético ou biológico.
Eles afirmam que o avanço da normalização do homossexualismo é uma verdadeira ameaça à liberdade religiosa.
Em Nova Iorque, por exemplo, onde o “casamento entre pessoas do mesmo sexo” foi recentemente legalizado, as sinagogas estão protegidas caso se recusem a celebrar um casamento homossexual.

No entanto, “Se a profissão de uma pessoa religiosa estiver relacionada a salão de casamento, fotografia, música, buffet etc., não há proteção legal caso eles se recusem a prestar serviços para o casamento homossexual. Além do mais, se o negócio envolver qualquer contrato ou licença estatal, este será revogado no caso de recusa de prestar serviços para um casamento entre pessoas do mesmo sexo”, alerta o grupo.
“Estamos começando a ver as repercussões para as pessoas de fé nessa questão. À medida que essas coisas se tornam lei, veremos cada vez mais manchetes desse tipo”, afirma a organização.

Repercussões
O grupo cita vários exemplos nos últimos meses, incluindo Peter Vidmar, que foi forçado a abandonar a equipe olímpica dos EUA depois que várias reportagens mostraram que ele apoiava iniciativas contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo; um apresentador de TV de Toronto que foi demitido por apoiar o casamento tradicional; e uma empresa de fotografia de casamentos do estado de New Mexico, que foi multada por se recusar a fotografar uma cerimônia de “casamento” homossexual.

Até mesmo a Associação Americana de Psicologia voltou atrás na afirmação de que havia um “gene gay” ou alguma razão inevitável para o comportamento homossexual.

Como afirmou a AAP em dezembro, “não existem descobertas científicas que provam que uma pessoa nasce homossexual”.

A porta-voz Susan Rosenbluth, que representa os signatários da declaração, disse ao WND que é repreensível dizer a um garoto de 16 anos que está confuso com a atração pelo mesmo sexo: “Lamento por você”.

Ela acrescenta que há uma série de “tendências naturais” no âmbito do comportamento humano que devem ser controladas (e mudadas, se possível). Ela cita o alcoolismo ou o excesso de peso como um problema comportamental similar, que requer ajuda de outros para ser mudado.

Outros comportamentos são similares, afirma Rosenbluth.
‘É preciso muito trabalho’
“Não é natural tocar um violino. Não é algo que vem naturalmente. O mesmo pode-se dizer sobre a superação da atração pelo mesmo sexo. É preciso muito trabalho se você quiser fazê-lo”.

Rosenbluth afirma que a lei judaica não diz em lugar nenhum que não é kasher [permitido] comer lama, porque ninguém irá fazer isso. Mas, segundo ela, a declaração judaica aborda o problema do homossexualismo, tratando-o da mesma forma que o roubo, algo que as pessoas tendem a querer fazer, mas não são permitidas.

Ela acrescenta que as pessoas de fé não devem ignorar a questão do homossexualismo.
“Abandonar as pessoas à eterna solidão e ao desprezo, negando-lhes toda esperança de superar e curar sua atração pelo mesmo sexo é friamente cruel”, afirma o documento.

Ele recomenda “terapia reparativa ou terapia afirmativa de gênero”. Isso é definido como “algo que reforça a identidade de gênero natural do indivíduo, ajudando-o a entender e reparar as feridas emocionais que ocasionaram essa desorientação e enfraquecimento, permitindo, dessa forma, o reinício e a conclusão do seu desenvolvimento emocional”.

E a “teshuvá” é a obrigação da Torá para que as pessoas se afastem “de qualquer transgressão ou pecado e retornem a D’us e à sua essência espiritual”.

Culpa de Obama

Há poucos dias uma ex-lésbica que agora lidera um ministério especializado afirma que Obama está usando a sua influência mundial “e o poder financeiro do governo” para promover o homossexualismo.

Ela é Janet Boynes, do Janet Boynes Ministries, que afirma logo de cara que o seu objetivo é “ministrar a pessoas que questionam a própria sexualidade ou que queiram deixar o homossexualismo”. “O JBM busca informar e desafiar as igrejas e a sociedade sobre as questões acerca do homossexualismo e ensinar como ministrar à comunidade homossexual”.

Boynes disse ao WND que muitos “secularistas jovens e ingênuos” estão ocupados seguindo a liderança de Obama em sua agenda sexualmente permissiva, cujo resultado será “o fim dos valores e das famílias tradicionais”. A agenda de Obama também “propaga o ataque às crenças judaico-cristãs em escala global”.

Mas enquanto vários outros ministros criticam a determinação pró-homossexualismo de Obama, este colocou mais homossexuais em posições de poder do que qualquer outro presidente, abriu as forças armadas para o homossexualismo declarado, e promulgou um plano de “crimes de ódio” que garante proteção especial aos homossexuais. Boynes vai além.
“A Bíblia diz que o ladrão vem senão para roubar, matar e destruir (João 10:10)”, afirma. “O seu principal objetivo é trazer confusão e causar divisões dentro da igreja, e ele o faz alterando a verdade de Deus de uma maneira que muitos cristãos acabam sendo enganados se não estiverem firmados e fundamentados na palavra de Deus”.

O WND recentemente noticiou que a política da administração Obama é a nova polícia sexual, e que recentemente foi emitido um decreto presidencial que alguns dizem ter como objetivo certo criar “cotas” para LGBTs nas contratações do governo federal.
O WND também noticiou a pressão de várias autoridades administrativas para normalizar o comportamento LGBT, incluindo a designação de “identidade de gênero” como um status protegido pelos cargos federais.

O articulista Matt Barber do WND escreveu que os esquerdistas estão “desesperados” nos seus esforços para “desencavar alguma racionalização natural e biológica, para a qual a ciência não encontrou nenhuma, para validar um comportamento comprovadamente não natural”.

“É por isso que estamos vendo um ódio tão visceral da esquerda à comunidade ex-gay”. Do ponto de vista político e legal, é estrategicamente crucial que esses esquerdistas solapem e marginalizem a experiência real de incontáveis milhares de ex-homossexuais”, afirma Barber. “Essa malevolência representa uma profunda falta de respeito pelo ‘direito de escolha’ das pessoas”. A mentira favorita é a seguinte: ‘O gay dentro de você não vai sair com reza’. Uma vez que você se identifica, ou é rotulado, como ‘gay’, não há mais saída.

“Ironicamente, esses mesmos liberais sugerem cinicamente que algo realmente inato como o sexo biológico pode ser mudado. Se você é um homem hoje, mas se sente como uma mulher, basta alguns cortezinhos e voilá! Você se torna mulher”, afirma Barber.

Alerta dos pediatras
O WND noticiou anteriormente quando uma coalizão de pediatras alertou educadores para que não promovessem o comportamento “gay”.

A American College of Pediatricians (Conselho Federal de Pediatria), uma organização sem fins lucrativos financiada por membros e doadores, escreveu para as secretarias de educação afirmando que “Não é papel das escolas diagnosticar ou tratar a condição médica de qualquer estudante, e muito menos ‘afirmar’ uma orientação sexual percebida”.
Além disso, as escolas podem criar uma “vida de dor e sofrimento desnecessários” para uma criança quando reforçam um comportamento escolhido a partir da “confusão” de uma criança.

“Mesmo quando motivado por intenções nobres, as escolas podem ironicamente desempenhar um papel desastroso se estimularem essa desordem”, afirma a carta, assinada pelo Dr. Tom Benton, presidente da organização.

O grupo também criou um website chamado Facts About Youth, como um recurso para que as autoridades escolares tenham acesso a fatos oriundos de um “canal apolítico e não religioso”.

“O único curso de ação viável que está em conformidade com a Torá é a terapia e a teshuvá”, afirma o novo documento. “Não existe outra solução prática permitida pela Torá com relação a esse assunto”.

Traduzido por: Luis Gustavo Gentil
Título original: RABBIS GET BIBLICAL ON SAME-SEX LOVIN’
Fonte: Julio Severo


O ódio.





por Herman Glanz

Imagem: rodrigooler.com



Quando um grupo social passa a denominar outro grupo social como “insetos, um monte de estrume ou descendentes de porcos e macacos”, então estão lançadas as bases para um genocídio. E essa é uma pregação constante nos sermões, nas escolas e na mídia por fanáticos fundamentalistas contra israelenses e judeus em geral. Foi com a criação de xingamentos absurdos que os nacionais-socialistas se utilizaram para promover o ódio aos judeus e, em consequência ganhar o apoio de toda uma população, seja no país seja no mundo e descambar no Holocausto. “O ódio é molho bem apimentado que ajuda a engolir e digerir as políticas totalitárias”, já dizia Jabotinsky em seu último livro de fevereiro de 1940.

O assunto do momento é o terrorismo em Boston, nos Estados Unidos, perpetrado por muçulmanos chechenos, já conhecidos dos órgãos de inteligência americanos, que os procuravam constantemente. Segundo um sítio especializado, os irmãos Tsarnaev eram agentes duplos, recrutados pelos Estados Unidos e Arábia Saudita, que era quem os financiava, para se infiltrarem em grupos de militantes terroristas waabitas, na Chechênia. Na Internet os irmãos falavam abertamente em terror e jihad. Entrevista da mãe dos terroristas na Televisão fala das constantes visitas do FBI aos terroristas.

Por que tanto ódio, a ponto de se cometer ato de terror contra civis?

A Guerra Fria que se seguiu ao fim da Segunda Guerra, num embate entre o socialismo comunista da antiga União Soviética e o capitalismo do mundo democrático ocidental, com os Estados Unidos sendo o carro-chefe do Ocidente, é que produziu o ódio aos Estados Unidos, buscando destruir um sistema frente às propostas do outro sistema que se queria fazer sobressair.

Juntamente com o ódio aos americanos, permanecia o ódio aos judeus, que o ditador Stalin odiava, que mandara matar escritores e médicos e que os comunistas nos atacavam como propagandistas do anticomunismo, quando fazíamos a defesa das vítimas judaicas. Nosso propósito sempre foi a defesa das vítimas judaicas, atacadas e assassinadas apenas pelo fato de terem origem judaica e não contestar ideologias. Quando os fatos se tornaram realidade, lançavam a culpa num ditador decrépito, mas não reconheciam os erros. Os Estados Unidos se tornaram o Grande Satã e Israel se tornava o Pequeno Satã. Caminhavam juntos.

Hoje, o Irã de Ahmadinejad se propõe a varrer Israel do mapa e lançar seus mísseis, também, contra os Estados Unidos. A Coréia do Norte só ameaça os Estados Unidos, mas apóia o Irã.

Pesquisa de agora, mostra que 78% dos franceses temem ataques terroristas por muçulmanos fanáticos, especialmente devido à intervenção francesa no Mali. E antissemitismo grassa alto na França. E também na Suécia. Imediatamente após o ataque dos terroristas em Boston, pronunciamentos de islâmicos radicais acusam os judeus como responsáveis. Como, até hoje, acusam Israel e os judeus pelo 11 de setembro de 2001. Por que essa ligação? Por que essas afirmações? A resposta é a existência de ódio instilado e difundido. O jornal russo “Pravda”, que significa a verdade, informa que “Israel injeta substância letal em presos palestinos”. A ‘verdade’ fala mentiras. Mas é o ódio que não acaba.

Enquanto isso, três cidadãos vindos da Holanda, pretendiam entrar em Israel com caixas carregando sapos venenosos e foram interceptados no aeroporto. Os crimes não param. A tentativa do terror não para. Mas o medo de que as ameaças da Coréia do Norte sejam consumadas, faz com que os americanos se voltem contra o Irã, num claro recado á Coréia do Norte e buscando o apoio da China, enquanto a mesma China se apressa em construir uma linha de trem em Israel, que irá de Eilat a Ashdot, e se estenderá até Haifa. Servirá de alternativa ao Canal de Suez, devido à instabilidade do Egito, que se torna não confiável, enquanto a democracia israelense é confiável. Algo se move, porque a política é como as nuvens, muda a cada momento. O momento se mostra favorável a Israel para enfrentar as permanentes ameaças.

Fonte: Pletz