Os meios de comunicação estão brincando com fogo. A CNBB - que não representa a Igreja Católica, salvo um ou outro bispo - e algumas denominações evangélicas - que não representam o protestantismo; antes representam os interesses de seus líderes no enriquecimento às custas de seus fiéis - estão desafiando o inferno.
A ascensão de Lula e sua camarilha ao poder, foi o primeiro passo para a realização do que sempre foi acordado no Foro de São Paulo; no entanto a ganância dos aliados úteis (setores do PMDB, PDT, PTB e outros envolvidos no escândalo do mensalão) barrou a tomada do poder, momentâneamente.
Desnecessário citar que, ao final do primeiro mandato com uma aprovação em torno dos 62%, o candidato Lula fácilmente ganharia a eleição no primeiro turno; estranhamente assim não aconteceu: ou erraram os Institutos de Pesquisas (alguém acredita neles?) ou a realidade era bem outra, some-se o desaparecimento de 11 milhões de votos dados a Alckmin no primeiro turno e teríamos uma eleição sob suspeição, mas quem levantou o problema?
No segundo mandato as investidas para calar a imprensa, interferir na Internet, legalização do aborto e outras maldades vermelhas, foram sendo sistematicamente adiadas, mas não abandonadas.
Em todo o primeiro mandato e também no segundo, o que não se viu foi uma imprensa atuante, formadora de opinião que escancarasse a realidade de um governo espúrio e desprovido de caráter. O que não se viu também foi a Igreja Católica (leia-se CNBB) e os evangélicos (AD - Madureira, Renascer, Sara Nossa Terra, IIGD e IURD entre outras) defendendo o que, à luz da Bíblia, seria contrário aos preceitos cristãos. O que se viu - e se vê agora, às vésperas de uma nova eleição - são esses setores dito Cristãos, se locupletando com o poder.
As pesquisas de avaliação do governo - que continuam em alta, provavelmente a caminho dos 99,99% de aprovação - são feitas pelos mesmos Institutos que se sentem acanhados em cumprirem a ordem dada: É Dilma na cabeça. Vagarosamente, mas consistentemente, Dilma ora empata, ora passa à frente. Os Institutos seguem o script de um filme de crime e mistério, não há graça nenhuma em saber-se o final logo no começo; Hitchcock ao invés de Tarantino. Mas já está tudo pronto. Na última pesquisa (do segundo turno 2010) Dilma estará à frente em todos os estados, pouca margem, mas suficiente para que ninguém venha a contestar o resultado final dado pelas urnas eletrônicas, tão seguras quanto subir os morros cariocas com um colete do BOPE só e desarmado.
Para a volta triunfal de Lula em 2014 será um pequeno passo; não que ele seja importante, não que seja ele o mentor intelectual de qualquer coisa, mas ele é necessário, é hilário, é quase um mico leão para as esquerdas de cá e de todo o mundo que aprenderam que a carranca de Stálin, de Mao, Pol Pot ou Fidel, não apaixonam tanto quanto a do bufão Chávez. É preciso um pouco de ternura. O assassino Chê vive estampado nas camisetas dos idiotas em todas as partes do mundo e está na hora de subistituí-las por Lula talvez.
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