sexta-feira, janeiro 22, 2016

Os ataques palestinos Internos e Externos contra Israel





por Rachel Ehrenfeld




Imagem postada na página de Facebook de QudsN, após o ataque letal por esfaqueamento em Otniel (Leão de Deus), em que Dafna Meir, 39, mãe de seis filhos, foi assassinada na entrada de sua casa, enquanto seus filhos assistiam, impotentes. A única palavra no centro do post diz: "Otniel." A inscrição na parte superior lê, "Morte de uma assentada em um ataque de esfaqueamento e a retirada do esfaquiador do assentamento de Otniel, 17/1/2016" - Dois dias depois, o assassino, Abdallah Murad Badr Idi de, 16 anos, foi detido pelas forças de segurança israelenses em sua aldeia, Bayt Amra, perto da cidade de Yatta, ao sul Monte Hebron, e levado para interrogatório.




A liderança palestina está muito ocupada travando guerra política, econômica e de propaganda contra Israel.


Em Ramallah, a Autoridade Palestina está realizando funerais oficiais dos "heróis" que matacam a faca israelenses, e incentivando outros a também se tornarem mártires.


Na arena internacional, a Autoridade Palestina está trabalhando arduamente para obter uma resolução da Liga Árabe, da União Europeia e do Conselho de Segurança da ONU que irá condenar e declarar todos os "assentamentos" israelenses na Cisjordânia ilegais sob a lei internacional e um obstáculo à paz. No entanto, ao mesmo tempo, os defensores palestinos na Europa e nos EUA estão fazendo esforços para deslegitimar o Estado judeu de Israel. Eles estão orgizando com sucesso grupos profissionais e universidades para banir os israelenses.


Hoje, "71 médicos britânicos apresentaram um pedido para a Associação Médica Mundial para que a Associação Médica de Israel seja expulsa. No Kings College, em Londres, em 16 de janeiro de 2016, um grupo do KCL Action Palestine (1), invadiu um evento onde o ex-chefe do serviço secreto de Israel Shin Bet e o comandante-em-chefe da Marinha, Ami Ayalon estava falando. Eles jogaram cadeiras, quebraram janelas e dispararam alarmes de incêndio. Pelo menos 15 policiais MET foram necessários para evacuar o edifício. Apesar da violência e danos ao imóvel não foram feitas detenções. Aparentemente, a polícia considerou esta uma manifestação da liberdade de expressão.


No resto da Europa e nos EUA o movimento Palestinians BDS (2) para expulsar os israelenses do meio académico e empresarial, bem como produtos israelenses de judeus da Judéia e Samaria e das Colinas de Golan, está em pleno andamento. Em novembro passado, a União Europeia decidiu permitir que tais etiquetas de advertência e cadeias de supermercados em toda a Europa parassem de transportar produtos israelenses. Nos EUA, o mais recente a aderir ao movimento BDS, foi o fundo de pensões para a Igreja Metodista Unida, uma das maiores denominações protestantes nos Estados Unidos. Eles removeram cinco bancos israelenses de sua carteira de investimentos.


Em Israel, o esfaqueamento de israelenses por palestinos continua. Em 18 de janeiro de 2016 - Tekoa - Um terrorista palestino entrou em uma loja de vestuário, na aldeia de Tekoa (sul de Jerusalém). Ele esfaqueou uma mulher grávida, ferindo-a gravemente. O terrorista foi baleado por um residente local e levado para um hospital. A mídia palestina informou que tratava-se de Othman Muhammad Shalan, 19 anos, da aldeia de Hindaza, a sudeste de Belém (Radio Al-Rabia, Hebron, 18 de janeiro, 2016)


17 janeiro de 2016 - A facção Islamic Bloc afiliada ao Hamas na Universidade Al-Najah, em Nablus, organizou uma feira do livro na universidade para encorajar ataques terroristas contra Israel. Exemplos são os seguintes (página do Facebook do Islamic Bloc do Hamas em Al-Najah, na Universidade de Nablus, 17 de janeiro, 2016). Veja alguns exemplos abaixo:




A Autoridade Palestina (AP) realizou um funeral militar formal para ele (Agência de Notícias Wafa, 15 de janeiro, 2016)

Envolvimento crescente do Irã: s e Hamas e a PIJ (3)

O Movimento Al-Saberin para a vitória da Palestina afiliado ao Hezbollah e ao Irã é uma rede terrorista fundada em 2014 por agentes que deixaram a PIJ. Ele é afiliado ao Hezbollah e ao Irã, que aparentemente financia suas operações na Faixa de Gaza.

De acordo com Hashem Salem, chefe do Movimento Al-Saberin, a organização recebe fundos do Irã, mas eles são destinados principalmente para atividades dawah (divulgação) .... Ele se recusou a comentar se a organização também recebeu apoio militar do Irã, mas disse que seus agentes não recebem salários. Quanto às relações com o Hamas, afirmou que as relaçoes de segurança e militares eram boas e positivas, e que Al-Saberin, como as outras organizações, estava comprometida com o acordo de trégua com Israel. Quanto a suas relações com a PIJ (a maioria dos agentes da Al-Saberin veio da PIJ), ele alegou que eles eram bons, mas que eles tinham "divergências técnicas". Relativamente a outras atividades da Al-Saberin, ele alegou que operava na Judéia, Samaria e Jerusalém. Tinha, segundo ele, uma ala militar cujo objetivo era lutar contra Israel e que tinha participado ativamente dos recentes acontecimentos (Agência de Notícias Maan, 14 de janeiro, 2016). Em 17 de janeiro de 2016 o Movimento Al-Saberin emitiu uma declaração felicitando o Irã sobre o acordo nuclear e o levantamento das sanções (Site do Movimento Al-Saberin, 17 de janeiro, 2016).

Em 16 de dezembro de 2015, ele assumiu a responsabilidade pelo ataque uma patrulha das IDF com um IED (4) perto da cerca de segurança fronteiriça no sul da Faixa de Gaza não houve vítimas. Foi a primeira vez desde que a Operação de Proteção de Fronteira em que um ataque em larga escala contra as forças das IDF ao longo da fronteira da Faixa de Gaza foi evitado. Agentes da Al-Saberin reivindicaram que o ataque fora parte da "intifada de Jerusalém" e uma resposta às ameaças israelenses contra a Faixa de Gaza (Site do Movimento Al-Saberin, 18 de janeiro, 2016).

(1) KCL Action Palestine (KCLAP) grupo de estudantes de esquerda do King College London.
(2) BDS (Boicote, Desinvestimento e Sanções contra Israel.
(3) PIJ – Palestine Islamic Jihad
(4) IED – Improvised Explosive Device – Dispositivo Explosivo Improvisado.


Tradução: Wiliam Uchoa

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