Que pai seria capaz de sacrificar um filho para que todos os outros fossem salvos?
Confesso, sinto-me um inútil diante dessa pergunta. Um filho é um ser especial, por mais materialista que sejamos, por mais erros que tenhamos cometido ao longo de nossas vidas; sacrificá-lo seria impensável.
Quando esses filhos e filhas foram concebidos com todo o amor, sentimo-nos como deuses que criaram uma vida; erroneamente pensamos que somos tal qual o próprio Deus. Ainda assim, dispor dessas vidas é-nos impossível.
Quando enfim conhecemos um pai que foi capaz de salvar muitos, sacrificando o seu filho tão amado, sentimo-nos pequenos, incapazes e só assim temos a visão perfeita de que nada somos, de que temos muito o que aprender.
Nesse dia dos pais, que todos esses seres especiais, se sintam homenageados e que jamais se esqueçam desse pai superior - o único -, tantas vezes por nós relegado a um segundo plano.
Esse pai que nos perdoa sempre, seja qual for nosso erro, por mais hediondo que seja; que nos consola quando nos sentimos impotentes. Esse pai merece hoje e todos os dias a nossa homenagem.
"Deus amou tanto o mundo, que deu seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna” (Jo 3, 16).
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