segunda-feira, junho 23, 2014

A ficção indígena desafia o bom senso e é puro artificialismo.





A ficção indígena desafia o bom senso e é puro artificialismo.
por Leo Danielle

O falso índio Paulo Apurinã foi estagiário da Fundação Nacional do Índio, no setor de expedição de Ranis. Foi lá que ele falsificou a identidade indígena dele e de vários familiares.


Megaron Txucarramãe  é cacique e um dos mais respeitados atuais líderes caiapós, de Mato Grosso. Falou e disse:

“Nós não vivemos mais como nos meus tempos de infância. A nova geração compreende a vantagem de ter um emprego, uma renda. Ela quer ter roupa de homem branco, celular e essas coisas de gente jovem”. (1)

E acrescentou:


"Os governantes precisam aprender que nossos filhos querem ter tudo o que os filhos do homem branco têm. Falar português, ir para a universidade e ser reconhecidos como brasileiros e índios”.

Entre índios e não índios, as diferenças vão se tornando fictícias. Muitos silvícolas têm uma vida semelhante aos não índios, com televisão, geladeira, fogão a gás e celulares, quando não motosserras. Os rapazes, se podem, vão ser universitários.

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), encomendou uma pesquisa à Datafolha, a qual se realizou entre os dias 7 de junho e 11 de julho do corrente. Foram realizadas 1.222 entrevistas, em 32 aldeias com cem habitantes ou mais, em todas as regiões do País. Segundo a pesquisa, 63% dos índios têm televisão, 37% têm aparelho de DVD e 51%, geladeira, 66% usam o próprio fogão a gás e 36% já ligam do próprio celular. Índios estão integrados ao modo de vida urbano, afirma pesquisa.

Mas, quando necessário, alguns se fantasiam de índios com vistosos cocares e arco e flecha.
Vemos que eles geralmente são tratados com artificialismo pelas autoridades. Eles são vistos como eles não são. Karl Marx tem uma explicação para isso!

Os índios brasileiros estão integrados ao modo de vida urbano. Televisão, DVD, geladeira, fogão a gás e celulares são bens de consumo que já foram incorporados à rotina de muitas aldeias. A formação universitária é um sonho da maioria deles.

Mas o artificialismo da questão indígena como é visto pelo CIMI e pela FUNAI não para aí. Antigamente muitos homens comuns faziam–se passar por nobres para obter o prestígio e as benesses desse status, hoje é o contrário: alguns brancos se fazem passar por índios para usufruírem dos benefícios de estarem ligados ao CIMI ou à FUNAI e assim ganharem terras. É forte. Será verdade? Veja a notícia abaixo: “Centenas de moradores são coagidos a fazer cadastro na Funai (Fundação Nacional de Índios) como se fossem índios para engrossar invasões de terra no sul da Bahia. A região vive um conflito permanente por causa da expulsão de agricultores dessas propriedades”.2

Irra! Que é demais! Mas esta é que é a verdade verdadeira. Alguns leitores se recordarão de que o cacique e deputado Juruna (1942 ou 1943-2003) denunciou a presença de brancos fazendo-se de índios na Bahia.

Para que fins? é a pergunta. Não é por mero diletantismo. Mas para obter terras da reservas indígenas, estando no fundo de quadro, deles ou de seus orientadores, engrossar as hostes da esquerda no Brasil.

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1 – Matheus Leitão (Folha de S. Paulo, 10 de novembro de 2012).


Fonte: IPCO

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