quinta-feira, março 26, 2020

As três crises atuais do Brasil






por Concesso Vitor Filho(*)

Muitos ainda não se atentaram que diferente de outros países que enfrentam a crise do coronavírus, o Brasil enfrenta três crises. 
A primeira crise do COVID 19, 
que nós todos estamos saturados de informações e já sabemos o que fazer para minimizar os seus resultados, graças às orientações e esforço do Ministério da Saúde em parceria com os demais Ministérios e sob a coordenação do Presidente da República.

A segunda crise 
é a crise financeira que certamente virá e será em maior ou menor escala, dependendo de como o país vai se comportar diante da primeira crise.

A terceira crise 

é a mais grave mas poucos estão enxergando. É a crise institucional que está sendo criada e arquitetada nos mínimos detalhes pelo chamado Centrão de esquerda, chefiado pelos presidentes da câmara e do Senado, Rodrigo Maia e Alcolumbre, com a cumplicidade do STF e por fim, contando com a parceria da chamada grande imprensa. E pior, esses atores da terceira crise estão usando a primeira e a segunda, de forma suja e desumana, como seu grande Cavalo de Tróia para atingir o seu maior objetivo: desestabilizar o país inviabilizá-lo economicamente e por fim criar um ambiente de descredibilizar o presidente. Isso não é apenas uma teoria da conspiração! É a própria conspiração! Só não vê quem não quer, senão vejamos:

Desde o início da crise do COVID19, o presidente Bolsonaro tem se manifestado favorável ao isolamento parcial da população (Lockdow vertical) de forma a também minimizar a crise financeira que o isolamento total (Lock Down horizontal) causaria a economia do país, com reflexos diretos no aumento do índice de desemprego, provocado pela quebra dos pequenos e médios empresários. De cara e sem nenhum escrúpulo, começaram a agir as forças contrárias, integrantes e atores da terceira crise. 


(Atenção: O vídeo acima tem sido censurado pelo youtube e facebook. No entanto o que o Dr. Beny Schmidt diz, nada mais é do que a realidade. 

Governadores do Rio e São Paulo decretaram a paralisação total de seus respectivos estados, inclusive fechando portos e aeroportos, no que foram seguidos pela quase totalidade dos prefeitos em todo país, que igualmente fecharam estradas e até sitiaram cidades inteiras. E claro, a conta começou a chegar! Os empresários em todos os níveis começaram a fazer as contas e perceberam que não conseguiriam fechar suas empresas e negócios por três meses, continuar a pagar o salário dos seus empregados e manter o emprego destes mesmos por tanto tempo. 





O governo federal até tentou negociar com os empresários, sugerindo férias coletivas, mas ainda assim, haveria um déficit de dois meses parados. O Presidente tentou através da Medida Provisória 922 criar um caminho, onde o contrato de trabalho poderia ser suspenso por três ou quatro meses, com a garantia de readmissão dos empregados após o período. Tal medida desoneraria as empresas dos gastos com salários, garantindo o auxílio desemprego para os demitidos, bem como a manutenção do emprego destes após o período. 
E aí entra em cena o STF. 

Obriga o presidente a tornar sem efeito o artigo da MP 922 que tratava da suspensão temporária do contrato de trabalho. Com o isolamento total decretado por governadores e prefeitos, o país começa a se tornar inviável, até mesmo em suas atividades básicas. Insumos agrícolas não poderiam chegar (o Brasil importa 70% dos seus insumos agrícolas) por que portos e aeroportos estão fechados. Caminhoneiros não conseguem mais transportar itens básicos de sobrevivência como comida e remédios, porque restaurantes, Autopeças e borracharias estão fechados à beira das estradas. Setor de hotelaria e restaurantes começa a demitir. Economia informal parada provoca desespero, ou seja, o caos era, e ainda é, uma questão de tempo. Inobstante os apelos do Presidente, o STF julga que governadores e prefeitos podem sim, manter aeroportos, estradas e cidades fechadas, quebrando por completo o pacto federativo. Parece que se esqueceram que vivemos em uma República Federativa, onde o governo federal tem supremacia sobre os demais entes. Com a decisão, o STF outorga, aos governadores e prefeitos, poderes que segundo a Constituição Federal, somente o presidente detém e ainda assim após declarado estado de sítio ou de defesa. Ou seja, uma perfeita aberração jurídica.

Resumo da ópera: 

O plano era perfeito! O país estaria, ou estará, inviabilizado nos próximos dias e a conta cairia no colo do presidente. Mas o nosso Presidente conhece como ninguém os bastidores da política! Parece que previu o desfecho. E numa jogada de mestre, ontem (24 de Março) fez um pronunciamento a nação e declarou em rede nacional que, por conta do governo federal, o Brasil adotaria o Lock Dow vertical, ou seja, isolamento dos grupos de risco e liberação da força de trabalho para a vida normal. Só então personalidades que andavam sumidas durante a crise e das quais nós não sentimos nenhuma falta, começaram a aparecer e até ressuscitar. O presidente da Câmara Rodrigo Maia e do Senado Alcolumbre apresentam à Imprensa, em dueto, declarações idênticas onde criticam abertamente a liderança do presidente e por razões não tão obscuras, defendem a imprensa que ataca o presidente 24 horas por dia. 
Ministros do STF (alguns) se arvoram a criticar a decisão do presidente, colocando em dúvida a sua capacidade de dirigir o país. Até a múmia política do Fernando Henrique Cardoso aparece e de forma bem grosseira afirma: "se tiver de morrer, que morra ele (o presidente) e não nós". 

A imprensa Pinça dentre médicos e infectologistas, entrevistas condenando a atitude do presidente. Pois bem, o certo mesmo é que o presidente deu um xeque-mate nessa turma toda e colocou a bomba no colo dos governadores e prefeitos. Cada um pode fazer sua escolha, mas com uma diferença, se o país quebrar financeiramente, e vai quebrar, cada Governador e cada Prefeito terá que assumir a sua decisão e a sua responsabilidade no caso. 

Vamos continuar seguindo as orientações do Ministério da Saúde. (...) Isolar nossos entes acima de 60 anos e aqueles com doenças pré-existentes, livrando-os da contaminação pelo COVID 19. Os empresários, onde for possível, dispensem seus funcionários acima de 50 anos e outros com doenças pré-existentes e toquem seus negócios com sua força de trabalho hígida restante. Estatísticas do mundo inteiro demonstram que poucos com menos de 50 anos e saúde perfeita morreu pela contaminação do coronavírus. Sequer desenvolveu a forma grave contaminação. 



(*)Concesso Vitor Filho

Coronel Veterano da PMMG Agradecimentos a Raul Jafet pelo envio do artigo

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