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domingo, agosto 20, 2017

Índios – Amantes do capital que são protegidos por socialistas.





As terras indígenas ocupam 13% do território nacional (109.878.147,9628 hectares) segundo dados da FUNAI, em maio de 2013. São 672 terras indígenas, sendo 30 delimitadas, 51 declaradas, 12 homologadas, 428 regularizadas e 36 reservas indígenas.

A entrega de terras aos índios visa a correção de um suposto erro histórico. Que erro? O extermínio dos índios pelos colonizadores por “alguns séculos”. Ora, se houve extermínio como ainda há índios? Devemos pagar por assassinatos cometidos há 500, 400, 300 e 200 anos? Que assassinatos? É fato histórico que certas tribos ajudaram os colonizadores portugueses a exterminar outras tribos que consideravam inimigas e com as quais viviam em guerra. O mesmo ocorreu quando houve a invasão francesa e a holandesa.

Não há maiores assassinos de índios que os próprios índios. Na atualidade ainda se matam e cometem aberrações como o infanticídio. Enterram crianças vivas por apresentarem “defeitos”, ou problemas de saúde, formação e doenças diversas. Há até casos de tribos que matam gêmeos quando nascem por considerá-los sinônimo de maldição e outras crianças por serem filhos(as) de mãe solteira. Mas os amantes dos índios acham tudo isso lindo e dizem que precisamos conservar a cultura desses pobrezinhos.

No entanto é justamente a cultura ocidental com sua moral, ética e costumes que condena o assassinato, o estupro, a pedofilia e outros tantos crimes, muitos dos quais são naturais para os índios. Mas para os melancias (esquerdistas naturebas, vermelhos por fora e verdes por dentro) é linda a cultura, desde que fique apenas entre os índios. Para eles não devemos informar aos índios que devem ferver a água antes de consumi-la, pois isso agride à cultura deles que deve ser preservada, mesmo que isso signifique a morte de milhares de índios por doenças erradicadas na sociedade ocidental e crises de diarréia que seriam facilmente evitadas.



Mas não é apenas sobre isso que falarei neste artigo, minha meta é expor o capitalismo dos índios, que fizeram escambo com portugueses, franceses, holandês e até ingleses. Trocavam mantimentos, informações e outros itens por coisas como espelhos e panelas. Porém, atualmente, esse “capitalismo” esta bem mais moderno.

Os índios invadem as terras de outros e exigem a demarcação, regulamentação, homologação, etc, delas como terras e/ou reservas indígenas. Famílias que estão há gerações nessas terras, produzindo, explorando-as, gerando riqueza e renda, são arrancadas e expulsas para que os índios não faça absolutamente nada com essas terras. Terras boas e produtivas são entregues nas mãos de inúteis.

Essa prática gera conflitos incessantes entre agricultores/fazendeiros e índios, além de madeireiros também contra os indígenas. Populações próximas as terras indígenas também entram em conflito com os índios. Tudo por causa do roubo de terras efetuado pelo Estado para que sejam repassadas aos índios improdutivos.

Então, o que os índios fazem com as terras boas e anteriormente produtivas? Nada! Pois mantê-las produtivas e fazer algo de útil necessita muito trabalho. Ao invés disso, cobram pedágio para que “não índios” passem pelas rodovias e acessos das terras indígenas que estão na rota de 78 estradas rodovias federais. Os preços dos pedágios são dos mais variados, de R$10 até R$120. Pergunte-me agora quem faz a manutenção dessas rodovias? Sim, o Estado, ou seja, temos que pagar como contribuintes e aos indígenas.

Se pensarmos nos índios como donos dessas terras não seria injusto ou errado que cobrem para que outros as utilizem, contudo, se pensarmos que eles planejaram o roubo dessas terras e coagiram o Estado a efetuá-lo, principalmente através da pressão de grupos aliados, então, não são os donos de direito e não devem poder explorar nada. Além disso, se eles ao menos fossem os responsáveis pela manutenção das rodovias e o pedágio servi-se para isso, além da obtenção de lucro (que seria justa), seria também correto que cobrem pelo serviço. Mas também não é o caso, pois o Estado é o responsável e nós já pagamos através da abusiva carga tributária brasileira.

Inclusive, o pedágio dos índios além de errado não encontra amparo legal, pelo contrário, segundo decisão do Superior Tribunal Federal (STF), quando julgado o caso da reserva Raposa Serra do Sol, a passagem de não índios e a utilização de estradas não podem ser objeto de cobrança por parte das comunidades indígenas. Apesar disso há quem defenda que haja uma “compensação” pelo fim dos pedágio ilegais. Entenda-se que as terras são roubadas, o pedágio sobre um serviço que não é prestado é mais um roubo e, no entanto, há quem defenda a “compensação” desses roubos com entrega de mais roubo aos índios. Essa atitude estimula que os índios continuem invadindo e roubando terras atrás de mais compensação.

Falo é claro da FUNAI, mais especificamente de Maria Janete Albuquerque (representante da FUNAI) que afirma não condenar as ações dos índios e que “Não é uma questão de estar certo ou errado”. Ora, Maria Janete, sério? E se os índios resolvessem invadir a sua casa, tomar a sua terra e cobrar pedágio de você para passar por ali, qual seria sua posição? Você se posicionaria ao lado do que é certo, ou defenderia “os pobres coitadinhos”?

Tudo isso começa a mostrar o “capitalismo” dos indígenas. Coloco capitalismo entre aspas, pois me refiro estritamente ao fato dos índios amarem o dinheiro e o acúmulo de capital, querendo lucrar com as terras. No entanto, que fique claro, o capitalismo é um sistema onde os indivíduos oferecem produtos e serviços para atender as demandas existentes e cobram por isso, além de investirem em qualidade desses produtos e/ou serviços e preços menores devido a livre concorrência (quem não prestar bons serviços ou fabricar/distribuir/comercializar bons produtos falirá). É o capitalismo de Livre Mercado (que não é praticado pelos índios).

No caso dos índios, estes são amantes do capital, mas agem diferente das regras do capitalismo, pois cobram por serviços que não são prestados e tentam lucrar através do roubo e da exploração do objeto roubado.

Isso prova novamente ao sabermos que há índios que arrendam as terras roubadas para exploração de empresários, fazendeiros, agricultores, madeireiros e até dos antigos donos. Ou seja, roubam as terras e alugam o roubo para terceiros. Imagine ter sua propriedade privada roubada e depois o ladrão lhe cobrar para que possa utilizar esta. Então aparece um melancia e diz que os índios fazem isso por não terem outras fontes de renda (*coitadinhos). Caramba! Possuem 13% do território nacional e não conseguem gerar riqueza e obter renda? Será que está ligado ao fato de que são improdutivos, roubam terras boas e não produzem nada? Há terra até demais para ser trabalhada, mas os índios não possuem renda? Então é porque não trabalham. Querem obter renda sem trabalhar por isso e à custa dos cidadãos trabalhadores e roubados? Não é a toa que são admirados e adorados pela esquerda.

Se as terras fossem dos índios e eles decidissem alugá-las, ótimo, isso resolveria o impasse com madeireiros, fazendeiros, etc, contribuindo para a geração de riqueza e renda. Inclusive, o fato de os índios fazerem isso com as terras roubadas já “ameniza” a situação, mas não deixa de ser condenável roubar um objeto e alugá-lo para outro ou até a pessoa de quem roubou. A locação das terras é um arranjo que possibilita a exploração e a geração de riqueza, amenizando o problema, porém, não muda o fato de que as terras exploradas foram roubadas e que o certo é a devolução das mesmas aos verdadeiros proprietários para que estes decidam como querem utilizar suas propriedade privadas. Essa prática também é boa para escancarar a incoerência dos esquerdistas que defendem o roubo das terras para repassar aos índios.

Ao invés de tratar os índios como pobres coitadinhos oprimidos e recompensá-los com roubo e proteção contra crimes, o Estado deve permitir que as famílias assentadas nas terras roubadas ali permaneçam e produzam. Se o índio não quer fazer nada, então não deve ser recompensado por isso. Querem renda? Pois que ofereçam sua força de trabalho aos agricultores, fazendeiros, madeireiros, etc. Ou que peguem as poucas terras que realmente lhes pertencem e nelas produzam. Que trabalhem.

Os índios devem ser inseridos na sociedade se assim quiserem e obter informações importantes para a própria sobrevivência como a importância de ferver a água antes de consumir, que o infanticídio é algo abominável e que podem entregar essas crianças à instituições especializadas (principalmente filantrópicas), que devem trabalhar pelo que almejam e não roubar ou esperar cair do céu e ter contato com a moral e os costumes da sociedade mais civilizada. Aqueles que preferirem continuar vivendo através dos costumes, moral e cultura indígena que assim o façam, mas fiquem cientes de que não será permitido o roubo aos cidadãos brasileiros. Sendo assim se quiserem obter a própria subsistência que trabalhem por isso.
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No vídeo o procurador de estado do RS, Rodinei Candeia denuncia:
ONGS e militantes de esquerda conseguiram pautar para julgamento no STF várias matérias que lhe interessam, como demarcações e regularizações fundiárias. 


(***)Artigo originalmente escrito em 15/01/2014

(*)Assessor de Imprensa do Instituto Liberal e Diretor de Comunicação do Instituto Pela Justiça. Roberto Lacerda Barricelli é autor de blogs, jornalista, poeta e escritor. Paulistano, assumidamente Liberal, é voluntário na resistência às doutrinas coletivistas e autoritárias.
Fonte: institutoliberal.org.br

sábado, outubro 31, 2015

Genocídio Desmistificado.







Em 1944, o alemão Raphael Lemkin cunhou o termo genocídio para definir o que a Alemanha nazista de Adolf Hitler fazia com os judeus que encontrasse pelo caminho durante o episódio que ficou conhecido como Holocausto. Lemkin juntou a raiz grega génos, que significa família, tribo ou raça, com a expressão caedere, que em latim significa matar, para criar o substantivo genocídio, cujo o significado é a tentativa de, ou destruição, total ou parcial, de grupo nacional, étnico, racial ou religioso. Desde então, a palavra genocídio tem sido estudada por especialistas e sua melhor definição é o assassinato deliberado de pessoas, motivado por diferenças étnicas, nacionais, raciais, religiosas e políticas. Nos últimos anos, a expressão genocídio tem sido desvirtuada por Organizações Não-Governamentais (ONGs) para classificar as mortes de índios em Mato Grosso do Sul, vendendo para o exterior a falsa imagem que as comunidades indígenas do Estado estão sendo exterminadas numa guerra pela posse da terra, pela expansão do agronegócio e, até mesmo, pelos crimes de pistolagem encomendados por produtores rurais.

Essa campanha difamatória ganhou corpo na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul que chegou a instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o que se convencionou chamar de genocídio dos povos indígenas, mas tudo indica que a tal CPI saíra do nada para lugar algum, já que pode existir uma infinidade de crimes no trato da questão indígena, menos genocídio. Números da Superintendência de Inteligência de Segurança Pública do Governo de Mato Grosso do Sul jogam por terra todo esse discurso de ONGs e de um grupo de intelectuais em torno do alardeado genocídio dos povos indígenas no Estado nos últimos 8 anos: desde 2008, foram registrados 229 homicídios de índios em Mato Grosso do Sul, número que, analisado solitariamente, até sustenta a tese daqueles que procuram um motivo para denegrir a imagem do Estado perante à comunidade internacional, mas, que, numa análise apurada, revela que 220 mortes foram provocadas pelos próprios índios e 9 por não índios. Ora, se genocídio é o assassinato deliberado de pessoas, motivado por diferenças étnicas, nacionais, raciais, religiosas e políticas, como classificar essa realidade?

Dos 229 homicídios de índios desde 2008 em Mato Grosso do Sul, em 167 inquéritos policiais, foram definidas as autorias como sendo os próprios índios, enquanto em 9 os autores foram identificados como não índios e em 53 os inquéritos ainda não foram finalizados, mas as mortes ocorreram no interior das aldeias indígenas. Dos 229 homicídios de índios registrados desde 2008, exatos 88 tiveram como motivação o consumo de álcool ou drogas, enquanto outras 44 mortes foram provocadas por desentendimentos em festas no interior das aldeias, perfazendo um total de 132 mortes, o que corresponde a 57,6% dos homicídios registrados nos últimos 8 anos. Os números da Superintendência de Inteligência de Segurança Pública do Governo de Mato Grosso do Sul revelam, ainda, que em 37,9% dos homicídios de índios os autores são adolescentes indígenas com idade entre 12 e 17 anos, enquanto em 31,3% dos crimes os autores têm idade entre 18 e 25 anos, ou seja, a falta de políticas públicas de segurança nas aldeias ou reservas acaba arrastando os jovens indígenas para a violência.

A Superintendência de Inteligência de Segurança Pública do Governo de Mato Grosso do Sul revela ainda que 70% dos homicídios de índios no Estado tem como autores adolescentes indígenas. Ano a ano, o índice de homicídios dolosos tendo indígenas como vítimas tem se mantido estável em Mato Grosso do Sul, com 2008 registrando 35 mortes, sendo que nenhuma delas tem um não-índio como acusado. Em 2009, foram 26 assassinatos, sendo que, em um deles, a autoria foi atribuída a um não-índio e, em 2010, foram 28 assassinatos sem nenhuma autoria atribuída a não-índio. Em 2011, foram 26 homicídios de índios em Mato Grosso do Sul, com uma das mortes atribuída a não-índio e, em 2012, foram 32 assassinatos de índios em todo o Estado com três autorias atribuídas a não-índios. Em 2013, foram registrados 29 homicídios de índios em Mato Grosso do Sul, com uma autoria atribuída a não-índio e, no ano passado, foram 32 mortes violentas com dois homicídios tendo não-índios como autores. Até o dia 30 de setembro de 2015, a Superintendência de Inteligência de Segurança Pública do Governo de Mato Grosso do Sul havia registrado 21 homicídios de índios, com um morte atribuída a não-índio.

segunda-feira, fevereiro 17, 2014

Política Racista provoca sério confronto.







por Cid Alencastro.



Foro de São Paulo: onde se promove a divisão e destruição do Pais.




Humaitá, cidade com cerca de 50 mil habitantes ao sul do estado do Amazonas, tem em sua vizinhança uma reserva indígena. Dessas que o governo federal se empenha para que conserve seus costumes e tradições, mas que vive contraditoriamente em grande parte das benesses proporcionadas pela Fundação Nacional do Índio (Funai): luz elétrica, celular,tablet, tênis da moda!

Sou favorável a que os índios tenham todos os benefícios autênticos da civilização. E por isso não compreendo por que mantê-los confinados nesse tipo de reservas, que funcionam quase como um território sagrado e autônomo no qual um reles branco não pode pôr os pés. E não se alegue a Constituição, pois nos pontos em que ela coloca entraves ao bem comum é possível mudá-la — a base governamental tem maioria.

Como fruto dessa política de criar uma classe indígena privilegiada, não sujeita às leis que valem para todos os brasileiros, vão se produzindo acirramentos indesejáveis entre brancos e índios, quando o ideal seria que houvesse cooperação e amizade.

Para ganhar uns cobres extra, os índios de Humaitá se deram ao luxo de instituir postos de pedágio irregulares na rodovia Transamazônica, pois são impunes. É mais uma causa de atrito com os moradores.

Ocorre que três humaitaenses desapareceram, e depois foram encontrados pela polícia mortos com tiros de espingarda e enterrados no território indígena. Cinco índios já foram presos, e suspeita-se que há ainda outros envolvidos. As notícias abaixo foram largamente publicadas (*).

Cenas do Confronto 

Ao praticar o sequestro e posterior assassinato, os índios acusados estariam querendo se vingar da morte do cacique Ivan Tenharim — encontrado agonizante na estrada, ao lado de sua motocicleta —, desconfiando que ele foi assassinado. A versão que prevaleceu, porém, é que ele caiu da moto e morreu. Alega-se que estaria bêbado.

Como surgiu a suspeita de assassinato desse cacique? Segundo Gilvan Tenharim, 24, filho do cacique, “em nenhum momento a gente falou que o meu pai foi assassinado. A gente não protestou nem chegou a acusar ninguém”. Mas a reação do coordenador regional da Funai, Ivã Bocchini, foi diferente. Em texto publicado no blog oficial do órgão dias após a morte, ele levantou a hipótese de assassinato. Para o filho do cacique, houve uma “precipitação” da Funai. “A gente viu que ele caiu da moto.”

Contatado pela imprensa, Bocchini desligou o telefone após a reportagem se identificar. O texto acusador foi apagado do blog da Funai. Dias depois Boschini foi exonerado.




“Milhares de pessoas revoltadas com o assassinato de três moradores cometido pelos índios Tenharim promoveram um quebra-quebra na cidade de Humaitá no início da noite de Natal. Atearam fogo na sede da Funai e da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) e incendiaram 13 carros estacionados no pátio. Depois seguiram para as margens do rio Madeira, onde atearam fogo a três barcos de grande porte usados pela Funai para transportar índios da cidade para as aldeias”.

Moradores disseram à PF que viram os índios empurrando o carro onde estavam os desaparecidos. Segundo autoridades policiais locais, o atual conflito é resultado de tensões acumuladas na região entre índios e não índios. A população está revoltada, há um ódio acumulado.

“Os líderes da manifestação alegam que a polícia federal, o exército e a força nacional foram omissos no momento de efetuarem as buscas dos três desaparecidos que segundo informações sigilosas foram assassinados, e tiveram seus corpos queimados e enterrados no meio do mato, por dezenas de índios”.

146 índios estavam no centro de Humaitá quando começaram a ser hostilizados. Acuados, decidiram se refugiar na base do 54º Batalhão de Infantaria de Selva do Exército. Cerca de 3.000 pessoas participaram do protesto e entraram em confronto com a polícia. Vários humaitaenses ficaram feridos.

Para o superintendente da Polícia Federal em Rondônia, Carlos Manoel Gaya da Costa, os índios“não são amigáveis” e limitaram a área de atuação dos agentes da PF na reserva. “Eles dificultam o acesso da polícia à área”.

Dois dias após essas manifestações, cerca de 300 moradores invadiram as aldeias da Terra Indígena Tenharim. Eles se dividiram em carros e caminhonetes, passaram pela aldeia Mafuí, atearam fogo em casas e destruíram o pedágio criado pelos índios no quilômetro 145 da Rodovia Transamazônica (BR-230).

Antes de destruir o pedágio e incendiar as casas, ainda de madrugada, o grupo cortou a energia elétrica das aldeias. “Eles estavam muito furiosos”, disse o funcionário da Eletrobrás, Carlos Alberto Santos, chamado para restabelecer o fornecimento de energia.

No momento em que escrevemos, os corpos foram encontrados e o carro em que viajavam está destruído; os índios não querem abrir mão do pedágio; e a população de Humaitá continua revoltada.

Depoimentos

Eis alguns depoimentos de moradores publicados em “O Estado de S. Paulo” (29-12-13):
1 – “Temos índio aqui que é professor, a gente os respeita como seres humanos, mas como podemos confiar neles depois do que aconteceu? Revoltada, a população é capaz de tudo”, diz a funcionária pública Marlene Souza.

2 – “Eles vêm à cidade, enchem a cara, fazem baderna e fica por isso. Agora que o povo reagiu, eles pegaram o peco (fugiram); índio é protegido pelo governo que nem bicho, então tem de ficar no mato, não tem que viver em dois mundos, no nosso e no deles; o cacique deles caiu da moto porque era um pé inchado (bêbado)”, disse o almoxarife Edvan Fernandes Fritz, 29 anos.

3 – “Temos dois Brasis: um, esse em que a gente vive; o outro, um Brasilzinho que o governo reservou para os índios”, disse o madeireiro Elias Trepak, de 60 anos. Segundo ele, há mais de seis anos os índios controlam a Transamazônica nos 140 quilômetros da reserva e não se faz nada.

4 – A multidão chegou, tombou e incendiou uma viatura e começou a depredar o prédio [da Funai], disse a dona de casa Wilma Oliveira da Paixão, de 24 anos. “Logo alguém jogou uma bola de fogo, aí começaram a incendiar tudo”.




Fonte: IPCO