EU TAMBÉM ACREDITO Se o governo do Lulla tem grande aprovação é porque realmente existe Papai Noel ou a população (grande parcela) está levando a sério a máxima de São Francisco; estão dando o perdão para receber finalmente o crescimento alardeado pelo presidente.
Prefiro acreditar no papai noel e, não posso perder essa chance, tasquei uma carta ao bom velhinho:
Santa (Klaus, não a nossa Musa blogueira),
Não tenho aquele ranço contra as vestimentas que os americanos lhe colocaram. Ficou até mais simpática; lembra uma grande Coca-Cola. Se lhe colocassem umas faixas em azul, isso lembraria a bandeira norte-americana; e aí haveria quebra-quebra nas embaixadas americanas em países terceiro-burristas. Gosto de você assim como está.
Aqui, em Pinóquiolândia (outrora Brasil), tem gente que gostaria que você fosse um índio. Um índio de verdade teria que se apresentar nú. Cá p'rá nós, imagine o susto que levariam as criancinhas, na noite de Natal, ao se depararem com o Índio Noel com o "bilau" de fora, balangandando, próximo da árvore (pau-brasil, é claro) toda enfeitada?.
Aqui, em Pinóquiolândia (outrora Brasil), tem gente que gostaria que você fosse um índio. Um índio de verdade teria que se apresentar nú. Cá p'rá nós, imagine o susto que levariam as criancinhas, na noite de Natal, ao se depararem com o Índio Noel com o "bilau" de fora, balangandando, próximo da árvore (pau-brasil, é claro) toda enfeitada?.
Hoje em dia, as criancinham deixam de acreditar em você mais cedo, mas os adultos, desde janeiro de 2003, voltaram a acreditar, fervorosamente. E não só em você; acreditam esses adultos em cegonhas (repolhos também), coelho da páscoa, mulla sem cabeça e até em saci-pererê (tem até data oficial).
Essa verdadeira revolução do pensamento coletivo (seja lá o que isso possa significar), se deve ao verdadeiro candidato ao melhor presente que você possa dar a alguém: o presidente. Homem puro e sem pecados (foi ele quem disse), que ressussitou a crença em fábulas.
Pensando nisso eu arrisco a fazer meus pedidos também. Não quero nenhuma Ferrari (o IPVA é caríssimo) nem mansão no Morumbi (O IPTU tá pela hora da morte). Não quero nada material. Não tenho certeza de que haja estoque do que vou te pedir, mas não custa tentar:
- Honestidade para a classe política brasileira,
- Imparcialidade para os nossos juízes,
- Probidade para os nossos governantes (de todos os poderes) e
- Sapiência para os eleitores.
Se não for possível atender a esses pedidos, pelo menos satisfaça a vontade dos eleitores que não votaram em Lulla (mais de 70 milhões), trazendo um lindo e maravilhoso pacote e dentro um bem ornamentado IMPEACHMENT. Juro que começarei a acreditar até na inocência do Maluf.
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